O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
sexta-feira, 27 de junho de 2025
A ansiada obra do “Big Shot” vai arrancar em breve
21.000.000€ para uma solução temporária. Existem duas facetas no problema: acreção a norte, erosão a sul. O shot vai retirar 3.000.000 m3 a norte e depositá-los a sul. Já alguém definiu quanto tempo vão "comprar" a sul, até que o mar se encarregue de levar o shot na habitual deriva norte-sul, e aerosão se estabeleça de novo? E a norte? O shot retira 3.000.000 m3, o que até poderá causar o retrocesso no contorno da praia em alguns metros, dependendo do tempo que demore a extracção do total ( mais rápido, notar-se-à mais ), mas estão conscientes de que a deriva sedimentar do Cabo Mondego é de aproximadamente 1.000.000 m3/ano ( aferida em estudos relativamente recentes com lançamento de isótopos radioactivos e subsequente monitorização ) o que, em tese, irá repor o que seja retirado, no espaço de pouco mais de 3 anos? A solução já foi apontada, mas é sempre o chão à frente, traduzido no tempo de uma legislatura. Ide-vos lixar!
1 comentário:
21.000.000€ para uma solução temporária.
Existem duas facetas no problema: acreção a norte, erosão a sul.
O shot vai retirar 3.000.000 m3 a norte e depositá-los a sul.
Já alguém definiu quanto tempo vão "comprar" a sul, até que o mar se encarregue de levar o shot na habitual deriva norte-sul, e aerosão se estabeleça de novo?
E a norte? O shot retira 3.000.000 m3, o que até poderá causar o retrocesso no contorno da praia em alguns metros, dependendo do tempo que demore a extracção do total ( mais rápido, notar-se-à mais ), mas estão conscientes de que
a deriva sedimentar do Cabo Mondego é de aproximadamente 1.000.000 m3/ano ( aferida em estudos relativamente recentes com lançamento de isótopos radioactivos e subsequente monitorização ) o que, em tese, irá repor o que seja retirado, no espaço de pouco mais de 3 anos?
A solução já foi apontada, mas é sempre o chão à frente, traduzido no tempo de uma legislatura. Ide-vos lixar!
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