As discussões sobre moralidade pública na comunicação social abundam.
Existem notícias, contra-contra notícias, e fala-se da lentidão da justiça em Portugal.
No entanto ignora-se o óbvio!
Os nossos políticos, os dirigentes desportivos, os jornalistas, etc., são o espelho de uma cultura de pequena corrupção que abunda neste pais.
Este jornal, em vez de me tentar manipular também a mim, com faz a milhares de portugueses todos os dias, o que me preocupa, o que me ofende e choca, devia era cultivar os mais altos valores morais que tanto defende para alguns. Apenas para alguns...
O ambiente está propício a aventuras noticiosas, ao boato sob a forma de «notícia». A bagunça tem-se vindo a agravar.
O CM abandonou definitivamente o território da discussão das ideias e da política, onde se sente pouco à vontade, porque obriga a pensar.
Como sempre fez, agora a par com a CMTV, age como o Hammas: atira bombas para cima dos portugueses indefesos.
Mas, atenção, muita atenção, com uma diferença significativa: o CM atira as bombas ciente da impunidade que a lei, a Justiça e o povo lhes garante.
Lá na Palestina, quem transporta a bomba também morre...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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