Bloco de apartamentos onde foi encontrada a idosa |
A GNR encontrou ontem a participação do desaparecimento de Augusta Duarte Martinho, a idosa que esteve oito anos e meio morta no seu apartamento na Rinchoa, Sintra. Segundo o CM apurou, "apesar de não ser obrigado a isso, o militar enviou um carro patrulha ao local. Os elementos que estiveram no prédio falaram com vizinhos na tentativa de encontrar familiares, mas sem efeito." E o caso do desaparecimento ficou parado. A 25 de Novembro - 13 dias depois da primeira denúncia - um familiar de Augusta Martinho formalizou a participação do desaparecimento da idosa, mas numa esquadra da PSP de Sintra.
A informação foi confirmada por fonte oficial da PSP, explicando, que no mesmo dia uma equipa de investigação criminal da Divisão de Cascais se deslocou a casa de Augusta Martinho. Os agentes falaram com "vizinhos e contactaram os hospitais da área". A mesma fonte adianta que desde Novembro de 2002, data da denúncia, até Março de 2003 não surgiram novos dados, por isso, a PSP deu conhecimento do caso à GNR de Rio de Mouro, por a residência de Augusta Martinho pertencer a esta área. E o processo ficou na gaveta até terça-feira...
Pelos vistos, em Portugal a inviolabilidade do domicílio é um direito sagrado.
Contudo, se o domicílio for vendido em hasta pública pelo Estado, sem conhecimento do dono, o novo dono pode entrar sem problemas legais!..
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