Vamos pensar positivo. Vamos pensar que isto "é uma vicissitude de um governo de coligação. Um dos dois partidos quer pôr amigos e o outro sente-se na obrigação de pôr um também."
Vamos deixar para trás os pensamentos negativos. Não vamos pensar que "as nomeações da ministra Assunção Cristas para a administração da empresa Águas de Portugal são um regresso ao pior do passado, à captura das empresas públicas por parte de interesses partidários e, pior, minam a credibilidade do Governo e de Pedro Passos Coelho para impor uma agenda de austeridade absolutamente necessária para sairmos da crise."
Perante o que está a acontecer, até estou a ficar com peninha de Fernando Nobre... Que enganado que ele foi!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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