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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que na Figueira os mentirosos inventam números...

Imagem: via AS BEIRAS
"Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o atual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca, que lidera a organização do certame. Para esta edição da FINDAGRIM, Rui Ferreira conforma-se com metade das entradas que o seu sucessor Filipe Dias anunciou na última edição a que presidiu, em 2017. “Se tivermos 25 mil pessoas, com 20 mil entradas pagas, já nos damos por satisfeitos”, garantiu Rui Ferreira.
Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, Filipe Dias garantiu, no entanto, que as afirmações do seu sucessor “não correspondem à verdade”. E acrescentou: “Claro que contabilizámos as pessoas que lá estavam a trabalhar, que não pagam entrada, mas é verdade que, no total, registámos 50 mil entradas em cinco dias”. O antigo presidente da Junta de Maiorca esclareceu, ainda, que os colaboradores dos stands das empresas também não pagavam. “Eram cerca de 200 espaços, com uma média de quatro ou cinco por cada um”, contabilizou Filipe Dias, garantindo que “os números que foram lançados para a imprensa não fogem muito à realidade”.
Polémicas à parte, a FINDAGRIM realiza-se de 8 a 12 deste mês, no largo da Feira de Maiorca. A entrada, que é livre no último dia, custa quatro euros."

Nota de rodapé.
A Câmara Municipal da Figueira da Foz, este ano, por ter reconhecido que a feira cresceu ao longo dos 8 anos que já leva de existência, aumentou, em relação a 2017 (único ano em que apoiou com verba) em mais 10 mil euros o apoio monetário para a realização do evento: 30 mil euros mais apoio logístico, sujeito a um reforço posterior (no final do evento) caso o evento não obtenha saldo positivo.
Isto é, os 30 mil podem ser 40 mil euros!
O mesmo é dizer: todos, incluindo o presidente da junta de freguesia de Maiorca e o presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, têm a noção que, à partida, a FINDAGRIM  está condenada ao fracasso!
Façamos votos para que não seja assim...

quinta-feira, 29 de março de 2018

"FINDAGRIM renovada"?..

A Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM), este ano, realiza-se de 8 a 12 de agosto, com novidades e o objectivo de sempre, que é levar dezenas de milhares de pessoas àquela vila do concelho da Figueira da Foz, tendo como tema o arroz carolino do Baixo Mondego. 
O programa foi apresentado, ontem, tendo como "palco", a Quinta do Foja, um dos mais representativos espaços agrícolas da região: em mais de 900 hectares de terreno, em 500 cultiva-se o arroz.

0 anfitrião, foi o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
Ficou a saber-se que a edição deste ano da FINDAGRIM, a primeira de Rui Ferreira, terá várias novidades, começando pelo logotipo, cujo grafismo lhe confere “mais visibilidade e reconhecimento”.
Para chegar à zona dos espectáculos, o público terá de passar pelos corredores onde se encontram os stands, que deverão ser 200. Este ano, não haverá festa no parque do Lago, onde se instalava a tenda de música eletrónica. Assim, os djs passam a tocar no recinto da feira, a seguir aos espetáculos. 

O orçamento, para a edição deste ano é de 100 mil euros, menos 30 mil do que no ano passado
Contudo, quem manda na programação, continua a  contratar selectivamente o elenco.
Vejamos: os espectáculos são diários, tendo um artista nacional, folclore, filarmónicas, dança e fado, envolvendo as coletividades locais. Ana Malhoa abre o cartaz, seguindo-se, Quim Barreiros (dia 9), Toy (dia 10), Amor Electro (dia 11) e Os Red (dia 12). 

