sexta-feira, 26 de abril de 2019

Carlos Monteiro, ontem, nas primeiras comemorações do 25 de Abril na qualidade de presidente da Câmara da Figueira da Foz...

Via Diário as Beiras
“Temos de continuar a pugnar por ter um concelho justo e temos de atenuar as externalidades negativas de quem vive na periferia”
À semelhança de todos os outros oradores, o autarca defendeu as conquistas de Abril, advogando que “perspectivar o futuro é a revolução que falta fazer”
Por outro lado, acrescentou, “o tanto que há para fazer é com o trabalho de todos”, mas “não é num computador com amigos virtuais”.

Nota de rodapé, via JP Figueira da Foz.

O que continua a fazer falta....

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Eles comem tudo!..

25 de Abril em versão comercial...

"acto histórico que mais impacto tem nas vida das pessoas da minha geração entrou agora naquela fase sem adjectivos possíveis. Faltam-me mesmo as palavras. Dá-me comichão, ataca-me a tosse.
Talvez o bisolnatural seja mesmo aquilo de que estou a precisar.
Viva o 25 de Abril."

Na Figueira é carnaval, sempre!.. Mesmo no 25 de Abri... Xiça...

A Figueira tem políticos impagáveis. Então, este executivo de Buarcos e São Julião... Será que pensa com os pés?..

O agricultor, bancário, sindicalista e político Gandarez

Imagem via Diário as Beiras
A política na Figueira, dependendo da forma como é exercida (tal como qualquer outra actividade), pode ser uma actividade nobre e respeitável. No entanto, pelo que temos vindo  a assistir há décadas, é um dado objectivo a classe política estar mal vista pela maioria da população.
No momento em que a Figueira política vive a ressaca da ida de João Ataíde para Lisboa, Miguel Pereira, agricultor, bancário, sindicalista e político foi ao Dez & 10.


A minha perspectiva sobre a sua prestação no programa, é a de um vulgar e anónimo cidadão, que tem a sorte de ser lido por alguns leitores de blogues. Isto significa que não sou bem relacionado nem influencio ninguém. Sou, portanto, parente do "Zé Povo". Só não sou um verdadeiro "Zé", porque esse não escreve nem lê blogues.
Contudo, é ele o "Zé"que decide as eleições.


Miguel Pereira, sabe por saber de experiência feita, que se quiser fazer carreira tem de colaborar com o status que manda no partido. Isto acontece porque o cidadão Miguel Pereira sabe que é o partido que promove uma carreira.
Um cidadão que já tenha iniciado uma carreira não está interessado noutra. A carreira, no PS Figueira (no caso do Miguel Pereira, também poderia ter acontecido no PSD...) vê-se todos os dias. Desde os microcéfalos, que porque colaram muitos cartazes, hoje, uns,  têm cargos políticos e, outros, os denominados "tachos". Há ainda os "penduras" que procuram, com tenacidade e dedicação, uns gramas de poder e notoriedade.
A contribuição desinteressada é olhada de lado e vista assim como uma espécie de doença rara.  É alienígena ao ambiente reticular de compromissos, facções, serventias, bajulações e traições.


Miguel Pereira assume-se como trabalhador incansável e convicto do contributo positivo que pode dar "a fazer mais e melhor". E não "fez um mau negócio", é o "negócio que quis".
Nisto tudo onde ficou a  ideologia? Na Figueira, ninguém espera que a miscelânea política que governa a Figueira no tempo que passa produza ideias, pensamentos ou visões do desenvolvimento concelhio.
Também, para quê? O verdadeiro "Zé", aquele que não escreve nem lê blogues, é que decide as eleições...

Uma exposição fotográfica de um "interveniente de Abril - 45 anos depois"

Um blogue nascido a 25 de Abril

Escolhi o mês para iniciar este blogue: Abril.
E o dia, 25, também não foi por acaso.
Gosto que este blogue, OUTRA MARGEM, faça anos no 25 de Abril.
Já lá vão 13.
Obrigado pela paciência, atenção, carinho e sentido crítico com que me acompanham.


Não é também coincidência gostar de cravos vermelhos.
Gosto de cravos vermelhos e o que eles significam: liberdade, democracia, respeito, amor e paixão.  
Vida. 
O cravo, por um feliz acaso, ficará para sempre associado à revolução de Abril de 1974.
Com o amanhecer, as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos. Alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido,  mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda e, em seguida, todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas.
O vermelho, como cor dominante dos cravos de Abril, também talvez não tenha sido coincidência: é a cor do fogo e do sangue, o símbolo fundamental do princípio da vida, com a sua força, o seu poder, o seu brilho.


13 anos de vida deste blogue, representa muita persistência, muita resistência e muita resiliência. E muita noite mal dormida.
Os tempos mudaram. Também na Figueira, sucederam-se ciclos políticos.
A blogosfera local também mudou. Alguns dos seus protagonistas deixaram de por aqui andar,  transitando para as colunas da imprensa ou para as ondas da rádio.
O autor deste  blogue também por lá anda, mas este espaço permanece com a sua identidade própria. 

Continua a haver tanto por fazer. Ideias não faltam.
De repente, passaram 13 anos. O que fica do percurso iniciado em 25 de Abril de 2006? 
Não serei eu a fazer esse balanço. Isso,  caberá a quem nos lê. 
«A imortalidade é esse dom que os deuses depositam na memória dos amigos».

Jantar do 25 de Abril promovido pelo PS

25 de Abril, Sempre!


terça-feira, 23 de abril de 2019

"A Liberdade é tudo"... *

Olhar para ver, é um acto diário de resistência...

O 25 de Abril e o populismo...


Ontem à noite estive a ver o Prós e Contras. 
Falou-se do 25 de Abril.
"25 de abril sempre!
A ideia permanece inspiradora?
Liberdade, direitos, deveres, democracia.
45 anos depois, o espírito de abril esteve no centro do debate entre os mais jovens e os históricos que o fizeram e viveram.
Cidadania 45 Anos depois."

A dada altura, foi  dito  não haver em Portugal os movimentos populistas que surgiram um pouco por toda a Europa.
Sempre aprendi que deitar foguetes antes da festa, nunca dá bom resultado.
A recente greve de enfermeiros e,  mais recentemente ainda, a dos camionistas foram iniciativas só virtualmente enquadradas. De facto, no caso dos enfermeiros o que se viu foi uma ordem profissional a querer mostrar-se num terreno próprio dos sindicatos. Quanto aos camionistas, um sindicato recém formado quis testar a sua força.
Provavelmente, em ambos os casos os objetivos foram atingidos, mas fica a sensação que a greve poderia ser evitada.
Não pretendendo colocar em causa as reivindicações dos profisionias dos sectores abrangidos, fiquei com a sensação que o populismo falou mais alto.
E, isso,  não não me preceu ser um bom sinal...

Coisas realmente importantes e que têm a capacidade de me fazer feliz...


Imagem via Diário as Beiras

Miguel Pereira no Dez & 10