André Ventura aproveitou para deixar vários elogios ao antigo primeiro-ministro e votos de que os caminhos dos dois se cruzem no futuro.
terça-feira, 12 de julho de 2022
O presidente do Chega foi hoje recebido na Câmara da Figueira da Foz por Santana Lopes
André Ventura aproveitou para deixar vários elogios ao antigo primeiro-ministro e votos de que os caminhos dos dois se cruzem no futuro.
Santana Lopes, que foi primeiro-ministro durante cerca de oito meses entre 2004 e 2005, referiu que a recepção do Chega, nos Paços do Concelho, é feita no âmbito da “prática democrática e do respeito institucional”.
“Fizeram cá as Jornadas Parlamentares, são a terceira força política nacional e felicito-os por isso. O crescimento foi rápido e houve quem tentasse e não tenha conseguido”, disse Santana Lopes, fazendo uma alusão à sua tentativa com o partido Aliança.
Questionado sobre se vê o seu futuro ligado ao Chega, Santana Lopes não respondeu diretamente, apenas vincou que luta pelo “direito de todos a existirem e a serem respeitados, desde que façam o jogo democrático”.
Recorde-se: em 16 de maio de 2020, André Ventura foi recebido pelo então presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.
“O doutor Sá Carneiro não tem nada a ver com André Ventura nem nunca teria nada a ver com o Chega. E jamais aceitaria ser invocado, como exemplo, pelo Chega”, disse em tempos Santana Lopes, numa entrevista à revista Visão.
Comissão Municipal de Proteção Civil da Figueira da Foz reuniu ontem nos Paços do Concelho
Foto via Município da Figueira da Foz
"A Comissão Municipal de Proteção Civil da Figueira da Foz, presidida por Pedro Santana Lopes, reuniu na manhã de 11 de julho, no Salão Nobre dos Paços de Concelho, na sequência da Declaração de Situação de Contingência, a vigorar em todo o território nacional desde as 00h00 de 11 de julho até às 23h59 de 15 de julho próximos, atendendo às previsões meteorológicas previstas e aos riscos daí decorrentes."
Datas da realização das próximas reuniões de câmara alteradas
A segunda e última
reunião de câmara ordinária deste mês foi adiada: do dia 20 passou para o dia 27, mantendo a hora, 10H30.
Nesta
sessão, os munícipes podem intervir, mediante inscrição prévia.
Para agosto
está agendada uma única
reunião: terá lugar no dia 31, pelas 10H30.
As reuniões de câmara da
Figueira da Foz são transmitidas, em directo, através
da página do município na
internet.
O "incendiário" Ventura
Via Jornal Público
«Para além de afirmar que incendiários deveriam ser considerados terroristas, André Ventura propôs que estes estejam “atrás das grades para o resto da vida”, sugerindo a prisão perpétua, que não existe no ordenamento jurídico português.
Segundo André Ventura, apesar de admitir que também falta prevenção e limpeza de terrenos, o problema dos incêndios tem “muito a ver” com não haver “uma mão muito pesada” do Estado para com quem provoca incêndios voluntariamente.
De acordo com o 6.º relatório de incêndios rurais de 2021 do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), naquele ano, apenas 23% dos fogos foram causados por incendiarismo, muito longe dos 48% associados ao uso negligente do fogo (queimas e fogueiras).
A própria Comissão Técnica Independente que analisou os incêndios na região Centro salientou, no seu relatório publicado em Outubro de 2017, que a ideia de que a maior parte dos fogos florestais têm origem criminosa é “um mito profusamente difundido pela comunicação social” e “inadvertidamente” aproveitado por alguns políticos, o que contribui para uma “desresponsabilização da sociedade”.
Durante a sua intervenção, André Ventura afirmou que à hora a que falava (por volta das 16h30), “uma boa parte do país arde com incêndios descontrolados” e “milhares de homens combatem as chamas”.
Às 16h30, no site da Protecção Civil não se registava qualquer incêndio considerado importante (com duração superior a três horas e com mais de 15 meios de protecção e socorro envolvidos), contabilizando-se apenas 239 operacionais a combater quatro fogos em curso.»
A pergunta incontornável: RFM SOMNII deverá regressar no próximo ano com o apoio da Câmara?
A resposta de Santana Lopes, via Diário as Beiras
“Não posso dizer isso ainda. Vivemos num mundo de tantas incertezas... Mas tudo o que vi contribui para que sim, mas temos de decidir na devida altura. O meu estado de espírito é francamente positivo. Gostei. É um evento que, naturalmente, é bom para a Figueira tê-lo. Espero que seja possível”.
