quarta-feira, 15 de maio de 2019

Retomando o tema BHAG (Big Hairy Audacious Goal) da semana anterior...

“Caro senhor Silva
Li atentamente o seu pedaço de prosa, que devo dizer… me causou algum arrepio na espinha. Não que me tenha tocado por aí além, mas cruzou-se comigo uma corrente de ar que se transformou em gripe, atirando-me para a cama, de onde escrevo esta missiva. Se bem entendi as suas palavras, o senhor Silva propõe um toque adicional de audácia na definição de objectivos para o desenvolvimento do concelho. Permita-me, senhor Silva, que considere a sua proposta um passo à frente. E por favor não veja esta observação como um elogio. É uma crítica! O senhor Silva pretende que se unam esforços por determinadas metas. Mas o senhor Silva sabe por acaso onde se encontra a meta? É que eu não sei, senhor Silva! Eu que sou uma pessoa atenta, ainda não ouvi da boca de nenhum dos nossos governantes a indicação da localização da meta. Se o senhor nem ninguém sabe onde está a meta, como se atreve a propor caminhos que podem levar a metas sem sentido? Melhor pôr de sol de sempre? Para quê, senhor Silva?... Cumprimentos”. 
Só sabem criticar. Bolas.
Via Diário as Beiras.

A história do nascimento do MEL (Museu Etnográfico de Lavos)...

Foto Mário Silva
"...esta vitória só foi possível graças à amizade que me unia e une a dois grandes amigos, o Zé Luís de Sousa e o Eurico da Escola de Surf do Cabedelo, que no último minuto de votação nos deram 10 votos que nos permitiram ganhar ao seu projecto de iluminação da praia do Cabedelo, já que eu tinha assumido o compromisso de explicar a situação ao Dr. Ataíde, Presidente da Câmara da Figueira da Foz, e que apesar disso, a Câmara efectuou o projecto de iluminação da praia do Cabedelo, que era de 15.000,00€, e que o Sr. Presidente aceitou, e está a cumprir."

PATRIMÓNIO AUTÁRQUICO...

Via Diário as Beiras

Com que então, é com “profunda preocupação” que a concelhia do PSD constata que o estado de “conservação e requalificação do património do concelho deixa muito a desejar”!..
Com que então, ponto por ponto, o executivo camarário refutou as críticas do PSD, sustentando-se em obras realizadas, em curso ou previstas!.. 
Uma das razões porque vou recomendar à concelhia do PSD e ao executivo camarário que vão dar banho ao cão, é que fico fulo quando deparo com gente que contribui para me retirar a crença em utopias. 
É precisa muita energia para as utopias... Nesta altura, não ficava tão bem mais um prédio junto ao Fortim dos Palheiros?
Isto, por exemplo...

Via "telemóveis"...

... "Osíris foi de Conan"
Téxto e foto via Notícias  de Coimbra

Municípios rejeitam concessão de água para consumo público

“A água de consumo público é um bem público e como tal tem de ser gerido pelas entidades públicas. A prática que tem acontecido no nosso país tem de ficar claramente afastada de qualquer potencial privatização no sector da água” – disse Manuel Machado, presidente da ANMP.

A ANMP considera que a água “é um direito humano, um bem essencial para todos os municípios e população, pelo que só pode reiterar a sua posição de discordância relativamente ao modelo de tarifário assumido, mais uma vez, nesta proposta de decreto-lei”.


“O que se tem verificado é que, em geral, ao nível dos sistemas que se tem agregado, o tarifário imposto pela Águas de Portugal é excessivo e demasiado beneficiador da entidade exploradora, enquanto os municípios que fazem gestão directa conseguem conter os custos e vender água para consumo humano de boa qualidade por preços mais baixos e adequados”, salientou Manuel Machado.

"Quem quer saber das europeias?"

terça-feira, 14 de maio de 2019

Hoje na Assembleia da República...




Para ver a audiência clicar aqui.

A memória dos tempos figueirenses...

Pintura sem título I. Via Diário as Beiras.

"A Figueira contemporânea mostra-nos vários destes marcadores que associam “obra” ao líder. A evolução da cidade contemporânea está ligada aos mandatos autárquicos e ao seu líder. Concretizo com alguns exemplos: as Abadias e a Avenida do Brasil, construída na época de Coelho Jordão, que ligou a Figueira e Buarcos numa linha contígua e de modernidade; depois a sua continuação por baixo do Forte e a ligação até ao Cabo Mondego em duas faixas, a avenida atlântica da época de Aguiar de Carvalho. A construção da ponte Edgar Cardoso, do tempo de Joaquim de Sousa. O Centro de Artes e Espectáculos, época de Santana Lopes. O “Titanic” e a nova Ponte dos Arcos, período de Duarte Silva, e outros poderia dar... São as marcas de mandatos autárquicos que perduram na cidade pelas obras realizadas. 
E quais as que ficarão a seguir?"
Isabel Maranha Cardoso, "continuará para a semana a discorrer “pintando” a cidade com as suas marcas…"

A utopia só o é enquanto não tornamos isso possível...



É fácil fingir que se gosta dos "fora da caixa", os chamados malucos. 
Difícil, é  arregaçar as mangas e tentar ousar...
É  fácil manter-se na zona do politicamente correcto. 

Difícil, é protagonizar a necessidade louca da mudança...
Lembrando Jack Kerouac “… as pessoas que são loucas o bastante para pensarem que podem mudar o mundo, são as únicas que realmente podem fazê-lo”.

Pedro Marques Lopes em campanha para 2034

Ver aqui!..

