sábado, 18 de março de 2017

"Criar o Museu do Mar da Foz do Mondego é o seu grande objectivo"....

Alfredo Pinheiro Marques, historiador, numa entrevista ao jornal AS BEIRAS, que pode ser ouvida na íntegra, hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV.

Fale-nos do museu que pretende criar. 
A ideia de criar um museu do mar na Figueira da Foz é obrigatória. De facto, é um pouco espantoso que possa não existir, porque já todas as cidades têm um museu do mar.
A cidade já tem um núcleo museológico do mar. 
Estamos a falar de um museu. Esse núcleo correspondeu a uma tentativa da câmara para fazer alguma coisa nessa área: é aquilo que foi possível fazer. Agora, qualquer pessoa compreende que uma cidade como a Figueira da Foz, com a herança marítima que tem, não ter ainda um museu e ter uma pequena instalação dessas, é algo um pouco embaraçoso. (…) A parceria que vai ter de ser criada é vasta e vai incluir a autarquia, o CEMAR e outras entidades que vão apoiar, nomeadamente a Marinha, que é a entidade mais signifi cativa, que pode fazer a diferença.

96 anos de PCP comemorados na Figueira

foto António Agostinho
A fundação do PCP, A 6 DE Março de 1921, não foi fruto do acaso, nem uma decisão arbitrária. Foi a evolução do movimento operário português ao atingir um determinado estágio de desenvolvimento da sua consciência política.
Um pouco por todo o País estão a decorrer decorrer as comemorações dos 96 anos do Partido Comunista Português. Ontem à noite na Figueira várias dezenas de pessoas, entre militantes e amigos do PCP,  participaram num jantar comemorativo da data. A iniciativa, onde esteve presente, Vladimiro do Vale, membro do Comité Central, constituiu simultaneamente, "um  momento de convívio e camaradagem, mas também de luta e afirmação do ideal e do projecto comunista".

Parque de Campismo/Horto Municipal = Zona Verde (III)... Um coreto lembra música...

"Estando em curso a revisão do Plano Director Municipal e Plano de Urbanização do concelho da Figueira da Foz, o Movimento "Parque Verde" vem apelar a todos os cidadãos que subscrevam a petição para "Alteração da classificação no Plano de Urbanização do espaço correspondente ao Horto Municipal e Parque de Campismo".
"Que todos juntos consigamos salvar o último pulmão da cidade!"

