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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

VOTAÇÃO DA MOÇÃO DE REPUDIO ÀS DECLARAÇÕES PÚBLICAS PROFERIDAS PELO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO PEDRO

Imagem via Carlos Tenreiro - Mudar Porque a Figueira Merece

 

A proposta foi rejeitada: o PS votou contra.

EM TEMPO: 

ACTUALIZAÇÃO, via Diário as Beiras (15.9.2020, pelas 7 horas): «a proposta de repúdio pela resposta dada pelo presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, a um grupo de cidadãos da freguesia foi rejeitada pela maioria socialista. 
Carlos Monteiro lembrou que os presidentes de junta são democraticamente eleitos e, por isso, não estão sob a hierarquia das câmaras. Por outro lado, defendeu que o autarca terá oportunidade de esclarecer a sua atitude em sede de Assembleia Municipal. 
O socialista António Salgueiro respondeu, em papel timbrado da Junta de São Pedro, com uma citação atribuída ao ditador italiano Benito Mussolini – “o silêncio é a única resposta que devemos dar aos tolos, porque, onde a ignorância fala, a inteligência não dá palpites”».

sexta-feira, 26 de março de 2021

Novidades na Aldeia: António Salgueiro não será candidato em S. Pedro

Imagem: daqui

O presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, desistiu da candidatura ao terceiro e último mandato por motivos de saúde. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o autarca, cujo nome havia sido aprovado no passado sábado pela Concelhia do PS, afirmou que decidiu desistir “por indicação do médico”
Contudo,  cumprirá o actual mandato. Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS, integrará a lista concorrente à Assembleia de Freguesia, que terá como cabeça de lista Jorge Aniceto (actual tesoureiro do executivo da Junta de São Pedro).

sexta-feira, 29 de março de 2019

Parabéns concelhia do PS pelos novos militantes arregimentados...

Via Diário as Beiras: «no Cabedelo, estão a decorrer obras de regeneração urbana, que os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo consideram ilegais. “Estou preocupado e incrédulo por haver pessoas que não querem a reposição das dunas e, se calhar, quanto o mar as galgar, dizem que não se fez nada. Ou é por má-fé ou é para obter dividendos políticos de uma guerra interna do partido (PSD)”, afirmou António Salgueiro.»

Nota de rodapé. 
Isto tem nome: é uma chico-espertice de um sonso ao nível do mais rasca, escreveria mesmo, de vão de escada, que apenas serve para afastar a política de um cidadão como eu e a descredibilizam irremediavelmente, mesmo num panorama político, já de si miserável, como o da Figueira.
Foi este tipo de falta de honestidade intelectual que pontuou o  caminho na Aldeia, pelo menos, nas últimas duas décadas.
De vez em quando, também convém falar dos maus exemplos que, pelos vistos, estão para lavar e durar.
Para sermos precisos, directos e rigorosos, nada distingue António Salgueiro, o quase sempre silencioso deputado municipal, por inerência do cargo, daqueles políticos populistas e demagogos que quando aparecem é para descontextualizar a questão e lembrar o "respeitinho" devido ao "Grande Presidente", ao "Grande Vice-Presidente e Grande Presidente da Concelhia" e à "Grande Vereadora", fazendo lembrar alguém que há cerca de dois milénios "conquistou", na horizontal e na vertical, o seu "lugar" na história - Fulvia Flacca Bambula - uma "senhora", e "política", romana, cujo maior feito, foi o de mandar cortar a língua a Cícero, depois deste assassinado, para depois a retalhar, à língua, com ganchos dourados do cabelo.

domingo, 11 de novembro de 2018

sábado, 8 de julho de 2023

PS: hecatombe política em S. Pedro


"São Pedro, mais qualidade de vida", era a promessa desta lista em 7 de Setembro de 2021.
Em 8 de Julho de 2023 a situação é a seguinte: mantém-se em funções o executivo da Junta de Freguesia de São Pedro, composto por Jorge Aniceto, Helena Pereira e Carla Alves.
Francisco Curado, até ontem presidente da Assembleia de Freguesia, renunciou em 7/7/23. Carolina Baptista, renunciou em 5/7/23. António Salgueiro, renunciou em 17/6/23. Óscar Forte, renunciou em 5/7/23. Andreia Manjolinha, renunciou em 12/6/23. Ana Maria Fernandes, renunciou em 27/6/23. Sónia Dias, renunciou em 29/6/23. Bruna Espada, renunciou em 6/7/23. Ana Borges, renunciou em 6/723.

