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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Posto médico de Maiorca: onde está a verdade? (II)

Imagem via O Sítio dos Desenhos
Ontem, houve concentração em Maiorca em defesa do posto médico.
Segundo o jornal Diário de Coimbra, os "maiorquenses “concentraram-se” junto da Unidade de Saúde de Maiorca por alegadas “pressões” para se mudarem para o Centro de Saúde de Alhadas. António de Jesus foi um dos promotores e considera que se trata «de um embuste que estão a fazer às pessoas. Andam a enganar, um dia dizem que não há médico, outro que é o sistema informático que não funciona e não há avaria nenhuma, é a funcionária que pressiona as pessoas». Este antigo autarca considera que andam «a ser enganados», e o que pretendem «é um roubo de algo que a população alcançou na década de 60», altura em que o espaço foi construído. Mas praticamente todos os presentes tinham motivos para ali estar. Maria Virgínia Ramos, de 69 anos, lamenta que tenha de ir «às Alhadas pedir e buscar receitas, porque dizem que não pode ser aqui». Já Margarida Correia afirma que marcam uma consulta «e depois dizem que foi adiada e que se quiser mais depressa, é ir às Alhadas». O mesmo garante outra senhora que foi à consulta de planeamento familiar e recebeu idêntica resposta. «São quatro quilómetros, não há transportes, para ir lá, a minha filha que tem de faltar um dia ao trabalho e se for com a Cruz Vermelha tenho de pagar 9 euros», refere, aludindo à parca reforma. Já a Albino Lopes, ontem mesmo, foi-lhe dito que «não havia ordens para marcar consulta», quando o ia fazer, para que o médico visse os exames que tinha feito. «A resposta foi para marcar nas Alhadas que era mais rápido».
Contudo, segundo AS BEIRAS, edição de hoje:

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Hoje, pelas 9 horas e 30 minutos há concentração em Maiorca em defesa do posto médico

A 24 de janeiro de 2018, colocamos aqui no OUTRA MARGEM a seguinte questão: Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?.. 
Hoje, no jornal AS Beiras, pode ler-se: "O posto médico daquela localidade do concelho da Figueira da Foz existe desde 1960, na Casa do Povo. Nos últimos meses, porém, muitos utentes estão a ser persuadidos a mudarem-se para a Unidade de Saúde Familiar das Alhadas, queixam-se os organizadores da concentração."

A deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Em novembro do ano passado, abordou o tema na Assembleia da República.


Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Em final de fevereiro do corrente ano,  tivemos conhecimento da resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.

Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde, e dada a presente preocupação da população, presume-se que alguém anda a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Tem a palavra o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Maiorca e o Partido Comunista da Figueira da Foz, que tem um eleito seu na lista CDU na Assembleia de Freguesia de Maiorca.
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito da máquina de propaganda figueirense.
Embora possam dizer que não conhecem essa  prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política, que  sempre existiu e que sempre foi assim. 
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O caso do Posto Médico da Marinha das Ondas...

Foto de António Agostinho
Recorde-se: em 28 de Abril de 2016, uma quinta-feira, na Marinha das Ondas, os sinos tocaram a rebate, a população juntou-se junto ao posto de saúde e as palavras de ordem eram “queremos o nosso posto de saúde”
Os receios dos marinhenses tinham a ver com o pedido de mudança de um médico para Lavos e a possível transição dos utentes, apesar do director executivo do ACES Baixo Mondego, António Morais, ter garantido, na segunda-feira anterior de que o médico iria ser «substituído no mesmo dia», por uma outra profissional. Todavia, a população diz que foi «coagida» pela funcionária do posto, a assinar um documento, a dizer que queriam permanecer no posto de saúde da Marinha das Ondas. E que «quem não se manifestasse, seria automaticamente transferido», explicou Manuel Caiano, da Junta de Freguesia, adiantando que «há muita gente que só vem de vez em quando ao médico e quando derem conta, já estão em Lavos»."


