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quinta-feira, 19 de junho de 2025
Presidente de Buarcos e S. Julião vai candidatar-se à Junta de Freguesia de Buarcos
"É com muita alegria, sentido de responsabilidade e Amor a Buarcos, terra que me viu nascer e crescer, que CONFIRMO, que sou Candidata, a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
"Os políticos não são todos iguais"
Município da Figueira da Foz lamenta e condena atos de vandalismo
Os relatos indicam ocorrências na Rua Manuel Fernandes Thomaz, Rua Direita do Monte, Rua da Restauração, Rua Galamba Marques e Rua Maurício Pinto, onde se tem registado «danos materiais consideráveis», como relata a Câmara Municipal da Figueira da Foz em nota de imprensa.
Os comportamentos, de cariz irresponsável e criminoso, colocam em perigo a segurança da população e dos seus bens. A autarquia pediu ajuda à população para que, avistando qualquer tipo de comportamento suspeito, avise as autoridades competentes.
Ricardo Silva, vereador do Ambiente e Obras Municipais, refere que estas ações são «inaceitáveis». E acrescenta: «destruir equipamento público é destruir o que é de todos. Estamos empenhados em proteger os espaços e bens da nossa cidade e em continuar a promover uma convivência cívica baseada no respeito e na responsabilidade».
A investigação do caso vai continuar, seguindo-se também o investimento na educação ambiental, prevenção e sensibilização. O município, porém, admite que não «tolerará atos que atentem contra o bem comum».
terça-feira, 17 de junho de 2025
Fado de Peniche
Um deles foi Abandono. David Mourão Ferreira neste poema fez homenagem aos presos politicos da ditadura, que eram deportados para o campo do Tarrafal nas Ilhas de Cabo Verde, Anos depois conetaram este fado como Fado Peniche, dentro do mesmo contexto, dos presos politicos.
Alaín Oulman fez esta música tão envolvente que até arrepia ouvir a Grande Amália, em uma das suas mais belas criações.
Camilo Castelo Branco o genial escritor de A Queda dum Anjo
Quer queira quer não, um dia a válvula salta e o pus repuxa."
Camilo Castelo Branco
Escrito em 1866, A Queda dum Anjo é um romance satírico de Camilo Castelo Branco, no qual o autor descreve a corrupção de Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, um fidalgo transmontano que se desloca da província para Lisboa. Ao ser eleito deputado, Calisto vai para a capital, onde, além de se deixar corromper pelo luxo e pelos prazeres, se torna amante de uma prima distante, Ifigénia, nascida no Brasil.
A Queda dum Anjo é uma obra em que Camilo descreve, de modo caricatural e humorístico, a vida social e política portuguesa.
A narrativa de Camilo Castelo Branco, publicada em 1865, não pode ser mais actual.
Camilo é um escritor de ruínas e contaminações, mas, para além disso, é um escritor entre dois mundos.
O livro traça, alegoricamente, o percurso da contaminação do Portugal antigo por modas politicas, sociais e culturais a partir de uma personagem.
Calisto Elói, é a representação da reserva da sabedoria moral e dos bons costumes, figura conservadora que o faz ser eleito deputado. Este deputado de província, era uma esperança de mudança num Parlamento como palco fechado e circular de disputas pessoais que os próprios discursos políticos geram, em vez de tentarem conhecer e resolver os verdadeiros problemas nacionais.
Ao longo desta narrativa camiliana, a contaminação da personagem e os indícios da queda expressam-se exteriormente através da primeira visita a um alfaiate lisboeta, impulsionada pela intenção de impressionar...
É o primeiro passo de um percurso que culminará na transformação de um anjo, num homem "subordinado ao alvitre do alfaiate, cheio de meneios, posturas e jeitos a quem o descostume restituíra o aprumo da espinha dorsal"...
A sua própria mulher não o reconhecerá.
Li este livro pela primeira vez, em 1975.
Adorei a prosa de Camilo Castelo Branco. Fiquei devoto deste escritor sublime. Admirei, sobretudo o seu talento de escritor genial, já que nunca escreverei nada decente, perante a grandeza descritiva de Camilo.
Gosto de ler, sobretudo obras de escritores portugueses. Mas, Camilo, a par de Eça, para mim, são génios completos.
Quem sabe se não é a distância que nos aproximou?..
"O humor é uma arte difícil, se é muito ligeiro não se compreende e se é muito pesado pode esmagar os pés a quem o lança."