Nota de rodapé.
Sobre a polémica em torno da questão dos horários dos bares e restaurantes, recordo uma postagem de 3 de junho de 2016.
segunda-feira, 11 de julho de 2022
TERÇAS COM POESIA com Diogo Vaz Pinto
Via Biblioteca Municipal Figueira da Foz
12 JUL | 21h30
Quinta das Olaias
Entrada Livre mediante a lotação da sala;
Apoio: Sol Engarrafado.
Público em geral
O poeta e jornalista Diogo Vaz Pinto é o convidado da próxima sessão de «Terças com poesia».
Nascido em 1985, estudou direito e tem já publicados sete livros (Nervo, Bastardo, Anonimato, Havia um Sino no Meio da Estrada, Ultimato, Aurora Para os Cegos da Noite e O Cerco dos Animais que Juram)- Escreve para o semanário Sol e para o Diário i na área de cultura. É co-fundador das Edições Língua Morta.
46.ª edição do FestiMaiorca
Texto: via Diário as Beiras
Imagem: FestiMaiorca
"Dois anos depois
da última edição, o festival
internacional de folclore
de Maiorca FestiMaiorca
está de volta, de 16 a 21
de julho. A paragem de
dois anos foi forçada pela
pandemia.
O espectáculo
de abertura realiza-se no
primeiro dia, pelas 22H00,
no Terreiro do Paço, em
Maiorca.
No mesmo dia, pelas
17H00, no salão nobre da
Câmara Municipal da Figueira da Foz, terá lugar
a sessão solene. Segue-se,
uma hora depois, o desfile
dos grupos participantes,
entre a Esplanada Silva
Guimarães e o Jardim Municipal.
No Jardim Municipal da
Figueira da Foz, realizam-se espetáculos diários, a
partir das 22H00, de 17
a 21. A organização leva,
ainda, o folclore do mundo
às freguesias de Alhadas,
Quiaios, Buarcos e São Julião e, claro, Maiorca.
Esta é a 46.ª edição do FestiMaiorca. O festival, um
dos mais antigos e reputados da Europa, é organizado pela Casa do Povo de
Maiorca. Este ano, conta
com a participação de grupos de folclore de Portugal,
Guiné Bissau, Colômbia,
Chile, México, Porto Rico e
Eslováquia.
A Câmara da Figueira da
Foz contribui com apoio
logístico, no valor de
10.800 euros, e um apoio
financeiro de 20 mil euros.
Por outro lado, isenta o festival de taxas municipais,
num total de 224 euros."
domingo, 10 de julho de 2022
Resistir
Holocaust survivor Margot Friedlaender arrives to the Walther-Rathenau-Prize ceremony to receive an award for her efforts as a witness to the crimes of National Socialism and her commitment to tolerance and understanding, in Berlin, Germany, Monday, July 4, 2022.
sábado, 9 de julho de 2022
Está eleita a nova concelhia do PSD/FIGUEIRA
Resultado das eleições para a concelhia do Psd Figueira Da Foz:
Mesa da Assembleia
Lista A- Presidente Paulo Pinto
114 votos
4 brancos
3 nulos.
São 22 os nomes que integram os novos órgãos do PPD/PSD do concelho da Figueira da Foz, eleitos este sábado.
Para ficar a saber clicar aqui.
Sala cheia na apresentação de Amor de Pechisbeque
Foi hoje, sábado, pelas 16 horas, com a sala bem composta de público, que Pedro Rodrigues apresentou o seu novo livro Amor de Pechisbeque, no Quartel da Imagem (antigo quartel dos bombeiros municipais, junto à Igreja Matriz).
Na mesa, a acompanhar o autor na apresentação do Amor de Pechisbeque estiveram Miguel Cardoso da Editora Cultura e António Agostinho.
Na mesa, a acompanhar o autor na apresentação do Amor de Pechisbeque estiveram Miguel Cardoso da Editora Cultura e António Agostinho.
Amor de Pechisbeque, «é um livro em que a realidade e a ficção se entrelaçam. Uma história sobre o amor e o desamor, sobre o infortúnio, a ansiedade e a esperança. Sobre a dualidade que existe em todos nós: o lado A; o lado B.
É um livro carne. Um livro sangue. Como é que alguém se apaixona? Abrindo os olhos.