Em 2018, no dia 19 de Março, praticamente dois anos passados, na segunda reuniãoRicardo Silva, vereador PSD,  deixou a ideia que “talvez a falta de motivação” e “inoperância” do presidente da Junta da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada (PS), em relação à defesa do posto médico daquela freguesia “se deva ao facto do Município da Figueira da Foz ter procedido à contratação da sua filha”
O argumento do autarca da oposição caiu mal no executivo camarário socialista, que saiu em defesa de Rodrigues Nada. “Esta insinuação é torpe. Isto não tem pés nem cabeça. Esta é uma insinuação grave”, argumentou o presidente da câmara, João Ataíde. O vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, por seu lado, afiançou que “o ataque não foi ao presidente da Marinha das Ondas, foi ao júri”
Por sua vez, Rodrigues Nada,  em declarações ao jornal AS BEIRAS, disse que “Ricardo Silva não percebe nada disto, anda completamente à nora e à procura de protagonismo político”.
Esta, porém, não foi a primeira vez que os socialdemocratas, que neste caso sabem do que falam, se pronunciaram sobre contratações de familiares de autarcas socialistas. 
Anteriormente, numa sessão da Assembleia Municipal, Tiago Cadima aludiu à contratação da filha do presidente daquele órgão autárquico, José Duarte, para secretariar a vereação da maioria, e do sobrinho de João Ataíde, um arquicteto que saíu da Universidade especializado no património edificado do Cabo Mondego...

Hoje, via AS BEIRAS (EDIÇÃO, 27.4.2018), li o seguinte.
Registe-se: esta solução não estava prevista nas 100 medidas com que o então candidato João Ataíde se apresentou ao eleitorado em outubro passado...
Moral desta estória, se esta estória, porventura, tivesse moral...
Quem luta contra a corrente, nem sempre morre electrocutado!

quarta-feira, 28 de março de 2018

Autarquia figueirense vai concentrar serviços técnicos na Várzea de Tavarede

A obra, sujeita ainda a visto do Tribunal de Contas,  custa 2,5 milhões e é «desejada há muito», conforme recordou o Presidente da Autarquia, João Ataíde. «Vai concentrar muitos dos serviços municipais que, agora, com perda de eficácia e consequente desperdício de recursos, se encontram dispersos pelo Concelho».
Coube à arquitecta Liliana Nogueira apresentar o projecto que, ao longo do próximo ano, fará surgir, na zona da Várzea, no espaço compreendido entre a Escola Secundária com 3.º CEB Cristina Torres e o Quartel dos Bombeiros Municipais, um conjunto de quatro edifícios (um dos quais o pavilhão multiusos actualmente instalado no Parque de Estacionamento da Avenida de Espanha), destinados a acolher as oficinas de reparações e manutenção de equipamentos e máquinas (actualmente na Zona Industrial da Figueira da Foz), serviços de aprovisionamento e serviços de ambiente, depósitos de material de construção civil, logística e equipamentos diversos.
«O novo complexo estará dotado de comodidades como cantina, instalações sanitárias e posto médico, que serão partilhadas por, pelo menos, os mais de cem trabalhadores municipais afectos a estes serviços. É uma obra de 2,5M€ que é bom serviço público, porque é boa gestão de recursos e combate o desperdício gerado pela dispersão de serviços», defendeu o Presidente da Autarquia.
«É um valor integralmente suportado pela Autarquia, que se justifica pelo aumento de eficiência e eficácia dos serviços, pela diminuição de custos diários sucessivos que a dispersão, actualmente, acarreta, e porque contempla também a criação de um Centro de Recolha Animal preparado para a nova legislação de acolhimento e esterilização de animais abandonados, e de um Horto Municipal capaz de dar respostas às necessidades da Figueira da Foz, que incluirá uma horta pedagógica», concluiu, na cerimónia, João Ataíde.


Via Notícias de Coimbra

quarta-feira, 21 de março de 2018

A realidade...