Pitigrilli
segunda-feira, 16 de junho de 2025
domingo, 15 de junho de 2025
“O desprezo pelos fracos tem-se tornado mais aceitável nos circuitos neoliberais”
Mariana dos seus encantos...
«SE NÃO É A MARIANA, OS DOMINGOS SERIAM UMA TRISTEZA»
"Com o mundo a ferro e fogo, pobreza a aumentar e problemas urgentes para os quais não se adivinham soluções, podemos sempre contar com os liberais portugueses para algum entretenimento.
Depois da saída de Rui Rocha, é a vez de Mariana Leitão testar a sua versão de liberalismo.
Antes de lá ir deixo aqui uma palavra para o Rui Rocha. Uma pessoa com quem nunca concordei ideologicamente e que sempre me pareceu ter dificuldades a passar a mensagem liberal (o que, reconheço, é quase uma impossibilidade técnica). Mas que fez a última campanha no meio de um drama familiar e que agora, segue o seu caminho, depois de aumentar a votação da IL, mostrando não estar agarrado ao poder. Isto, em Portugal, é por si só razão de destaque e merecedor de respeito.
Depois das versões liberais "na Estónia/Irlanda/Eslováquia/Suécia/Lituânia é que é", a Mariana decidiu meter as cartas todas no "claro que concordo com o Millei". Não quando despediu e mandou milhares para a pobreza, não quando a inflação baixou porque ninguém tinha dinheiro para comer. Agora, há 15 dias, quando saiu o primeiro relatório sobre crianças que já não são pobres (sem que se perceba de onde vem o dinheiro), a Mariana passou a fervorosa apoiante da motoserra.
E por onde vai ela pegar? Pela lei da greve nos serviços públicos. Não é pelos salários miseráveis. É pela greve que incomoda o utente. Onde é que já se viu isto? Greves com impacto...quem se lembraria de uma assim?
Mariana, Mariana, Mariana. Aceita um humilde conselho de um homem de meia-idade. Não percas tempo com vídeos cheios de indignação onde tentas passar algum conhecimento ideológico. Falta-te a oratória do Cotrim ou o humor do Guimarães e, ainda por cima, tens aquela cara de tia que não engana pobre algum.
Como não podes sequer recorrer ao truque da barba de 3 dias, que o Ventura usa para parecer mais homem do povo, sugiro que optes pelo discurso de choque. Assim mesmo, à Millei. Ciganos e nepaleses já estão ocupados. Salários baixos e problemas no SNS não são a tua praia. Desvios para PPPs também já estão seguros no PSD. TAP é chão que já não dá uva. A tua clientela está no ódio à função pública. É por aí. Mandar esses mamões todos para casa e entregar tudo aos privados.
Ainda por cima como o modelo IL desta semana já não é o sueco, podes malhar à vontade na função pública. Consegues apanhar os votos dos cheganos que sabem ler e uma boa parte do sector privado. E com algum jeito ainda consegues votos na função pública, também. Se há beneficiários do RSI a votar no Chega, em princípio algum funcionário público votará na IL. A estupidez humana é infinita, já lá dizia o poeta.
Portanto Mariana, deixa lá as greves (assim como assim não deves entrar num transporte colectivo desde a carrinha dos Maristas) e puxa da motoserra com medidas mais chocantes. Atira números ao calhas, ninguém os vai verificar. Olha...25% da função pública na rua até 2027. E com a poupança investe-se em escolas privadas onde os pobres podem ter "a liberdade" de concorrer e não entrar (mas não explicas esta parte, não vá algum gajo estar atento).
Esta levas de borla, para a próxima pagas que isto de ser empreendedor sem fatura pode passar por comunista. Deus nos livre dessa camaradagem.
De onde te vem esta inspiração toda, Mariana? Que força é essa que te dá vontade de correr com a pobrelhada toda num país pobre? Que sumo de sabedoria, para além do messias Millei, te inspira?
Mariana, sinto que nos vamos divertir."
sábado, 14 de junho de 2025
sexta-feira, 13 de junho de 2025
Port Wine
que tem a foz em Liverpool e em Londres
e em Nova-York e no Rio e em Buenos Aires:
quando chega ao mar vai nos navios,
cria seus lodos em garrafeiras velhas,
desemboca nos clubes e nos bares.
O Douro é um rio de barcos
onde remam os barqueiros suas desgraças,
primeiro se afundam em terra as suas vidas
que no rio se afundam as barcaças.