Quando alguém termina um relacionamento amoroso, a vida parece um verdadeiro fim do mundo. O desnorte nos sentimentos baralha-nos em tudo o resto, desde a simples ocupação dos tempos livres com os amigos à própria estabilidade pessoal e familiar. Amor de Pechisbeque é um romance escrito à flor da pele, que nos faz descobrir vírgulas onde só vemos pontos finais.»
Depois da apresentação do livro, decorreu um período aberto a perguntas do público presente na sessão. Foi uma troca de pontos de vista interessante e animada, que decorreu em tom coloquial, entre alguns leitores e leitoras e a mesa, que se prolongou por largos minutos.
No final, o autor autografou alguns exemplares do Amor de Pechisbeque.
Fica o texto que tinha preparado para o evento, e em que se baseou o improviso que proferi.
Em primeiro lugar, saúdo todos os presentes.
Em segundo lugar, dirijo o meu humilde e reconhecido agradecimento ao Pedro Rodrigues, manifestando a minha sincera alegria por ter sido convidado para falar nesta sessão de lançamento do seu novo livro.
Entendendo que o momento não é meu, mas sim do autor, procurarei ser breve:
Nesta circunstância quase embaraçosa porque inesperada, deveria proferir apenas algumas palavras de improviso, sem ter como base um texto previamente escrito.
Antes de falar sobre o autor, gostaria, ainda que de forma rápida, recordar um Homem que existiu na família, o querido avô do Pedro Rodrigues - primo direito de meu pai - Victor Sacramento, a quem eu carinhosamente chamava "primaço", e que, talvez sem nunca se aperceber, mostrou-me a importância de ter sempre pronto um sorriso nos lábios. Era uma figura conhecida na nossa Aldeia e de facto um homem marcante: “alto; cabelo literalmente branco, como a neve; forte como um touro - um homem do mar à moda antiga. Daqueles que já não se fazem.” !..
Vivemos actualmente tempos difíceis. Covid, guerra na Ucrânia e, na nossa terra, o mar a misturar-se com o pinhal e a praia que o Pedro frequenta desde miúdo a teimar em desaparecer.
Mas, volto agora ao tema que nos trouxe hoje aqui – o Pedro Rodrigues e o seu novo livro.
(…)
Quarta-feira, dia 11 de maio de 2011, foi o dia em que tomei contacto com a prosa do Pedro no blogue Os Filhos do Mondego. Desde logo gostei do que li. Como exemplo: "Somos filhos daqueles que se apaixonaram nas margens deste rio. Que são filhos daqueles que sobreviveram às custas deste rio. Somos filhos do sangue, suor e lágrimas que as águas deste rio lavam."
Os Filhos do Mondego, um blogue que creio criado com o intuito de expor textos da sua autoria, foi importante para o Pedro e também para mim. Para mim, por ter descoberto o escritor Pedro Rodrigues nesse "espaço de exposição de opiniões próprias e desvarios." Fiquei cliente. Desde logo fiquei fascinado pela sua escrita. Aliás, o Pedro é o único escritor de quem tenho - e li - toda a obra publicada.
O Pedro, desde muito novo, viveu na fronteira que separa as ciências das letras e espero que consiga que sejam as letras a pagar-lhe as contas, pois o seu sonho é escrever e viver apenas da escrita.
"Eu hei-de amar uma puta" foi, digamos, o seu primeiro escrito publicado e, porque não há inverno que dure para sempre, "DEVE SER PRIMAVERA ALGURES", foi o seu primeiro Romance.
O Pedro pertence a uma época privilegiada porque nasceu e cresceu num País livre. Ao contrário , eu não esqueço os meus 20 anos e o mundo que então se abriu e as marcas que ficaram para sempre agarradas à minha pele, gravadas a fogo na minha memória, pelo 25 de Abril de 1974, nem as pessoas excepcionais com as quais vivi esse sonho singular que foi a reconquista da Liberdade no meu País. A Liberdade tem de ser cuidada, para que nunca se cumpra o receio que Jorge de Sena, um dia, expressou nos seus versos: "Liberdade, liberdade, tem cuidado que te matam."
Quando se chega aos 60 e uns tantos, recordamos aqueles que fomos perdendo pelo caminho e, ao lembrar o percurso que fui trilhando, dou conta que ainda me sobra um pavio de energia, disponível para defender os valores da verdade, da liberdade conquistada e da democracia.
Então, acredito que uma geração mais jovem será capaz de erguer uma nova esperança para a minha Terra. Sei que essa geração existe, dispensa paternalismos serôdios e espera somente que a deixem percorrer o seu caminho.
