sábado, 25 de janeiro de 2020

Paulo Leitão, eleito por Coimbra, questionou, na Assembleia da República, o ministro do Mar

"O deputado do PSD Paulo Leitão, eleito por Coimbra, questionou, na Assembleia da República, o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, sobre a zona portuária. Começou por perguntar se a Figueira da Foz irá beneficiar das verbas destinadas a dragagens e intervenções de emergência nos portos do Centro e Norte do país.
Paulo Leitão afirmou ainda que, na visita que fez à lota, “foi possível constatar os graves da-nos nas instalações” provocados pela tempestade “Leslie”, em outubro de 2018. “Em contraponto ao desfile de governantes no rescaldo da tempestade, acrescentou, “este é mais um exemplo da inoperância deste e do anterior Governo”, cri-ticou.“Quanto mais tempo é que temos de aguardar pela recuperação das in-fraestruturas afetadas?”, indagou Paulo Leitão. Por outro lado, indicou “a falta de investimento na modernização da es-tação de tratamento de águas salgadas e fábrica de gelo”. O deputado perguntou, também, se está previsto um montante de 400 mil euros para a construção de um novo edifício naquela área de concessão. E afirmou que “o assoreamento da entrada da barra tem sido um dos principais entra-ves à segurança de tripulantes e embarcações”.
As respostas chegaram através do secretário Estado José Apolinário. O membro do Governo esclareceu que o referido plano de dradagens não inclui áreas sob jurisdição das administrações portuárias. No caso da Figueira da Foz, destacou, são feitas “dragagens regulares” pela administração do porto.
Acerca dos prejuízos provocados pela “Leslie” na zona portuária, José Apolinário afirmou que foram realizadas obras, através do acionamento do seguro, incluindo as da Docapesca. Contudo, ressalvou: “Reconheço que é necessário fazer outras intervenções de requalificação no espaço”. E comprometeu-se a “ver em que medida, no Orçamento do Estado [deste ano], se pode responder a algumas das questões” colocadas pelo deputado da oposição."

Via Diário as Beiras

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir? (12)

E a Figueira da Foz estreou hoje as "Figas"...

Foto Pedro Agostinho Cruz, via Diário as Beiras
"Sobre os preços que serão praticados, o presidente da Câmara explicou que uma viagem única (acessível através do descarregamento da aplicação móvel e emissão de um cartão temporário no quiosque multimédia) custará um euro, para uma utilização máxima de 30 minutos, tendo a bicicleta de ser colocada numa das sete docas (estações) de recolha antes do final desse período.

Há depois a possibilidade de subscrições mensais (cinco euros), semestrais (15 euros) e anuais (23 euros) para utilização regular do meio de transporte, sempre com períodos limitados a um máximo de 30 minutos por cada viagem."

Da série aeroporto na Região Centro: muitos já prometeram e ninguém cumpriu... (2)

Praticamente em directo, via RTP/Informação

Da série aeroporto na Região Centro: muitos já prometeram e ninguém cumpriu...

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (5)

