domingo, 3 de agosto de 2014

Toda a gente entende e concorda, não é verdade?..

O governador do Banco de Portugal vai anunciar a solução para o BES às 22h30.

Figueira tem comboios há 132 anos

Foto Figueira na Hora
A 3 de Agosto de 1882, um comboio composto por onze carruagens, partiu da Figueira da Foz a meio da tarde, com a comitiva da família real.
Nele seguiam D. Luís, D. Maria Pia e os Infantes D. Carlos e D. Afonso. O comboio era antecedido por uma máquina isolada para prevenir algum acidente.
Mesmo ao fim da tarde, o comboio chegou a Mangualde onde se notou algum entusiasmo e a família real pernoitou até de madrugada.
O comboio partiu de madrugada e chegou à estação da Guarda perto das 10 horas. Nos apeadeiros, por onde passou, muita gente se ajoelhou à passagem da família real.
Após uma pequena paragem na Guarda o comboio seguiu viagem a caminho de Vilar Formoso.
Na recepção aos ilustres visitantes juntam-se também alguns Espanhóis.
Foi servido um almoço comemorativo da visita da família real, estando presente Fontes Pereira de Melo, num lugar de destaque.

Cá está a "encomenda" de Marques Mendes...


Em tempo.
Frase de Alberto João Jardim, olhando para trás, à procura de Marques Mendes, na Festa do Chão da Lagoa, em agosto de 2007...
"Onde é que se meteu o sacana?"

Recordando o meu avô Domingos Marçalo a propósito da passagem dos 100 anos do começo da Primeira Grande Guerra Mundial

Chamava-se Domingos Marçalo  e 
participou neste grande  conflito  
mundial como cozinheiro e combatente

Fez no passado dia 28 de julho 100 anos que começou a Primeira Guerra Mundial.
Teve inicio a 28 de julho de 1914 e terminou quatro anos depois, a 11 de Novembro de 1918. 
O conflito foi desencadeado pelo assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria, por um nacionalista jugoslavo. 
A Casa da Áustria fez um ultimato à Servia.
As alianças militares foram chamadas ao conflito. 
Semanas depois as grandes potências mundiais estavam em guerra. 
A propósito deste conflito mundial, recordo uma postagem de 5 de Abril de 2008: “Um trabalho da minha sobrinha Beatriz*, sobre a ida do bisavô à I Guerra Mundial”. 
Na altura, a Beatriz que, neste momento, está a terminar a Licenciatura em Biologia Marinha na Universidade do Algarve, em Faro, tinha 13 anos, e era aluna do 9º ano na Escola Cristina Torres.

Em tempo.
"De bem longe não esquecemos a nossa amiga querida Naval! 
França, 17-3-918"
Esta foto, sacada daqui, faz parte de um livro que foi escrito pela falecida Drª. Natércia Crisanto onde é enaltecido o sentimento de alguns figueirenses com alma navalista que combateram na I Grande Guerra e que sempre se fizeram acompanhar pela Bandeira da Associação Naval 1º de Maio.
Lá está o meu avô Domingos Marçalo, com o seu bigode, mesmo por baixo da palavra "França".

Tempos de penúria...

Eu sei que não devia falar destas coisas. 
Primeiro, pode parecer de mau gosto. 
Depois e pior do que isso: pode expor-me a remoques azedos, vingativos ou ofendidos. 
Sou o primeiro a reconhecê-lo: pode dar a ideia de que é uma impertinência inqualificável da minha parte, um despautério de todo o tamanho, uma falta de respeito descarada pela brutalidade reinante e pela alarvidade campeã. 
Eu sei... 
Mas, que querem?.. 
Não consigo conter-me...
Tenho enormes defeitos: leio livros e jornais, vejo televisão, escuto rádio, navego pela internet.
E, depois, tenho um blogue que é lido, o que incomoda gente intelectualmente desonesta... 
São tempos difíceis, os que atravessamos: Jesus anda a ser “cilindrado”; o espírito santo há muito que anda a viver acima das possibilidades...
Como não sou fidalgo, nem padre (a minha mãe não deixou...), continuarei, sabendo que estão mais actuais do que nunca as palavras de Maquiavel: "como é perigoso libertar um povo que prefere a escravidão..."