Ricardo Silva, vereador PSD,  na última reunião de câmara, deixou a ideia que “talvez a falta de motivação” e “inoperância” do presidente da Junta da Marinha das Ondas, Manuel Rodrigues Nada (PS), em relação à defesa do posto médico daquela freguesia “se deva ao facto do Município da Figueira da Foz ter procedido à contratação da sua filha”. 
O argumento do autarca da oposição caiu mal no executivo camarário socialista, que saiu em defesa de Rodrigues Nada. “Esta insinuação é torpe. Isto não tem pés nem cabeça. Esta é uma insinuação grave”, argumentou o presidente da câmara, João Ataíde. O vice-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, por seu lado, afiançou que “o ataque não foi ao presidente da Marinha das Ondas, foi ao júri”. 
Por sua vez, Rodrigues Nada,  em declarações ao jornal AS BEIRAS, disse que “Ricardo Silva não percebe nada disto, anda completamente à nora e à procura de protagonismo político”.
Esta, não foi a primeira vez que os socialdemocratas, que neste caso sabem do que falam, se pronunciaram sobre contratações de familiares de autarcas socialistas. 
Numa sessão da Assembleia Municipal, Tiago Cadima aludiu à contratação da filha do presidente daquele órgão autárquico, José Duarte, para secretariar a vereação da maioria, e do sobrinho de João Ataíde, um arquicteto que saíu da Universidade especializado no património edificado do Cabo Mondego...

O que vêm os figueirenses? 
O que querem ver? 
Esta selecção fazêmo-la todos os dias sem darmos por isso. É-nos natural e é uma defesa nossa. 
Fazêmo-lo automaticamente. Conseguimos até distorcer a realidade para vermos o que queremos ver... 
Todavia isso não muda a realidade!
E a realide é que a filha do Nada foi contratada pela Câmara, a filha do José Duarte também e o sobrinho do Ataíde, idem, idem, aspas, aspas...
O resto, deixo à imaginação dos leitores...

sexta-feira, 2 de março de 2018

Posto Médico de Maiorca: onde está a verdade? (II)

Na passada quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018, há dois dias, portanto, este blogue  tornou pública, em primeira mão,  a resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.
O teor da resposta, conforme se pode ler clicando aqui, é claro.
O gabinete do ministro da Saúde na resposta que deu aos deputados do PSD eleitos por Coimbra sobre a reorganização das unidades de cuidados primários de saúde do concelho da Figueira da Foz, explícita "que foi decidido instalar nas Alhadas a sede da Unidade de Saúde Familiar e extensões em Santana e Bom Sucesso, no norte do concelho." Mais adiante,  o gabinete do titular da pasta da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, acrescenta que “as propostas organizacionais em apreço foram objeto de análise e acordo prévio com o presidente da Junta de Maiorca, em consistência com a prática colaborativa e inclusiva da Administração Regional de Saúde do Centro, no âmbito da tomada de decisão respeitante à rede de serviços de saúde na região”.
Hoje, o asssunto é abordado nos jornais Diário de Coimbra e Beiras.


Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde alguém continua a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Este blogue preza a verdade e não tem feitio para estar ao serviço dos que só sabem lidar com quem se comporta como criado gratuito.
Embora possam dizer que não cohecem essa  prática na Figueira, ela existe, pois esse é um problema de funcionamento da natureza da classe política,  que  sempre existiu e que sempre foi assim. 
É por isso que existe este blogue, que é feito por alguém que sempre considerou o jornalismo como serviço público.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Posto Médico de Maiorca: onde está a verdade?

Há pouco mais de um mês, a 24 de janeiro de 2018, colocámos a seguinte questão: Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...  
Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz
Na edição do jornal AS BEIRAS de 24 do corrente mês vem a notícia abaixo.

Hoje, tivemos conhecimento da resposta do Ministro da Saúde à pergunta colocada pelo Grupo Parlamentar do PSD em 24 de Janeiro de 2018.
Para ler melhor clicar na imagem
Face à resposta dada pelo Ministro da Saúde alguém anda a mentir aos fregueses de Maiorca. 
Tem a palavra o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Maiorca e o Partido Comunista da Figueira da Foz, que tem um eleito seu na lista CDU no executivo da Junta de Freguesia de Maiorca.

Nota de rodapé.
Quem anda a enganar quem? E quem está a ser enganado? Reparem bem no teor da local publicada pelo Diário de Coimbra de 24 de Janeiro de 2018. Nada disto é verdade face à resposta do Ministro da Saúde que publicamos acima. Vamos ser sérios, pois o que está em causa é algo de fundamental para quem vive no concelho da Figueira da Foz: o direito à saúde, está consagrado na Constituição da República Portuguesa.