Nas sobremesas finas, as garrafas
assemelham cristais cheios de rubis,
em Cape-Town, em Sidney, em Paris,
tem um sabor generoso e fino
o sangue que dos cais exportamos em barris.
As margens do Douro são penedos
fecundados de sangue e amarguras
onde cava o meu povo as vinhas
como quem abre as próprias sepulturas:
nos entrepostos dos cais, em armazéns,
comerciantes trocam por esterlinos
o vinho que é o sangue dos seus corpos,
moeda pobre que são os seus destinos.
Em Londres os lords e em Paris os snobs,
no Cabo e no Rio os fazendeiros ricos
acham no Porto um sabor divino,
mas a nós só nos sabe, só nos sabe,
à tristeza infinita de um destino.
O rio Douro é um rio de sangue,
por onde o sangue do meu povo corre.
Meu povo, liberta-te, liberta-te!,
Liberta-te, meu povo! – ou morre.
"Afinal, a feira popular de S. João vai continuar a realizar-se no parque das Gaivotas. Pelo menos, este ano"...
Via Diário as Beiras (para ler melhor clicar em cima da imagem)
"O município está a ampliar a área, no areal de Buarcos, para poder receber os equipamentos que continuam no parque da Gaivotas, na Figueira da Foz. No entanto, Manuel Domingues ressalvou que a roda gigante, devido aos custos elevados da deslo calização para Buarcos, que, disse, rondam os 100 mil euros, manter-se á no parque das Gaivotas até ao fim do prazo da licença, que termina no f inal do ano. A eventual saída das autocaravanas do parque das Gaivotas – poderão ir para a freguesia de São Pedro – e a mudança dos equipamentos de diversões para Buarcos têm por finalidade libertar mais lugares para aparcamento de viaturas no maior parque de estacio namento da cidade."
Joka Mateus: de futebolista, fundador da claque a presidente da Naval 1893
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quinta-feira, 12 de junho de 2025
A rotunda Poeta Joaquim Namorado: a injustiça dura sempre até um dia...
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Teresa Namorado: "homenagem ao meu Pai". |
"A rotunda que faz interligação entre a Avenida Dr. Mário Soares e a Rua da Várzea de Buarcos tem uma nova designação. Desde ontem à tarde que se apelida de Rotunda Poeta Joaquim Namorado, numa homenagem a um dos iniciadores e teóricos do movimento neorrealista em Portugal, cuja cerimónia de inauguração do topónimo decorreu perante a presença do executivo da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião, bem como representantes de diversas entidades figueirenses, família e amigos do homenageado a título póstumo."
Campeão das Províncias: Poeta Joaquim Namorado eternizado numa rotunda da Figueira da Foz

quarta-feira, 11 de junho de 2025
Rotunda Joaquim Namorado: a inauguração do topónimo é realizada hoje, pelas 18H00
"O Município da Figueira da Foz atribuiu o nome de Joaquim Namorado à rotunda junto ao Centro de Saúde de Buarcos, na avenida Mário Soares. A inauguração do topónimo é realizada hoje, pelas 18H00, cerimónia que conta com o presidente da câmara, Santana Lopes e familiares do homenageado."
Imagem via Diário as Beiras
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Mais um episódio da série actualmente em exbição na Figueira, "Santana, a caminho da maioria absoluta"
Via Diário as Beiras:
«O presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, recandidata-se pela coligação da recandidatura independente de Santana Lopes, adiantou o autarca maiorquense ao DIÁRIO AS BEIRAS, acrescentando que se desfiliará em breve do PS. Rui Ferreira afirmou que decidiu mudar de força política por causa do “relacionamento nulo com a Concelhia do PS” e porque “grande parte das pessoas da secção de Maiorca do PS não teriam interesse que fosse o candidato do partido”.»
sábado, 7 de junho de 2025
sexta-feira, 6 de junho de 2025
Hoje há reunião de câmara e a concessão da piscina-mar vai a votos
A proposta para a celebração do acordo de cedência de utilização e exploração do complexo piscina-mar está na ordem de trabalhos da reunião de Câmara da Figueira da Foz que se realiza esta tarde, a partir das 17 horas. Após aprovação por este órgão autárquico, a proposta passará pelo crivo da Assembleia Municipal, onde será sujeita a votação.
Como sabemos o município irá conceder a exploração do equipamento, por 40 anos, à Empresa Nacional de Turismo (Enatur), cujo presidente do conselho de administração é Paulo Pereira Coelho, antigo vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, ex-secretário de Estado e ex-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que anunciou fazer um investimento inicial de seis milhões de euros.