A entrada custa quatro euros, mas no último dia, domingo, não se paga, em nome da festa popular e do tradicional desfile de carroças antigas. 
É um “cartaz que vai chamar milhares e milhares de pessoas”, disso não tem dúvidas Rui Ferreira. 
Dado que é o arroz carolino do Baixo Mondego, que inaugura a primeira edição temática da FINDAGRIM, a organização conferiu o estatuto de convidados especiais às freguesias do Paião e Alqueidão. No entanto, Rui Ferreira ressalvou que espera contar com a participação de todas as freguesias do concelho. 
“É um privilégio estar na origem” duma feira, que se realiza “na freguesia-mãe do Baixo Mondego”, disse o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

A mania das grandezas

Cito Fernando Campos:  
"A única, a verdadeira prioridade da gestão de Filipe Dias foi a Findagrim. 
A Findagrim, a pretexto de ser uma feira de actividades económicas da freguesia, não passa, na verdade, de um festival anual de música pimba que faz de Maiorca, uma vez por ano e por meia dúzia de dias, uma meca para todos os labregos da região e seus contornos. Um mau negócio que além de despesa e muito trabalho não-remunerado de fregueses tão voluntariosos como ingénuos, não traz nenhuma vantagem à junta, nem proveito ao comércio local, nem prestígio a Maiorca -  mas que deve ser, só pode, um negócio-da-china para a obscura comissão que a organiza e da qual, estranhamente ou talvez não, o novo executivo parece também querer fazer parte. 
O deslindar deste mistério (e também o da súbita paz dos anjos entre o anterior e o actual executivo) depende exclusivamente do desempenho de José Maia Azedo, o eleito da CDU. Com os eleitos do PSD metidos num bolso, é a ele que cabe fazer perguntas, exigir respostas; enfim, ser oposição."

Que o Filipe Dias teve a mania das grandezas parece estar comprovado.
Mas, todos sabemos que os cofres da Câmara Municipal da Figueira da Foz são financiados  por todos nós.
Porém, tal como foi, na altura, politicamente correcto em relação à passagem de Santana Lopes pela Figueira, também ninguém se vai preocupar excessivamente com este absoluto delírio que tem sido a FINDAGRIM, nos moldes em que tem sido realizada...
Só que, agora, a CDU faz parte do executivo da Junta de Freguesia de Maiorca e está representada na Assembleia de Freguesia...

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Maiorca: o legado de Filipe Dias...

Cito Fernando Campos...

"O favorito para encabeçar as listas do PS por Maiorca era Filipe Dias, o presidente da junta cessante, eleito duas vezes consecutivas plo PSD. Segundo o mujimbo que corre pla terra, o bravo Filipe teria mesmo sido pressionado plas altas esferas da cãmbra muncipal e como recusou (Filipe terá achado que parecia mal seilá mudar de casaca - não perguntem porquê pois por vezes, como referiu o grande Chico Buarque, até as putas têm seus caprichos) terá sido veladamente ameaçado com a possível periclitância do empreguinho da esposa na Câmara Municipal e constrangido a contentar-se com um lugarzito não elegível nas listas do PSD, encabeçada agora por aquele que foi durante oito anos, o seu vice, Sérgio Gil. São episódios destes, assim edificantes, que nos fazem devanear na plítica como uma actividade eminentemente nobre...
O seu mandato de oito anos foi desastroso. Além de esbardalhar completamente o legado do seu antecessor, Filipe Dias não fez nada que jeito tenha. Começou logo por dois atentados ambientais: a demolição de um bosque de eucaliptos centenários no Parque do Lago e a poda/serração dos plátanos da Feira Velha (que lhe valeram a caricatura e o post que então lhe dediquei neste blogue) e acabou a permitir outro, este perpetrado pela Câmara Municipal: o arraso do carvalhal (o carvalho, meus senhores, é uma árvore protegida) do campo de Futebol. Entretanto ainda teve tempo de crivar a junta de dívidas em indemnizações e multas por não ter pago as contribuições devidas a dois funcionários e por vender património edificado abaixo do seu valor. A única, a verdadeira prioridade da gestão de Filipe Dias foi a Findagrim. 
A Findagrim, a pretexto de ser uma feira de actividades económicas da freguesia, não passa, na verdade, de um festival anual de música pimba que faz de Maiorca, uma vez por ano e por meia dúzia de dias, uma meca para todos os labregos da região e seus contornos. Um mau negócio que além de despesa e muito trabalho não-remunerado de fregueses tão voluntariosos como ingénuos, não traz nenhuma vantagem à junta, nem proveito ao comércio local, nem prestígio a Maiorca -  mas que deve ser, só pode, um negócio-da-china para a obscura comissão que a organiza e da qual, estranhamente ou talvez não, o novo executivo parece também querer fazer parte. 
O deslindar deste mistério (e também o da súbita paz dos anjos entre o anterior e o actual executivo) depende exclusivamente do desempenho de José Maia Azedo, o eleito da CDU. Com os eleitos do PSD metidos num bolso, é a ele que cabe fazer perguntas, exigir respostas; enfim, ser oposição.
Não fora eu, a caminho da Junta de Freguesia, ter caído e ter ficado estendido ao comprido ao pé do muro do Paço, tendo passado toda a sessão cheio de dores com uma entorse e ter-me-ia divertido com este preâmbulo dos próximos quatro anos. Mas cheira-me que ainda nos vamos divertir quanto baste. Eu e o Maia Azedo. E no que me diz respeito é sempre agradável, duplamente divertido, ter, grátis, tanta matéria-prima para caricatura."

