Como certamente muitos ainda estarão recordados, no passado mês de Janeiro, o então líder da concelhia do Partido Social Democrata, Lídio Lopes, deu uma entrevista à Foz do Mondego Rádio, resumida no jornal As Beiras, onde tenta a aproximação à Figueira 100%.
Daniel Santos reagiu.
Entretanto, a tentativa de aproximação dos partidos políticos à Figueira 100% prosseguiu.
No passado dia 30 de Março, numa entrevista dada pelo Presidente da Concelhia do Partido Socialista ao mesmo programa da Foz do Mondego Rádio, João Portugal afirma a intenção de estabelecer uma coligação com a Figueira 100%.
Registe-se a reacção oficial: "Figueira 100% diz não a coligações".
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 3 de abril de 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Erosão costeira na Figueira?..
Praia a sul do quinto molhe |
"Em alguns sítios não temos outra solução a médio prazo que não seja deslocar populações". Segundo o jornal Público, é o secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território que o admite, referindo-se ao crescente problema da erosão costeira em várias zonas do país e à progressiva elevação do nível do mar motivada pelas alterações climáticas.
Erosão costeira na Figueira?... Para já, existem outras preocupações prioritárias: a onda, o surf, o negócio…
Tenhamos esperança: um dia ainda hão-de ser as pessoas.
Oh Rui, o amor é lindo!..
E cartas de amor, quem as não tem?..
"A Mafaldinha ama Marito – a informação que os dois são namorados é pública, via facebook –, e quem ama é mesmo assim, não poupa nas palavras, nos encómios, nos carinhos..."
E depois, "deixemos a política local e as juventudes partidárias, até porque basta dar o exemplo de Sócrates – produto da JSD – para percebermos os malefícios que os jotinhas representam para o país; fixemo-nos antes na história de amor entre Mafaldinha e Marito"...
E depois, "deixemos a política local e as juventudes partidárias, até porque basta dar o exemplo de Sócrates – produto da JSD – para percebermos os malefícios que os jotinhas representam para o país; fixemo-nos antes na história de amor entre Mafaldinha e Marito"...
Coisas que nos faziam viver acima das nossas possibilidades!..
"A crise está a afectar, em muito, a venda de comprimidos para a disfunção eréctil."
Pronto, a crise chegou a todo o lado...
É mais barato parar com o sexo do que fazê-lo!..
Pronto, a crise chegou a todo o lado...
É mais barato parar com o sexo do que fazê-lo!..
domingo, 1 de abril de 2012
Navio-escola Sagres está na Figueira
foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui |
O navio-escola Sagres tem 50 anos ao serviço da Marinha Portuguesa e 75 anos de vida.
Chegou hoje à Figueira da Foz, onde permanecerá até ao próximo dia 3.
Durante a estadia no porto da nossa cidade, o navio poderá ser visitado pela população.
No âmbito desta visita, ainda vão decorrer as seguintes iniciativas.
Hoje:
Inauguração da exposição de fotografia “Rotas do Futuro” - Local: Casino da Figueira da Foz.
Amanhã:
A Sagres no ciclo de conferências “Re…descobrir o Mar” - Local: Casino da Figueira da Foz.
“A Figueira vive de memórias carregadas de naftalina dos vestidos de chita”...
Vítor Jorge, candidato em 2001 à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, pelo Partido Socialista.
Via O Figueirense
Este ano o 25 de Abril não vai ter comemorações oficiais
Segundo fonte fidedigna, este ano, Governo e Presidente da República acordaram não promover cerimónias comemorativas do 25 de Abril de 1974.
Tal ficou a dever-se, no essencial, ao facto de muitos deputados terem exigido o pagamento da sua presença nas cerimónias que estavam previstas, como trabalho extraordinário!..
“Com a actual crise, quem é que trabalha um feriado que, ainda por cima, calha à quarta feira, à borla?” - foi ouvido a reclamar na passada sexta feira, ao fim da manhã, um deputado da maioria, que preferiu não dar o nome por temer represálias. Próximo, encontravam-se outros deputados, que asseguraram que os mandatos deles apenas contemplavam horas de trabalho na terça e na quinta, desde que não sejam feriados…
«Quando se trabalha bem e a sério à terça e à quinta, não é preciso trabalhar nos outros dias», foi ouvido igualmente na passada sexta feira em S. Bento.
O Presidente da República, que, como sabemos, nem ordenado recebe, está, mais uma vez, solidário e em consonância com o actual governo.
Sendo assim, este ano, o 25 de Abril vai juntar-se aos 4 feriados que o governo português, em nome da crise, eliminou em 2012.
A saber: Corpo de Deus – 7 de Junho (quinta-feira, feriado móvel); Nossa Senhora da Assunção – 15 de Agosto (quarta-feira); Implantação da República – 5 de Outubro (sexta-feira); Restauração da Independência – 1 de Dezembro (sábado).
sábado, 31 de março de 2012
Rosa sem cheiro...
"Não me inscrevo no PS porque sou socialista", foi o que Piteira Santos respondeu a Mário Soares em devido tempo...
"Que raio de Partido Socialista é este?", pergunta agora Baptista Bastos...