 O aeroporto do consenso


 "Sou um acérrimo defensor de um aeroporto com fins comerciais na Região Centro. Para um figueirense esta é uma revindicação natural. Se a nossa cidade cresceu em termos turísticos no final do século XIX e princípio do século XX, essencialmente deveu-se à presença do meio de transporte turístico mais moderno da época na Figueira da Foz, o comboio. Hoje, o principal transporte turístico são os aviões comerciais. Assim, se ambicionamos continuar a ser uma referência turística, importa criar infraestruturas aeroportuárias próximas da Figueira da Foz. A adaptação da Base Aérea n.º5 seria certamente a melhor solução para o nosso concelho. A proximidade geográfica e a partilha das principais ligações (Linha do Oeste e A17 ) leva-nos a refletir que a solução mais eficaz para o nosso concelho seria o Aeroporto de Monte-Real.Porém, existem contradições significativas a esse desidrato. A primeira é a função estratégica da Base Aérea n.º 5 no território nacional. Se a nossa esquadra de F16 localiza-se em Monte Real, é devido à proximidade do mar e à centralidade da mesma no território nacional, dado que as principais funções dos nossos F16 é patrulhar o território marítimo e terrestre português. A segunda é a necessidade de servir não só o Centro Litoral, mas também o Centro Interior do país. Assim, é necessária uma alternativa que colmate também as assimetrias regionais. A proposta que a CIM Região de Coimbra nos propõem parece-me a mais coerente - a localização ente Soure e Pombal. Este local situa-se num eixo bastante significativo no que toca à centralidade no território nacional. Esta infraestrutura seria servida pela A1 e pela linha do Norte e ao mesmo tempo pelo IC8, que aproximaria o interior do futuro aeroporto. Estou certo que qualquer figueirense prefere a solução de Monte Real, porém uma infraestrutura aeroportuária deve ser pensada com o interesse nacional em primeiro lugar. É necessário alcançar um compromisso alargado com os vários municípios da região e ao mesmo tempo pensar as nossas infraestruturas de defesa nacional como fundamentais para a nossa soberania."

Via Diário as Beiras

Os condicionalismos da pesca da lampreia, os problemas da marina, os jacintos-de-água e as lições do senhor presidente Monteiro... (3)

Via Notícias de Coimbra, a 13 de Janeiro de 2020, ficou para a posteridade a promessa  que esta pode ter sido, assim o espera o presidente Monteiro,  “a última situação de crise por acção dos jacintos-de-água”. Passaram 11 dias e nada, conforme esta imagem obtida via Diário as Beiras comprova...

“A Câmara da Figueira da Foz divulgou ontem um conjunto de medidas para viabilizar a actividade dos pescadores de lampreia no Mondego, face aos detritos, como restos de plantas invasoras, que correm rio abaixo.
Em declarações aos jornalistas, o presidente daquela autarquia do litoral do distrito de Coimbra, Carlos Monteiro, frisou que as medidas agora implementadas prevêem “escoar [pelo rio] o maior número possível de jacintos-de-água entre Montemor-o-Velho e a Figueira da Foz”.
Esta intervenção, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), irá decorrer até quarta-feira, aproveitando as marés vazantes, e incidirá concretamente na abertura de comportas da estação de bombagem do Foja – localizada no limite com o concelho de Montemor-o-Velho – para canalizar as plantas que estão no chamado leito abandonado para o rio Mondego e daí até à barra da Figueira da Foz.
Carlos Monteiro disse ter reunido no sábado com pescadores de lampreia, que se manifestaram preocupados com os efeitos da presença dos jacintos-de-água na sua actividade, tendo ficado decidido que, “em vez [das plantas] estarem constantemente a correr [rio abaixo], era necessário libertar o mais possível [de jacintos a montante, presos no leito abandonado junto à povoação da Ereira] para depois a pesca ser feita com mais normalidade”.
“Temos marés de lua e eles vão chegar em grande abundância ao concelho da Figueira da Foz”, enfatizou o autarca.

