sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Foi feito tudo o que era possível?


Como filho, neto e bisneto de homens do mar, não podia ficar indiferente à morte dos pescadores perto da Nazaré.
O inquérito já tirou algumas conclusões..
Quanto a nós, é necessário questionar se foi feito tudo o que era possível!..
Será que este país deu alguma vez a devida atenção aos homens do mar?
Ficou provado, se tal ainda fosse necessário, que os recursos para socorrer pescadores em apuros são escassos e que um modelo de salvamento assente em meios aéreos concentrados nas respectivas bases pode ser tragicamente insuficiente....
Mas este acidente, leva-nos também a pensar se a ganância nas pescas, que não é de hoje nem de ontem, não está a ir longe de mais, colocando em risco as embarcações e as vidas. .
Os pescadores, durante horas, a meia centena de metros da Praia da Légua, ficaram entregues a si próprios, para se defenderem do mar e da hipotermia!...
A morte era uma questão de tempo... E demorou menos, muito menos, do que os meios aéreos...
Os socorros a náufragos, só têm razão de existir se forem eficazes e se forem rápidos...
Para já o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, afirmou esta quinta-feira que o Estado precisa de reflectir sobre os procedimentos e meios de socorros a náufragos, não admitindo, no entanto, a existência de qualquer tipo de erro no resgate aos tripulantes da embarcação que na passada sexta-feira naufragou na praia da Légua, a norte da Nazaré, deixando três pescadores mortos e três desaparecidos.
«Podemos e devemos fazer uma reflexão sobre aquilo que é o sistema de coordenação, os meios e os procedimentos [de salvamento]», declarou o ministro, em conferência de imprensa no ministério da Defesa, após ter recebido o representante dos pescadores das Caxinas, de onde eram naturais os pescadores vitimados, que entregaram hoje uma petição para o reforço dos meios de salvamento.
Entretanto, o resultado do inquérito mandado realizar pelo mesmo ministro foi entregue quarta-feira e reconhece que a preparação e activação dos helicópteros, depois de recebida a ordem de descolagem, é demorada, prolongando-se por um período de tempo entre 30 a 45 minutos.
O mesmo relatório, aponta também o dedo às dificuldade de localização do barco e ao facto de os tripulantes não usarem coletes salva-vidas.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Jogos do Cova-Gala para o fim de semana

Escolas:
Cova-Gala / Touring
Sábado, 6 de Janeiro às 11 horas
(Jogo em casa )

Infantis:
Tocha / Cova-Gala
Sábado, 6 de Janeiro às 11 horas
(Jogo fora )

Seniores:
Pereira / Cova-Gala
Domingo, 7 de Janeiro às 15 horas
(Jogo fora )

A Figueira continua na moda!...





Em 2007, a «cooperação estratégica» entre Belém e São Bento, uma das marcas que Cavaco Silva imprimiu desde o início ao seu consulado, pode levar um forte empurrão na Figueira.
O Presidente da República e o primeiro-ministro deverão participar nas comemorações do centenário do Grupo Caras Direitas.
Segundo o que se pode ler na edição de hoje de
as Beiras http://www.asbeiras.pt/?area=regiaocentro&numero=37069&ed=04012007, “existe a real hipótese de podermos contar com estas figuras do Estado, no 100.º aniversário da nossa colectividade”, disse ao referido jornal José António Gaspar, presidente do Caras Direitas.
Quem disse que a Figueira não continua na moda!...
É tão bom viver na Figueira, cidade onde a vida é um fenómeno delicioso, avassalador e extraordinário!...
Palavra!...