Com a aprovação do PDM actualmente actualmente em discussão pública, o Parque de Campismo vai ficar asfixiado!"
Vamos viajar no tempo e recordar as posições de então de certos actores políticos hoje no poder executivo..
Acta nº 22 da Reunião Ordinária de 19-11-2007  
PLANO DE URBANIZAÇÃO DA CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ - PROPOSTA DE REPOSIÇÃO DO EQUILIBRIO FINANCEIRO DO CONTRATO
Foi presente informação, datada de 12 de Novembro de 2007, oriunda do Departamento de Urbanismo, que a seguir se transcreve:-------------------------- 
“Pelo Gabinete RISCO foi proposto o seguinte calendário relativo à conclusão do processo de revisão do PU da Figueira da Foz:----------------------------------- 
- 8 de Janeiro de 2008: Reunião de apresentação da proposta corrigida de acordo com recomendações já emitidas pela CCDRC ao executivo;-------------------------- 
- 22 de Janeiro de 2008: Prazo para análise e apresentação de eventuais comentários ao Sr. Presidente;-------------------------------------------------- 
- 7 de Abril de 2008: Reunião de Câmara para abertura do período de discussão pública;------------------------------------------------------------------------ 
- 17 de Abril de 2008: Sessão pública de esclarecimento;------------------------ 
- 28 de Maio de 2008: Final da discussão pública;------------------------------- 
- 16 de Junho de 2008: Reunião de Câmara para submissão da proposta de PU da Figueira da Foz à Assembleia Municipal para aprovação”.------------------------- 
Pelos Vereadores do Partido Socialista foi presente, para apreciação, a inclusão na área e perímetro do Parque de Campismo de um terreno sito nos Condados, Freguesia de Tavarede, com a área de 18.144 m2. --------------------------------- 
O Vereador António Tavares interveio dizendo que, como é do conhecimento dos Vereadores, já foi presente em reunião de Câmara, para aprovação, o lançamento  de hasta pública para a venda do terreno supra mencionado tendo, na altura, deliberado a sua retirada, por entender que o terreno poderia merecer outro aproveitamento que não o de ser vendido para construção.------------------------ 
Entendem que o Parque de Campismo representa, neste momento, um valor inestimável em termos de património arbóreo da cidade e complementa, como é de todos conhecido, o que designam por “corredor verde”, que começa junto ao rio perto do Jardim Municipal e que se prolonga até ao topo da Serra da Boa Viagem
Infelizmente, do seu ponto de vista, este dito “corredor verde” encontra-se já obstruído em alguns locais, mas julgam que podem sempre actuar no sentido de poder mantê-lo em termos de património ecológico.------------------------------- 
Apontou que aquele terreno, situado no topo do Parque de Campismo, surge como o prolongamento natural do mesmo e verificam que toda aquela zona, à direita do Parque de Campismo, está a ser impermeabilizada” com loteamentos e a ser alvo de construção, e que se traduz no terreno que, em tempos, ia ser vendido para construção. Da última vez em que foi submetido à hasta pública, pareceu-lhes natural que pudesse vir a integrar a área e o perímetro do citado parque prevendo, naturalmente, que hoje ainda seria um Parque de Campismo, o que não podem prever para o futuro. No entanto, é entendimento dos Vereadores do Partido Socialista, apesar de não saberem quem é que no futuro vai estar no Executivo, que, de momento, mesmo que o Parque de Campismo venha a ser desactivado enquanto tal, deverá manter-se como o parque verde da cidade, no sentido do prolongamento do “corredor verde” que constitui as Abadias.----------------------------------- 
Havendo pouco mais a acrescentar em relação a este assunto, entendem que a Câmara deveria deliberar no sentido de incluir este terreno na área de perímetro do parque, de forma a poder salvaguardá-lo, e, assim, evitar uma maior “impermeabilização” de toda a encosta.------------------------------------------ 
O Presidente tomou a palavra dizendo que, como teve oportunidade de falar com o Vereador e de ter respondido aos Munícipes que mostraram preocupação relativamente a este assunto, está em curso uma revisão do Plano de Urbanização, e que vão fazer todo o possível para cumprir o calendário que agora apresentaram e que é do conhecimento da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, como uma instância fundamental no andamento desta revisão.-------------- 
Julga que é do conhecimento público que, ao contrário daquilo que está hoje definido no Plano Urbanização em vigor, os terrenos do Parque de Campismo estão classificados de urbanizáveis e na revisão em que neste momento estão a trabalhar, propuseram que deixe de ser um espaço urbanizável e que passe a ser um espaço para equipamentos, ligado ao campismo e que possa ser adequado aos parâmetros exigidos pela legislação específica em vigor para os Parques de Campismo, nomeadamente para uma amplificação com a categoria de quatro estrelas. 