Rectificação (1 de março, pelas 12 horas e 23 minutos):  
- em Maiorca a correlação de forças saída das eleições de outubro do ano passado foi a seguinte: 4 eleitos PS, 4 eleitos PSD e 1 eleito CDU
Ao contrário do que aconteceu em Quiaios a CDU em Maiorca não faz do executivo. Todavia, o seu voto foi decisivo para que o actual executvio da Junta, totalmente composto por elementos do PS tomasse posse. O seu voto é o fiel da balança.  
Fica o meu agradecimento ao meu Amigo Fernando Campos, cujo alerta me permitiu fazer a rectificação que não altera os factos relatados acima.
Alguém andou a enganar a população de Maiorca.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

É tão bom poder dar boas notícias da Aldeia

Vale a pena a luta por aquilo em que acreditamos: uma sociedade que se quer justa, moderna e em que as pessoas possam viver com dignidade...
Foto António Agostinho
OUTRA MARGEM, está em condições de garantir que o Posto Médico da freguesia de São Pedro (Extensão de Saúde Cova e Gala- Figueira da Foz), vai passar a estar aberto com consultas à tarde,  recuperando assim todas as valências e consultas de especialidade.
Recorde-se, que em Maio de 2016, o Posto Médico da Cova e Gala passou a estar aberto apenas de manhã, perdendo as consultas de Saúde Infantil, Saúde Materna e Planeamento Familiar.
As consultas alargadas continuam em Lavos e Paião, o que já acontecia há vários anos.

Recorde-se, que em Abril de 2016 esteve determinado o encerramento do Posto Médico da Aldeia.
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o que quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
No entanto, jamais esquecerei, que no segredo dos gabinetes, pela sorrelfa, quiseram roubar à minha Aldeia algo que nem o fascismo nos negou: o direito à saúde.
Recorde-se, também, por ser de elementar justiça, alguém que tem estado preocupada com os serviços de saúde no nosso concelho: a deputada Ana Oliveira.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Em Maiorca está afixado o comunicado que publicamos a seguir.

Hoje, o jornal AS BEIRAS, aborda o assunto com chamada de primeira página.
"A freguesia de Maiorca voltou a ficar sem médico, mas os serviços de enfermagem mantêm-se, três vezes por semana. Os utentes que ficaram sem médico de família estão a ser atendidos nas Alhadas, que em outubro último inaugurou a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados (UCSP) Figueira Norte. Entretanto, para mitigar a situação, a Junta de Maiorca está a servir de intermediário entre os utentes e aquela UCSP, assegurando o pedido de renovação de receitas e a respetiva recolha. 
“A junta tudo fará para tentar reverter a situação”, garantiu o presidente, Rui Ferreira. Contudo, se o equipamento não reabrir, o presidente garante que vai trabalhar no sentido de assegurar transporte aos utentes que não disponham de meios próprios para se deslocarem entre a freguesia e a vizinha Alhadas. 
O executivo da junta, aliás, já solicitou à Câmara da Figueira da Foz uma viatura para o transporte de utentes. No entanto, a Câmara da Figueira da Foz prefere retomar o protocolo com a delegação maiorquense da Cruz Vermelha, que há uns anos já assegurou aquele serviço, quando Maiorca ficou sem médico de família. 
“Desta forma, estamos a assegurar um tipo de transporte dedicado e especializado, em detrimento de outro tipo de soluções de recurso. Queremos garantir qualidade no serviço prestado”, respondeu ao jornal AS BEIRAS o gabinete da presidência, citando o presidente, João Ataíde.
Contactada pelo mesmo jornal, a Administração Regional de Saúde esclareceu que “a extensão de saúde de Maiorca encontra-se a funcionar. Temporariamente, tem estado a funcionar com um enfermeiro, três dias por semana (segundafeira, quarta-feira e sextafeira), estando a ser providenciada a colocação de médico tão breve quanto possível”
Rui Ferreira queixa-se de falta de resposta do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) sobre o futuro do posto médico. “Aquando da nossa tomada de posse, em 23 de outubro de 2017, foi de imediato assumido pelo executivo da Junta de Maiorca a necessidade de percecionar o funcionamento do posto médico. De imediato, consultámos o ACES, que nos referiu, em finais de novembro, não ter nenhuma indicação nesse sentido, nem nos garantiu a vinda de outro médico”, afirmou o autarca. “Para atenuar esta situação”, acrescentou Rui Ferreira, “a junta assumiu o apoio aos utentes de Maiorca, com a recolha de receituários, na sede da junta, e respetivo pedido, sem custos ou encargos para os utentes”
Na freguesia de Maiorca existem 1250 utentes inscritos no médico de família. A extensão de saúde funcionava com um médico, um enfermeiro e um administrativo."

Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiutambém  que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”. 
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. 
Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada  disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde.

Citando Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão: como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». 
É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Reunião de Câmara de 20.11.2017... (III)

A vereadora e deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República e, na passada segunda-feira, na reunião de câmara, abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo que OUTRA MARGEM  divulgou em 16 do corrente mês, a deputada Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República e actual vereadora, na passada segunda-feira,  também questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto.
De harmonia com o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o presidente da câmara, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiu que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada e vereadora disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde. 

Nota de rodapé.
1. João Ataíde segundo AS BEIRAS, disse isto. 
O que eu sei, porém, é que o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
2. Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.

3. Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 
4. Como utente do Posto Médico da Cova Gala já tive de ir à extensão de Lavos e garanto que na Gala existem melhores condições para os doentes e para os médicos do que em Lavos. Lavos tem de melhor a tinta das paredes que é mais recente e mais fresca.
5. Senhores políticos figueirenses, incluindo os da Aldeia.
Repito, para que não esqueçam: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Pensamento que me vai acompanhar até ao próximo dia 1 de Outubro... (IV)

"Paliçada protege dunas, rua e casas", uma ideia simples, mas eficaz, que via Diário de Coimbraficámos a saber que está a ser executada na Costa de Lavos.
Pela Aldeia, falam do campo de futebol (assunto que já deveria estar resolvido há muito...), do posto médico (que nem deveria ser assunto...) e da requalificação do Cabedelo (seja lá isso o que vier a ser...)!..
Simplesmente hilariante!
As coisas capazes de maravilhar o miúdo que continuo a ser, não mudaram muito ao longo dos tempos. 
Os adultos é que complicam tudo e, nestas alturas de campanha eleitoral, perdem  a capacidade de encontrar beleza nas coisas simples. 
Foi um poder extraordinário que a idade lhes retirou... 
E, que para eles, já não regressa!

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Simplesmente hilariante...

O homem  (leia-se o recandidato) na ânsia de se mostrar independente renega o apoio do seu próprio partido. 
Chega ao ponto, vistas bem as coisas,  de não querer o tio taíde na sua campanha!..
Sobre o posto médico.
Atenção, atenção, muita atenção...
Sobre o campo do Grupo Desportivo Cova-Gala.
Atenção, muita atenção com os terrenos do Campo do Cabedelo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão...

TENHAM PACIÊNCIA, NÃO TENHO FORMA DE ESTAR CALADO…
Como sempre tenho perfilhado e defendido um conjunto de valores que incluem a profunda convicção que o exercício de cidadania e em particular o direito de opinião devem ter uma dimensão ética.
Isto vem a propósito de algumas pessoas e alguns políticos se sentirem incomodados e, até se queixarem de não me calar. Tenham paciência, a mordaça não se encaixa no meu perfil. 
Por mais que tentem colocar-me a mordaça não conseguirão, estejam cientes disso.

Por exemplo, ainda há poucos dias apagaram comentários meus na página “Grupo PS Buarcos”, prática reincidente. Pior que isso, acabaram por me expulsar daquele Grupo impossibilitando-me de tecer qualquer comentário. Atitudes dos jovens “democratas (?)”, que temos, que não podem ser incomodados para não se sentirem prejudicados no assalto ao poleiro!..

Pasme-se, atitudes de camaradas da minha área política. Ao que isto chegou!...
Nas minhas críticas de cidadania procuro não enveredar por questões colaterais que possam constituir “faits divers”. Prefiro apontar frontalmente coisas concretas, verdadeiras, tal como o azeite que vem sempre ao de cima. Por isso, fui sempre um homem livre sem papas na língua, sem peias, nem albardas no pensamento - sempre no combate político contra as injustiças sociais, por necessidade telúrica e onírica de exercitar a liberdade.
Sempre agi por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão, pelo que nunca me renderei. Só a morte me vencerá.
Todavia, permanecerei presente nas lutas actuais e na memória colectiva, de acérrimo combate, sem tréguas, contra as injustiças sociais.

