segunda-feira, 17 de junho de 2019

O sintético do Cabedelo, mais do que uma urgência, é o caminho para resolver desigualdades de sempre...

Os sonhos e os rostos são outros, mas representam o mesmo. As vitórias, as promessas e as dificuldades teimam em permanecer. O campo é o mesmo - lamentável!

O Grupo Desportivo Cova-Gala, uma colectividade com quase 42 anos de existência, é dos poucos  ou, talvez, o único clube com equipas de formação e seniores a participar em  provas da AFC, a realizar  os jogos em casa num campo pelado. Esta situação demonstra bem o empenho e a vontade da Direcção do clube em proporcionar a prática desportiva aos jovens da freguesia de S. Pedro,  apesar da falta de condições, mas também dá mostra do carácter e da fibra dos atletas que optaram por  defender as cores da sua Aldeia, apesar de poderem jogar futebol, com muito melhores condições, em clubes vizinhos.
Deseja-se que a  colocação da relva sintética no campo do Cabedelo, aspiração com mais de uma dezena de anos, esteja para breve. Assim exista essa vontade de colaboração por parte da CMFF e a JFSP, para  se conseguir arranjar a solução com a brevidade possível.
Nenhuma colectividade  é independente. Ninguém é independente. A questão nem é honesta se for colocada nestes termos. Todos somos dependentes de alguma coisa. Portanto, o Grupo Desportivo Cova-Gala não tem um problema de independência,  porque não existe tal coisa. Tem, sim, um problema de igualdade. Grave. Ou melhor: tem, desde sempre (sei do que falo, pois estive mais de duas dezenas de anos nos corpos gerentes do clube) um problema de desigualdade.


O problema, para os covagalenses, não é ainda não terem o ansiado sintético no Campo do Cabedelo. O problema foi terem perdido ao longo dos anos a oportunidade de poderem competir em igualdade de circunstâncias com outros clubes, pois as condições foram sempre desiguais.
Por isso, a questão do sintético, que espero se resolva o mais breve possível,  parece-me de relativa pouca importância, se compararmos com todo o resto que envolveu a vida do Grupo Desportivo Cova-Gala ao longo de quase 42 anos de existência...
A implantação de um relvado sintético, na Cova-Gala, é, cada vez mais, uma questão pertinente, e uma necessidade a curto prazo. Sabemos a situação financeira da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Conhecemos as deficientes condições que a juventude da Cova-Gala tem ao seu dispor para a tão necessária prática desportiva. Somando tudo não acham que está na hora?

Resumindo: 10 eurinhos à hora!..

Com início no passado dia 15, e pelo período de 12 meses, teve início uma experiência piloto de um Serviço de Partilha de Trotinetas Eléctricas,  informou a autarquia na sua página no Facebook.
O pagamento é feito através do cartão de crédito, após a utilização da trotineta, não sendo necessário carregar previamente.
O serviço tem um custo de 1,00 €, para o desbloqueio da trotineta, acrescido de 0,15 € por minuto de utilização.
10 € à hora, portanto!..
Se os os figueirenses pudessem exigir,  eram capazes de escolher empreendedores como Berardo, pois isso seria o ideal para o desenvolvimento do concelho...
Todavia, à falta de melhor, a Figueira precisa de mais empreendedores visionários do gabarito destes das trotinetas!
Só não arranco já de trotineta, por causa dum furo maçador no meu carrinho de mão...

"A quantidade de deputados europeus que são arguidos é enorme" ... *

«O clientelismo não acontece apenas nas famílias políticas, mas nas teias que se estabelecem como larvas por todo o país. Mais um vice-presidente de Rui Rio está com problemas com a Justiça: Álvaro Amaro, feito arguido durante a transição da Câmara Municipal para o Parlamento Europeu. A convivência de tantos inocentes-até-prova-em-contrário no PSD já obrigou o seu presidente a sepultar o discurso do “banho de ética”, mas a questão é também connosco, se acharmos que a sucessão de investigações de corrupção municipal é coisa menor. Ou se é exagero policial. Ou se é perseguição política. Ou se (encolher os ombros) “é o país que temos”


Pedro Santos Guerreiro


«Não me preocupa nada que Álvaro Amaro pense que não há razão nenhuma que recomende que não tome posse como deputado europeu. 
Nem me preocupa nada que o líder do PSD considere que nada deve dizer sobre este assunto, muito menos que o líder da lista ao parlamento europeu argumente com "à política o que é da política, à justiça o que é da justiça"
O que me preocupa é esta miserável ideia de que um cargo público, por eleição, é algo a que se tem direito e não algo absolutamente temporário a que se acede por mérito e só enquanto se é EXEMPLO de conduta. Quando se deixa de ser, ou há sérias dúvidas, primeiro esclarece-se o que há a esclarecer e depois retoma-se o que existir para retomar. A perda da noção de serviço e de EXEMPLO DE CONDUTA é, a par da corrupção, a morte da democracia representativa.»

Joaquim Norberto Pires

 * - Paulo Rangel, via Diário de Notícias.