Disse que é isto que está proposto e é o que pretendem defender e que será depois, na altura, submetido à consideração da Câmara. Haverá, posteriormente, uma discussão pública.---------------------------------------------------------- 
Na sua opinião, se começam a considerar, casuisticamente, esta ou aquela resposta, fatalmente vão ainda complicar e atrasar mais um procedimento que todos reconhecem estar muito atrasado. Disse que a sua proposta quanto a isto é que este assunto seja discutido na altura da discussão do Plano de Urbanização.- 
O Vereador António Tavares disse que compreende as razões aduzidas pelo Presidente quando lhes anuncia que na revisão que está a ser feita do Plano de Urbanização, de acordo com a proposta da Câmara, o Parque de Campismo passará a ser para equipamentos ligados ao campismo. Lembrou, no entanto, que já tentaram vender o Parque de Campismo duas vezes e as hastas públicas ficaram desertas e que depois disso veio uma terceira vez à Câmara para ser vendido. Na sua opinião a Câmara pretende que este terreno deve ser para juntar à construção do loteamento daquela zona e que o terreno, neste momento, só não está na mão de privados, a ser urbanizado, porque não apareceu ninguém para o comprar.--------- 
O Presidente referiu que da última vez que trouxeram este assunto à reunião de Câmara havia interessados no terreno e retiraram essa possibilidade.------------ 
O Vereador António Tavares respondeu que isso aconteceu a pedido dos Vereadores do Partido Socialista.---------------------------------------------------------- 
O Presidente concordou e disse que nessa altura o Vereador Victor Sarmento quis apresentar a presente proposta. Pensa que não deve ser, neste momento, discutido porque acha que não é a oportunidade certa para o fazer. Se na altura o retirou foi porque foi sensível aos argumentos que os Vereadores do Partido Socialista apresentaram, mas não está de acordo que se discuta e se defina, desde já, a finalidade última dentro do Plano de Urbanização, porque haverá certamente muitas outras questões que vão colocar e que a Câmara irá colocar e é nessa altura que isto deve ser atribuído.--------------------------------------------- 
O Vereador António Tavares disse que os Vereadores do Partido Socialista têm uma posição contrária. Entendem que depois das sucessivas tentativas de venda do terreno, a forma de o salvaguardar é haver uma deliberação camarária que  assegure que o terreno não seja vendido ou, de certa forma, que o terreno passe para o perímetro e área do Parque de Campismo, conforme a proposta que apresentam. Na sua opinião a questão é esta e é muito límpida: ou concordam que aquele terreno deve ser salvaguardado e deve integrar a área verde do Parque de Campismo, e nesse sentido tomam esta posição, ou não a querem tomar, sendo que o que estão a demonstrar é que, de facto, querem salvaguardar o terreno de eventuais futuras alienações. Julga que este é um compromisso político do qual os Vereadores do Partido Socialista não têm qualquer pejo em o negar.----------- 
O Vereador Victor Sarmento disse  que gostava que o Presidente, o Vereador Lídio Lopes e a Vereadora Teresa Machado reconsiderassem e se associassem a este movimento de preservação no “corredor verde” desde o rio até à Serra da Boa Viagem que é um movimento supra partidário, independente, que engloba vários sectores da sociedade civil e que em nada prejudica o desenvolvimento urbanístico da Figueira da Foz. Antes pelo contrário, cria condições para que ele tenha um desenvolvimento mais harmonioso, e que se acabe de vez com a selvajaria que tem havido nos últimos anos em termos urbanísticos na Cidade da Figueira da Foz e, de alguma forma, pôr um pouco de ordem no movimento anárquico de construção.------------------------------------- 
Julga que têm agora, aqui, uma oportunidade única de mostrarem, na prática, como são coerentes com o que às vezes defendem em determinados momentos e em determinados ambientes. Não basta dizer-se que se está de acordo, é preciso passar à prática, consubstanciar propostas concretas, de apoio prático a determinadas medidas e uma delas, será a de preservar este espaço.-------------- 
Repetiu que, se estão de acordo com isto, devem votar todos em consonância, porque, senão, estão-se a enganar uns aos outros e estão, principalmente, a enganar os munícipes.----------------------------------------------------------- 
A Câmara, após discussão do assunto, deliberou, com cinco votos a favor dos Vereadores Pereira Coelho, Víctor Sarmento, Paz Cardoso, António Tavares e Mário Paiva e quatro votos contra do Presidente e dos Vereadores Lídio Lopes, Teresa Machado e José Elísio, aprovar a inclusão do terreno sito nos Condados, Freguesia de Tavarede, com o número de inventário 30.109, com a área de 18.144 m2, na área e perímetro do Parque de Campismo. ---------------------------------- 