Toda a vida fui um guerrilheiro do pensamento e de combate, nas palavras e na acção em prol da minha região, não obstante residir habitualmente em Lisboa. Nunca me desenraizei, com muita honra, da minta terra natal e da minha região.
Desde os meus quinzes anos tenho escrito, em participação activa, durante anos para jornais regionais de Figueira da Foz, Leiria e Pombal, também para jornais diários e não diários e algumas revistas. Também produzi alguns livros que foram editados, tendo mais três prontos para edição se, porventura, surgir algum patrocínio. 
Um trabalho solitário, de toda uma vida, em prol da nossa terra e nossa região. Haja saúde, nunca me cansarei disso, continuarei a escrever numa missão cívica e cultural, num dever de cidadania.
As armas que tenho utilizado têm sido as palavras escritas e as palavras faladas, para manter a chama da luta para os combates que se avizinham. Não faço promessas, teço apenas sonhos, porque o sonho comanda a vida!..

Porque para cumprir promessas tem que surgir verbas na Câmara Municipal da Figueira da Foz que, tradicionalmente, nunca chegam à nossa freguesia de Marinha das Ondas ou, quanto muito, chegam às pinguinhas, muito insuficiente, que mal chegam para manter as contas correntes.
Não obstante ser a freguesia que mais contribui em impostos para os cofres da nossa Câmara Municipal da Figueira da Foz, ainda assim não tem tido a correspondência e o reconhecimento que lhe é devida, tem sido constantemente ignorada, esquecida.
Sendo a última freguesia do concelho de Figueira da Foz, Marinha das Ondas tem sido, historicamente, sempre esquecida e remetida para as calendas gregas, quando de forma secular os responsáveis pelos destinos do nosso concelho, quer a nível político ou de gestão, só têm pensado e ainda pensam de forma narcísica na cidade como se não houvesse mais concelho.

Mas vamos ao facto que mais interessa à nossa freguesia de Marinha das Ondas, que é a prioridade primeira, a defesa da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico). Temos que tecer uma luta sem tréguas, porque sem combate não poderemos evitar o seu encerramento.
Será preferível irmos até às últimas consequências, no campo da batalha, para exigirmos aquilo a que temos legitimamente direito. 
Porque somos uma população demasiado exposta à poluição das grandes indústrias locais e com uma grande percentagem de envelhecimento. Porque somos uma população que vive numa zona em que os veios freáticos estão altamente inquinados pelos efeitos das mesmas indústrias locais e que, quer se queira quer não, são altamente lesivos da saúde pública. 
Por que temos direito legítimo de termos a nossa Unidade de Saúde do ponto de vista social e na defesa da mobilidade, ainda acresce as razões de poluição a que uma população numerosa está altamente exposta.

Ainda não há muito tempo foi promovido os sinos a rebate por iniciativa do actual Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas. Foram uns valentões, repito, foram uns valentões mau grado a indisposição que causou ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Dr. João Ataíde, responsável pela política de saúde criminosa para o concelho que prevê o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos.
Pena esta luta não ter sido secundada por outras freguesias onde as Unidades de Saúde irão ser encerradas ou já foram encerradas, como o caso do Alqueidão e da Cova / Gala, esta a funcionar a meio gás até à machadada final. Não tenhamos dúvidas, se nada se fizer, as Unidades de Saúde a sul, Cova / Gala, Marinha das Ondas e Paião serão para fechar.