Depois da agitação de sábado...

A COMUNICAÇÃO (OU A FALTA DELA)

"Se há atividade em que a comunicação é imprescindível, a política é sem dúvida a que mais se destaca. A sua prática exige o maior grau de transparência possível de modo a que o cidadão seja prementemente informado dos projetos em curso, das respetivas cronologias ou das alterações que, por via de razões inopinadas possam ocorrer.
Diria até que os cidadãos, sobretudo os que possam vir a ser mais afetados pelas intervenções no espaço público, devem ter a possibilidade de intervir a montante das decisões, de modo a que as suas opiniões, depois de devidamente ponderadas e estudadas, possam ajudar a construir as melhores soluções e sejam eles próprios também cúmplices e responsáveis pelos projetos a praticar no território.
Caso surjam razões imponderáveis ou que tenham escapado aos projetistas, e que impliquem alterações na cronologia dos trabalhos, o primeiro passo é informar os cidadãos, principalmente os mais afetados.
A participação pública no planeamento só é legalmente exigida nos instrumentos de gestão territorial, o que não inclui o importante Plano Estratégico ou as intervenções avulsas como é o caso das ORU’s em curso (Buarcos, Zona das praças antigas, Cabedelo e a intervenção minimalista em Tavarede). Tal não impede, porém, prever mecanismos de auscultação da opinião pública.
Olhemos para a precipitada e ineficaz intervenção na praia da Figueira (que já teve um “Anel das Artes” e agora parece que não vai ter, mas tem mesas fixas para fritar ao sol ou passadiços cuja fruição dispensa a visão do mar).
A lição a retirar é a de que não é recomendável intervir com projetos avulsos em partes da cidade sem considerar a cidade como um todo que será afetado por um mau projeto.
Proceder a intervenções no espaço público vai muito para além da vontade de uma maioria cujo poder está concentrado no Presidente da Câmara.
Comunicação e transparência são condições fundamentais para fazer o melhor possível, considerando a perspetiva intergeracional. Gerir um Município é isso mesmo, praticar gestão. A política, tal como se entende hoje, deverá ficar para as campanhas eleitorais e dentro do período legal."


VIA Daniel Santos

Estudem...

Para ler melhor, clicar na imagem.

domingo, 16 de junho de 2019

Todas as boas histórias da preservação das espécies começam assim. E esta, a da sardinha, vai ser muito boa...


A Ministra do Mar admitiu ontem ao Diário de Coimbra, que a quota da sardinha «possa aumentar ligeiramente», ainda este ano. Falando à margem da visita que ontem efectuou, com outros elementos do Governo, à Cova-Gala, Ana Paula Vitorino realçou que, «face aos recursos que existem, os pescadores têm a capacidade de pesca que foi possível», referindo-se à imposição a Portugal e Espanha, de apenas poderem pescar este ano 10.800 toneladas de sardinha. «Temos preocupações de sustentabilidade da pesca e da sardinha, mas também temos que nos preocupar com a sustentabilidade do nosso mar», sustentou, acrescentando que «o combate às alterações climáticas passa também por combater aquilo que é a degradação dos nossos stocks. Agora já temos indícios de que está a melhorar, muito ligeiramente e pode acontecer que ainda mesmo este ano, possamos aumentar ligeiramente».

Recuemos ao mês de maio. Na segunda reunião de câmara realizada no mês de maio passado, Ricardo Silva, vereador PSD, foi acusado de cigarra pelo presidente Monteiro. Carlos Monteiro disse que Ricardo Silva estava desfasado. Não era essa ideia dos armadores figueirenses.
Todavia, segundo o que se pode ler na edição de 4 do corrente do Diário as Beiras, afinal os armadores sempre querem o aumento da quota...
Na Figueira, a pesca da sardinha tem um elevado impactoa nível económico, cultural e social, apesar das dificuldades acrescidas  para a pesca, que resultaram do acrescento dos 400 metros do molhe norte. Os pescadores defendem um aumento para, no mínimo, de 16 mil toneladas, sem colocar em risco os stocks
. Agora, ao que parece, a Ministra do Mar vem ao encontro das pretensões dos armadores. Em tempo de pré-campanha eleitoral tudo dá jeito: a sardinha, a cigarra a formiga, o by pass...

PÂNTANO: há palavras e imagens que nos perseguem toda a vida...


“O nosso planeta está a afundar-se” é o título. A imagem é de António Guterres, secretário-geral da ONU, vestido de fato e gravata, com ar carregado e água pelos joelhos. Eis a mais recente capa da revista norte-americana Time, dedicada ao tema do combate contra as alterações climáticas — “a batalha das nossas vidas”, como diz Guterres àquela revista, que tem servido de bandeira ao mandato do ex-primeiro-ministro português na ONU.

Vamos todos protagonizar uma história de superação?..