"Os jacintos acumulados no Mondego, na zona de Montemor-o-Velho, estão a ser libertados, para serem arrastados, pela água, até à foz. Por sua vez, a administração portuária colocou uma manga de retenção, para minimizar a quantidade da erva aquática na marina. A primeira invasão de jacintos-de-água deste ano, que bloqueou o porto de recreio, era proveniente do Foja. A operação, que está a ser realizada em articulação com a Câmara da Figueira da Foz, Agência Portuguesa do Ambiente, pescadores de lampreia e administração portuária, prolonga-se até amanhã. O “maior número possível de jacintos” que está a ser retirado chegará “em grande abundância” à foz do Mondego, adiantou ontem aos jornalistas o presidente da autarquia, Carlos Monteiro. Com aquela operação, Carlos Monteiro espera que os pescadores “possam continuar com a apanha da lampreia”. Os jacintos, defendeu, “em vez de estarem constantemente a descer o rio, foram libertados, o máximo possível, para a pesca ser feita com mais normalidade”. Ao certo, ninguém sabe a quantidade daquele tipo de erva aquática acumulada no Mondego e seus afluentes, entre Montemor-o-Velho e a Figueira da Foz. 
CIM prepara resposta à praga 
Os jacintos são uma praga que está a afectar as actividades económicas no rio e no estuário. O autarca figueirense, contudo, espera que “este ano seja a última situação de crise como está a acontecer”. Isto porque, indicou, a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra lançou um concurso para reduzir o impacto das espécies infestantes. A candidatura a fundos europeus, no valor de cerca de 600 mil euros, destina-se a reduzir e controlar os jacintos e as acácias, e inclui a compra de uma ceifeira anfíbia. O processo está a ser acompanhado pela Universidade de Coimbra. “Depois, vamos perceber o destino a dar aos jacintos”, concluiu Carlos Monteiro."

"O sonho comanda a vida..."

Via Diário de Coimbra

Ironia trágica?..

Imagem via Diário as Beiras
A ironia – "que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - pode trazer algumas chatices".
Sei do que falo: dá-me um gozo tremendo, "quotidianamente, ter a satisfação de amesquinhar lautamente a mediocridade de alguns bonzos e revelar publicamente o ridículo dos pequenos mandaretes locais e das suas paroquiais freguesias ou clientelas..."

Como um dia, já lá vão quase dez anos, o Fernando Campos  observou, o OUTRA MARGEM, "para o Agostinho, trata-se de um testemunho de cidadania. Um veículo de intervenção cívica consciente, activa e assertiva, persistente, teimosa e irredutível na defesa das suas causas: a sua aldeia, tão desprezada; a sua praia, tão flagelada; o seu Cabedelo, tão abandonado; o hospital; a cidadania para todos.
E contudo, Agostinho não o faz por abnegação ou com aquele espírito de sacrifício tão apreciado pelos idiotas – não, Agostinho não corre o risco de ser condecorado plo presidente com a medalha-de-prata-de-qualquer-coisa - fá-lo por simples prazer e deleite - apenas pelo supremo, e afinal prosaico, gozo de exercer a liberdade e de o exprimir em português."
Lembrei-me disto ao ler hoje no Diário as Beiras, "que os comerciantes da Rua dos Combatentes para comemorar um ano do inicio das obras vão recorrer à ironia"
Estou preocupado. A Figueira, tal como há dez anos, continua a ter medíocres, bonzos e mandaretes, e esta gente abomina a ironia. Ora isso, pode acrescentar mais tragédia, à tragédia que já é para os comerciantes da Rua dos Combatentes, a forma trágica como os processos das obras estão a ser conduzidos pelos "quens" de direito figueirenses...
Isso preocupa-me, pois por saber de experiência feito, conheço bem a desgraçada desgraça que é a classe política no poder local.

Os comerciantes da Rua dos Combatentes poderiam ter recorrido ao humor, mas, segundo o Diário as Beira, "vão usar a ironia"...
O humor é uma arma difícil de manejar. Volto a citar Fernando Campos: "não tem perdão nem inocência. Das duas, uma: ou é eficaz e consequente (e aqui recorre a todas as munições da inteligência - da subtileza à obscenidade, passando pela desmesura) ou é amável e inofensivo. No primeiro caso acerta quase sempre em cheio, não mata mas mói; no segundo é um tiro frouxo, nem faz cócegas, é uma gracinha, anódina como tudo o que é sensato e recomendável. É bem tolerado e muito frequente nos nossos “jornais de referência”."
Porque raio se lembraram os comerciantes da Rua dos Combatentes de recorrer  à ironia"que, como muitos de nós sabemos, é um artifício da inteligência inacessível a uma imensa casta de imbecis - o que pode trazer algumas chatices"!..
Confesso: mais do que preocupado, estou apreensivo com o futuro dos comerciantes da Rua dos Combatentes. 

