quarta-feira, 11 de abril de 2007

Logo à noite na RTP e RDP...


“Eventualmente, o primeiro-ministro irá safar-se desta trapalhada, mas o preço a pagar será altíssimo.”
A explicação está AQUI.

"No estado em que as coisas estão, José Sócrates só tem dois caminhos. Um, mais radical: apresenta a sua demissão e pede ao Presidente da República a convocação de eleições legislativas. Aí defrontará Marques Mendes e Paulo Portas e todos os Josés Manueis Fernandes que o querem ver arder em fogo lento. Se ganhar governa tranquilo, independentemente de maioria absoluta ou não. Este caminho tem custos para a economia e para os portugueses, mas maiores custos tem a permanência em exercício de um primeiro-ministro achincalhado; dois, a mais moderada, José Sócrates, explica o seu provincianismo, com simplicidade. A sua necessidade (quando veio do interior) de apresentar, num país medíocre e provinciano, um grau académico consentâneo com os cargos políticos e institucionais que desempenhava, usando o conceito popular (e não o rigor académico) de Engenheiro (em qualquer cidade de província qualquer engenheiro técnico é chamado engenheiro) e, consequentemente, pede desculpa aos portugueses por esse facto. Ao mesmo tempo, dá testemunho do seu empenho em, até ao fim do mandato, prosseguir as políticas e as reformas para tirar Portugal da miséria franciscana em que está atolado.
Depois será julgado, em eleições democráticas, pelos resultados obtidos.
Qualquer outro caminho debilitará a pessoa e o cargo que desempenha."
Será que José Socrates se vai deixar ARDER EM FOGO LENTO?

X&Q23

MONDEGO, VIA FLUVIAL


"Em 1868 tentou-se estabelecer uma carreira fluvial a vapor ligando a Figueira a Coimbra. A façanha voltou a ser tentada pelo cap. da marinha mercante Elísio Santos Fera, em 1872, pretendendo ligar a Figueira a Montemor e, no Inverno, a Coimbra. A pouca navegabilidade do rio e a sua dependência das marés nunca deixaram estes projectos chegar a bom porto.

A via fluvial era, no entanto, a utilizada para ligar as duas margens do Mondego. Havia uma linha que ligava o cabedelo ao cais da Figueira e que só desapareceu com a ponte e outra que ligava os Armazéns de Lavos ao mesmo cais, a qual utilizava o braço sul do rio e que era feita por dois barcos. Existiam ainda outras ligações fluviais como as que ligavam o Canal, a Barra e o Alqueidão à cidade. Do sul trazia-se vinho, leguminosas, batata, fruta, madeira e arroz.

O rio tinha permitido anteriormente a vinda até à foz, em barcos à vela, do produto dos vinhedos do Dão, das laranjas de Coimbra e dos tecidos da Covilhã, Mangualde e Guarda. Para o interior, os barcos levavam sardinha, bacalhau, sal, arroz e figos. Já com o século XX entrado ainda havia uma carreira que ligava Stº Varão à Figueira e que transportava entre cargas, os banhistas que acorriam à praia da Figueira."

In ALBUM FIGUEIRENSE

Um gesto que agradecemos




Este gesto simples, mas cativante, da entrega de um Diploma de Participação no 2º. Torneio da Páscoa 2007 d' O FALA BARATO, como colaborador na divulgação do evento, ao OUTRA MARGEM, não era necessário, pois apenas cumprimos o nosso dever.
Todavia, sensibilizou-nos.

Obrigado.

terça-feira, 10 de abril de 2007

O PAÍS DO DESENRASCA QUALIFICADO TEM SEMPRE LUGAR PARA MAIS UM ENGENHEIRO DE DOMINGO

Barra assoreada ....





E a Figueira a ver passar os navios ...

Desde Janeiro, 12 navios que deveriam ter entrado no nosso porto, foram desviados para Aveiro!...

Pescadores temem pela segurança... Como pode ler aqui.

Joaquim Namorado, Poeta de Incomodidade



“Metam O burro na gaiola
de doiradas grades
e tratem-no a alpista
se quiserem
- é só um despropósito
Mas esperar dele o trinar
Do canário melodioso
É simplesmente tolo.”


Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho.
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado.
Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Culutra (1994).)
Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...
Entre muitas outras actividades relevantes , foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...

No concelho da Figueira – considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal Barca Nova.
Muito mais poderia ser dito para recordar Joaquim Namorado, um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada á total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal Barca Nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Le Pen ...









Este, tem a solução para o problema do aborto.
Veja aqui.

Saudades do Adriano....