A partir de ontem, dia 7 de Julho de 2023, o PS, na Assembleia de Freguesia de São Pedro, ficou a ficar representado pelos seguintes elementos: João Moreira, António José Pata, Sérgio Marques, Nelson Gafanhão e a suplente Lígia Calhau (toma posse na próxima AF).
De registar, que o único elemento da Lista PS que concorreu às autárquicas de S. Pedro, em Setembro de 2021, que resta em condições processuais e legais de tomar posse, se houver mais alguma renúncia, é o histórico antigo presidente Carlos Simão
Como sabemos, infelizmente, por razões de saúde do antigo autarca, isso dificilmente poderia acontecer.

Na reunião de ontem à noite, foi eleita a nova mesa da Assembleia de Fregusia que ficou assim constitída: Presidente, João Moreira. Secretários: Sérgio Marques e António José Pata.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Eu é que sou o presidente da junta...

“Chego a concordar que a Censura é uma instituição defeituosa, injusta, por vezes, sujeita ao livre arbítrio dos censores, às variantes do seu temperamento, às consequências do seu mau humor (...). Eu próprio já fui em tempos vítima da Censura e confesso-lhe que me magoei, que me irritei, que cheguei a ter pensamentos revolucionários”
António de Oliveira Salazar em entrevista a António Ferro (1933)

A foto que o presidente da junta
não autorizava na exposição é esta.

O que é que, na realidade, acagaçou o
o presidente António Salgueiro? 
Quase 41 anos depois daquela manhã de Abril, em que os militares decidiram devolver a Liberdade aos portugueses, falar em Censura é algo que soa a passado e cuja memória colectiva se vai lentamente esboroando no percurso do tempo. É pelo menos essa a sensação com que se fica, ao falar com pessoas que durante o Estado Novo foram vítimas da Censura.
Quase 41 anos depois daquela manhã de Abril, um covagalense foi vítima de censura por um presidente de junta.
Gostava de ver alguns dos indignados com a falta da liberdade de expressão, apavorados com o regresso da Censura e defensores da Liberdade comentarem a decisão do presidente da junta de S. Pedro. 
Confesso que fiquei surpreendido, pois o que estava em causa não envolvia sequer matéria política.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Três dias loucos que abalaram S. Pedro...

No meio do silêncio geral, no passado dia 18, segunda-feira, há três dias apenas, este blogue deu a notícia: "Posto de Saúde da Cova Gala vai encerrar em breve... Tudo aponta, para o final deste mês".
No dia seguinte, 19, terça-feira, a notícia já era oficial e confirmava-se infelizmente o pior: "Posto de Saúde da Cova e Gala encerra no fim do mês...Presidente da junta de freguesia de S. Pedro pondera demitir-se..."
O presidente da junta sentindo-se atraiçoado pelo PS, enviou uma mensagem, a vários autarcas e outros do seu do seu actual partido, a manifestar desgosto e desencanto, e ameaçando com a sua demissão e demissão da sua equipa.

No dia seguinte, 20, quarta-feira, o Diário de Coimbra, confirmava aquilo que este blogue andava a denunciar há dois dias: "o presidente da junta de freguesia, que ainda no passado dia 15 garantiu na Assembleia de Freguesia, realizada nessa data, que o Posto Médico se iria manter aberto, não descarta a hipótese de se demitir..."
Segue-se a convocação de uma Sessão Extraordinária da Assembleia de Freguesia de S. Pedro - sessão essa que se vai realizar hoje, pelas 21 horas.

