segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ATENÇÃO




É só para lembrar que o Presidente da Câmara da Figueira, agora, é o doutor João Ataíde

foto sacada daqui

“Estou há 30 dias em funções e já fui assoberbado por uma série de questões. Ainda não deu bem para reflectir quais são as questões mais preocupantes, mas o que me parece é que há uma série de atribuições que são conferidas às autarquias e depois não têm as contrapartidas necessárias”, disse o doutor Ataíde ao semanário “O Figueirense”.
Ainda é cedo, ainda é mesmo muito cedo, mas já começo a ter algumas dúvidas, se a “devolução do brilho que outrora a Figueira tinha” será possível para os próximos anos...

A Constituição foi alterada?...

Segundo os jornais, ontem, o 1º. ministro engº. José Sócrates, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), afirmou:
"o país não pode aceitar ter dois orçamentos: um feito pela Assembleia da República e outro pelo Governo. Com dois orçamentos o país não é governável".
Fiquei sem perceber nada do que queria dizer o Eng. Sócrates. É que, de harmonia com a Constituição Portuguesa, compete à Assembleia da República: Artigo 161.º (Competência política e legislativa) alínea g) Aprovar as leis das grandes opções dos planos nacionais e o Orçamento do Estado, sob proposta do Governo; por sua vez, ao Governo compete: Artigo 199.º (Competência administrativa), alínea b): «Fazer executar o Orçamento de Estado».

Moda Covilhã (mais)

foto Pedro Cruz

X&Q792


Deus permita!

Um dia destes, "o Governo apoia a candidatura e tudo fará para que um dos mais prestigiados governadores seja eleito para a vice-presidência do BCE", disse o primeiro-ministro português no final de uma reunião dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia.

Vítor Constâncio, que já tem assento no conselho de Governadores do BCE como governador do Banco de Portugal, mostrou-se honrado com a candidatura mas lembrou que se trata de "um assunto de resultado incerto e difícil para um país como Portugal em relação a esse cargo".

"As decisões vão depender essencialmente do normal jogo das negociações políticas entre os vários países membros da União Europeia, portanto é incerto", acrescentou o Governador do Banco de Portugal.

Que desilusão estas suas palavras me trouxeram senhor doutor!.. É que, eu, na minha santa, mas feliz ingenuidade e ignorância, ainda pensava que estes cargos, principescamente remunerados, eram ocupados por profissionais de “mão cheia”!...

Oxalá, é que, depois, cá para o nosso banquito, “o PS arranje um novo faz fretes com estômago que comporte tantos sapos”, para ocupar o seu actual lugar, “o terceiro mais bem pago do mundo”.

Mariana Imaginário mais uma vez na TVI

domingo, 13 de dezembro de 2009

Gentes da "cidade neve"

Foto: Pedro Cruz

Voando nas asas do tempo...

... é o nome de um novo blog da Figueira.
O Custódio não passou a bola a ninguém, mas eu descobri. Está aqui.
"Afinal a vida foi... é... e será sempre um desafio... na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante...onde os projectos nunca acabem e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser... e não no que os outros querem que sejamos..."

Agora, aguenta-te... Vou já pendurar o teu Voando nas asas do tempo... , ali ao lado. Fica, pois, para quem quiser, ao dispor de um clique.

“Socialismo democrático”, só com um partido de classe!..


“Ao contrário de outros partidos inscritos na Internacional Socialista, o PS português não abdicou de reivindicar para a sua orientação política o socialismo, na sua vertente muito repetida recentemente, de socialismo democrático. Contudo, embora a sua acção prática seja visível, sabe-se pouco de onde vem e para onde vai este socialismo.”
Contudo, o “socialismo democrático” não será possível “sem a transformação do PS num partido de classe.”
“O “socialismo democrático” alicerça-se num partido de classe, mas não da classe operária, como de uma forma sub-reptícia Vara pretende fazer crer quando diz que subiu na vida à custa do seu trabalho
. O “socialismo democrático” nos termos e moldes em que tem vindo a ser praticado é, portanto, uma faceta sub-reptícia da exploração e do capitalismo, na qual se pretende transmitir a ideia errada que, à custa do seu trabalho, o indivíduo explorado (e não o colectivo dos explorados) se pode emancipar e, como a nossa realidade política bem o demonstra, esses indivíduos, são escolhidos a dedo.”

Via cinco dias

Afinal, parece que ainda existem políticos diferentes!...



