quarta-feira, 13 de março de 2013

Há sem duvida quem ame o infinito

foto: Pedro Agostinho Cruz
Há sem dúvida quem ame o infinito 
Há sem dúvida quem deseje o impossível 
Há sem dúvida quem não queira nada 
Três tipos de idealistas e eu nenhum deles: 
Porque eu amo o infinitamente finito 
Porque desejo impossivelmente o possível 
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser 
Ou até se não puder ser. 
Álvaro de Campos

Minhas senhoras e meus senhores: não, claro que não, os deputados e os partidos não são todos iguais

Impostos de rico, impostos de pobre

“Uma empregada de limpeza, viúva há mais de 20 anos e com dois filhos a seu cargo, foi a vencedora do concurso do euromilhões de sexta-feira. Aos 51 milhões de euros que ganharia se tivesse registado a sua aposta noutro país onde aquele concurso está isento de imposto de selo, como esteve em Portugal até ao início deste ano, ao prémio há que subtrair os 10,2 milhões de euros correspondentes à nova tributação. Não sei se será o caso, também não interessa, uma vez que todos eles têm muitas empregadas de limpeza que trabalham nas suas empresas. Qualquer delas, caso ganhe um prémio superior a 5 mil euros, pagará mais de imposto do que qualquer dos três homens mais ricos de Portugal, Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos e Belmiro de Azevedo,  que puseram as suas empresas a registar lucros em países com um regime fiscal mais favorável. Por exemplo, o patrão do Pingo Doce, Alexandre Soares dos Santos, anunciou recentemente um lucro de 360 milhões de euros, 7 vezes o prémio da vencedora de Sexta-feira passada,  pelos quais pagará zero. PSD, PS e CDS usaram toda a sua responsabilidade e todo o seu sentido de Estado para se oporem à criação de mecanismos fiscais propostos pela esquerda dita "radical"  no sentido de não ser permitido aos mais ricos de Portugal que lhes saiba bem pagar tão pouco pelos euromilhões que ganham todos os dias explorando empregadas de limpeza e outros trabalhadores por  si condenados a passar uma vida inteira a empobrecer a trabalhar, ao mesmo tempo que sonham um dia poder pagar um imposto de pobre muito maior do que o imposto de rico que noutro dia o seu patrão decidiu deixar de pagar. Impostos de rico e impostos à rico. Não são bem a mesma coisa.”

Pois...

No País, estamos na falência…
Na Figueira, estamos na falência…
No País e na Figueira, não há dinheiro para nada..
Entretanto, no País e na Figueira, apesar de toda a austeridade e planos que visavam esse desiderato, não conseguem corrigir os desequilíbrios financeiros e continua a não haver dinheiro para nada
No País e na Figueira, estamos a pagar o preço da maioria dos que votam em Portugal e os que não votam, terem entregue o País e a Figueira a políticos da treta…

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma placa com estória, para a história da freguesia de São Pedro…


Hoje de manhã, ao passar por esta placa, localizada no topo norte da Rua 9 de Outubro, na Cova-Gala, recordei o meu passado e comparei o presente da reforma administrativa, ou melhor,  como aconteceu no caso da Figueira, do conjunto de alterações avulsas, coerciva e apressadamente gizadas, feito à medida do chamado plano de reajustamento, ou Memorando de Entendimento, celebrado pelo estado português sob a batuta do governo socialista de Sócrates com a Troika (FMI, CE e BCE), com o acordo do PSD e CDS-PP...
Mas, como estava a escrever, ao passar hoje por esta placa,  a minha memória recuou a 1986 do século passado, no tempo em que não havia dinheiro para obras nas autarquias e havia que inventar...
Corria o ano de 1986 e a 5 de Janeiro desse ano havia tomado posse o primeiro executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Havia uma Rua para dar nome, mas não havia dinheiro para mandar fazer a placa. E foi aí que surgiu o espírito inventor, o engenho e arte de Domingos São Marcos Laureano, o primeiro Presidente da freguesia de S. Pedro, e apareceu a obra de arte que, felizmente, ainda está no local e a foto documenta e vai perpetuar para sempre.

A Figueira da Foz...