Hoje, 21, três dias depois do nosso alerta, aparece um título no jornal AS BEIRAS que diz: "Posto de S. Pedro não fecha".
O teor da notícia, porém, é muito diferente. Passo a citar.
"Em S. Pedro, freguesia urbana da margem sul da Figueira  da Foz, teme-se pelo encerramento do posto de saúde local. Contudo, fonte do Agrupamento do Centro de Saúde Baixo Mondego (ACES) garantiu que o equipamento vai manter-se aberto. Ressalva, porém, que, na sequência da nova Extensão de Saúde de Lavos, deverá proceder à reorganização dos recursos humanos, o que pode implicar uma redução de dias de funcionamento, se a autarquia garantir o transporte dos utentes."
Para ler melhor clicar na imagem

Em tempo: depois de lerem o que está publicado hoje nas Beiras, leiam o comunicado que, pelas 6 horas e trinta minutos da manhã de hoje, continuava afixado na porta principal do Posto Médico da Cova e Gala e tirem as vossas próprias conclusões.


Entretanto, segundo o mesmo jornal, "no próximo dia 25, vai realizar-se uma reunião entre João Ataíde, António Morais (director do ACES) e António Salgueiro."
Ainda de harmonia com o mesmo jornal, "nenhuma decisão será tomada antes da referida reunião". 
Meus caros leitores: como é que o jornal pode colocar na primeira página que o Posto de saúde  da Cova e Gala não vai fechar, se o encerramento foi comunicado, à população e até ao dia 25 "nenhuma decisão (presume-se que em contrário, pois o encerramento já tinha sido decidido e comunicado) será tomada antes da referida reunião"?
Porque é que o presidente da junta de freguesia de S. Pedro tomou a decisão de ameaçar com a demissão se está tudo bem?
Há  algo, em todo este processo, cujos contornos são muito neblusos.

Não podemos esquecer, que já fomos espoliados do acto mais bonito da vida - nascer em S. Pedro: no dia 1 de Novembro de 2006, fechou-se um ciclo que durava há 59 anos e que foi criado para responder a uma necessidade de um concelho que se acreditava estar em desenvolvimento.
Não podemos esquecer que, além de não podermos nascer em S. Pedro, deixámos também de poder morrer em S. Pedro: a morgue do Hospital da Figueira da Foz onde, de acordo com o ministro Correia de Campos, "o número de mortos era ridículo", fechou em 30 de Junho de 2015... 
Agora, só nos faltava tirarem-nos o resto: deixar de continuar a poder tratar da saúde em S. Pedro, a partir de 2 de Maio de 2016!..
Em geral, costumamos chamar de destino às asneiras que os políticos fazem (ou deixam fazer...) para complicar as nossas vidas...
Triste sina a nossa...

Temos de continuar atentos: aos políticos e, muito em especial, ao Exmº. Senhor António Morais director do ACES
A imagem foi sacada daqui. 
Leiam o que disse, em 2 de Março de 2015, há pouco mais de um ano. Está lá tudo... "O que não encerrava eram os Centros de Saúde"...
A Cova e Gala tem um Posto Médico...
Quem não sabe ler continua a ver os bonecos!.. Ou a acreditar no Pai Natal!..
A sina covagalense não pode ser nascer longe, morrer longe e tratar da saúde longe...
Aqui, neste cantinho, vamos continuar alerta...
Napoleão Bonaparte, que não era tolo, dizia: "Tenho mais medo de três jornais do que de cem baionetas."

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Autárquicas 2017 em S. Pedro. Ponto da situação

Partido Socialista – mais do mesmo. António Salgueiro, volta a candaditar-se.
Partido Social Democrata – mais do mesmo. João Bertier, volta a candidatar-se.

CDU - A lista está praticamente feita... Falta ordená-la.

Bloco de Esquerda – A listá está a ser preparada. Será anunciada em breve.
Partido da Terra – Em S. Pedro o MPT não vai apresentar candidato. 