Bom domingo

sábado, 2 de agosto de 2014

Dona Inércia

"O descalabro no BES, a que agora assistimos, tem um responsável: a inércia."

Casa dos Pescadores de Buarcos entregue à Misericórdia


Há duas semanas, segundo li no jornal AS BEIRAS de hoje - edição impressa -,os presidentes da Câmara da Figueira da Foz e da Junta de Buarcos, João Ataíde e José Esteves, foram surpreendidos com a notícia da venda, queixando-se da atitude da tutela, por não ter informado as duas autarquias. 
Lembre-se que há vários anos estas entidades manifestavam interesse na aquisição deste património histórico, para onde pretendiam transferir a Junta de Buarcos e outros serviços.
Joaquim de Sousa (o Provedor da Misericórdia - Obra da Figueira) afirmou ao jornal as Beiras, que até 15 de julho deste ano, não haviam sido formalizadas propostas concretas de compra por outros eventuais interessados. No entanto, ressalvou o Provedor: "se a câmara deseja tanto ficar com a Casa dos Pescadores , a Misericórdia vende-lha pelo valor que a comprou, mais as despesas inerentes à aquisição"
Sublinhando que a câmara teve seis anos para proceder à compra, tem  15 dias para manifestar o interesse na aquisição...
A Misericórdia, recorde-se, adquiriu os dois edifícios por 425 mil euros e vai investir meio milhão na recuperação...
Na Figueira o "sistema está a funcionar". 
Isso não é bom, é óptimo...

"Credibilidade e confiança"

Carlos Costa, Governador do Banco  de Portugal (18 Julho 2014)
Pedro Passos Coelho, Primeiro-ministro  de Portugal (11 Julho 2014
Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa (21 Julho 2014)
Estado a caminho de entrar no capital do Banco Espírito Santo

Que novela que a vida deste navio não dava...

O "Estado não conseguiu vender o Atlântida a um  «pirata» grego"!..
Entretanto, este navio que tem uma história longa, vai ser comprado pela Douro Azul que o "vai transformar  em paquete de luxo"...

Que mais irá acontecer?..

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Travessia do Mondego

"A Figueira da Foz vai voltar a ter um barco para travessias do rio Mondego, entre a marina e o Cabedelo, mais de 30 anos após o fim daquela ligação fluvial de passageiros"...
Alguns de nós ainda se recordam dos dois barcos – o Gala e o Luís Elvira - que efectuavam a ligação entre a Gala (no verão com passagem pelo Cabedelo) e a Figueira.
Outros tempos, outros pensamentos...

Mário Castrim, o homem que sabia ver televisão, se fosse vivo teria completado ontem 94 anos

Polémico.
Foi professor, jornalista, crítico literário, crítico de televisão e poeta. 
A sua escrita reflecte uma crítica e uma mordacidade, contundentes e apuradas. 
Foi igualmente director do suplemento Juvenil do Diário de Lisboa onde, nos anos 60 e 70, se iniciaram inúmeros poetas e escritores.
Escolheu um pseudónimo que ganhou a força de uma identidade.
Escreveu nas entrelinhas, enquanto linhas sem conta lhe foram cortadas pelo “lápis azul”.
Foi, a par de tantos, a consciência de muita gente.
Mário Castrim, o Manuel Nunes da Fonseca, nasceu a 31 de julho de 1920, em Ílhavo, e morreu em Outubro de 2002.


Quando os acontecimentos aceleram, os ritmos enlouquecem!.. (II)

Quando os acontecimentos aceleram, os ritmos enlouquecem!..

Jorge Mendes que se cuide...
O primeiro-ministro está imparável a reforçar o plantel: "reconduziu Santana Lopes por mais três anos como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”   ...

Na Aldeia... (VI)

Eis o que faz as delicias de qualquer político que se preze: desde um ministro da economia ao presidente de uma junta de freguesia de Aldeia.
Um desejo legítimo, diga-se, uma vez que é dos investimentos que surgem os meios para criar e reproduzir riqueza...
Mas, será que todos teremos a noção das condições para tornar uma Aldeia apelativa para atrair os tais investimentos?
A marca “Aldeia” tem ainda um enorme potencial: contém atributos de simpatia, acolhimento e qualidade de vida.
É apreciada lá fora pela maioria dos que nos conhecem melhor.
Criar condições devidamente planeadas, sustentadas e estruturantes, cá dentro, e passá-las bem lá para fora, são requisitos importantes para a realidade que muitos de nós ambicionamos para o futuro da Aldeia.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Saia mais um regulador do "arco da governação"...