Nota de rodapé.
Passados quase oito anos de poder - quase tanto tempo, como o que esteve o falecido Duarte Silva - o que tem António Tavares a dizer em defesa da sua honra política e da coerência da sua palavra, depois de os seus mandatos como vereador executivo terem contribuido substancialmente para que a "Várzea de Tavarede, tida como a zona da Figueira com melhores terrenos agrícolas, estar completamente betonizada com grandes superfícies comerciais – Pingo Doce, AKI e, mais recentemente, o LIDL"?

sexta-feira, 17 de março de 2017

Vamos lá então discutir o PDM... (2)

Para ver melhor, clicar na imagem
O que aconteceu ao interface intermodal rodoviário e ferroviário do Arq. Manuel Salgado e Eng. Duarte Silva outrora  apresentado com pompa e circunstância!..

Rotunda do Limonete (mais conhecida por quatro caminhos): cerca de 100 mil euros, para fazer o quê?..

Designação do contrato: Requalificação de Rotundas - Reformulação da Rotunda do Limonete
Tipo de Contrato: Empreitada de Obras Públicas
Valor do preço base do procedimento 98557.67 EUR!..

Nota de rodapé.
Será que vão arrancar os carvalhos?

A classe política oportunista e dos interesses...

Ai se a gente soubesse o que se passa nos interiores políticos!..
A situação, noticiada hoje pelo Jornal Económico, pode configurar uma incompatibilidade e já está a ser analisada pela subcomissão de Ética do Parlamento, que pediu esclarecimentos aos sete envolvidos.
Sabe "quem são os deputados sócios em empresas com contratos públicos?"...
São sete. 
A saber, segundo o jornal Sol: Luís Montenegro, o mais mediático. Virgílio Macedo, também deputado do PSD e ex-líder da distrital social-democrata do Porto. Paulo Rios, outro deputado do PSD. Renato Sampaio, histórico socialista do Porto, que pertence à ala socrática do partido. Ricardo Bexiga, também do PS. Luís Moreira Testa, outro socialista. José Rui Cruz, encerra a lista de deputados socialistas, com contratos com o Estado. 

Nota de rodapé.
Ainda há gente com memória.
Lembram-se da D. Branca?...
Foi presa... 
E  D. Banca?.. 
Não.
Ponto final, parágrafo...

Parem, por favor, seus cabrões dos interesses filhos da puta...

No próximo dia 19 é Dia do Pai.
Hoje, dia 17, recebi da MEO, a seguinte mensagem: "DIA DO PAI: Ofereça a si e ao seu pai, CHAMADAS, SMS E NET GRÁTIS para falarem com quem quiserem! Ative já, pelos 2, na sua Área de Cliente, em no.meo.pt/pai19."

O meu Pai, José Pereira Agostinho, faleceu há quase 43 anos!..  
Nascido a 17 de Abril de 1927 morreu a 6 de Junho de 1974.
Gosto pouco, ou mesmo nada de falar disso.
Apenas digo que foi - e continua a ser - uma dor imensa.

Em 1942, apenas com 15 anos de idade, o meu Pai já tinha realizado uma viagem à pesca do bacalhau a bordo do navio Júlia IV. 
Foi mais um “Homem que nunca foi menino”.

Lembro-o, sobretudo, como o CRIADOR, juntamente com a minha MÃE, de um ser LIVRE.
Criar é educar.
Educar, é alimentar uma criança – “física, mental, social, cultural, espiritual e religiosamente.”
Criar, é ajudar a despontar, à luz da consciência, a mais bela obra da natureza - um ser humano único e irrepetível.
Apesar de ter morrido cedo, enquanto viveu, cumpriu o seu dever: “investiu na sua obra mais importante - os filhos.”

E vieram hoje estes sacanas da MEO, dois dias antes, mexer numa ferida que sangra quase há 43 anos...
Desculpem lá leitores.
Isto é próprio de indivíduos sem carácter. Canalhas. Malandros. Sacanas. Cabrões. 
Confesso que estou  mais perdido, que estes estes gajos que vivem à custa destes interesses filhos da puta, em dia que deveria ser do Pai!

A normalidade e previsibilidade existem. Quem o conhece, sabia que ia acontecer isto, e porquê: "José Elísio promete lutar contra novo PDM". A luta continua: "ou vai, ou racha"...

Via AS BEIRAS

Uma carta de José Manuel Matias Tavares (José Esteves)

Carta recebida via Agência de Nocícias "O Caralhete!" Para ler melhor clicar na imagem.
Está a aproximar-se o tempo da colheita. 
Não sei se os bagos estarão prontos para a ceifa. 
Mas, o tempo está a ficar  curto por essas bandas de Buarcos e São Julião, bastiões socialistas.
Os próximos meses têm que ser bem e intensamente aproveitados. 
Restam apenas 6 meses: 3 de Inferno e 3 de Verão!
Verão...

Para já,  a escrever é que a gente se entende...
Gosto muito de todos os meus leitores. 
Também tenho por todos estima e consideração.
Abraços para quem é de abraços e beijos para quem é de beijos.

Entretanto, leiam e pensem no conteúdo da carta do camarada presidente José Manuel Matias Tavares (José Esteves), especialmente "nos mais nobres objectivos de Servir com a Matriz do Partido Socialista"... 
Buarcos é Buarcos.

Aqui, pela Aldeia, não há preocupação de simetria, mas sim de utilitarismo. Vive-se para dentro.
A função da casa é servir, só e apenas, os seus.
E, pelos vistos, continuam absolutamente certos e seguros...

A redundância, ou o pleonasmo, nem sempre são uma incorrecção. 
Podem servir para realçar e chamar a atenção, bem como podem dar mais colorido, vigor ou graça ao estilo, quando bem empregues. 

