domingo, 2 de dezembro de 2012

Jornalista sofre!..

"Há quase 20 anos, por questões profissionais, que tenho assistido a sessões solenes que marcam este ou aquele aniversário nesta ou naquela coletividade, nesta ou naquela instituição. 
Com raríssimas excepções, o modelo é precisamente o mesmo! Começa-se sempre tarde, canta-se o hino, lê-se o expediente e lá se entra no extenso caminho dos discursos. 
Muitos discursos! Fala toda a gente, em representação de tudo o que é instituição. 
Uma seca!"

Olhem que estranho!..

E o Gaspar autoriza?..

O dr. Gil pode ficar descansado: não falhou, comentar a actualidade figueirense é um acto falhado, porque a actualidade figueirense é, ela própria, um acto falhado...

Dr.  Joaquim Gil,
Director de O Figueirense

“Quero também aqui expressar gratidão àqueles que, por aí, me foram interpelando, uns cumprimentando-me pelo jornal e pelos editoriais, outros cumprimentando-me pelos “editoriais muito bem escritos”, que é como quem dizia não gostar assim tanto do conteúdo deles.
Não posso esquecer aquele grupo de leitores fieis que perscrutavam, sempre nos meus escritos, uma agenda secreta, fantasmas vários de sentido oposicionista, eu sei lá… mas, curiosamente, um a um, sempre sozinhos e afastados do grupo, vinham ter comigo sugerindo “Oh, Gil, escreva sobre isto ou sobre aquilo!”.
Como imaginam os leitores eu também retirei algum gozo – é este o termo certo, certíssimo! – do exercício da direção de O Figueirense.
Por fim, uma nota de especial carinho para aqueles que tenho como os meus mais fieis leitores, pois que nos últimos três anos não passou uma sexta feira sem que logo pelas nove da manhã não estivessem a devorar ferozmente “o quadradito” que encima a pág. 2 de O Figueirense. Para, de seguida, percorrerem os gabinetes do edifício público que transitoriamente ocupam, fazendo a interpretação autêntica das maléficas intenções subjacentes aos meus editoriais.
Tenho pena, pois agora têm, pelo menos, onze longos e penosos meses de ociosas manhãs de sexta feira.
Termino declarando ter a noção perfeita de que gente há que não gostou dos meus escritos.
Esses terão que ter a paciência por mais um mês, depois do que suspirarão de alívio: Vêem-se livres de mim!” 

Bom domingo

sábado, 1 de dezembro de 2012

À atenção do Miguel Almeida e restantes incondicionais de Santana na Figueira…


Segundo o Expresso, na edição de hoje, Santana, o actual provedor da Misericórdia de Lisboa, “está mais recatado, não quer saber das eleições autárquicas e há mais de um ano que não o vêem nos jogos do Sporting. Resistir  a analisar a actualidade política é a sua forma de ser solidário com o Governo.”
Abreviando…
Miguel Almeida e todos os incondicionais de Santana na Figueira tenham calma...
Aproxima-se um jantar de homenagem, o que  é sempre um excelente momento para as devidas reposições…

Achados&Caricaturas - “obrigado Fernando Campos pela dádiva que partilhas connosco”


Como estava previsto, ontem, plas 18.30h, no Tubo d’Ensaio d’Artes, Figueira da Foz, foi inaugurada a exposição Achados & Caricaturas, do Fernando Campos.
Estiveram presentes dezenas de admiradores, que puderam apreciar  50 caricaturas,  retratos políticos sucintos, sintéticos, de alguns rostos da classe dirigente e de alguns amigos, 7 Achados, 7, composições com objects trouvés, vagamente escultóricas porque tridimensionais e ainda dois quase-ready-made, cúmulo artístico das  recentes elucubrações do Artista no domínio do pensamento mais puramente conceptual, que são outros tantos “comentários à contemporaneidade”.
Como escreveu Osvaldo Macedo de Sousa, investigador, produtor cultural e grande divulgador e dignificador do humor gráfico, “Fernando Campos é um homem de poucas palavras e de poucos traços. Não é por timidez mas porque é um artista de essências, de contenção. Dissecando fisionomias, abstratizando vivências, sintetizando cumplicidades, Fernando viaja no campo da irreverência caricatural como um dos mais ousados artistas nacionais.
Infelizmente, o campo onde Fernando semeia a sua criatividade caricatural não tem sido a imprensa clássica mas a Web, na sua página ttp://ositiodosdesenhos.blogspot.pt/”.
Sobre a exposição hoje inaugurada e que pode ser vista no decorrer do presente mês de dezembro no Tubo d’Ensaio d’Artes , na Rua do Pinhal, 1A na Figueira da Foz, pode ver clicando aqui um  vídeo da autoria do fotojornalista Pedro Agostinho Cruz.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Publicidade ao jantar comemorativo dos 15 anos de vitória de Santana Lopes...