Nota de rodapé.
Esta deliciosa posta do Fernando Campos (Crónica de um mujimbo, dois mistérios e uma entorse) merece ser lida na totalidade. Para o efeito basta clicar aqui.
Mais entorse, menos entorse, vais-te divertir à brava. Tens 4 anos, pelos vistos...
No mais, olha Fernando, azar, mas azar mesmo, é um gajo ser atropelado por um carro funerário!
Resumindo, em duas palavras, o que tenho aprendido sobre a vida: ela continua.
E o divertimento também. Por aí. E por aqui.
Tudo exige esforço... 
Até o prazer! 
Porém, entre o que fazemos, com esforço, e o que fazemos, por puro prazer, há tudo o resto. 
A vida é, geralmente, preenchida de tudo o resto, pelo que há que aproveitar aqueles breves momentos que fazem com que a nossa vida valha a pena.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Segundo o PSD/Figueira, o Presidente da Câmara da Figueira não gosta de festas fora da cidade...

O Partido Social Democrata da Figueira da Foz, em nota de imprensa,  acusa o presidente da Câmara Municipal local de aniquilar os eventos promovidos por outras entidades fora da sede do concelho.
No mesmo documento, a que tivemos acesso, o PSD lembra que “ao contrário do que tem acontecido desde o seu início, este ano a Feira das Freguesias decorre com 1ª fase antes do S. João, e outra depois”.
Com a 1ª fase a iniciar-se no dia 14, há uma sobreposição de datas e incompatibilidade com outro evento que tem ganho grande relevância no concelho, o Street Food Fest, que decorre na Praia de Quiaios a partir do dia 16 de junho. O Street Food Fest, que vai para a sua 3ª edição, tem levado milhares de pessoas à Praia de Quiaios no fim de semana em que decorre, lamentam os sociais democratas.
Ainda de harmonia com o comunicado do PSD, acresce a esta incompatibilidade de datas a participação da Freguesia de Quiaios na Feira das Freguesias durante a 1ª fase, logo, durante o evento na sua própria freguesia.
Já no ano passado, houve uma sobreposição de datas com o concerto de Anselmo Ralph na Praça do Forte e com Os Azeitonas na Findagrim, em Maiorca, o que acabou por correr muito mal para o evento promovido pela Câmara e para todos os Figueirenses, pois todos acabamos por suportar um concerto promovido por um privado em milhares de euros, recorda o PSD.
Por tudo isto, “a Comissão Política do PSD repudia aquilo que parece ser uma tentativa por parte do Presidente da Câmara Municipal de aniquilar todos os eventos que tenham relevância fora da cidade, mais uma vez demonstrando o seu desprezo pelas freguesias e por aqueles que com o seu voluntarismo dão o seu melhor pela Figueira da Foz”.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Anselmo Ralph vendeu apenas 2.720 bilhetes, contra as nove mil presenças esperadas por Ataíde!... E agora?.. (II)