Foto de Manuel Mesquita.CDS – Vai apresentar Manuel António da Piedade Mesquita, licenciado e Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa na vertente Jurídico-económicas, em 1992. Profissionalmente, foi sócio e/ou gerente de três empresas, entretanto encerradas:

BSeR (estudos de mercado e sondagens de opinião); CNG  (consultoria e gestão) e AllEvent (organização de eventos). E de outra que chegou a funcionar, mas nunca foi formalmente constituída - Beiraventura (turismo de natureza)- nos longínquos anos 1998-2000. Execerceu o cargo de Secretário Geral da AEPME - Associação das Empresas Pme de Portugal (até 2004). Foi também Presidente do Rotary Club de Vila Nova de Gaia 2000/2001 e Presidente da Assembleia Geral da APAFF (até Dez. 2016).
OUTRA MARGEM apurou ainda que Manuel Mesquita é um apaixonado por História e genealogia.

sábado, 30 de abril de 2016

O posto médico da Cova e Gala, é para manter aberto... Nascemos completos e assim devemos também viver.

Jornal AS BEIRAS, edição de sábado, dia 30 de Abril de 2016 
"A transferência de serviços médicos dos postos de saúde da Marinha das Ondas e São Pedro foi motivo de um intenso debate, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, realizada ontem, por iniciativa de um munícipe, com a intervenção de vários deputados municipais.
Os presidentes das juntas das freguesias vizinhas de Lavos (José Elísio) e São Pedro (António Salgueiro) protagonizaram um troca de "mimos".
Por sua vez, o PSD apresentou uma moção, exigindo esclarecimentos sobre a reorganização em curso dos serviços de saúde no concelho e garantias de acesso às populações afectadas.
O presidente da câmara (que por dificuldades de agenda, só chegou após o munícipe ter feito a sua intervenção. Registe-se, também, que o vereador do pelouro da saúde e vice-presidente, dr. António Tavares, esteve igualmente ausente sem que tivesse sido dada, até ao momento em que me ausentei, qualquer justificação) garantiu que está «ao lados das populações»
Na oportunidade, João Ataíde  disse ainda que assegurará transporte aos utentes que dele necessitem quando tiverem de ser atendidos fora da sua área de residência, no âmbito da reorganização dos serviços de saúde no concelho".

sexta-feira, 3 de março de 2017

As circunstâncias...

Via AS BEIRAS:
"Cada vez que o mar se revolta, os residentes de São Pedro e da Leirosa temem o pior. As últimas agitações marítimas têm danificado as frágeis barreiras que se interpõem entre o Atlântico e as localidades, com a água a aproximar-se perigosamente das zonas residenciais: os cordões dunares já não são suficientemente resistentes para fazerem frente à força das ondas, que até pedras de grande porte arrastam para a via pública. 
A Praia da Cova, o Cabedelo e a Leirosa são as zonas mais fustigadas, mas a Tamargueira e a Costa de Lavos também têm sido afetadas pelo avanço do mar. 
«Há necessidade da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) criar um enrocamento para proteger a Praia da Cova, o que nos deixaria mais descansados nos próximos anos», defendeu  António Salgueiro, presidente da Junta de São Pedro. «Está prevista uma intervenção, desde o quinto molhe até à Costa de Lavos», acrescentou o autarca da margem sul da cidade. «O nosso receio é que o mar atinja as habitações», disse ainda ao jornal António Sagueiro." 

Este espaço começou, quase há 11 anos, com poucas dezenas de leitores diários.
A coisa foi crescendo. No tempo que passa, tem dias em que ultrapassa as 5 000 visualizações.
A média mensal, neste momento, está próxima das 100 000. 
Isto não aconteceu por acaso. Contra tudo e contra o oportunismo dos políticos com responsabilidades políticas na Aldeia e na cidade, sempre focámos a verdade e a realidade. 
Para OUTRA MARGEM, a protecção da Orla Costeira Portuguesa foi sempre uma necessidade de primeira ordem... 
O processo de erosão costeira assumiu, desde sempre, aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental. Logo em 11 de Dezembro de 2006, alertámos para o estado em que se encontrava a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova. 
Fomos acusados de tudo, caluniados, perseguidos, ostracizados, mas nunca nos calámos.
O "elogio" mais simpático que recebemos do poder local foi: "velhos do restelo e profetas da desgraça..."
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial... Foi o que aconteceu na Aldeia e os resultados estão à vista. Podia haver falta de verba, mas existiam prioridades... E quem está no poder há mais de 20 anos, ou há mais de sete, tem responsabilidades políticas.