O filósofo e vereador local António Tavares, na sua obra “Arquétipos e Mitos da psicologia social figueirense",  publicada em Novembro de 2011, escreveu que  “a Figueira da Foz está sempre à espera de algo que vem de fora”.
Criar riqueza é uma coisa que não os assiste. Preferem servir os que têm alguma.
Alugar-lhes quartos, por exemplo. 
O desenho reproduzido à esquerda  - de Cândido Costa Pinto, um figueirense - publicado no “Sempre Fixe” a 5/8/1937 (em plena guerra civil espanhola), de um humor negro talvez demasiado politicamente incorrecto para que hoje fosse sequer publicável, é um retrato impiedoso mas ainda fiel da mais perene mentalidade figueirinhas.

Via o sítio dos desenhos

"Agora, a minha vida faz sentido. Eu nasci para isto"...

Novas formas de fazer política, ainda nos vão  proporcionar surpresas de arrromba…

segunda-feira, 11 de março de 2013

“Vítor Gaspar ganha mais poder para limitar despesa…” *


Mesmo em tempo difícil, há sempre mais que um caminho. Começa é a ficar tarde para encontrá-lo…
* Título daqui

Já não há respeito pela privacidade de cada um?..


Segundo o SOL, devido a  um processo movido pelo senhorio de uma empresa da qual o ex-deputado é um dos sócios e que não cumpriu o contrato de arrendamento, “Duarte Lima foi  alvo de um arresto preventivo de bens, em sua casa, em Lisboa, entre os quais o órgão que costuma tocar…”
A dívida em causa será de montante pouco elevado
Recorde-se,  “que o ex-líder parlamentar do PSD está em prisão domiciliária, aguardando com outros arguidos o julgamento, marcado para 28 de Maio, de uma burla ao BPN no valor de 50 milhões de euros, num negócio de terrenos em Oeiras.
É pá, qualquer dia ainda é bem possível que apareça uma notícia no SOL a dizer que o homem anda a comer fruta espanhola em casa!..

aF208


Com vento é que se iça a vela…



Em tempo…
Se a inauguração do "babilónico edifício da Ponte Galante", desta vez, acontecer, confesso  que continuo  curioso para saber quem vai estar presente...

domingo, 10 de março de 2013

ALERTAS

"Quase todos os distritos do litoral em alerta laranja devido à ondulação"? 
Todos os distritos do país em alerta laranja por causa da destruição.

Via facebook

OIÇAM A CLARA

FAÇAM FORÇA


O grande problema chama-se PSD, um depósito de gente moralmente atrasada que confunde estratégia com motivação. Há naquele partido, como de resto na boa parte do país que o inchou, a convicção parola de que “se fizermos muita força”, “vamos conseguir”. Os equilíbrios complexos de que depende o futuro de Portugal são assim enfrentados como se o mal do país fosse uma prisão de ventre.

“Se fizermos muita força”, vamos “trabalhar mais”. “Se fizerem muita força”, os meninos “vencerão o facilitismo” e educar-se-ão sozinhos. Se os desempregados “fizerem muita força” irão encontrar “lá fora” o posto que “merecem”. “Se fizermos muita força” esqueceremos as canalhices do Relvas, a imbecilidade quase tocante do primeiro-ministro, os assessores de vinte e dois anos da “jota” pagos a quatro mil euros por cabeça, os sonsos que são contratados para vigiar e comentar na blogosfera tipos como eu, os impropérios das cilinhas da “caridade” e os redondismos dos doutores do Porto que pregam a “contenção” enquanto “apoiam” o Luís Filipe Menezes.

Se fizermos “muita força” pagaremos mais impostos com alacridade para que um bando de filhos da puta nos aponte o dedo no final do dia e “denuncie” os nossos hábitos de consumo, o nosso sarcasmo, as nossas viagens e os pequenos prazeres que ainda nos restam para tentarmos esquecer que esses filhos da puta existem.

Sim, façam força. Porque nunca uma gosma tão refinadamente nojenta, uma merda tão difícil de extrair mandou em Portugal.

Bom domingo

sábado, 9 de março de 2013

OIÇAM A JOANA

Paulo Pedroso ontem, na TVI24...

Rumo ao "centrão"!..
... «se à esquerda não há desbloqueamento, se eu acho que um governo minoritário é trágico para o país, e também para o Partido Socialista, evidentemente que a alternativa que sobra é uma alternativa com o PSD ou com o PSD e com o CDS, em função da conjuntura»
(Ver e ouvir aqui)

"Há muito advogado a beneficiar da política"…

Foi um indivíduo, advogado, de idade adulta, que passou quase toda a vida adulta na política activa e passiva - foi deputado do PSD na Assembleia da República durante 10 anos (entre 1999 e 2009) - que disse isto!..