Adriano Correia de Oliveira completaria hoje, se fosse vivo, 65 anos.
Nascido no Porto a 9 de Abril de 1942, morreu cedo de mais: apenas 40 anos depois, em Avintes, a mesma localidade que o viu crescer.
Juntamente com José Afonso, foi um dos principais renovadores da canção de Coimbra, principiador do movimento de renovação da música em Portugal (conhecida por "balada") e uma das principais vozes da Resistência ao fascismo.

Para ouvir música do Adriano, clicar aqui

Sabem quem era o Presidente da Junta nesta foto?


Da esquerda para a direita – António Agostinho, Manuel Alberto, José Vidal e Carlos Simão.
Esta fotografia, gentilmente sacada ao SemprAndar, foi tirada no dia 14 de Junho de 1992, no Restaurante Bozana, no decorrer de uma conferência de imprensa que serviu para apresentar publicamente a edição desse ano do Grande Prémio de Atletismo de São Pedro.
Nesta fotografia, e naquela época, sabem quem era o Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro?

domingo, 8 de abril de 2007

X&Q32

O dia em que o Gilberto não corrreu...

(Para ampliar clicar na imagem)
Esta “estória”, fez parte da reportagem que o Jornalista do Diário de Coimbra, José Santos, realizou a propósito da Edição do Grande Prémio de Atletismo de São Pedro 1992.

sábado, 7 de abril de 2007

Recordar a irreverência do Zé Martins...



aqui falámos do Zé...
Hoje, vamos recordar um episódio que dá conta do seu talento irreverente e espontâneo.
Corria o ano de 1982, aí pelo mês de Fevereiro. O país político era abalado por uma afirmação do então deputado do CDS, João Morgado. No decorrer de um debate, o referido deputado fez a seguinte afirmação, que deixou de boca aberta o Povo da Nação: “O ACTO SEXUAL É PARA FAZER FILHOS”.
Se a tirada do deputado Morgado ficou nos anais do parlamento, não menos célebre ficou a resposta, em poema, da notável poetisa e, então, deputada do PSD, Natália Correia. Rezava, assim, a resposta em poema que fez rir as bancadas parlamentares e boa parte do país:

“Já que o coito
- diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o orgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.”




O Zé Martins, sempre atento, oportuno, contundente, irreverente e mordaz, na edição de 12 de Março desse mesmo ano de 1982, glosou o tema, como só ele seria capaz de o fazer. Esse número do Barca Nova deu-nos cá um gozo...Lembro-me, perfeitamente, do Zé com o seu jeito, peculiar e exagerado - único, para contar estórias oralmente, adornando-as e enriquecendo-as com os seus excessos de pormenores deliciosos!.. Escrevia muito bem o Zé, mas ouvi-lo era um privilégio Leiam esta inspiração do Zé.:

Saber se o sr. João Morgado
Deputado da Nação
É ou não homem capado
Para além de deputado
Tornou-se agora a questão.
Mulher sagaz e de veia
Perita na dedução
A deputada Correia
Vê a coisa muito feia
Pró deputado João.
Cá por nós, acreditamos
Que estas coisas embaraçam.
Mas também não duvidamos
Que posição não tomamos
Sem que outras provas se façam.
O deputado João
Suspeito de ser capado
A nosso ver deve então
Exibir o galardão
Para ser examinado.
E exibi-lo no parlamento
Perante os pares que lá estão.
Na tribuna ou no assento
(Consoante o regimento
Que contemple essa função)
Vai ser um acontecimento
Ver o João em São Bento
C’o argumento na mão.
- Vamos a isso, João?”


Na altura, “cozinhar” o Barca Nova todas as semanas, nas tardes de sábado e nas noites de segunda, terça e quarta, para à quinta, dobrar, endereçar e pôr no correio, não era tarefa mole, pois todos tínhamos os nossos trabalhos...
Rever textos, fazer as notícias e as reportagens, paginar, ver provas ( e quão exigente era o Zé na caça à gralha...), tudo isto era feito com alegria e constituía uma descoberta sensacional e uma bela lição de jornalismo – e de vida – dada pelo Zé a três então inexperientes aprendizes de jornalismo: eu, o Pedro Biscaia e o Alexandre Campos.
Decorridos 25 anos, recordar essas reuniões fascinantes, a que por vezes se juntava o Mário Neto e o Velho Joaquim Namorado, agora que o Zé já cá não está, pois há sete anos, de forma inesperada resolveu ir viajar, é um prazer tão grande como reler os seus escritos.
Zé: até qualquer dia e um grande abraço.

GRANDE PRÉMIO DE ATLETISMO DE S. PEDRO VAI “RESSUSCITAR” A 8 DE JULHO DE 2007



Para saber mais clique AQUI.