 João Ataíde: "teremos de rever esta situação no futuro e, em função deste exemplo, reenquadrar uma futura participação ou colaboração e assumir um controle mais atento sobre estes eventos".
Uma "má leitura do potencial" do artista e a sobreposição com outro concerto FINDAGRIM (os Azeitonas tiveram 6 000 pessoas) são apontadas como causas prováveis do reduzido número de presenças.  

Isto, além de um fantástico momento de comédia do improviso, em jeito de rescaldo final, é uma das muitas cenas que aconteceram na semana passada na Figueira, num mês de agosto do ano da graça de 2016 que, espero, fique na memória dos figueirenses...
É o desenrascanço final de quem sabe o terreno que pisa!

A memória, é sabermos em que ponto nos encontramos.
Já que temos memória, os passos a dar no futuro deviam ter em conta essa memória. 
Já que temos memória, deveria ser a partir dela que tudo deveria ser pensado e construído. 
Ela  - a memória -  é o nosso alicerce. Preservá-la, não é sinónimo de saudosismo, mas uma atitude de sobrevivência. 
Até as más memórias nos são úteis... 
A memória, é a garantia de que, como figueirenses, poderíamos ter um futuro muitíssimo diferente, para melhor, deste presente. 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A macrocefalia figueirense

Não vi, mas ao que me disseram, Maiorca passou na televisão, num daqueles programas de entretenimento. Foram várias horas do habitual vazio artístico e cultural que caracteriza a programação televisiva dos fins de semana.
O Concelho da Figueira, no geral, tem efectivamente pouco a mostrar, pouco de que nos possamos orgulhar, mas, espero que não tenha passado apenas a miséria cultural, económica e social habitual.
Espero que no programa transmitido em directo de Maiorca tenha sido dado o devido realce ao que merece e que tenha sido melhor ao que habitualmente é: mais um dos meios de imbecilização que asseguram a mediocridade cultural do País.
Espero que tenha sido mais que as habituais cantigas brejeiras em sol e dó, uma mostra de uma caldeirada de enguias ou um arroz de lampreia, artesanato em miniatura e a conversa boçal com as chamadas figuras típicas.
Ao que escreve Miguel Almeida, na sua crónica de hoje no jornal AS BEIRAS, a FINDAGRIM-Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Maiorca, a única feira de actividades económicas do nosso concelho não tem sido apoiada, como merece, ao longo das 6 edições que foram realizadas, tanto pela autarquia figueirense, como pela ACIFF. 
Algo continua podre no reino da Figueira...

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Cinco dias de cultura, genuinamente regional, é impossível de ignorar... Isto sim, é a verdadeira festa da nossa região...


fotos sacadas daqui
Não estive lá, mas, pelo que li nos jornais e vi no facebook, já deu para perceber que a missão foi mais uma vez cumprida...
A FINDAGRIM - Feira Comercial, Industrial e Agrícola de Maiorca chegou ontem ao fim no Parque do Lago, depois de ter levado cinco dias de muita animação à Freguesia de Ma­iorca. Espaços comerciais, zona de animais, stands de associações e freguesias, artesanato, tasquinhas e palcos para grupos locais, djs e bandas compuseram o cenário vivo de um evento que teve os concertos de José Alberto Reis, Némanus, José Cid, Emanuel e Diana Gil como pontos altos.”
E que vos parece a rapaziada na foto? 
As bicicletas são mesmo dos anos 60 e 70 e os petiscos devem continuar com o sabor dos velhos tempos...