Luanda Leaks: reputação ou lucro?

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

A música portuguesa a gostar dela própria: há mãos para aplaudir?.. (11)

LUANDA LEAKS: JÁ HÁ UMA MORTE...

Perante as afirmações da CIM da Região de Coimbra de que estaria a estudar com o Governo uma nova localização para o aeroporto, Gonçalo Lopes interpelou o ministro Pedro Nuno Santos, do qual recebeu uma mensagem tranquilizadora...

Jornal de Leiria. 23 de Janeiro de 2020

“Não te preocupes. Só o [aeroporto] de Monte Real tem pernas para andar”.
A mensagem foi enviada pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, ao presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, que a interpreta como o reforço do “compromisso do Governo” em relação à abertura da Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real, à aviação aviação civil."

Jornal de Leiria. 15 de Janeiro de 2020:

"Coimbra empurra Governo para estudo de viabilidade para aeroporto criado de raiz na região Centro

Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra quer estrutura mais perto de Coimbra e não em Monte Real.
Governo vai estudar "uma solução viável para a implementação de um aeroporto na região Centro", anunciou hoje a Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, após ter reunido no Ministério das Infraestruturas para debater o assunto.
Segundo a Agência Lusa, uma delegação da CIM Região de Coimbra reuniu-se hoje, em Lisboa, com representantes do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, "para discutir a temática do aeroporto na região Centro" e reiterar "a necessidade" de uma infraestrutura deste tipo na zona, afirma a CIM, em nota.
Durante a reunião, "os representantes do Governo registaram as necessidades, apresentadas pelos autarcas, do reforço da capacidade aeroportuária na região Centro", refere a mesma nota, sublinhando que "ficou estabelecido que iriam ser avaliadas e estudadas as soluções com vista a encontrar uma solução viável para a implementação de um aeroporto" no Centro do País.
"Os autarcas reiteram a necessidade de se encontrar uma solução exequível", de modo a ser "incorporada no Plano Nacional de Investimentos 2030", conclui a CIM, que agrega 19 municípios e é presidida pelo presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino, eleito pelo PS.
A reunião de hoje para discutir a localização e "construção de raiz" de um aeroporto na região Centro foi anunciada pelo presidente da Câmara de Coimbra, o socialista Manuel Machado, na segunda-feira.
Perante "a evidência de que [a Base Aérea de] Monte Real não é alternativa", tal como o aeródromo Bissaya Barreto, em Coimbra, Manuel Machado disse então que se estava a trabalhar para resolver a situação, defendendo a "construção de raiz" de um aeroporto.

Em tempo:

Perante isto, tudo indica que a CIM, de que é vice-presidente o presidente substituto da Figueira da Foz, se prestou a uma encenação, para o presidente de Coimbra, Dr. Manuel Machado, conseguir sair da embrulhada da anedota distrital de 2018, desde que na última campanha autárquica, o então candidato  do PS à Câmara de Coimbra, hoje de novo presidente, brindou os seus concidadãos com a promessa de um AEROPORTO INTERNACIONAL, no dizer de Manuel Machado, “investimento compatível com a escala do mercado que Coimbra e a REGIÃO CENTRO oferecem”!
Se não for para tentar minimizar os danos políticos como explicar toda esta trapalhada?