O tamanho e os portugueses

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Um dia com o Cova-Gala na divulgação da freguesia de São Pedro

Hoje foi um dia totalmente dedicado a acompanhar o GRUPO DESORTIVO COVA-GALA.
De manhã, estivemos em Touriz, onde vimos os Infantis obterem uma sensacional e difícil vitória por 2-1, perante a equipa local.
Foi mais um passo - e importante - para a concretização do sonho.
Parabéns miúdos, continuem a trabalhar com humildade e dedicação. E ouçam com atenção o João e o Rui Camarão, pois eles, além de treinadores competentes e dedicados, são vossos Amigos.

(Para ampliar clicar nas imagens)
Campo Mauro Gama
Arbitro: José Rodrigues

Tourizense: João, Rafael, Miguel, Nuno, João Paulo, Dário (cap.), Bruno, Henrique, Joel, Mendes, Rafael e Rodrigo Pais.
Treinador: Russo

Cova-Gala: Pedro Duarte, João Carlos, João Manuel, Pedro (cap.), João Pedro, Paulito, Carlos Daniel, Zé Pedro, Fredy, Carlitos e Rui
Treinadores: João Camarão e Rui Camarão

Resultado ao intervalo: 0 – 0
Resultado final: 1 – 2
Golos:
Henrique aos 35m, Carlos Daniel aos 51m e Zé Pedro aos 53m
Disciplina: nada a registar

De tarde, fomos a Arganil, para acompanhar a equipa sénior no jogo da 4ª. da Taça da AFC.
O resultado final – a derrota por 4-1, no prolongamento – é enganador para quem, como nós, assistiu à partida.
O Cova-Gala, poderia ter eliminado o Arganil nos 90 minutos de jogo normal.
Chegou mesmo a estar à frente no marcador. No prolongamento, porém, depois de sofrer o segundo golo, a equipa “acusou o toque” e o resultado avolumou-se.
Pelo que realizou nesta partida, o Cova-Gala saiu com dignidade da Taça da AFC.

(Para ampliar clicar nas imagens)
Campo Dr. Eduardo Calha
Arbitro: Nuno Pereira
Auxiliares: Nuno Roque e Paulo Soares

Arganil: Mário, Tiago, Seco, Ricardo, David (cap.) ( H.Dias aos 90m), Ricardo Batista, Fábio Batista, Gonçalo ( H.Rui aos 78m), Beijinho, Paulo Zé ( Rui Barros aos 91m e João
Suplentes não utilizados: Pedro Simões, Domingos, Paulo Costa e Daniel
Treinador: Paulo Pereira

Cova-Gala: Bolas, Rafa ( Hugo 62m), Copinho, Lambreta (cap.), Dani ( Mané 76m), Pedro Mota, Ruizito, Zézé ( Tuka aos 67m), Pedro Fernandes, Sérgio e Ivo
Suplentes não utilizados: Dias, Rato, Alex e Tó-Jó
Treinador: Rui Camarão
Resultado ao intervalo: 0 – 1
Resultado final: 4 – 1
Golos:
Lambreta aos 26m, Ricardo aos 55m, Ricardo Batista aos 106m, Beijinho aos 119m e H. Rui aos 121m

Disciplina:
Amarelos:
Paulo Zé aos 58m, Lambreta e David aos 64m, Sérgio aos 70m e João aos 122m
Vermelhos: Ruizito por acumulação aos 80m e 117m
.
Do que se passou em Touriz e em Arganil, fica a reportagem.
Não temos vaidade, mas temos orgulho e gosto, em podermos estar com quem verdadeiramente divulga a freguesia de São Pedro.
Este blog, que “é visto por milhares de pessoas tem como finalidade divulgar tudo o que se passa na freguesia de São Pedro”, coisa que continua a realizar.
Estamos entendidos?..
Um abraço de parabéns a todos os que, com trabalho e dedicação, promovem o Clube e a nossa Terra.

Doutores, engenheiros...

“A iniciativa privada não está no ensino por perseguir nobres ideais de promover o conhecimento e a cultura. Não está na saúde por amor aos doentes. Não está nos seguros por se preocupar com os riscos dos segurados. Não anda à procura de se lançar sobre os sistemas de segurança social por estar preocupado com o bem-estar dos reformados. Ponto final. O lucro não é crime. Mas o seu nulo enquadramento valorativo é criminoso. Para os actuais gurus do lucro não há ‘ses’ nem ‘mas’.”
João M. Santos, hoje, no Correio da Manhã.
LEIA AQUI, O ARTIGO COMPLETO.


... e o Presidente ...

“O Presidente da República reuniu-se esta semana, discretamente, com os seus colaboradores mais próximos para preparar as eventuais ondas de choque do caso Universidade Independente e a polémica em torno da licenciatura do primeiro- -ministro, José Sócrates.”

Conforme pode ser lido AQUI (no Diário de Notícias), “Cavaco Silva está muito preocupado com as consequências deste caso que, a avolumar-se, precisará de uma resposta política, com controlo de danos.”

X&Q31