Há 15 anos, Pedro Santana Lopes ganhou a presidência da câmara municipal da Figueira da Foz.
Estou em crer, que esta vitória de Pedro Santana Lopes, mudou o rumo da sua própria vida, mas mudou de forma ainda mais marcante, a nossa vida,  enquanto figueirenses e moradores no concelho da Figueira da Foz.
Esteve 4 anos como presidente da autarquia figueirense e, por aqui, nunca mais nada foi como anteriormente.
15 depois, fruto não só da gestão autárquica no decorrer desses seus 4 anos de mandato, mas também dos 8 seguintes, da responsabilidade do falecido eng. Duarte Silva, igualmente  eleito em listas do PSD, a Figueira da Foz vive num aflitivo sufoco financeiro, com um passivo de mais de 90 milhões de euros.
Os seus admiradores dizem que Santana Lopes, como autarca figueirense, deixou obra feita no concelho. Os mais entusiastas, consideram-no mesmo o melhor presidente de câmara que passou pela Figueira.
Claro que seria estultícia negar que, em 4 anos, alguma coisa foi feita e, principalmente, que foi gasto muito dinheiro, mas daí a que, como alguns proclamam, que tenha desenvolvido a Figueira para lá do inimaginável constitui, a meu ver, um completo e despropositado exagero, que até deve ser incomódo para o próprio Pedro Santana Lopes…
O problema dos dias que passam aqui pela Figueira, é que  sobrou a dívida astronómica da autarquia figueirense, para a qual  Santana Lopes contribuiu de forma bastante significativa, cuja factura terá de ser paga ao longo de décadas.
Todos sabemos, porque todos os dias disso somos lembrados, que o endividamento é um dos principais problemas do País, em geral. E da Figueira, em particular. E, aqui pela Figueira, Santana é um dos principais culpados.

Uma notícia positiva...

Finalmente...
Embora com muitas dezenas de anos de atraso, a ONU deu um grande passo a favor da Palestina
Reconhecido o Estado, agora há que fazer sair as forças de ocupação.

Passos não falhou e está a cumprir...

E se o ridículo matasse?..


Ontem, dia 30 de Novembro de 2012, na Assembleia da República, vindo precisamente da bancada do partido fundado em 19 de Julho de 1974,  com base em nomes de família que vêm desde 28 de Maio de 1926, no decorrer do debate sobre a nova lei dos estivadores, aprovada pelo PSD, CDS e PS.
Já nem se enxergam!..

Sugestão para hoje


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Com o PPD/PSD figueirense é tudo à grande!..


Dando seguimento ao programa de visitas às Freguesias por parte da Comissão Política do PPD/PSD, esta estrutura estará, este sábado, dia 1, na Freguesia de Maiorca, onde reunirá com o presidente da junta, Filipe Dias, para se inteirar dos problemas e carências da freguesia, bem como as suas potencialidades. 
Uma visita à maior e mais moderna exploração agrícola da freguesia; um encontro com o maior produtor de arroz de Maiorca e com o proprietário de uma empresa local integram o programa.

Domingos Silva...

Portugal - presente e futuro próximo...

Via 
(baixinho para que ninguém nos ouça)
A economia paralela começa onde acaba a moral do Estado. Ninguém tenha dúvidas de que os portugueses, perante a imoralidade e o confisco, saberão defender-se.
Só haverá espanto com a diminuição de receitas para quem nunca entendeu a sabedoria deste povo milenar.