Da série aeroporto na Região Centro: vamos continuar a "brincar aos aeroportos dos pequeninos"? (4)

Racionalidade


"A Região Centro deveria ter reivindicado acessos ferroviários diretos aos aeroportos do Porto e de Lisboa. Quando adquirimos um bilhete AirFrance de Bruxelas para Lisboa, este inclui voo de Paris e uma viagem direta de comboio, que dura uma hora até ao aeroporto Charles De Gaulle. Com dois aeroportos a menos de 200 quilómetros, faria sentido a TAP emitir bilhetes que incluíssem a viagem de comboio direta (se existisse) entre aeroporto e Coimbra.
Pior, acabou a ligação direta de metro entre Campanhã e o Aeroporto do Porto, obrigando a transbordo na Trindade e aumentando a duração da ligação entre comboio e aeroporto para quase uma hora. O primeiro comboio rápido que sai da Região Centro chega à Estação do Oriente apenas às 8H22, contrastando com qualquer aeroporto europeu servido pela ferrovia desde as primeiras horas da manhã.
Na melhor das hipóteses, este permite embarcar nos voos apenas a partir das 10H00, quando descolam aviões desde as 06H00 da manhã. Sobre a resolução destes problemas basilares, os órgãos regionais pouco ou nada têm feito. Como tem sido gritante a passividade da região no debate sobre o futuro do aeroporto de Lisboa.
Parece que não é nada connosco. Neste caldo de indiferença, surge o amadorismo das recentes propostas de aeroporto para a Região Centro. Lançam-se localizações avulsas sem estudos minimamente aprofundados.
Pretendemos uma solução para os 1,7 milhões de habitantes da Região Centro? Desejamos atrair passageiros de Leão e Castela, captando fundos Interreg da UE? Com que acessos?
A situação financeira de quase todas as companhias aéreas europeias é dramática.
A Ryanair deixou de voar para o Algarve… Há alguma companhia aérea interessada em voar para um pequeno aeroporto entre Lisboa e Porto ou para a Base Aérea de Monte Real, arriscando a turbulência e os estampidos supersónicos dos F16? Provavelmente não.
Finalmente, a ferrovia é uma opção quase tão rápida (sem morosos check-in e filas para raios X), todavia bem mais ecológica do que o transporte aéreo para distâncias até 300 quilómetros. Prefiro a racionalidade desta solução."

Via Diário as Beiras

Espero que não apareça um "qualquer" anónimo (tipo Rufus ou Zé Miguel) a caluniar o senhor vereador Carlos Tenreiro

Via Diário as Beiras

Claro que será assim: alguém esperava que fosse de outra maneira?

Via Diário as Beiras
"Carlos Monteiro apresentou a recandidatura à liderança do Secretariado da Concelhia do PS sob o signo “Agir pelo futuro da Figueira”.
Até ontem, era lista única, não devendo ter concorrência.
Se Carlos Monteiro é o recandidato natural à liderança local do PS, para os socialistas figueirenses seria contranatura não se candidatar também à presidência da câmara. Daí o (duplo) unanimismo reinante no partido da rosa. “Recandidato-me porque houve um trabalho de dois anos que resultou
numa maior proximidade do PS às populações.
Depois, porque, como defendemos os valores do PS, queremos que o partido continue a manifestar-se enquanto poder”, afirmou o político e autarca ao DIÁRIO AS BEIRAS."

Encontros do Mar 2020 iniciaram-se com a presença do Almirante Doutor António Silva Ribeiro

"O convidado, neste primeiro Encontro, Almirante Doutor António Silva Ribeiro, é Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas Portuguesas, antigo Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional, antigo Director do Instituto Hidrográfico da Marinha Portuguesa, Professor Catedrático Convidado do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-UL), associado e membro do Conselho Consultivo e Científico do CEMAR na Figueira da Foz e na Praia de Mira desde 1997, Associado Honorário do CEMAR em 2017, etc..

O ciclo Encontros do Mar 2020, em celebração dos vinte e cinco anos da fundação do Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de Albuquerque - CEMAR (1995-2020), começou, desta maneira, com chave de ouro; e vai continuar ao longo de todo o ano de 2020, aos sábados à tarde, a partir das 15.00 horas, na Figueira da Foz do Mondego (Buarcos) e em outros locais.