Malta: toca a levantar, para cima, esse moral.
Ah: e continuem a sorrir pleonasticamente!..

quinta-feira, 16 de março de 2017

...isto, não foi a “embriaguez do crédito”. Isto, tem sido a sobriedade do furto. Esta gente tem os contactos, e teve a estratégia...

Isto,  não é empreendedorismo… 
Isto, não é capitalismo...
Isto, é roubo
Publique-se a lista do crédito mal parado.
Sem demora, já ontem era tarde: e doa a quem doer
Leiam, na íntegra, "Cobranças difíceis … aos indevidamente ricos" e tirem conclusões.
Para quem não se quiser dar a esse trabalho ficam alguns tópicos.


Sandro Mendonça
"Atingiu-se assim a um malparado de €40mm. Mais de metade do “resgate” da Troika. Mas o trabalho do Expresso mostra outra coisa: 50 grandes devedores fizeram a festa. Mais: apenas 10 geraram €10mm de “imparidades” (25% do total). E quem foram? Joe Berardo (é de artista, está bem visto), Nuno Vasconcelos (o que é a Ongoing?), Ricardo Salgado, Joaquim Pereira Coutinho, Joaquim Oliveira, Luís Filipe Vieira, só para nomear meia-dúzia de craques financeiros movidos a dopping.

Mas no que toca a temas actuais não basta criticar a esquerda quanto a uma ainda incipiente gestão integrada da problemática da dívida (já se faz tarde!). Há ainda mais razões para arrasar com a direita.

O caso dos offshores é um pre-Núncio do que pode vir aí. Diz quem sabe (inside trading?!) que o ex-secretário de estado dos Audis é um cordeiro a ser sacrificado em prol de divindades maiores. É possível. Assim como também é possível que isto vá dar (finalmente!) mistério dos submarinos e das Pandur. Diz a sucessora de Portas numa entrevista “plantada” no Público que o governo troikista CDS-PSD não discutia a finança em sede Conselho de Ministros e que perante a resolução do BES o pessoal estava era na praia. É como diz o Director do Negócios isto arrepia, e se não é da água fria só pode ser da água benta de Assunção! Uma coisa é certa, se os distintos governantes do CDS-PSD não discutiam estes assuntos no sítio certo então estavam a fazê-lo em sítios que não deviam. Sempre na informalidade, para não constar em acta.

No fundo o que interessa é mesmo pensar como diz o politólogo-economista Bruno Nogueira: queremos saber quanto é que devemos a Paulo Núncio e a todo este “nexo”, para lhes pagarmos a pronto e em bolívares venezuelanos."

Para ler na íntegra, clicar aqui...

Discussão do PDM? Nem pensar!.. Eu sou mais turismo, viagens, feiras dos queijos e afins... E comes e bebes. E etc. e tal...

Foto BTL
Fonte: ANC - Agência de Notícias "O Caralhete"!

Verão...

As estradas do concelho foram mais agradáveis no inverno, já que não tiveram aquele calor sufocante que o alcatrão concentra no seu bojo. 
Esta é uma singularidade que nos devia fazer pensar na trilha tão errada que, os "quens de direito figueirenses", teimam em prosseguir.
Durante sete anos tivemos a  rede viária do concelho ao abandono...
A 6 meses de eleições autárquicas é um fartote de alcatroamento...
Mesmo à medida da agitação e propaganda desta maioria absoluta socialista!

Verão...
Aliás, já estão a ver um pouco por todo o concelho...
Esta foto foi tirada na zona de Quiaios... Mas, no tempo que corre, poderia ter sido obtida em outros locais do nosso concelho.
O bom povo merece!
O bom povo figueirense tem bom gosto há séculos, apesar das mal-formações governativas camarárias que teve ao longo dos séculos...
Como é o caso, neste momento...

Que rica proposta de PDM feita à medida!..

Planície de inundação ou várzea é toda a região à margem de um curso d'água que fica inundada durante as cheias.
Do lado Centro Saúde é zona verde........
Lado oposto é uma Várzea ...
Este PDM vai permitir construção,  mesmo em linha de água....
Consta-se por ai, que  na zona assinalada, irá nascer uma nova superfície comercial... 
Com rotundas...