Confesso: conhecia pessoalmente alguns leitores,  antes de começar a editar o OUTRA MARGEM
Via OUTRA MARGEM, já conheci muita gente. 
Por exemplo, não é raro estar a fazer compras numa superficie comercial e, alguém que não conheço, vir abordar-me: não é o Agostinho da OUTRA MARGEM?..
Digo que sim...  E lá vem o incentivo: carregue neles...
Neste momento, tenho a certeza que não conheço pessoalmente a esmagadora maioria dos leitores deste espaço: não é que tenha interesse especial em saber o trabalho que desempenham, a  idade, o estado civil, onde votaram, o dinheiro da conta bancária, a casa onde moram, se para lá morar precisaram de crédito bancário ou dispunham da massa total para a compra, se têm carro, ou andam de transportes públicos, se frequentam igrejas, sinagogas ou mesquitas, se têm 20 ou 90 anos, se são agricultores, pescadores, professores, médicos, recepcionistas, enfermeiros, bancários (banqueiros não acredito...) se são homens ou mulheres, se comem mais peixe ou carne, se gostam de sopa, vegetais e fruta, se bebem mais leite, mais água ou mais vinho, se viajam, ou se não gostam de viajar, se gostam de ler, ou se gostam mais de futebol, etc...
A única coisa que presumo é que as circunstâncias de quem me lê, são as minhas...
E, como sabemos, em igualdade de circunstâncias, é mais feliz quem gosta de sorrir. 
Tristezas não pagam dívidas e as pessoas querem é ultrapassar os problemas que as afligem. 
Por isso, é que gosto de distribuir por aqui sorrisos...
Não há quem não sorria a um sorriso! 
E sabem uma coisa? 
Custa tão pouquinho!

Do alto da Serra da Boa Viagem, olhando para sul, tudo avistamos...
Contudo, quando estamos na praia da Cova, e olhamos para norte, sentimo-nos frágeis e pequenos... 
Todavia, somos a mesma pessoa: apenas a perspectiva é que mudou. 
Nada mais. 
Não nos iludamos. Nem com a nossa pequenez. Nem com a nossa importância. 
Ambas, são adjectivas ao substantivo que somos.
As circunstâncias exteriores é que se modificaram!

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Momento figueirinhas hilariante e deprimente....

Em directo da Assembleia Municipal

António Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, há momentos: "a derrota da CDU na freguesia é o resultado do mentor da CDU que têm em São Pedro."
Silvina Queiroz, deputada municipal CDU, perguntou quem é o mentor .... "Diga o nome que a CDU discute em colectivo".
Salgueiro embrulhou-se e não respondeu!..
João Portugal, disse a seguir que estamos a discutir um ponto e meteram-se a discutir os resultados eleitorais!..

O ponto da ordem dos trabalhos era o protocolo com APA relativo à segunda fase do Cabedelo...
Que praga rogaram aos covagalenses para terem um presidente de junta assim?..

Seguidores fortes, não fazem um líder forte.

Contudo, um líder forte faz seguidores fortes.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

MONTEIRO E SALGUEIRO ENLEADOS NAS TEIAS ONDE SE MOVEM

Ontem, publiquei uma postagem a que dei o título: Uma viagem pelo interior da política partidária. A dado passo escrevi: vivemos num país, em que nos partidos (porque só os partidos podem apresentar listas de candidatos a deputados) dois anos antes das eleições se  começam a afiar as facas, para espetar nos "camaradas/companheiros" do partido para serem eles a concorrer a cargos. Por isso é que existem tantas “broncas” nos partidos  PSD e PS. As barracadas existem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que  dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que aindam pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma concelhia ou uma distrital, só porque gostam do partido? Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
Olhem para as movimentações que nos bastidores, neste momento, se estão a dar no PSD e no PS figueirenses. É por causa do poleiro, do poder de designar as quotas, do protagonismo, do lugar na Assembleia da Republica, na Câmara, na junta de freguesia,  ou pelo lugar de assessor...

