quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Vou estar atento



As SMS podem ser lindas e interessantes...

E a Grécia aqui tão perto...

O pacote de cortes de 13,5 mil milhões foi aprovado no parlamento grego com 153 votos a favor em 299 deputados. Pasok e Nova Democracia expulsam deputados que não respeitaram disciplina de voto. Em frente ao parlamento, perto de 100 mil pessoas manifestaram-se contra o novo pacote de austeridade no segundo dia de greve geral.
Passavam poucos minutos das 24h (22h em Lisboa) quando foi aprovado, com 153 votos a favor, 128 votos contra e 18 abstenções, este novo memorando, que implica, entre outros, o corte de até 15% nas pensões, cortes parciais nos subsídios de férias, o aumento da idade da reforma da função pública, de 65 para 67 anos, e o despedimento de cerca de 25 mil funcionários públicos.
Entre os votos a favor contam-se 126 votos de deputados da Nova Democracia e 27 votos de deputados do Pasok. Já no que se refere aos votos contra, os mesmos incluem os 71 votos dos deputados da Syriza, 20 dos Gregos Independentes, 12 do KKE, 18 da Aurora Dourada, 3 da Esquerda Democrática, 2 do Pasok e 3 de deputados independentes. Treze deputados da Esquerda Democrática, 3 do Pasok e 1 da Nova Democracia abstiveram-se. Registou-se ainda a ausência de um deputado do Pasok.
Logo após a votação, o PASOK expulsou seis deputados, incluindo o ex ministro Costas Skandalidis, e a Nova Democracia um, por não terem votado a favor.
Ler mais aqui.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pois, todo o cuidado é pouco e isto anda tudo doido pá...

O primeiro-ministro defendeu hoje que a Alemanha tem ajudado Portugal e disse esperar que a chanceler alemã, Angela Merkel, que visita o país na segunda-feira, seja bem recebida...
Portanto, não sejam amigos amigos da onça... 

Isabel Jonet e a caridadezinha mais básica...


Se o actual governo precisar, tem aqui uma bela candidata a ministra...
Por vezes a cura ainda é bem pior que a doença.

Trapalhadas relváticas…

Nuno Ferreira, autor do livro "Portugal a Pé" e que ontem não teve oportunidade de contar a sua versão, negou hoje ao Expressoter qualquer intuito de perseguir o ministro Miguel Relvas ou ter agredido quem quer que seja, nem tão pouco se deslocou à Horta com outro propósito senão o de prosseguir, na ilha do Faial, o seu projecto "Açores a Pé Pelas Nove Ilhas".
O jornalista, que durante uma série de anos integrou a redacção do "Público" e hoje é "freelance", também nega ter, "em diversas ocasiões, insultado e ameaçado o próprio ministro dos Assuntos Parlamentares num hotel da cidade da Horta", como sugeriam as primeiras notícias sobre a sua detenção.
Nuno Ferreira conta que, só quase no fim da refeição, viu o ministro Miguel Relvas levantar-se rumo ao hall de entrada do hotel. Aí, sim, levantou-se e dirigiu-se ao governante para lhe dizer o que qualquer um de nós tem vontade, mas não tem oportunidade: "Você não tem vergonha na cara de andar por ai depois de tudo o que tem feito?"
Mas,  o Público, que só ouviu uma das partes, conta a coisa de outra maneira. Assim: um jornalista, residente da Costa da Caparica, que terá tentado agredir o ministro Miguel Relvas, no final desta terça-feira num hotel da cidade da Horta, nos Açores, vai ser presente esta quarta-feira a tribunal.
A notícia foi avançada pelo "Expresso" e confirmada ao PÚBLICO por fonte do gabinete do ministro, que recusou fazer qualquer comentário, remetendo declarações para as forças de segurança.
Querem ver que ainda vão ter de deter quase Portugal inteiro!..
Ou, então, temos de passar a ter muito cuidado. 
A liberdade de expressão existe,  mas é só para elogiar... Porque, quando for para dizer as verdades na cara das pessoas... Percebem?..

Portugueses vivem que nem nababos...

300 mil portugueses desempregados não recebem subsídio nem têm qualquer tipo de apoio.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Relvas, o ideólogo, a fechar o cerco ao PS...

... considera "determinante" envolvimento do PS na procura de soluções

Há homens que vivem da imagem da sua própria força...

Alguém que se rodeia de medíocres e "yes mans" acaba um dia por se julgar insubstituível. E essa é a principal característica de homens que se perpetuam no poder: acreditam que nada sobreviverá à sua partida.

Chamem a polícia...