Carlos Costa Disto Tudo expulsa Donos Disto Tudo do BES. E quem é que expulsa Carlos Costa Disto Tudo do Banco de Portugal? Quem não é capaz de ver um monte de merda tão grande, quem andou a dizer que estava tudo bem no BES até que a trampa chegou ao tecto , comprovadamente não serve nem para regulador intestinal.

Em tempo.

1
Ver este vídeo é bem capaz de não ser uma perda de tempo...
2
Fica a lista dos reguladores do Banco de Portugal nos últimos 30 anos!
1985/86 - Vítor Constâncio;
1986/92 - Tavares Moreira;
1992/94 - Miguel Beleza;
1994/00 - António de Sousa;
2000/10 - Vítor (dejá vu) Constâncio;
2010/... - Carlos Costa;

Quem é que disse que Portugal não tem figuras de dimensão planetária?..

Esqueceram, por acaso, uma figura de prestígio internacional como o Dr. Durão Barroso?.. 
Lembram-se do enorme estadista internacional e anfitrião da famosa e inesquecível Cimeira das Lajes, um acontecimento que ficará para sempre nos anais da história e que elevou o nome de Portugal para os mais altos cumes do prestígio e da respeitabilidade internacional!.. 
Pois este grande português, ao que consta, ainda tem muito para dar. 
Para já, temos novamente o pote bem recheado, como a malta do poder gosta... 
Mas existe quem sonhe mais alto: além da “Pipa de Massa” pensa que temos "um Presidente a Caminho"

Em política é assim que a coisa funciona...

Muita gente, logo no início, disse: "com o Costa é que a gente lá chega"
Não interessam o projecto, as ideias, o que as pessoas fizeram durante três anos, a disponibilidade...
Para algumas pessoas, no interior do PS, interessa é aquele que dá poder e o distribui."

Seguro, hoje, na Visão

Na Aldeia... (V)

Ser-me-ia, não diria impossível, mas muito difícil, viver fora da Aldeia.
Tive essa experiência - entre 2010 e 2012 - e não foi fácil.
Faltava-me o mar, os cheiros, o linguajar... Sobretudo, faltava-me este meu povo, pouco culto, crédulo, com mau gosto nas escolhas políticas, malcriado, desconfiado, mas do qual sinto a falta quando estou no meio de gente culta...
Enquanto povo e enquanto Aldeia, temos o que merecemos. Porque somos preguiçosos, subservientes, oportunistas, pouco instruídos, incultos - mas, sobretudo, manhosos...
Eu sei o que a maioria pensa: esta vida são dois dias e não vale a pena chatear e criar inimigos.
Preferimos viver com a espinha dobrada, a ter de abdicar de sentar o cagueiro numa festarola no parque das merendas, mesmo que seja de propaganda partidária, para comer um naco de carne do porco assado no espeto com um pedaço de pão e emborcar uns copos de tinto...
Claro que a carapuça não serve a todos. Ainda existem uns poucos que têm tido a coragem cívica e o bom senso de resistir...
Não é fácil...
Fácil, é pegar na primeira esferográfica e votar onde lhe for “aconselhado”.
Lá para finais de setembro próximo teremos eleições na Aldeia. Espero e desejo que na próxima campanha política os candidatos falem claro, sobretudo, dos projectos que têm para a Aldeia.
Espero que esqueçam os discursos políticos.
Exigem-se compromissos claros e exequíveis, próprios de gente que esteja inequivocamente ao nosso lado e na primeira linha da defesa da Aldeia.
Que não voltem a acontecer casos como o da habitação social: numa Terra virada para o turismo - de praias e sol -, na governação de Santana Lopes e Duarte Silva, dimensionou-se exageradamente a construção de habitação social numa Aldeia situada à beira-mar, sem qualquer estudo e medidas adequadas para a devida inserção social dos novos habitantes na Aldeia. Isso, como sabemos, condiciona o nosso presente e vai ter efeitos no futuro...
Todos sabemos o que pensam os possíveis futuros investidores, actuais comerciantes e veraneantes...