 
Hoje, no DIÁRIO AS BEIRAS está escarrapachado o que eu já sabia há mais de um mês.


Em declarações ao mesmo jornal, «o autarca explicou as razões que o levaram a filiar-se no PS. “Apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”, afirmou. Por outro lado, acrescentou: “Entendo que o vereador e vice-presidente da câmara [Carlos Monteiro] tem trabalhado muito em prol das freguesias e se ele se candidatar à câmara estarei a seu lado”. As próximas eleições autárquicas realizam-se em 2021, marcando o fim de um ciclo, já que o presidente da câmara, João Ataíde, está a cumprir o terceiro e último mandato, somando uma maioria relativa (2009) e duas absolutas, que se replicaram na Assembleia Municipal. No entanto, apesar da distância temporal, já se fala nos putativos candidatos do PS a suceder o actual detentor do poder nos paços do concelho.»
E mais adiante, ainda no mesmo jornal, pode ler-se: «Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”, reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária, Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»

Independentemente, das críticas que podemos partilhar quanto à forma de organização interna dos partidos na Figueira, que podem ser uma parte importante do problema da qualidade média dos quadros que os frequentam e que vêm a exercer funções de representação política, parece-me uma atitude irreflectida colocar a adesão a um partido nos termos em que o fez o presidente da junta de S. Pedro.
Se os partidos são (ou deveriam ser...) o pulmão do sistema democrático, uma doença partidária como esta do PS/Figueira (o PSD/Figueira não está melhor...) significa a pleurisia democrática figueirense.
Os  partidos, na nossa cidade,  são (ou deveriam ser...)  as  estruturas para gerir o espaço entre as aspirações populares e as realidades - cultural, económica e política. Se recorrermos  a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é  porque eles na Figueira (creio que no país é o mesmo...) sejam óptimos, bons, ou sequer razoáveis, antes porque sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular  soberana (fechando Montesquieu).
A Figueira, nos últimos 45 anos, mudou. Eu também: deixei de ter ilusões.
Na nossa cidade, a ficção, por vezes, ultrapassa a própria realidade.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A situação é clara: os interesses querem abocanhar o Cabedelo

A ganância, a falta de visão e bom-senso, a que se junta a displicência de quem manda, acabam sempre mal. 
O pior é que, depois da “festa”, sobrarão os “restos”: vastas áreas degradadas, inestéticas, desocupadas
O litoral português, logo a sul do Mondego, na jóia chamada Cabedelo, apresenta ainda um extraordinário conjunto de valores naturais e em bruto, que tornam este naco de território figueirense apetitoso para os interesses imobiliários.

O argumento é o de sempre: ou o dinheiro é gasto agora e já, ou vai para outro lado.
Neste caso do Cabedelo, o argumento é falso. Basta olhar mais para sul e vê-se a olho nu que havia tanto sítio para gastar os 2 milhões e picos que vão ser gastos para a requalificação e protecção do estado avançado de erosão decorrente do embate das ondas do mar mais para sul: por exemplo, depois do quinto molhe.

Na edição de hoje do jornal AS Beiras, pode ler-se que a "Junta de São Pedro recebeu várias manifestações de interesse para a instalação de um hostel e bangalôs no espaço do campismo... "
Para quem afirma que o Cabedelo vai ser devolvido à Cova e Gala, para começo de conversa, não está nada mal.

Em toda a costa figueirense, apenas uma pequena parte se mantinha razoavelmente incólume à pressão e especulação urbanísticas induzidas pelo turismo. 
Refiro-me, à faixa litoral a sul do Mondego, entre o Cabedelo e o Campo de futebol.
É ainda possível por aí fazer férias em comunhão com a Natureza e frequentar boas praias, sem os inconvenientes das urbanizações selvagens. 
Por conhecermos o triste destino da restante costa figueirense, devemos manter-nos atentos e vigilantes. 
Recordo que o Cabedelo nunca teve Bandeira Azul.  E bem. É o único pedaço de Paraíso imaculado  da costa figueirense  que ainda nos resta.