Nesta época balnear, a reabertura da Piscina-Praia está prevista para o dia 02 de julho.
quinta-feira, 5 de junho de 2025
Festa é festa
Em 2025, o mês de Junho é em grande na Figueira.
É habitual ouvir dizer: “todos os anos deveria haver eleições”. Porém, na minha já longa vida, vi anos seguidos de eleições com a Figueira e o País a ficarem sempre mais para trás.Logo a seguir ao 25 de Abril, a cada vitória do PS/Figueira, os vencedores logo diziam que os figueirenses tinham validado a sua estratégia e, com este argumento, nunca se corrigiram.
A Figueira estagnou e foi sempre caindo. As vitórias socialistas municipais no nosso concelho, só fizeram a Figueira perder importância no distrito e no País.
Depois, entre 1997 e 2009, tivemos a alternância: o PSD. Primeiro, com Santana Lopes (e, da acusação nunca se livrou, o despesismo...). Depois, com Duarte Silva (que levou o PSD/FIGUEIRA a implodir, pura e simplesmente...).
Em 2009, voltámos à desgraça que desembocou entre 2019 e 2021 na gestão trágica por sucessão de Carlos Monteiro.
Em Setembro de 2021, Santana Lopes, em circunstâncias muito difíceis, conseguiu uma maioria relativa, que passou a absoluta, com a cooptação de Ricardo Silva, único vereador eleito pelo PSD em 2021.
Foi um sinal para o que viria a seguir.
Mas a Figueira não podia ser mais?
Podia...
Mas vamos ao que interessa ao Povo.
Via Diário As Beiras: "a cantora Daniela Mercury é cabeça de cartaz das Festas da Cidade da Figueira da Foz, que celebram o S. João. A brasileira tem o palco reservado para o dia 23 deste mês. O espetáculo começa após o desfile das marchas populares. Além de Daniela Mercury, uma das maiores referências da música popular brasileira, o cartaz das Festas da Cidade inclui outros nomes sonantes, mas da música feita no lado de cá do Atlântico lusófono. Pedro Abrunhosa actua no dia 21, Paulo Gonzo no dia 22, os Anjos no dia 24, os Sons do Minho no dia 20, Romana no dia 14 e Némanus no dia 13. Estes artistas portugueses completam um cartaz de espetáculos que privilegia a diversidade de público.
O programa conta, também, com actuação diária de djs.
Os espetáculos, com entrada livre, realizam-se na praça João Ataíde. É neste espaço ribeirinho onde também decorrerão a Festa da Sardinha, de 8 a 10, e a Feira das Freguesias, de 13 a 24."
A abordagem política à gestão de uma Câmara Municipal, pode ser feita de diversos ângulos.
Desde logo.
Se não houver Festas da Cidade com vedetas nacionais e internacionais contratadas ao preço do mercado o que ficam a pensar os figueirenses?
Estarão disponíveis para compreender e aceitar estas poupanças em festas e fogo de artificio?
Sinceramente, duvido. E além do mais, não daria votos.
Como justificação, diz-se que estas festanças atraem milhares de turistas à cidade.
Não duvido.
Contudo, qual o seu efeito reprodutivo na economia figueirense?
É significativo, ou estamos perante um turismo de massas onde poucos consomem e muito poucos pernoitam na cidade?
Não tenho, como penso ninguém ter, resposta concreta e objectiva para estas perguntas.
Que eu saiba, apesar dos milhões já gastos pela autarquia figueirense nos últimos 50 anos neste tipo de eventos (S. João, passagem de ano e Carnaval) está por realizar o estudo que fundamente, ou não, esta dispendiosa opção política de turismo de massas.
Em Junho de 2025, mais uma vez, vamos ter dias felizes aqui pela Figueira!
Na nossa cidade, a vida só é dura para os fracos e moles.
Alguém se interessa por saber quanto é que isto vai custar?
Festa é festa. Siga a Festa.
Depois, para mim, que já estou naquela idade (é preciso explicar?..), em que bom, muito bom mesmo, é comemorar o que acontece sem datas.
Dançar, apenas pelo prazer de movimentar o corpo, beber e comer com bons amigos, apenas pelo prazer e pela extravagância de viver.
Dia a dia. Cada dia.
Na foto, obtida via Diário As Beiras Daniela Mercury que actua na noite de S. João na Figueira.