Era interessante, de facto, que se alastrasse a revolta no sul e norte do concelho em defesa das suas Unidades de Saúde.
A brilhante iniciativa do Executivo da Junta de Freguesia de Marinha das Ondas na promoção recente dos sinos a rebate não chega, há que haver forte mobilização das pessoas e utentes de saúde em torno do Executivo da nossa Junta de Freguesia e da nossa Unidade de Saúde (Posto Médico), já que os membros da Assembleia de Freguesia, que eu saiba, ainda não tiveram coragem de promover, constituir e aprovar uma «Comissão Permanente», com poder jurídico, um instrumento de trabalho ao nosso alcance, de acordo com a Lei n.º 75 / 2013, Artigo n.º 12.
A luta contra o encerramento da nossa Unidade de Saúde, mais que nunca, exige a mobilização de todos nós para o combate, numa luta determinada e sem quartel.
Se nada se fizer, depois não se queixem que a nossa Unidade de Saúde encerrou. Pensem bem nisso, se acontecer o que não desejamos será culpa de todos nós e não do Executivo da Junta de Freguesia. 
As “guerras” ganham-se não apenas com as tropas que estão na frente, mas com toda a rectaguarda, com todo o apoio logístico, neste caso, o POVO, a população!..

Há que programar e promover novas formas de luta. 
Sugiro começar, em data oportuna, a mobilização das pessoas e utentes de saúde para o combate, uma vez que se aproximam as eleições autárquicas para uma chamada de atenção das entidades responsáveis e dos poderes instituídos. 
Será agora e nos próximos meses óptima altura e uma boa oportunidade para nos mexermos para a luta, para o combate, para o alertar de consciências que se encontram arredadas dos interesses públicos e sociais.
Teremos que promover, à mesma hora, em data a determinar os sinos a rebate, da nossa Igreja Matriz e de todas as capelinhas da nossa freguesia, como sinal de mobilização para a luta. Para declarar guerra, sem limites, às entidades que querem fechar o nosso Posto Médico.
Em última instância, promover o corte de estradas pelo sul do concelho impedindo o trânsito para sul e para norte.
Porque, como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Manuel Costa Cintrão: "O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se."

CONTINUO À ESPERA QUE TODOS OS MEMBROS COM ASSENTO NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA SE MEXAM PARA PROMOVER A CONSTITUIÇÃO E APROVAÇÃO DE UMA «COMISSÃO PERMANENTE» COM VISTA À DEFESA DO NOSSO POSTO MÉDICO QUE, MAIS QUE NUNCA, ESTÁ NA IMINÊNCIA DE FECHAR!...
Deixei passar algum tempo e, parece-me, que a inércia continua!... Por isso, continua actual o meu comentário,  publicado a 27 de Janeiro pretérito passado, bem como outros anteriores.
Neste momento apenas existe um médico de família e existem imensos utentes sem médico de família, que não são atendidos por não terem médico. Nem podem ter receitas médicas porque não há médico! Isto ultrapassou os limites e é o desespero de muitos utentes de saúde que não sabem que fazer!...
Desde sempre esses mesmos utentes de saúde tiveram médico de família e agora não têm, desde a saída do Dr. Carlos Chieira.
Nesse sentido a luta tem que coninuar sob pena de os utentes de Saúde do Posto Médico de Marinhas das Ondas não terem acesso aos cuidados de saúde primários.
Há que alertar as consciências para a luta, com maiores responsabilidades por parte dos nossos políticos da freguesia!...

Manuel Costa Cintrão

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Políticos figueirenses: tenham espírito de natal. Metam a minha prenda no sapatinho...



Nesta fase adiantada da vida, já passei, pelo menos, por quatro estados de espírito, no que ao Natal diz respeito: quando acreditava no Pai Natal; quando deixei de  acreditar no Pai Natal; quando pensei que podia ser o Pai Natal;  e quando passei a pensar que o Pai Natal se pode parecer com muita coisa.
Assim, gostaria de ter como "prenda" no sapatinho, da parte do presidente da câmara e do vereador da saúde, uma coisa simples: que da próxima vez que tiver de falar na assembleia municipal, por causa do Posto Médico da Cova e Gala, estivessem presentes.
Aos vereadores na oposição, do PSD, que na próxima assembleia municipal estivesse presente, pelo menos um, pois é o mínimo que devem aos figueirenses que os elegeram e aos figueirenses que vão assistir às sessões do órgão máximo do poder local na Figueira. 
Acreditem que me custa, principalmente nesta quadra natalícia, ter de criticar, por respeito a quem vê nesta quadra aquilo que eu não vejo... 
Já agora: tal como o senhor presidente no vídeo acima, nesta época especial, faço votos sinceros de um Bom Natal a todos. 

sábado, 3 de setembro de 2016

Desta vez, foi ao quilómetro 29 da A14...