O que está a acontecer, não é nada de novo:  a vontade de muitos autarcas continua a ir no sentido da expansão urbana, normalmente sob a forma de empreendimentos de qualidade duvidosa. 
Desta vez saiu na rifa o Cabedelo. Sob a capa de um plano de requalificação da zona, está já mais do que claro que o que está na calha, para seguir dentro de momentos, é uma cedência aos interesses imobiliários, com a conivência da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de S. Pedro.

Entretanto, está  convocada uma manifestação, através do Facebook, contra o desmantelamento do parque de campismo e em defesa do Cabedelo.
O evento está marcado para o próximo dia 20, pelas 14H00, em frente à câmara. 
Neste momento estão a ser recolhidas assinaturas num um abaixo-assinado que defende a manutenção do campismo no Cabedelo. 
Sabe-se que se têm realizado  reuniões  entre a câmara, a administração do porto e a FPC, e que o equipamento deverá continuar a funcionar enquanto não interferir com as obras, que deverão começar no primeiro trimestre de 2018. 
Mas, até lá, muita água vai correr, Mondego abaixo, até ao Cabedelo.

Na assembleia municipal, a CDU opôs-se ao fim do campismo no Cabedelo. 
“Somos contra que desapareça dali aquela estrutura, pelos campistas e pelos postos de trabalho”, esclareceu ao jornal AS BEIRAS a deputada Silvina Queiroz. 
Por seu turno, Teotónio Cavaco, do PSD, criticou a “firmeza da posição contra o parque de campismo (dos presidentes da câmara e da Junta de São Pedro, João Ataíde e António Salgueiro, respetivamente)”
Cristopher Oliveira, do BE, disse que o assunto ainda não foi debatido no partido
A maioria socialista, defendeu Nuno Melo Biscaia, está “em consonância com o executivo camarário”, que defende o fim do campismo numa zona que considera nobre e deve ser utilizada para valorizar o surf e fruição pública.

Veio hoje também a lume, via jornal AS BEIRAS, que "a FPC está de olhos postos no parque de campismo da Praia de Quiaios, que pertence à Junta de Quiaios, para continuar a operar no concelho da Figueira da Foz."
O presidente da estrutura federativa admitiu ao mesmo jornal que há “intenção de explorar aquele equipamento”
Todavia, João Queiroz ressalvou que ainda não falou com a presidente da junta, Fernanda Lorigo. 
“Estou disponível para me reunir com a FPC, mas sem qualquer expetativa de decisão”, avançou Fernanda Lorigo. 
O vereador Carlos Monteiro, por seu lado, afirmou: “Esse é um assunto que diz inteiramente respeito à presidente da junta, ao executivo da junta e, eventualmente, à assembleia de freguesia”. 

domingo, 1 de outubro de 2017

O povo no seu melhor...

António Salgueiro, actual presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, e candidato independente apoiado pelo Partido Socialista, foi reeleito presidente da freguesia com maioria absoluta. 

O Partido Socialista vai ter 7 vogais na Assembleia de freguesia local, enquanto que o PSD encabeçado por João Bertier irá contar com 2 .

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Balanço final de 4 páginas de jornal, baseado nas declarações do presidente da junta de freguesia de S. Pedro