"O Partido Socialista teve, na Assembleia da República, uma excelente ocasião para se redimir das evasivas políticas, das ambiguidades e dos desvios que têm caracterizado a sua trajectória. Porém, ao abster-se de combater a nova lei laboral, acentuou o retrato ideológico e moral da sua triste existência. A ideia de que António José Seguro é um "homem de Esquerda" caiu pela base. Ao claudicar perante um documento daquela natureza, o PS desacreditou-se definitivamente."
sexta-feira, 30 de março de 2012
O Bairro dos Pescadores da Cova-Gala
A construção dos denominados Bairros de Pescadores, de carácter
económico, foi uma das realizações que
mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro,
sob o lema “para cada família um lar”.
Destinados a acolher os pescadores e as suas famílias, mediante o pagamento de rendas
baixas, muitos destes bairros, senão mesmo a totalidade, foram construídos
longe dos centros das localidades e longe dos próprios portos de pesca, possivelmente
pela dificuldade em conseguir um terreno próximo dos locais de pesca, mas principalmente
pela tentativa de “guetização” dos pescadores e suas famílias, fechando-os nas
suas comunidades, evitando ao máximo o contacto com os “de terra” e a sua
possível dispersão.
Foi o caso do já desaparecido Bairro dos Pescadores da Cova-Gala, cujas
primeiras 16 casas foram inauguradas em 1 de Maio de 1941.
Na altura, os terrenos situados a
seguir ao actual campo de futebol de S. Pedro, seguindo pela actual estrada –
que na altura não existia – para quem se dirija em direcção à praia do
Cabedelo, ficavam, como convinha ao estado novo e a imagem sacada daqui demonstra perfeitamente, fora de portas.
Governo forte com os fracos...
Ao que li aqui, "pouco depois do anúncio, os ânimos exaltaram-se na bancada rosa. Lacão propôs a demissão do líder parlamentar e colocou em causa a disciplina de voto que nunca foi questionada quando o PS foi poder, durante a era Sócrates. Por exemplo, quando, em
No PS, estas coisas são meras "Questões de oportunidade".
("Depois do sismo que abalou o PS o ano passado – derrota eleitoral e mudança de liderança – era de esperar que surgissem as habituais réplicas. Sejamos claros: alguns dos deputados socialistas que hoje colocam em causa as alterações à legislação laborar, que amanhã vão ser votadas no Parlamento, votariam a favor, de olhos fechados, caso tivessem sido propostas pelo anterior governo. Por isso, não é uma questão de princípio.
É uma questão de oportunidade. Também alguns deputados que se opõem a mudanças estatutárias no PS, propostas pela actual direcção do partido, apenas se mostram preocupados com a possibilidade de ser António José Seguro a ter uma palavra decisiva na escolha dos candidatos a deputados nas próximas legislativas. Por isso, também não é uma questão de princípio. É uma questão de oportunidade. Provavelmente, outras réplicas virão durante mais algum tempo. A frequência e a intensidade de novas réplicas dependem da capacidade de reacção de António José Seguro.")
É uma questão de oportunidade. Também alguns deputados que se opõem a mudanças estatutárias no PS, propostas pela actual direcção do partido, apenas se mostram preocupados com a possibilidade de ser António José Seguro a ter uma palavra decisiva na escolha dos candidatos a deputados nas próximas legislativas. Por isso, também não é uma questão de princípio. É uma questão de oportunidade. Provavelmente, outras réplicas virão durante mais algum tempo. A frequência e a intensidade de novas réplicas dependem da capacidade de reacção de António José Seguro.")
Em tempo.
Actualização às 13 horas:
Este post não atinge a deputada do PS Isabel Moreira que votou contra.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Eu não escreveria melhor
Hoje é dia de greve geral em Espanha. Contra a reforma laboral. Há oito dias, foi dia de greve geral em Portugal. Contra a reforma laboral. Ainda ontem, houve uma manifestação junto da Assembleia da República. Contra a reforma laboral.
Os controladores aéreos portugueses, que não aderiram à greve geral, convocaram cinco dias de greve para Abril. Porque continua o movimento sindical agarrado a velhas capelinhas? Porque não foi possível organizar uma grande jornada de luta ibérica? Quando compreenderão os sindicatos que só a globalização da força do trabalho poderá opor-se à globalização capitalista e que é urgente uma estratégia global?
Eu sei que é complicado. Afinal, ainda esta semana, João Proença (esse grandessíssimo humorista...), o novo porta-voz do governo para as questões laborais, fez questão de afirmar que a adesão à última greve «dita» geral foi a mais reduzida de todas as greves gerais organizadas pela CGTP.
Via abrasivo
Os controladores aéreos portugueses, que não aderiram à greve geral, convocaram cinco dias de greve para Abril. Porque continua o movimento sindical agarrado a velhas capelinhas? Porque não foi possível organizar uma grande jornada de luta ibérica? Quando compreenderão os sindicatos que só a globalização da força do trabalho poderá opor-se à globalização capitalista e que é urgente uma estratégia global?
Eu sei que é complicado. Afinal, ainda esta semana, João Proença (esse grandessíssimo humorista...), o novo porta-voz do governo para as questões laborais, fez questão de afirmar que a adesão à última greve «dita» geral foi a mais reduzida de todas as greves gerais organizadas pela CGTP.
Via abrasivo
Para memória futura
foto sacada daqui |
Via Marcha do Vapor
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