Nota de rodapé.
Várzeas, são áreas muito propícias à agricultura devido à fertilidade do solo. Tais áreas desenvolvem-se sobre a calha de um vale preenchido por solo aluvionar, sobre o qual os meandros serpenteiam devido à baixa declividade do curso do rio, o qual, em épocas de cheia, extravasa sua margem original e inunda a região adjacente.

IERAX “GATE”

O critério continua sempre o mesmo: “construção, expansão urbana e menos zonas verdes”.
Esta urbanização da IERAX, é disso grande exemplo. Não dignifica nada Tavarede. Não tem espaços verdes e nem estacionamento para os moradores. Os prédios têm cérceas diferentes...
Enfim, uma urbanização digna do melhor do construido nos grandes anos do "pato bravismo"!
Portanto, a revisão do PDM, que há-de ir a discussão pública, devia deixar os terrenos da fábrica unicamente para uso colectivo: equipamentos desportivos, espaços verdes e estacionamentos...
Lembram-se das permutas de terrenos no mandato do Eng. Duarte Silva com os terrenos da fábrica?
Por este andar, qualquer dia não existe nem fabrica, nem trabalhadores!
Tavarede, é uma vila Socialista desde o 25 Abril!
Que terá o executivo da Junta a dizer sobre isto? E os Tavaredenses?
Já agora: quem é o dono do solos?
Nota de rodapé.
Para perceber melhor toda esta questão, clicar aqui, aqui, aqui, e aqui.

Revisão do PDM: o debate do próximo dia 22...

No próximo dia 22,  Ana Carvalho, vereadora do Planeamento e Ordenamento do Território, vai fazer uma sessão de esclarecimento sobre a revisão do Plano Diretor Municipal para 3  deputados municipais, três: da CDU, podem estar dois. Do BE, um!.. 
Debate a sério sobre o PDM é isto?
Irão brincar às casinhas?.. 
Ou o debate vai ser mais interessante e irão brincar aos arquitectos?
A terminar.
Registe-se o espírito de sacrifício da vereadora Ana Carvalho... 

Joaquim Gil foi lembrado ontem na Figueira

Ontem, ao fim da tarde o livro “Joaquim Gil – Um homem de causas” foi apresentado no restaurante O Picadeiro, na Figueira da Foz.
Estiveram presentes dezenas de pessoas. Na mesa que fez a apresentação estiveram Joaquim de Sousa (provedor da Misericórdia-Obra da Figueira, instituição que fez a edição do livro), Fernando Pereira (coordenador e selecionador dos textos) e Manuel Queiró (apresentou o livro e falou sobre o homenageado). 
O título do livro reealça a  actividade cívica e a personalidade do advogado de Coimbra. Dono de um peculiar, mordaz e refinado sentido de humor, destacava-se, ainda, pelo elevado grau de cultura geral, reconhecido estatuto intelectual e simplicidade. Dizia e escrevia o que pensava, não obstante a amizade e a consideração que sentia pelos visados, sem olhar à “cor” política ou estrato social dos mesmos. 
De resto, na apresentação do livro, encontravam-se alguns dos que foram alvo dos seus impiedosos e irónicos artigos de opinião. Era um homem bom que deixou saudades, conforme salieantaram os três oradores.

As vistas largas de João Ataíde...

"Lucros da Sonae sobem 23% em 2016"...
Já imaginaram as contrapartidas que vão chegar com a instalação do futuro Modelo na Figueira da Foz!..

Nota de rodapé.
Senhor presidente:
desculpe, pois, qualquer coisinha!..
Que raio de vida - a minha!..
Senhor presidente:
V. Exa. é húmus, fermento,
sorriso franco, alento.
Por causa si, tudo na Figueira medra...
Já eu, sou burro como uma pedra!
Senhor presidente:
V. Exa. faz até jorrar fontes!
Vejam bem: até alargou os horizontes
da Praia da Calamidade,
outrora da Claridade!
Senhor presidente:
como eu gostava de me soltar deste ser bisonho...
Como eu gostava que tudo fosse verdade...
Como eu gostava que tudo não fizesse parte de um sonho.
Mas, essa, infelizmente não é a verdade!
Senhor presidente:
Que raio de vida - a minha!..
desculpe, pois, qualquer coisinha!..

Vamos lá então discutir o PDM...