O melhor que lhe podemos deixar como herança são bons exemplos, tais como: a persistente defesa dos valores da dignidade e dos verdadeiros valores da Cova e Gala, da valorização do trabalho honesto e competente, da demonstração prática de que é possível singrar pelo mérito, da coragem de pensar o futuro sem esconder nem renegar o nosso passado.
Espero que mais jovens “covagalenses” como o Pedro Rodrigues aproveitem para fazer e dar o seu melhor. Tudo depende deles, do seu inconformismo e da sua capacidade e competência para concretizar as coisas e, em nome do futuro, espero que não se acomodem nem se resignem!
Caro Pedro, “este bichinho da escrita e da poesia não te é recente. Desde menino que te sentes preso a este mundo e não tens vontade de lhe escapar."
Em nome do futuro - teu e de quem gosta de te ler - não te acomodes. Escreve.
E não te esqueças da poesia porque um poema nunca é inútil... Como disse alguém: inútil, é o sabor a laranja num supositório!
Como bem sabes, escrever é um enorme desafio e "ser artista é muito difícil."
Tu estás onde estás, a fazer o que gostas. Basta que acredites e vais chegar onde queres.
Não caias na inércia mesmo sendo difícil o caminho. Tu és suficientemente bom naquilo que fazes, para que possas seguir a direcção que pretendes há muitos anos.
Citando alguém que tu conheces muito bem: "É verdade, não é fácil. Viver, escrever, amar, crescer, navegar, construir. Tudo o que nos constrói requer esforço. Porque o mundo, como existe, é uma máquina de destruir. Daí ser tão fácil agredir, destruir, desacreditarmo-nos uns aos outros, mas tão trabalhoso construir. O mar bate constantemente na pedra, mudando-lhe a forma, o vento arredonda-lhe as esquinas, ambos a vão transformando em areia, ao longo do tempo. Mas por mais que o tempo passe, o mar e os ventos não transformarão a areia novamente em pedra. Acho que somos todos um pouco como pedra, exposta aos elementos. Sabemos que no fim areia, porque a realidade é perita em destruir-nos, mas, enquanto vivermos, vamos resistindo, fiéis à nossa génese, e ao nosso propósito mundano..."
Pedro: escreve. Continua a escrever. É isso que te faz feliz e aos teus leitores.
Aconselho a compra e a leitura do teu novo livro que, resumidamente, conta a história de alguém que viveu um ( ) relacionamento que terminou mal.
Pois ainda bem que não tenho o talento literário do Pedro Rodrigues, porque, cada vez que uma relação amorosa me corresse mal e eu escrevesse um livro, já teria uma vastíssima obra literária…. (…)
Redes sociais
"Lançar um linchamento nas redes sociais, hoje em dia, é mais fácil do que gerar um burburinho positivo. Vivemos numa época de brutalidade; e isso assusta-me".
Um citação do novo livro de Pedro Rodrigues, Amor de Pechisbeque, que vai ser lançado, hoje, sábado, no Quartel da Imagem (antigo quartel dos bombeiros municipais; junto à Igreja Matriz), pelas 16 horas.
E nem é preciso ser o Milhazes da Figueira: a esmagadora maioria do povo português já viu...
Opiniões, são opiniões: já que tanto insistem, também tenho a minha...
As palavras que deixam uma imagem, não são minhas. São da jornalista Rosa Pedroso Lima, que acompanha há anos a vida do PCP. Esta jornalista do Expresso, "vê o partido comunista a transformar-se no que parece ser uma seita, falando apenas para os que querem ouvir aquilo em que já acreditam. Se o partido comunista aceita tornar-se uma seita, é preciso repetir à exaustão que quem paga a fava são os trabalhadores portugueses, que veem desacreditado o partido que faz bandeira dos seus direitos.
A santa inquisição comunista tem ultrapassado os limites, sendo mal educada nas redes sociais, e anda a tentar imolar algumas bruxas anti-comunistas, mas as bruxas não se deixam morrer. No templo, ensaiam-se cânticos contra as grupetas raivosas, destila-se misoginia e cultiva-se todo o tipo de generalizações, para que no fim todos possam caber na categoria de fascistas. Deixaram de lutar pelo que acreditam, veem inimigos em todo o lado, e quando retomam a sua genuína vocação, o povo trabalhador que não adere a seitas já nem ouve o Partido Comunista Português a defender os seus direitos."As últimas eleições, que confirmaram uma tendência que se vinha acentuando, deveriam ter sido um aviso sério. Pelo andar da carruagem, presumo que não: a culpa continua a ser sempre dos outros.
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