quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Primeiro-ministro da crise" está sentado no banco dos réus!..

Calma!..
É na Islândia.

Futurologia: 2016

Sócrates na noite eleitoral:

E quem vive na vila?..

Em 23 de Abril de 2009, perguntei aqui:
"Se um ALDEÃO, é um indivíduo que vive numa aldeia.
Se um CIDADÃO, é um indivíduo que vive numa cidade.
Então, como chamar
 a um indivíduo que vive na vila?.."
Hoje, ao navegar pelo facebook, encontrei esta do meu Amigo Jorge Lemos, a que achei imensa piada:
“Quem mora na cidade... tem cartão de cidadão. E quem mora na aldeia? Terá cartão de aldeão?”
Já eu que moro na vila,  não posso deixar de manifestar a minha curiosidade e complemento:
E quem vive na vila, terá cartão de vilão?..

X&Q1043

Chegámos ao país da "laranjada"!..

O Governo é maioritariamente PSD. O Presidente da República é PSD.  O  Parlamento tem maioria PSD.
O Governador do Banco de Portugal é próximo do PSD. O Presidente da CMVM é do PSD.
 O Presidente da CGD é PSD
A quem o devemos em primeiríssimo lugar?..

Pela minha parte, adeus e obrigadinho pela "mudança"...

António Costa não se deixou "entalar"...





... apesar de muito pressionado, "não é candidato à liderança do PS".
 "António José Seguro e Francisco Assis serão os candidatos..."

Isto não está para brincadeiras…

Há uns dias atrás, ainda decorria a campanha eleitoral, ouvi que a troika vai exigir que o Governo pague aos seus fornecedores no prazo máximo de 90 dias!..
E se eles exigirem o mesmo às Câmaras Municipais, como por exemplo a da Figueira, que já está a “fazer uma gestão de sufoco”?..

terça-feira, 7 de junho de 2011

Ana Gomes

"Paulo Portas não tem condições para fazer parte do Governo"!..

Mais uma grande superficie comercial na Figueira da Foz?..

E quem se preocupa com “as tremendas dificuldades 

imagem sacada daqui

* “… importa consagrar como objectivo aquilo que Helena Roseta chama de “urbanismo participativo”, começando por incrementar a consciência social sobre o abuso urbanístico. A arquitecta refere, com propriedade, que “o território não é infinito nem pode crescer ilimitadamente” e que o poder que as Câmaras detêm é equivalente ao poder que o estado tem com a emissão de moeda. “O que rende milhões – acrescenta – não é tanto como vulgarmente se pensa, a construção civil, que é a fase final visível do processo, mas sim a transformação do solo que resulta de três vias: a classificação de um solo rústico como urbano ou urbanizável; a mudança de usos (uma zona verde que passa a habitação, um espaço de equipamento que é transformado em escritórios, uma praça pública que se “privatiza” para um centro comercial, etc.) e o aumento dos índices de ocupação muito para lá do razoável, através do aumento do número de pisos ou da volumetria”.
Este poder só pode ser controlável pela sua democratização e pela vigilância dos cidadãos, embora ajudasse muito fazer-se como em Espanha criando um novo ilícito criminal: o delito urbanístico ou contra o ordenamento do território."

* “Figueira da Foz – erros do passado, soluções para o futuro”,  páginas 57 e 58, António Tavares.
Via  aldeia olímpica

Cabedelo: na onda do contra luz

X&Q1042

Para já, estou a gostar: parece que está a querer cumprir o prometido…


"Passos diz que cumprirá acordo e irá mais além".
Não enganou ninguém...
Ele não disse várias vezes, durante a campanha eleitoral, que o programa podia ir para além das medidas da troika?.
Mas, sobre Passos Coelho, ainda não sabemos nada!..

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A um anónimo já saudoso do Sócrates

Quem me conhece sabe que sou de esquerda desde pequenino.
Nasci na Cova-Gala, Aldeia de pescadores. Sempre fui pobre e humilde, jamais grosseiro. Sou, aliás, descendente de homens simples, tisnados pelo sol, secos e robustos e mulheres de convicções fortes. A família sempre foi sagrada. A família continua a ser sagrada.
Estou habituado ao contacto com o mar. O contacto com a terra obriga o homem a olhar para o chão. O contacto com o mar obrigou-me a levantar a cabeça. É por isso que sempre gostei de andar nesta vida de cara levantada.
Na minha família, os homens quando chegavam do mar não faziam mais nada. O resto competia à mulher.
Como descendente desta gente, sempre gostei de viver com simplicidade. Os meus antepassados viveram nos palheiros, a casa ideal para os pescadores, construída sobre espeques na areia, com tábuas de pinho e um forro por dentro aplainado. Cheiravam que consolavam, quando novas, a resina, a árvore descascada e a monte.
Teriam sido felizes ou infelizes os meus antepassados?
Nunca apurei isso lá muito bem...
Sei, isso sim, que eram desprezados pelo Estado, que os roubou, cobrando-lhes uma exorbitância de dizimo. Nunca tiveram direito a nada em troca: a um hospital, a uma maternidade, a uma pequena biblioteca, a um médico, a uma estrada, a uma escola, nada.
No entanto, sem organização nem instrução, os meus antepassados eram gente tão pura, solidária, generosa e boa, que dormia com a porta aberta.
Quando chegavam a velhos e já não podiam trabalhar, como estavam abandonados pelo Estado, valiam-se uns aos outros como podiam. Na família e nos Amigos.
Os pescadores sempre foram de esquerda, generosos, imprevidentes e solidários.
É por isso que não perdoo a Sócrates ter subvertido as boas ideias que, nascidas na esquerda, se viram transformadas em operações de marketing, esvaziadas de sentido e convertidas a mero negócio.
Igualdade na educação, novas oportunidades, energias alternativas, democratização tecnológica, parcerias público-privadas, avaliação de desempenhos, mais o rol de negociatas, o trabalhar para a fotografia e para as estatísticas, o roubo descarado, aos pobres para dar aos banqueiros ricos e agiotas, o fanatismo, a intolerância, a ignorância, o modernismo para pacóvio ver (de que é exemplo  o acordo ortográfico, uma bela forma de vender dicionários…), a demagogia a roçar o delírio, a promoção e enriquecimento ilícito de gente inclassificável, a parasitagem e a chulice de um Estado que deixou a maioria à beira da bancarrota, mas com os bolsos de alguns bem recheados…
Como posso esquecer isso senhor anónimo certamente  usufrutuário do socretismo?
Sobretudo, não lhe perdoo, a si e ao seu patrono,  que  nos tenham entregue de bandeja à direita.
Ainda por cima, querendo-nos fazer crer que foi a esquerda, consequente e objectiva, que foi a culpada disso.
Passe bem!.. V. Exa. e quem o apoiar.
E o papo consigo termina aqui.