Neste primeiro Encontro, o convidado -- para tal fim, o interveniente mais credenciado -- apresentou uma visão geral da relação de Portugal com o Mar, não somente de um ponto de vista histórico mas também de perspectivação do Presente e do Futuro, sob o ponto de vista estratégico, institucional, económico, social e cultural.
No informal mas vivo debate que se seguiu (no espírito que vai continuar a ser sempre o dos Encontros do Mar, em profícuas sessões de trabalho especializado), houve intervenções com contributos de vários dos presentes que neste dia se deslocaram para esse fim especialmente à Figueira da Foz (contributos não muito numerosos, mas muito qualificados, por muito qualificados serem os que nessa ocasião os proferiram), nomeadamente o Com. Armando Dias Correia (Marinha Portuguesa), Eng. João Paulo Craveiro (Coimbra), Eng. Paulo Gonçalves (ARL), Dr. Miguel Marques (PwC), Dr. Manuel Castelo Branco (ISCAC-Coimbra Business School), Alfredo Pinheiro Marques (CEMAR), Dr. Carlos Monteiro (CMFF), os Mestres Pescadores Manuel Gabriel e Alcino Clemente (Praia de Mira).
Entre a assistência contaram-se figuras como o Juiz Desembargador Luís Azevedo Mendes, Presidente do Tribunal da Relação de Coimbra, o Almirante Aníbal Ramos Borges, Director da Revista da Armada, Mestre José Festas, Presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, etc..

Esta conferência do CEMGFA Almirante António Silva Ribeiro corresponde à que deveria ter sido proferida em primeiro lugar nesta cidade da Figueira da Foz no decorrer da vigência da grande exposição “O Infante Dom Pedro de Coimbra -- e de Buarcos (Foz do Mondego] — na História de Portugal”, organizada em 2019 pelo Tribunal da Relação de Coimbra, Brigada de Intervenção do Exército Português, Câmara Municipal da Figueira da Foz e Centro de Estudos do Mar, a qual esteve patente na Primavera desse ano no Palácio da Justiça de Coimbra (Tribunal da Relação), e se esperava que viesse a estar aberta ao público no Verão desse ano de 2019 na Figueira da Foz no edifício histórico da Casa do Paço, da Câmara Municipal da Figueira da Foz (e se esperava que tivesse sido por essa Câmara Municipal proposta para ser integrada na celebração do Dia da Marinha, na sua extensão à cidade da Foz do Mondego). Tal exposição, na sua conceptualização, acervos, etc., foi já em si mesma um primeiro contributo embrionário para a criação do Museu do Mar da Foz do Mondego (MMFM): a parceria desde 2017 a ser preparada entre a Câmara Municipal local e o Centro de Estudos do Mar, e com os possíveis apoios e colaborações da Marinha Portuguesa e do seu respectivo Museu de Marinha de Lisboa, etc.. Possíveis apoios e colaborações que, agora, não deixaram de ser mencionados pelo Almirante António Silva Ribeiro nesta sua conferência na Figueira da Foz em 18.01.2020, pois começaram a ser estudados entre a CMFF, o CEMAR, e a Marinha, no tempo em que ele próprio foi Chefe do Estado-Maior da Armada, em 2017, e quis então dispensar a sua esclarecida apreciação a esse assunto da criação de mais um museu significativo e dedicado ao mar em mais uma significativa cidade marítima portuguesa, como é a cidade da Foz do Mondego."

A sessão foi transmitida em directo, através do canal Centro de Estudos do Mar CEMAR TV - YouTube.
Ficam os vídeos.

Primeira parte [Introdução]:
Segunda parte [Intervenção]:
Terceira parte [Debate]:

Coitados dos pássaros e de quem gosta deles! Será que esta gente é insensível, indiferente ou tem uma pedra no lugar do coração?..

Para abrir as imagens, clicar aqui.