quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Acabou a "silly season" na Figueira?...


A chamada "silly season", pesadelo dos jornalistas que encaram  a profissão a sério, costuma ocorrer no mês mais ocioso do ano - Agosto -  em que parece que tudo pára e nada de relevante acontece, no País e na Figueira.
Ora Agosto finou-se ontem.
Neste dia primeiro de Setembro, as notícias que nos chegam já não têm o carácter leve e inconsequente   da "silly season"...
 Bem pelo contrário, são de causar apreensão. Segundo AS BEIRAS,  "ao anunciar que poderá lançar uma taxa municipal para financiar a Proteção Civil Municipal, João Ataíde provocou um terramoto político no PS"!..
Não sou  fãs das notícias "silly season", mas perante este cenário catastrófico, dou  por mim  a suspirar  pelo  seu regresso.
Na sua irrelevância, as notícias da "silly season" tranquilizam-me. Até ontem, o País, ou pelo menos a Figueira, parecia que girava sem sobressaltos.
 "Silly season", para mim, quer dizer sobretudo paz e  tranquilidade.  Agora que acabou, confesso que  fiquei mais apreensivo pelo meu futuro, enquanto português e, sobretudo,  figueirense.
Todavia,   perante a determinação de João Portugal, numa altura em que tenho o ordenado congelado, parte do subsídio de Natal cortado, enfrento o aumento das facturas da electricidade e do gás, confio que não vai  permitir que faça  ainda mais um esforço, só pelo facto de ser  figueirense!..
Logo eu, que com todo o gosto,  sou voluntariamente sócio dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, presumo que  há cerca de 30 anos...

2 comentários:

Joaquim Moreira disse...

Tocou num ponto chave: de todos aqueles que voluntariamente, por gosto, compreensão ou simplesmente por sentido comunitário e cívico, são sócios e contribuem dentro do possível e sempre que solicitados, para organismos e instituições, que de uma forma meritória e com muitas dificuldades, contribuem para o bem comum. O que vejo à minha volta é muitas críticas de gente que nunca teve responsabilidades associativas, que repelem a sua participação associativa e que frequentemente, pretendem dar 10 para receber 20. Talvez seja a a forma de manter de pé as diferentes associações concelhias.

Joaquim Moreira disse...

Esqueci-me de indicar que já vai sendo tempo de fundirem as 2 coorporações de bombeiros. A evocação da História e outras justificações não tem grande cabimento quando se assiste a uma quase competição a ver quem chega primeiro às solicitações, a uma replicação de meios,eficácia e débeis recursos financeiros.