A última bebé a nascer no bloco de partos do HDFF (Hospital Distrital da Figueira) veio ao mundo poucas horas depois de se conhecer a data de encerramento daquele espaço. 
Recorde-se: uma menina com 3.230 gramas, com mãe de nacionalidade russa, nasceu às 00h30 do dia 1 de Novembro de 2006, veio fechar um ciclo que durava há 59 anos e que foi criado para responder a uma necessidade de um concelho que se acreditava estar em desenvolvimento.
Entretanto, o que nos vale á a nossa capacidade "pró habitual desenrascanço"...
Nasceu mais uma criança numa ambulância dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, a caminho de Coimbra. Esta, viu a luz do dia pela primeira vez na madrugada de hoje, desta vez, ao quilómetro 29,27 da A14.
Estão de Parabéns os nossos Bombeiros (desta vez, foram Fábio Fernandes e Hugo Neves), pelo profissionalismo que, mais uma vez, demonstraram...

Nota de rodapé.
Recordar o processo que levou ao encerramento da Maternidade da Figueira da Foz, no momento em que o nosso Posto Médico continua ameaçado, mais do que actual, é importante...
Estes assuntos são sérios, como diz um amigo meu em tom de brincadeira... 
Esta gente é de desconfiar. Nunca dizem a verdade toda. Não diziam que iam fechar a maternidade: era só o bloco de partos. Agora, se fecharem o bloco operatório, dizem que mantém aberta a cirurgia.
Recordem, o que (por enquanto) aconteceu ao Posto Médico da Gala.
Ora, isto é um princípio perigoso. Caricaturando um pouco: pelo andar da carruagem - e continuando a citar o meu amigo - ainda nos cortam o fornecimento domiciliário de água, mas dizem que não nos encerraram as torneiras dentro das nossas casas!..

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Posto Médico da Cova e Gala: o silêncio nunca foi inocente...

Mais ou menos há um mês, parte do tecto de uma das duas salas de enfermagem e pensos que existem no Posto Médico da Cova e Gala, ruiu durante um fim de semana.
O mesmo é dizer, que desde essa altura, o Posto Médico da Cova e Gala está a funcionar apenas com uma das salas de enfermagem e pensos.

De sublinhar, que a Junta de Freguesia de S. Pedro foi imediatamente colocada a par da situação.
Ao local deslocou-se a Secretária desta Instituição. Na sequência, uma brigada de trabalhadores procedeu à limpeza do espaço.
De sublinhar e registar, igualmente, que o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES),  na pessoa do seu Director António Morais, foi também alertado e até hoje mantém-se em silêncio.

Decorrido um mês, dado que tanto a Junta de Freguesia de S. Pedro como o Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES), se mantém em silêncio, há já quem se inquiete e interrogue se isto não poderá ser o pretexto que faltava para o encerramento (que esteve anunciado) do Posto Médico da Cova e Gala?

Depois de tanto tempo decorrido, sem que quem de direito resolva um problemazito cuja resolução depende de uma ou duas centenas de euros, a inquietação começa a tomar conta e a preocupar os utentes do Posto Médico da Cova e Gala...
Em tudo  que tem a ver o com o Posto Médico da Cova e Gala o silêncio continua a não ser inocente!..

Nota de rodapé.


O resto da minha intervenção na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada em 29-04-2016, poderá ser lida aqui, quando a acta nº. 3/2016 ficar disponível para o público...

ACTUALIZAÇÃO ÀS 13 HORAS:
Quem me conhece bem sabe que tenho, desde sempre, a Aldeia no coração, critério indispensável para assumir e protagonizar a crítica construtiva, o quer dizer que, quando o assunto tem a ver com a minha Aldeia, o que mais gosto é de dar boas notícias.
Portanto, é com enorme satisfação que posso informar "que a Junta de Freguesia de S. Pedro vai iniciar as obras de restauro do tecto da sala de enfermagem e de pensos do Posto Médico que, desde 1959, serve a população local, em breve."