Ainda as Janeiras




A campanha das Janeiras, que um grupo de pessoas está a levar a cabo para angariar fundos para o Centro Social S. Salvador, de Maiorca, a que já fizemos referência em anterior post, continua a decorrer.
E, segundo apuramos, a decorrer muito bem.
Tal, fica a dever-se à solidariedade das pessoas que, em restaurantes, bares, ou casas particulares, não deixam de apoiar um causa que é sempre justa.
Daí, o nosso apreço e a nossa admiração, não só ao grupo quer pelo trabalho musical apresentado, com uma qualidade nitidamente acima da média, quer pelo esforço que tem feito, como fomos testemunhas, mas também às pessoas que, com maior ou menor dificuldade não regateia um apoio sempre importante, numa sociedade em que o Estado se demite indecorosamente do seu papel.
Por isso, é de realçar algumas casas comerciais e outras entidades que se associaram ao esforço que se está a fazer para que a Terceira Idade, utente daquele centro, tenha no dia-a-dia uma existência mais condigna, mais humana, mais condizente com os valores em que acreditamos, neste início do vigésimo primeiro século.
Daí que também não fique mal, porque merecida, a publicidade que fazemos a essas entidades que se associaram à campanha, quer com donativos quer com outros apoios que vão de encontro às necessidades do Centro.
Aí vão: Centro de Artes Tubo de Ensaio, MC-Tecidos e Confecção de Cortinados (Casais, Maiorca), Garfil, Centro de Cópias “O Cábula”, “Entrelinhas”- Bordados Personalizados.
Por último, mas não menos importante, refira-se a Junta de Freguesia de S. Julião, que, numa atitude que vai marcando a política de Victor Coelho caracterizada já por uma preocupação social, decidiu dar um donativo àquele Centro.
Bem hajam. E que a voz não doa às moçoilas das Janeiras.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Também aqui, nesta nossa tão querida e santa terrinha à beira mar plantada...




Impávida e serena, como é seu timbre, a Figueira, esta tão nossa santa e querida terrinha à beira mar plantada, viu desfazerem-se ao longo de anos, alguns projectos de informação independente, livre e pluralista.
Alguns exemplos: a Voz da Justiça, o Mar Alto (série I), o Barca Nova, o Linha do Oeste.
Neste momento, outro projecto que cometeu o pecadilho de pretender estar com a espinha direita, encontra-se em risco de sobrevivência. Estou-me a referir, obviamente ao site figueira.net.
A vida é assim mesmo, dirão os cínicos.
Talvez seja. Os sonhos desfazem-se. Espero é que o sonho figueira.net, se se confirmar o seu azedamento, não azede também o seu criador.
António Cruz: a Figueira não merece isso.

Mas isto – e, isto, é o pluralismo, a independência e a liberdade da informação na nossa querida e santa terrinha – não pode ser analisado numa perspectiva meramente pessoal.
Isto, na realidade, tem a ver com toda a comunidade figueirense. Isto, deveria ser uma preocupação de todos os figueirenses. Figueirenses, escrevi eu, não escrevi figueirinhas.
Os figueirenses, neste momento, têm uma óptima oportunidade para afirmarem claramente que informação querem.
Mas não vai acontecer nada, como sempre, vão assobiar para o lado e seguir em frente, deixando isto como preocupação de outros.
Um dia destes, voltam a lamentar-se que a Figueira é um marasmo, que os políticos são uns oportunistas, que a cidade está cada vez pior...
Mas, de Abril de 1974 para cá, quem tem permitido que isso aconteça?
Quem cala? Quem vota nos políticos oportunistas? Quem permite o marasmo?
De quem é a responsabilidade, no fundo, pelo estado vegetativo do concelho da Figueira da Foz?
Dos figueirenses em geral... Primeiro, sempre primeiro, está a sua vidinha...

Todos, ou quase todos, conhecemos a realidade da comunicação social na Figueira, onde só por humor negro, se pode admitir que existe pluralismo, independência e informação livre.
O trabalho precário reina no sector. Será possível, haver ética e informação independente e livre com jornalistas “a dias”?
Num jornal ou numa rádio, o trabalho precário – à peça ou com contrato a prazo – não é, apenas e só, uma questão laboral. É, antes do mais, uma questão de liberdade da informação – do jornalista e nossa, os potenciais destinatários do conteúdo do seu trabalho.
Independentemente da pessoa que se encontra por detrás do jornalista, numa cidade como a Figueira da Foz, é fácil controlar a informação: basta aos poderosos – sejam políticos ou detentores do poder económico –controlar a barriguinha do jornalista e da sua família.

O figueira.net não era a oitava maravilha do mundo. Mas que vai fazer falta à Figueira, lá isso vai.
António Cruz: um abraço do António Agostinho

terça-feira, 2 de janeiro de 2007


Este site foi descontinuado a partir de 1 de Janeiro de 2007
http://www.figueira.net/ info@figueira.net

O António Cruz lutou, mas a realidade foi mais forte: o site Figueira-Net foi “descontinuado” a partir de 1 de Janeiro passado.
Aconteceu-lhe o que já aconteceu com outros projectos na Figueira: a falta de meios financeiros para manter esta eficaz forma de promover e divulgar a nossa cidade, ditou-lhe o destino.
Tive o prazer de colaborar no Figueira-Net , a convite do António Cruz, de quem fiquei Amigo.
Nesta hora certamente amarga para o António Cruz, fica um abraço de solidariedade.
Oxalá seja possível um breve regresso da “nossa” Figueira-Net.
Faz falta a quem gosta da Figueira.