Facebook

Não consigo deixar de esboçar um sorriso de condescendência quando oiço uma pessoa adulta a falar em “pedir amizade” ou “aceitar amizade”
Penso sempre nos papelinhos que se trocavam na primária, queres namorar comigo, sim, não ou, para os mais cautelosos, talvez. 
De repente, somos todos crianças à procura de amigos.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

O desplante

“País está chocado com o desplante com que Joe Berardo respondeu no Parlamento” sobre dívidas à CGD, disse António Costa...

 

"Aos indignados com a prestação do comendador Joe Berardo na A.R., relembro que a dívida contraída serviu para ajudar o governo de José Sócrates a travar uma OPA da Sonaecom à PT e fortalecer na disputa de poder pelo controlo do BCP a facção que permitiu a Santos Ferreira e Armando Vara liderarem o Banco. Tudo feito de acordo com os interesses dos donos disto tudo, em conivência com o PS. Vários ministros de então continuam hoje no governo…"

SESSÃO PÚBLICA “TERTÚLIAS FIGUEIRENSES”

Serão oradores desta Tertúlia: Dr. Joaquim de Sousa, Drª. Isabel João Brites e  António Agostinho.
A sessão será moderada por Pedro Vieira, da Rádio Beira Litoral.
Haverá debate público.

Fui convidado e aceitei. Gosto deste e de todos os debates livres, de preferência com vozes dissonantes. É a falar que a gente se entende. Aceitei porque  sou do tempo em que os debates eram proibidos na Figueira. Haja debates e,  já agora, que deles saiam algumas ideias.

Morreu lenda do cinema Doris Day, a "namorada ideal" da América dos anos 50 e 60...

No mesmo dia em que elegeu Joe Berardo como grande figura no meio empresarial, Marcelo Rebelo de Sousa escolheu, também, Aníbal Cavaco Silva como principal personalidade na área política, em 2007, porque tinha sido um ano em que Cavaco “não cometeu erros”. Marcelo viria a suceder a Cavaco Silva na presidência em 2016.

"Cromos repetidos"

"E como não bastava tanta obra feita, foram plantadas centenas de árvores, o parque verde da cidade foi inaugurado com pompa e circunstância na Várzea de Tavarede e ainda… as refeições escolares voltaram a ser confeccionadas nos estabelecimentos de ensino!
Perfeitamente anestesiado com tamanho empreendedorismo, o concelho nem reparou que parte dos serviços públicos afetos à tutela da agricultura e florestas instalados na cidade foi transferida para Montemor-o-Velho, não pergunta o que é feito do Centro de Rendimento para desportos de praia ou do Geoparque do Cabo Mondego, não questiona porque continua a água demasiado cara ou porque o Anel das Artes, essa joia, foi, afinal, suspenso, depois de tantas vezes “inaugurado”…"

Teotónio Cavaco, no Diário as Beiras

Marisa Matias:

“O analfabetismo mantém-se, e entram no anedotário literário e político português até ao século XX as ‘chapeladas’, o caciquismo eleitoral, o desinteresse da população por eleições, assembleias, deputados, parlamentos – as pessoas olhavam para isso com a maior desconfiança”...

Porque somos (quase todos) muito esquecidos: 13...

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SOSCabedelo vai à Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação

Audiência na Comissão Parlamentar de Ambiente 2019

"Dois anos após a audiência do movimento cívico SOS Cabedelo na Comissão Parlamentar do Ambiente, de onde resultou a recomendação para que o Governo tomasse medidas no âmbito da protecção da orla costeira e da segurança de pessoas e bens e que desenvolvesse, com carácter de urgência, acções de transposição sedimentar nas barras da Figueira da Foz e Aveiro, o nosso desejo e a vontade expressa no voto dos deputados na Assembleia da República em 10.3.2017 continuam por cumprir.
Dez anos após o prolongamento do molhe norte, contra os principais objectivos da obra, não só voltaram as restrições ao calado das grandes embarcações, como também se comprometeu a segurança da navegação, com as pequenas embarcações em constante perigo de naufrágio nos curtos espaços de tempo em que a barra abre. A uma escala territorial alargada, os impactos negativos com a acreção a norte e a erosão a sul, não dão quaisquer sinais de abrandamento. As intervenções em curso na costa continuam condenadas ao fracasso enquanto o deficit sedimentar persistir.
Oito anos após a proposta do Movimento Cívico SOSCabedelo para transposição sedimentar da barra (Movimento Milénio 2011), com a instalação de um sistema de transposição sedimentar contínuo - Bypass; cinco anos após a recomendação do Grupo de Trabalho do Litoral para a implementação de uma estratégia baseada na reposição do ciclo sedimentar; dois anos após a recomendação da Assembleia da República para que o Governo apresentasse "um estudo que avalie a implementação do Bypass na entrada do porto da Figueira da Foz"; mais de um ano sobre a publicação do Programa da Orla Costeira, que prevê a execução do estudo e a reposição do ciclo sedimentar, o Gabinete do Ministro do Ambiente refugia-se no equivoco para não avançar com os compromissos a que o Governo está obrigado, nomeadamente no que concerne às transposições sedimentares anuais.
Um ano após a nossa segunda audiência na Comissão Parlamentar do Ambiente, reiterando o alerta da tragédia eminente e denunciando os desvios à política de protecção costeira, assistimos ao anúncio de investimentos milionários para a transposição com dragagens sem que a avaliação da ponderação sobre o sistema a adoptar seja conhecido, bem como ao desvio do financiamento que deveria servir a "reposição do equilíbrio na dinâmica sedimentar ao longo da costa". Assistimos às manobras da Administração para contornar a lei, à quebra dos compromissos assumidos com os deputados na Assembleia da República e com os cidadãos nos fóruns da participação pública.
Dia 14 de Maio de 2019 vamos à Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação denunciar estas práticas que, para além de hipotecarem o futuro, diminuem a democracia."
Via SOSCABEDELO