O talento para dar entrevistas sem interesse...

Ontem, a novidade do reality show de Coelho, foi continuar a dizer tudo aquilo que já sabíamos: nomeadamente, conseguiu mostrar que Paulo Portas é um actor vulgar, que tem um papel banal neste melodrama...

ÍCONES DO XIX GOVERNO

Foto de Daniel Rocha no Público.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Isto da democracia tem muito que se lhe diga…


Os programas de "debate" onde não há contraditório - todos dizem o mesmo, com uma ou outra variação de pormenor - são a prova evidente de que existe uma enorme distância entre a "democracia" televisiva e a democracia real.

Força nisso...


Seis presidentes de junta do concelho apresentam hoje, ao início da tarde, uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Coimbra que pede a impugnação da Assembleia Municipal da Figueira da Foz (AMFF) do dia 8 de outubro.
Lembre-se que foi naquela sessão que o PSD, o Movimento Figueira 100% e os presidentes independentes das juntas de S. Pedro e Lavos anunciaram uma proposta conjunta para a reorganização administrativa.
Porém, aquele ponto foi suspenso, tendo sido retomado no dia 12 seguinte, apesar da oposição das restantes bancadas.
Os subscritores da providência cautelar recorrem, agora, à justiça para tentarem travar a eficácia da proposta aprovada na segunda sessão da AMFF que resultou na extinção de quatro freguesias – S. Julião, Santana, Brenha e Borda do Campo.

A vingança serve-se fria: em janeiro do próximo ano, na altura de receber o salário, é que vão sentir o que é pimenta no cu…


E pronto, lá passou o orçamento para credores e outros clientes verem, com o voto daqueles poucos portugueses que nem imaginam como é a vida verdadeira dos outros portugueses todos, a quem dedicaram um caderno de encargos para o Estado que a realidade se encarregará de mostrar irrealizável. Do alto da sua altaneira retórica, investido pela missão suprema dos salvadores das pátrias falidas, o mestre-de-obras está satisfeito: mais uma vitória contra essa gente de coração maioritariamente socialista [e não disse PS], habituada a viver com o que constantemente deve, como se isso fosse muito natural, como se a boa vida fosse alguma vez para todos. Tomem e embrulhem. Já se tinham acabado os empregos, os filhinhos todos a estudar para doutores, os carrinhos novos de tantos em tantos anos e as férias nos brasis – agora acabou-se também tudo o resto. É assim, de vez em quando há um mundo que se acaba. Tomem e embrulhem este mundo novo que vos damos. E agora virem-se.
E a visão daquelas pessoas no parlamento da República (e disse República), a votar disciplinadamente contra o povo, será inesquecível para muitos. Carrascos, sim, como dizia uma senhora para a tevê, pais refundadores mauzões a sovar os filhos e a mandá-los para a morte, ou então para a pátria exógena de onde eles próprios vieram pela mão dos pais, com guia de marcha rápida, a trote da descolonização do Soares. Carrascos sim, cheios de raiva antiga no esquecimento, e ali chegados graças ao Sócrates dos computadores para todos e das escolas novas de que não precisávamos – e graças, também, aos CDSs das coligações com todos e a essa imensa maioria de abstencionistas que não querem saber da política.
E no final, Gaspar a passar a mão pelo pêlo dos dirigentes do PS: cuidado com os radicais da vossa paróquia que a gente ainda tem uns assuntos para resolver juntos. E depois o inaceitável e habitual compromisso cobarde do rapaz Seguro: isso da Constituição é com o senhor presidente.

Figurinha triste…

Em linguagem popular, fazer como fez João Almeida, deputado do CDS/PP, o senhorito da foto ao lado (votar e favor e depois mandar umas “bocas” contra o que se votou antes), é não ter tomates…
Quando se come à mão de alguém, é aconselhável que não se morda a mão de quem lhe dá comer...
Ou, então,  terá de assumir  também passar fome – que, isso, também é atitude de gente séria e  crescida.