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segunda-feira, 27 de outubro de 2025

No discurso da tomada de posse Santana Lopes "ajustou contas com o passado político recente"...

Vídeo da tomada de Posse e Instalação da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal da Figueira da Foz, via página do Município.
Pedro Santana Lopes vai cumprir mais um mandato - o terceiro - como presidente da Câmara da Figueira da Foz, desta vez reeleito com quase 59% dos voto. Desta vez, integrado nas listas da coligação PSD-CDS/PP como independente. 
Santana Lopes tomou posse, para este terceiro mandato como Presidente da Câmara da Figueira da Foz (2 seguidos e um interpolado) ontem, domingo, 26 de outubro. No seu discurso de tomada de posse, o presidente sublinhou que a crise económica global, agravada pela pandemia, pela guerra na Ucrânia e pelos elevados custos com o tratamento de resíduos, tem tido um impacto significativo nas finanças municipais. Com um défice tarifário já superior a 1 milhão de euros, Santana Lopes destacou a necessidade de recuperar o equilíbrio financeiro da cidade. 
“O objetivo deste mandato é alcançar o equilíbrio financeiro e orçamental”, afirmou, apontando a racionalização de custos e o reforço de parcerias com o Governo como as principais soluções para superar a crise. O autarca destacou também o avanço das competências da saúde e da segurança social, que agora são geridas pelo município, enfatizando a importância da descentralização e destacando os investimentos realizados na construção e reabilitação de infraestruturas como centros de saúde e escolas. O edil alertou, no entanto, que a “falta de recursos financeiros tem dificultado a execução de políticas públicas de impacto”. 
Santana Lopes aproveitou a ocasião para destacar as grandes transformações em curso na cidade, nomeadamente as obras de modernização no fundo da Barra, “algo porque a Figueira ansiava há décadas”.  Estas obras incluem a construção de um terminal de cruzeiros e de uma nova marina, projetadas para permitir a entrada de navios de carga com maior calado. 
Além disso, o presidente anunciou a criação da Polícia Municipal, uma medida que visa reforçar a segurança na cidade. 
Apesar dos desafios financeiros, Santana Lopes expressou optimismo quanto ao futuro da cidade. O seu compromisso é claro: continuar a trabalhar para melhorar as condições de vida da população, sempre com transparência e foco no interesse público. 
Os resultados garantem à coligação vencedora a maioria absoluta de seis mandatos, no total de nove do executivo camarário, com o PS a obter dois e o Chega, um. 

A nova Assembleia Municipal e Câmara Municipal da Figueira da Foz também posse ontem, domingo, 26 de outubro. Via Município da Figueira da Foz, fica um vídeo que regista a primeira sessão.
Imagem via Diário as Beiras (para ler melhor clicar na imagem)

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Para quando um terminal de cruzeiros na Figueira?

Via Campeão das Províncais


«O Porto da Figueira da Foz recebeu, esta quarta-feira, o navio de cruzeiro “Hebridean Sky”, com 101 passageiros a bordo e 72 tripulantes. 
Os passageiros são na sua maioria de nacionalidade britânica e o navio procedeu de Leixões e tem como destino Lisboa. 
 Este é o terceiro navio de cruzeiro a escalar o Porto da Figueira da Foz, em 2023, denotando o interesse crescente dos operadores turísticos deste nicho mercado pela região, que procuram destinos alternativos aos grandes centros turísticos. 
 A concretizar-se a escala do “Island Sky”, entretanto anunciada para o próximo mês, este será o melhor ano de sempre da Figueira da Foz em escala de navios de cruzeiro.»

domingo, 13 de setembro de 2020

Promoção: óculos especiais (2)


Sou do tempo em que a Figueira era fortíssima no turismo de cruzeiros: chegámos a ter um navio de passageiros com a lotação de um autocarro!..

 Depois, dado o crescimento exponencial do sector a "Administração do Porto da Figueira da Foz abriu a possibilidade de poder vir a instalar um terminal de cruzeiros junto à praça da Europa, na zona portuária, que seria concessionado a privados. A infraestrutura seria complementada por um edifício de apoio, com recepção, forças de segurança, operadores e posto de turismo. Joaquim Sotto Maior, fez o anúncio aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, um navio de cruzeiros que fez escala na Figueira em 26 de Setembro de 2018, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses. 

Registe-se: a vereadora Mafalda Azenha, que subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."

Convém não esquecer os heróicos e sacrificados autarcas que nos trouxeram até aqui, que tanto fizeram pelo bom povo figueirense...

Mas, vamos ao essencial: sabem porque é que não se construiu um terminal de cruzeiros na Figueira? Para evitar as más notícias: a Figueira, com o incremento que o turismo de cruzeiros estava a ter, neste momento, provavelmente já seria a sétima cidade portuária da Europa! 
Lisboa é a sexta cidade portuária da Europa com mais emissões poluentes, a sexta mais poluída por causa dos cruzeiros. As emissões de óxido de enxofre na costa portuguesa causadas pelos navios de cruzeiros são 86 vezes superiores às dos automóveis. 
Ao contrário do que aconteceu em Lisboa, conseguimos evitar os malefícios com a poluição que a construção de um terminal de cruzeiros traria à Figueira! 
Note-se, a eficácia de Carlos Monteiro com o combate pelo ambiente, a descarbonização e alterações climáticas. Está aqui a justificação dos milhões que estão a ser investidos no concelho - Buarcos, casco velho da cidade e Cabedelo são exemplos disso. 
Percebem agora porque é que não quiseram trazer para o coração da Figueira uma fonte poluente da dimensão de um terminal de cruzeiros. 
Por outro lado, mesmo em termos económicos, é previsível que, devido a preocupações ambientais, de governos e cidadãos, os cruzeiros tendam a declinar. 
A pandemia que entretanto nos assolou, também veio ainda reforçar mais a opção de esquecer o terminal de cruzeiros na Figueira da Foz.
O que nos vale é termos autarcas de grande visão estratégica. Foi isso, que evitou, não só um enorme prejuízo financeiro, mas também, neste momento, um elefante branco à beira Mondego.

terça-feira, 25 de junho de 2019

Sabem porque é que não se construiu um terminal de cruzeiros na Figueira?