Para ver melhor, clicar na imagem
Terrenos ao lado do cemitério da Carneira.
Com esta proposta de revisão, até estes terrenos darão para construir!..
Um dia, que não deve estar longe, quando for necessário expropriar para ampliar o cemitério, o valor do m2 de terreno estará mais alto...
A CMFF - todos nós, no fundo... - vai pagar  o metro quadrado ao preço do índice que este PDM permitir que lá se possa construir!
Sabem de quem são estes terrenos?..
Certamente, de alguma poderosa e influente família figueirense...

quarta-feira, 15 de março de 2017

Figueira/2017, cidade dos melros, ou dos tordos?..

"O buraco negro", é uma crónica hoje publicada no jornal As Beiras. Daniel Santos, engenheiro civil, é o seu autor. Passo a citar.
"O PDM que se encontra em revisão foi aprovado pela Câmara Municipal e publicado em 18 de junho de 1994 e valia por um período de dez anos. Porém, em consequência das omissões e erros identificados pela gestão urbanística, foi decidido em 21 de julho de 1999 dar início a um processo de revisão cujos princípios revelavam uma diferente visão para o concelho. Ao contrário do que havia acontecido com o plano de 1994, optou-se então por auscultar a opinião direta das populações, sem que a lei da época a tal obrigasse. Foram organizadas sessões em todas as freguesias, sempre depois do jantar, com a presença do vereador do pelouro e técnicos camarários onde, numa perspetiva pedagógica, foi explicado o PDM em vigor e auscultadas as opiniões dos munícipes. As sessões foram participadas por 2190 munícipes que deram um contributo inestimável para o desenvolvimento de um trabalho que se sabia à partida que seria demorado. Constatou-se que perto de 67% das intervenções tinham por finalidade a legítima, embora impossível, valorização fundiária. Apenas os restantes se centraram na solução de problemas da comunidade. A partir de 2002, o processo de revisão entrou num buraco negro de que só recentemente despontou. Na fase que agora se inicia espera-se que a componente política do ordenamento do território seja bem explicada de modo a que os cidadãos participem e infl uenciem positivamente o futuro do concelho."

Nota de rodapé.
Quando era puto, o pinhal chegava quase até à porta da casa da minha avó Rosa Maia. Terminava onde ainda está a portaria do que foi a falida Alberto Gaspar.
Lembro-me que, na altura, existiam muitos melros de canto melodioso naquela zona. 
Os ninhos eram feitos pelas aves nas copas dos pinheiros, altos e de largos troncos, que  lá existiam.
Mal-amado pelos agricultores, o melro-preto é uma ave que tem vindo a conquistar as cidades, sendo visita frequente de jardins e canteiros, à cata de alimentos.
O seu canto forte deve estar quase a encher as manhãs e os fins de tarde, sinal de que o tempo quente está a chegar.
O melro-preto (Turdus merula) é uma das espécies de aves mais abundantes em Portugal. Curiosamente, em Lisboa e noutras cidades tem-se tornado cada vez mais comum, sendo observado em jardins, mas também em telhados e antenas de prédios, aproveitando novos oportunidades de alimentação. A ave, dizem os especialistas, tem também maior tolerância à presença humana do que no campo. Chegam a aproximar-se a menos de cinco metros. No meio rural, tem um comportamento mais nervoso e arisco, fruto, talvez, da pressão cinegética. 
Mas, do que gosto mesmo é do canto melodioso do melro-de-bico-amarelo, o tal, como diz a gíria popular, "que come a semente e o farelo." Isto é,  trata-se de um espertalhão! 
É melhor terminar esta postagem por aqui. 
Com a embalagem que levo, ainda acabava por fazer a maldade ao melro de o comparar a um qualquer governante figueirense dos dias que passam... 
Claro que não o farei...
Tenho enorme consideração e estima pelos lindos melros!
Os politicos acabam por cair que nem tordos! 
Não consta, nem tenho conhecimento, que caiam que nem melros!

As Beiras, 23 anos: parabéns.

Um jornal não tem idade. 
Está vivo ou está morto!..

Todas as vidas têm rituais.
Já lá vai o tempo em que, logo aí pelas 8 da manhã, tinha dois actos obrigatórios. 
A compra do jornal diário, normalmente o Público,  e uma primeira leitura superficial - uma notícia ou outra e a leitura editorial. 
Entretanto, ia tomando aquela primeira bica, que tão bem me sabia! 
Depois, ia-se ao trabalho e, mais tarde, com mais tempo, lá pela hora de almoço, aprofundava-se a leitura. 
Bons tempos. 
Hoje, tenho a internet...