quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

As "cartas de amor" vão ser descontinuadas?...

As "cartas de amor" trocadas ontem entre Carlos Monteiro e Mateus Pêra a propósito de uma entrevista dada por Santana Lopes ao Diário as Beiras, causou incompreensão e estranheza em sectores que ainda se admiram com a pequenez da vida política na Figueira.
"Um político necessita de ter a capacidade para prever o que vai acontecer amanhã, na próxima semana, no próximo mês e no próximo ano. E de ter a capacidade para explicar depois porque nada disso aconteceu." (Winston Churchill).
O mais interessante deste episódio, triste e lamentável, poderia ser a observação dos desenvolvimentos desta atitude pública dos políticos figueirenses e a ilação que o público em geral deveria tirar.
Este incidente, permite avaliar uma fractura importante, tornada explícita pelas diversas reacções públicas conhecidas e colocou a nú o actual nível da discussão política na Figueira. 
Porém, ou muito me engano, ou os desenvolvimentos passam por deixar o assunto morrer, confinado aos bastidores dos mentideros e maledicência figueirinhas e aos corredores dos círculos de poder onde se diz que disse. 
Nesta troca de "cartas de amor", depois da entrevista, a questão de fundo pouco ou nada tem a ver com política que realmente interessa à Figueira e aos Figueirenses.
Teve a ver com a forma, o rigor e a exigência como as coisas são feitas - à pressa, em cima do joelho, e sem nexo. Tem a ver com o absoluto amadorismo em que se fundamenta muita da politiquice figueirinhas, em o que conta é a fachada, a agenda do momento, pouco ou nada interessando o contexto e a estratégia para o que tem que ser feito e é importante para o futuro da Figueira e dos Figueirenses.

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