"O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social perdeu, no ano passado, 1500 milhões de euros na bolsa, avança o Correio da Manhã, citando um relatório do Tribunal de Contas. No final de 2011, o Fundo valia menos oito por cento que em 2010, o que corresponde a uma desvalorização três vezes superior à verificada nesse ano. Temos, portanto, que, para além das perdas resultantes de políticas de achatamento salarial e promoção da precariedade, com efeitos directos sobre a base de incidência dos descontos e indirectos sobre a recessão e o desemprego que geram, os dois últimos Governos andaram também a refundar o Estado social jogando na bolsa com o dinheiro das reformas futuras dos portugueses, ao mesmo tempo que reduziam reformas, aumentavam descontos e falavam em envelhecimento populacional para aumentar a idade mínima para a reforma. Responsabilidade e sentido de Estado, como cantam os comentadores do regime. Porque o dinheiro não desaparece assim, por evaporação, e a uma perda corresponde sempre um ganho, Resta saber quem ficou com todo este dinheiro. Quem possua informação privilegiada, nomeadamente quem tem a proximidade suficiente do grande accionista Estado para saber quando, a que preço e que acções compra e vende, tem todas as condições para enriquecer do dia para a noite. Com as reformas dos portugueses. Há quem diga que o BPN aconteceu porque havia que esconder estes jogos da fortuna deles e do nosso azar."

Via O país do Burro

sábado, 3 de novembro de 2012

É o cumulo da simpatia esta senhora...


"Merkel pede mais cinco anos de austeridade e esforços"...

Aquele senhor magrinho


«O dr. Cavaco Silva, que, segundo corre por aí, é o Presidente da República, desapareceu. Não se vê na televisão. Os jornais não falam nele. Anda calado como um rato e escondido atrás de uma cortina. A população supõe que o bom do homem continua em Belém a olhar para o Tejo e a contar navios. Mas não tem a certeza. Há gente, armada de binóculos, que o tenta descobrir, sem o mais vago resultado. E há gente que perde o seu tempo e a sua paciência a especular sobre o que lhe sucedeu, se de facto lhe sucedeu alguma coisa. Já se demitiu sem ninguém saber? Emigrou? Caiu a um poço? É um grande mistério. Por assim dizer, um mistério histórico. Um facto é certo: Portugal elegeu um senhor magrinho para resolver os sarilhos da pátria e, agora que precisa dele, ele não está cá.»  

Vasco Pulido ValentePúblico, 3/11/2012, via Entre as brumas da memória

O emplastro do jornalismo on linne figueirense...


Um dia destes,  fiquei surpreendido com um post de Jorge Lemos sobre os emplastros do “jornalismo”, deduzo que figueirense.
Escreveu ele. Passo a citar.
“Eu sei cozinhar umas coisas, mas não sou cozinheiro. Sei fazer curativos, mas não sou enfermeiro. Sei coser, mas não sou alfaiate. Tiro umas fotos, mas não sou fotógrafo.
Mas tenho uma carteira profissional de jornalista.
Que me confere direitos, mas também deveres e responsabilidades.
E por que raio é que alguns iluminados, que escrevem umas coisas sem qualidade e a...cima de tudo, sem responsabilidade do que editam, se intitulam jornalistas?
Ou dizem ter um jornal?
Onde está a ética e respeito por uma profissão?
A empresa para onde trabalho paga as suas responsabilidades sociais.
Eu pago, e não é pouco, pela carteira profissional.
Pior do que estes emplastros do jornalismo, são os que os convidam para conferências de imprensa!
E os convites partem, muitas das vezes, de instituições públicas!
A dar cobertura a uma concorrência ilegal e desleal!
Mas anda tudo doido?”
Se calhar, Jorge, se calhar…
Pelo que percebi, o Jorge está indignado com o “palhetas” desta Figueira. E com razão.
Mas, olha Jorge, não sendo o teu caso (sem desprimor para ninguém, considero-te o melhor e o mais honrado jornalista que exerce a profissão na cidade da Figueira da Foz), eu, que já considerei  o jornalismo uma profissão nobre, democratizante, útil para a democracia e de alguma maneira reguladora de um determinado sentido humanista para a sociedade, neste momento, já não sou tão optimista.
Na realidade, a nível local e a nível nacional,  em geral considero que a maioria dos  jornalistas não passam de meretrizes histéricas ao serviço do gajo que, pontualmente,  paga mais. Assistimos, hoje em dia, àquilo que de mais básico o jornalismo tem para oferecer à sociedade: a vulgaridade, a javardice bacoca, a exploração da miséria humana e o gosto pela audiência.
O jornalista transformou-se numa “prima dona”  vaidosa, cuja única razão de existência é o share  televisivo ou venda média em banca.
O essencial,  não é a produção de informação que vise o esclarecimento e a verdade, mas sim enviezar e distorcer a opinião pública em função do grupo económico, ou do interesse político, que lhes paga a sopa.
Neste momento, não tenho nada contra  que se peguem em quase todos os jornalistas deste país e que os ponham a render em Monsanto ou, em versão caseira, na mata da estrada da Leirosa,  onde o putedo possa levar a cabo a sua função de servir de válvula de escape para os males e stress deste mundo.
Jorge, meu caro Amigo: pior que a esmagadora maioria dos jornalistas que conhecemos, só mesmo os emplastros do “jornalismo”.