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

sábado, 30 de dezembro de 2006

Em 2007, há que sobreviver







Pronto, o 2006 só tem mais um dia, está prestes a finar-se...
Sem deixar grandes saudades, acaba e deixa-nos sentimentos contraditórios: por um lado, a crise económica e a instabilidade; por outro lado, os ganhos financeiros das Bolsas de todo o Mundo, incluindo a portuguesa...
É o mundo de hoje...


Na realidade, para os portugueses, enquanto colectivo, não irá ser fácil recordar uma boa notícia no decorrer dos 365 dias do ano passado...
Entre muitas outras coisas, ficámos com a saúde pela hora da morte e a ter de pagar mais pelo que iremos receber, se conseguirmos prolongar a vida até à reforma!...
Em 2007, é certo e sabido, o cinto vai continuar a apertar.
A inflação vai ser superior ao aumento dos salários...
O aumento do pão, dos transportes, da saúde, da água, da electricidade, tudo luxos, aí está para o provar.
Presumivelmente, vem aí também mais uma subida das taxas de juro e do preço dos combustíveis...
Entramos no novo ano com mais dúvidas do que certezas, mas sejamos optimistas.
Na vida, é melhor ser optimista. Nada se ganha em sofrer por antecipação.

Bom, seja como for, pelo menos no primeiro dia, vamos deixar o pessimismo de lado.
Apesar da muita incerteza que persiste em relação ao nosso futuro colectivo, sejamos criativos.
Isto é: temos de estar confiantes em nós próprios.
Saudemos, pois, com alegria o 2007..
Para já, que se lixe o resto.
Bom Ano Novo!...
Há que sobreviver!..

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

As classificações do Grupo Desportivo Cova-Gala no final de 2006

Distrital de Escolas:
Série “C”


Naval “B” 30p; Académica “C” 20p; Marialvas “A” 20p; Académica “B” 17p; Vateca 16p; Cova-Gala 14p; Águias 13p; Naval “A” 11p; Tocha 10p; 10º Touring 3p; 11º Marialvas “B” 0p; 12º Montemorense 0p


Distrital de Infantis:
Série “C”

Cova-Gala 39p; Académica “C 33p; Académica “B” 31p; Naval “A” 30p; Naval “B” 24p; Marialvas “A” 22p; Vateca 16p; Touring 12p; Tocha 12p; 10º Marialvas “B” 10p; 11º Águias 9p; 12º Malhada 3p; 13ºLentisqueira 0p; 14º Montemorense 0p


Campeonato Distrital da 1º Divisão
Série “B”


Vinha da Rainha 27p; Águias 23p; Meãs 22p; Touring 20p; Pedra Rija 19p; Ereira 19p; Botafogo 17p; Cova-Gala 14p; Pereira 11p; 10ºEga 11p; 11ºSeixo de Mira 10p; 12º C.B. Soure 9p; 13ºSepins 6p; 14ºCarvalheira 5p

Bico de São Jacinto


Todos os pescadores têm os seus "cantinhos" preferidos...
E, estes, devem ter um grande carinho pelo Bico de São Jacinto.
Alguns, têm lá conseguido grandes pescarias e momentos de muita adrenalina...
Certamente, também, algumas histórias para contar!..

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Comunidade portuguesa "desconsulada" com decisão do Governo luso

"O Governo Português está a ameaçar retirar os seus laços oficiais da Costa Sul de Massachusetts e de Rhode Island depois de ter anunciado um plano para encerrar os Consulados de Portugal em New Bedford e Providence, deixando centenas de milhar "abandonados, como prenda de Natal."
A notícia com o alerta pormenorizado, pode ser lida em

/http://www.ojornal.com/site/news.cfm?newsid=17624876&BRD=2677&PAG=461&dept_id=543384&rfi=6

A dança da natureza






Se procurarmos a verdadeira fonte da dança e nos virarmos para a Natureza, verificamos que a dança do futuro é a dança do passado, a dança da eternidade, que sempre foi e será a mesma."


Isadora Duncan (1878-1927)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Aprender com as gaivotas



Há tanto para aprender com as gaivotas!..
Na sua grande maioria, apenas se preocupam em aprender os rudimentos do voo.
Isso lhes basta, para ir do mar ao Porto da Pesca, em demanda de comida, e voltar de novo ao seu habitat natural – o mar.
Para a maior parte das gaivotas, o que importa não é saber – é comer.