"Os ministros do Ambiente e do Mar, acompanhados por diversos secretários de Estado, directores da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), entre muitos outros, visitaram ontem a intervenção que está a decorrer na Cova-Gala, de reforço dunar, a “prova” de «um novo olhar sobre o litoral», disse já no Portinho da Gala, João Pedro Matos Fernandes, salientando que «já não se resolvem os problemas, despejando pedra no areal. É um disparate». O governante enalteceu a “parceria” entre ministérios, Administração do porto, Câmara e APA, recordou que apenas utilizaram «engenharia natural» e que a seguir «virá o bypass». Uma solução que o ministro quer que seja «estudada e avaliada», por não ter a certeza que funcione."
Via Diário de Coimbra
Hoje, não me apetece escrever sobre o dia da criança. Nem sobre o calor. Nem sobre o belo dia de praia que deve vir a estar. Nem sobre nenhum tema quente e indignado. Nem fazer piadolas. Ou mandar bocas azedas. Nem sobre as minhas memórias avulsas, que a pouca gente interessarão. Nem sobre o "bypass", a tal  "solução mecânica que nunca foi tentada em Portugal e tem, naturalmente, de ser bem avaliada" antes de se avançar para a sua eventual aplicação, conforme disse João Matos Fernandes, no final de uma visita aos trabalhos de reforço dunar na praia da Cova Gala.
Fica então a pergunta do ministro: "pode ser o «bypass» uma boa solução?"
Hoje, apetecia-me escrever sobre o nada do silêncio da aldeia. Sobre os meus dias de insignificância morna. Sobre velhos e gente sem dentes. Sobre gente que diz "a gente" e "o comer". Sobre o que não interessa a ninguém e que durante tanto tempo apenas me interessou e preocupou a mim e a mais alguns.  Poucos. Muito poucos.

Mas, não vos vou maçar. Apenas escreverei, mais uma vez, que a erosão costeira a sul do estuário do Mondego é um problema, é uma necessidade de primeira ordem. Tanto assim é, que os ministros, de vez em quando, passam por cá. E ainda bem.
Vamos então estudar, sem demagogia nem eleitoralismos?

No fundo, no fundo, cada um à sua maneira, podemos ser todos histórias de superação de alguma coisa.
Vamos a isso?

Nada de novo: o fenónemo é conhecido...


Via Paulo Morais. Para ver melhor, clicar na imagem.
Legislar não basta para combater a corrupção.
O problema do combate à corrupção política em Portugal não é simplesmente legislativo, mas de convicção e de ética! Hoje, Portugal dispõe dos mesmos instrumentos de combate existentes noutras democracias Europeias.
Todavia, demonstra-se incapaz de conter a vaga de escândalos que têm envolvido a classe política e os partidos desde os finais de 80. 
António Costa já percebeu que o tema pode pegar e fez o que os políticos habitualmente têm feito nesta matéria: prometeu qualquer coisa. Desta vez, veio dizer que, na próxima legislatura, combater a corrupção será uma prioridade
É espantosa esta declaração
Ela tem implícito o reconhecimento de que o partido que viu ser preso um antigo líder, que enfrenta um dos mais graves processos judiciais de toda a história de Portugal, que continua a ter autarcas, deputados, ex-ministros e ex -secretários de Estado envolvidos em investigações, não fez do combate à corrupção uma das suas principais prioridades.

sábado, 15 de junho de 2019

"... ambiente é valorização do território, progresso e criação de riqueza"...

"O ambiente serve como propaganda, umas fotos com os jovens preocupados com as alterações climáticas, uma bicicletada e um passeio pela “cidade saudável” ao qual a oposição adiciona o folclore do acesso à Serra.
O presidente Carlos Monteiro ainda não percebeu, ou não quer perceber porque lhe custaria votos do “centrão” mais conservador, que o ambiente é valorização do território, progresso e criação de riqueza. E por isso terá que estar no centro das decisões, contrariando hábitos instalados, um corpo técnico calcificado e a incapacidade de sair da mediania regional."
"Ambiente", uma crónica de João Vaz que pode ser lida na totalidade no Diário as Beiras.

Sabemos que isto é agitação e propaganda, mas gostamos de ouvir o senhor ministro...



Muito bem. Estudem uma vez por todas o by pass.

Quinto molhe, ontem à noite...

Marinha da Gala, actualmente em recuperação...

Imagem sacada daqui

sexta-feira, 14 de junho de 2019

“São as pessoas a razão de ser do nosso envolvimento cívico”...

Até para o carnaval?...

Álvaro Amaro toma posse como eurodeputado no dia 2 de julho

Álvaro Amaro arguido noutro processo além da Operação Rota Final 

Ex-presidente da Câmara da Guarda é suspeito de participar num plano para obter fundos comunitários para financiamento de uma festa de Carnaval em 2014, juntamente com outros autarcas do PSD. MP propõe perda de mandato.

E os filhos dos outros são filhos de quem?..

"Funcionários públicos vão poder faltar para acompanhar filhos no primeiro dia de escola"...

A medida abrange todos os trabalhadores da administração pública central, regional e local, com vínculo de emprego público, mas só se aplica até os filhos atingirem os 12 anos de idade.