Já tinham pensado nisto, depois das resmas de cruzeiros que nos últimos anos demandaram a Figueira!..
A Figueira chegou a estar fortíssima no turismo de cruzeiros: teve até um navio de passageiros com a lotação de um autocarro!..
Aliás, uma cidade como a Figueira, servida por várias autoestradas, comboio e porto de mar que até já recebe cruzeiros, só pode aspirar a voos mais altos.
E o futuro, que vai ser ser risonho, está já aí.  “O aeroporto virá a seu tempo”. Segundo  João Ataíde “há aceitação - por parte da Força Aérea - para se criar uma gare civil na base aérea de Monte Real, desde que haja uma empresa que a queira explorar”, disse em maio de 2015 o anterior autarca da Figueira da Foz visivelmente satisfeito com os resultados da passagem dum cruzeiro pelo porto da cidade de que, então, era “mayor”.
Entretanto, os figueirenses, continuam ver passar os navios e os aviões.
Quem perdeu foram os turistas: onde é que se podem apreciar as nossas Brisas, beber chá de Limonete e apreciar os dotes artísticos do anterior "mayor", a não ser na Figueira!..

Mas, vamos ao essencial: sabem porque é que não se construiu um terminal de cruzeiros na Figueira?
Para evitar as más notícias: a Figueira, com o incremento que o turismo de cruzeiros estava a ter, neste momento, provavelmente já seria a sétima cidade portuária da Europa! Lisboa é a sexta cidade portuária da Europa com mais emissões poluentes, a sexta mais poluída por causa dos cruzeiros.
As emissões de óxido de enxofre na costa portuguesa causadas pelos navios de cruzeiros são 86 vezes superiores às dos automóveis.
Ao contrário do que aconteceu em Lisboa, o anterior autarca, actual secretário de estado do ambiente, decidiu não construir o terminal na Figueira, porque como grande e reputado especialista, especialmente em problemas ambientais, certamente já estava a par dos malefícios com a poluição que a construção de um terminal de cruzeiros traria à Figueira!
Note-se, as preocupações que Carlos Monteiro herdou com o ambiente, a descarbonização e alterações climáticas. Está aqui a justificação dos milhões que estão a ser investidos no concelho - Buarcos, casco velho da cidade e Cabedelo são exemplos disso. Percebem agora porque é que não quiseram  trazer para o coração da Figuiera uma fonte poluente da dimensão de um terminal de cruzeiros.
Por outro lado, mesmo em termos económicos,  é previsível que, devido a preocupações ambientais, de governos e cidadãos, os cruzeiros tendam a declinar.
O que nos vale é termos autarcas de grande visão estratégica. Foi isso, que  evitou não só um enorme prejuízo financeiro, mas também um elefante branco à beira Mondego.
Finalmente e não menos importante: os figueirenses vão deixar de poder surpreender os ilustres visitantes com um jogo de futebol, disputado num pelado pré-histórico que já não existe em lado nenhum, até dentro em breve no campo do Cabedelo...

Perante a realidade e a  hipocrisia, valha-nos a ironia com os dentes afiados...

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Um navio cruzeiro com 100 turistas... *

"A Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) mantém aberta a possibilidade de poder vir a instalar um terminal de cruzeiros junto à praça da Europa, na zona portuária, que será concessionado a privados. A infraestrutura será complementada por um edifício de apoio, com recepção, forças de segurança, operadores e posto de turismo.
Joaquim Sotto Maior falava aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, que fez escala ontem na cidade, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses.
A vereadora Mafalda Azenha, que também subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."

Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Via Ana Machado
* Estamos a melhorar: o último que cá veio tinha a lotação de um autocarro...

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O “Corinthian" chegou e já foi embora, mas entretanto houve a sessão de boas vindas... (II)

"A escala do cruzeiro “Corinthian” despoletou um debate importante. Independentemente da capacidade do concelho poder atrair ou não aquele tipo de cruzeiros (não depende apenas de nós), este é um tipo de turismo que se enquadra nas potencialidades do concelho. No entanto, se quisermos ter a ambição de atrair este tipo de turismo, há duas questões que temos forçosamente que resolver. A primeira é melhorar as condições do Porto da Figueira. Um cruzeiro requer um terminal condigno, com apresentação, condições logísticas (água, energia, conectividade, serviços de manutenção, etc.) e transportes que não destoe do nível de turismo que oferece o próprio cruzeiro. A segunda é tornar operacionais os circuitos históricos e culturais do concelho, em articulação com a região. São essas particularidades que colocam uma cidade no mapa e não as obras efémeras e as celebridades duvidosas que deixaram um rasto de dívidas na cidade. O que é particular e valorizado lá fora é a Arte Nova tardia do Bairro Novo, o sistema de muralhas defensivas da Figueira, o circuito de mosteiros cistercienses, que deveria integrar Santa Maria de Seiça, as salinas e a gastronomia baseada no pescado."

Em tempo.
Esta crónica de Rui Curado da Silva,foi publicada hoje no jornal AS BEIRAS.