Tanto a foto, como a estória, foram sacadas daqui.
Jerórimo de Sousa, “o secretário-geral dos “comunas” foi convidado para um almoço. Ele veio, acedendo ao convite. Óspois, teve de ir para a fila para ter direito ao chop-chop. Mas pelos vistos a caldeirada estava boa, pois ele não se queixou. Aliás, nunca ninguém se queixou de uma caldeirada confeccionada pelo Baptista. E no fim até botou discurso.”

Não me falem em bola...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Zumba na caneca


Ao longo destes anos do blogue Outra Margem, pelos comentários a certas e determinadas postagens, tenho de admitir, embora com certa tristeza e melancolia, por não poder corresponder na mesma moeda, que um leitor, pelo menos, se deve ter apaixonado por mim ao longo destes anos.
Sem desdenhar do nobre sentimento, gostaria de aproveitar a oportunidade para fazer um apelo às frequentadoras deste blogue: não se deixem ficar atrás. Sigam este corajoso exemplo e enviem-me agora as provas do vosso ardente entusiasmo para o mail agostinh5@gmail.com. Prometo discrição, como tenho feito, aliás, com os comentários do tal leitor, que, pelos vistos, continua apaixonado por mim.

A Figueira, vista da Costa de Lavos

Foto: Pedro Cruz

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Este post, é só mesmo para felicitar um senhor fotógrafo chamado Pedro Cruz

Hoje, sensibilizado com a foto acima, o Custódio, deixou estas palavras:

"Como "uma foto" pode transformar-se num jogo de palavras...acções e mensagem sem letras...
Falei dela...olhaste para ela com mais atenção...
Excelente...(Só o "puto" a podia captar...)
Só ele mesmo...
Ficou bem no espírito deste Blog Outra Margem...
Um Blog da "aldeia" da Cova-Gala...
Boa...na mouche...
Basta olhar para a "nuvem negra" que se aproxima desta localidade e bem traduzida na foto...
Enfim, há mensagens que não precisam de grandes explicações...
Nem mesmo de muitas palavras...
Nem mesmo de muitas frases...
As evidências falam por si..."

Eu, que melhor do que ninguém, tenho acompanhado a extraordinária evolução do Pedro, é que fiquei sem palavras. Limito-me, portanto, a deixar aqui um sincero obrigado ao Custódio Cruz.

O alerta está aí...


... mas, a deputada Marisa Matias bem que podia ter-se esforçado um pouco mais...
Podia, ao menos, ter-se vestido de mãe natal!..

Ainda bem que não fui ouvir Medina Carreira

Um dia destes, “perante uma sala literalmente a abarrotar”, segundo o Diário de Coimbra, “mais de 300 pessoas”, Medina Carreira veio até a tertúlia do Casino da Figueira da Foz, praticamente de borla, como ele próprio disse, “sem ganhar um tostão - apenas teve direito a um jantar de boa qualidade”.
Sinceramente, dado que estou de férias, poderia perfeitamente ter ido ouvir “este especialista em partir loiça”, mas não fui, pois “angústia e depressão, já tenho quanto baste. Se tivesse ido ao Casino, ainda era capaz de vir de lá pior… Portanto, não arrisquei.
Pese embora algum exagero que o seu discurso porventura possa conter (mas, se não fosse assim, se calhar ninguém lhe prestava atenção), comungo com Medina Carreira muitas das suas preocupações.
No fundo, o seu discurso denuncia a construção de um país em que o mérito e a competência raramente contam para coisa alguma.
Tal qual como o Carlos Narciso, não esqueço que “Medina, também fez carreira à conta da política (militou no PS, foi ministro, apoiou Cavaco Silva na candidatura presidencial de 2006)”.
Tal qual como o Carlos Narciso “por vezes, acho-o excessivo, injusto e parcial. Como, por exemplo, agora quando veio dizer que tudo está mal no sistema de ensino português, que os miúdos saem das escolas sem saber ler nem escrever e, portanto, não têm futuro: “o que é que se vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga”.
Ora, se como escrevi atrás, comungo com Medina Carreira muitas das suas preocupações, aqui, tal qual o Carlos Narciso, também penso que “está enganado… até porque muitos dos patrões que ele agora defende preferem mesmo a tal “tropa-fandanga” que sai da escola sem saber ler nem escrever… apenas porque são baratos e submissos, qualidades que o patronato valoriza em detrimento das qualificações profissionais e da experiência com provas dadas.”
Como podem imaginar, tal qual como o Carlos Narciso “sei do que estou a falar”.
Ainda bem que não fui ouvir Medina Carreira.

Moda Covilhã (mais)

foto Pedro Cruz