No documento, o Secretariado concelhio do PS da Figueira da
Foz afirma que “as acusações de autoritarismo ou absolutismo, por uma reunião
de câmara por mês ser fechada ao público, não passam de meras acusações «baratas»
para tentar manchar o arranque de um mandato autárquico claramente legitimado
pelos figueirenses”.
É desta forma, que o PS começa por reagir ao comunicado da Concelhia do
PSD publicado esta semana.
Os socialistas acrescentam que “a transparência na gestão da
coisa pública não se mede pelo número de reuniões abertas ao público”. E “a
prova disso”, acrescenta, “está na gestão de 12 anos do PSD, relativamente aos
quais muitos dossiês ainda continuam por explicar, apesar de, nesse mesmo
tempo, as duas reuniões serem abertas ao público”.
Tendo sido assim – e foi – pergunta-se: para quê então a peregrina ideia
de fechar ao público e aos jornalistas uma das duas reuniões de câmara deliberativas
que se realizam em cada mês?..
Continuando a citar o comunicado do Secretariado local do PS, liderado pelo deputado e vereador
João Portugal, a decisão do executivo camarário deve-se “ao recato que algumas
matérias delicadas exigem”.
O estudo apresentado em Lisboa, segundo nota de imprensa do gabinete da presidência da
câmara, foi feito com base no levantamento da informação disponível nas páginas
oficiais das autarquias na internet. A da Figueira da Foz obteve uma
classificação de 61 pontos, conquistando, deste modo, o primeiro lugar no
“pódio” da transparência municipal.
Isto, realmente, é transparência a mais.
Com a crise que atravessamos, houve que tomar medidas de austeridade urgentes nesse sentido...
Vou procurar estar atento à próxima reunião da Assembleia Municipal.