Depois de nos últimos dias termos vindo a tentar focar, por temas, as declarações do senhor António Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, concedidas ao jornal AS Beiras na passada quarta-feira, o saldo final resume-se assim: o senhor Presidente da Junta de S. Pedro perdeu uma excelente oportunidade de permanecer calado.
Resumindo: de novo, nada foi dito.
A única "vantagem" foi esta: para quem não o conhecia, ficou a conhecê-lo um pouco melhor. Isto é: constatou o vazio de conteúdo que patenteou, e não pelo que, em substância, foi dito efectivamente.
Dá vontade de deixar escrito. 
Ganda presidente! 
Não só pelo conteúdo das declarações, mas ainda mais pelo ar cândido e forma displicente, como se gastou em 4 páginas de jornal, sem dizer coisa nenhuma!...
Para quem mostrou ambição política (o que não é negativo), com menos de 2 anos anos já para cumprir deste mandato e, depois de uma já longa carreira política, algo maior e de relevância, haveria a esperar
Ficou por  conhecer o essencial: a visão e a estratégia do desenvolvimento global, sustentado e planeado que, presumo, deverá ter para a freguesia de S. Pedro
As suas respostas, porém, conseguiram o desiderato: deixaram a nu e ilustram, sem sofismas, a atenção (ou melhor: a falta dela...) que os executivos municipais presididos por João Ataíde têm dispensado à nossa freguesia - nenhuma!
As pequenas freguesias, para quem não tem qualquer visão de desenvolvimento global, são apenas uma chatice que é necessário contornar, de quatro em quatro anos.

Pena, foi ter-se perdido uma excelente oportunidade de esclarecer a população da freguesia da margem sul do Mondego e ter optado por divagações e linguagem truncada de conotação aparentemente jocosa, mas, efectivamente bélica, referindo-se a inimigos imaginários, coisa  pouco inteligente para um político que ambiciona ainda construir uma carreira – apesar de estar na política activa há 30 anos

Devo confessar a surpresa com que verifiquei os remoques deixados nas declarações do presidente da junta, a quem, apenas, com lealdade, de alma aberta e transparente e sentido de servir a sua Terra, a sua solicitação, se prontificou colaborar com ele.
Apesar do reconhecimento da boa razão do “alerta costeiro”, entendeu que a forma era mais importante do que o conteúdo, e acabou por espalhar-se ao comprido, deixando pelo caminho, em diversos sectores da vida local, concelhia, distrital e até nacional, um suave perfume a ridículo, que o vai perseguir pela vida política que ainda lhe resta.

Na questão da erosão costeira, não fora a acção de alguma gente, e S. Pedro estaria numa situação ainda mais complicada. V. Exa. está há cerca de 30 ano ligado a uma lista de poder e a sua acção, neste caso, como em outros, tem sido tão só de colaboracionismo com o poder político figueirense.
foto sacada daqui
Nunca ouvi uma só palavra da sua parte a confrontar, quem de direito, com o problema que acabou de se agravar e consumar com o prolongamento dos tais 400 metros no molhe norte: a erosão costeira a sul e o perigo nas entradas e saídas da barra de muitos filhos da nossa Terra que têm de arriscar a vida para conseguir o pão para a família. 
Penso que ainda todos temos presente a sua intervenção no recente drama do naufrágio do Olívia Ribau: limitou-se a acompanhar, mudo, quedo e calado, o presidente da câmara no papel de "emplastro".
Assim como nunca ouvi da sua parte -  a Assembleia Municipal, realizada na passada segunda-feira, constituiu uma excelente oportunidade que foi desperdiçada, naquele órgão autárquico: num assunto que tem a ver directamente com a freguesia de que é presidente, o seu silêncio foi ensurdecedor... uma palavra sobre o caso do estacionamento do parque do hospital e as graves questões de operacionlidade para os veículos prioritários e de emergência no acesso a este estabelecimento hospitalar, que foram levadas à discussão pública.

Tal, como acontece desde 1990, ao arrepio da necessidade e dos princípios que estiveram na origem da sua constituição, em 1985,  o grupo de que emana o poder que tem definido a linha de rumo de S. Pedro, limita-se a tentar ter as melhores relações com quem está conjunturalmente e exerce o poder na Figueira. Dessa subserviência, ditada por favores, pessoais ou familiares, obtidos ao longo dos anos por certos membros da lista de que faz parte, os resultados estão à vista. 
Para simplificar, basta verificar as condições em que a juventude da nossa freguesia pratica desporto. Neste momento, o Grupo Desportivo Cova -Gala é a única equipa distrital que participa na divisão de honra com um campo peladoAlém de uma vergonha, é uma ameaça à integridade física dos atletas que são obrigados a participar num jogo de futebol, a contar para a prova rainha da AFC nas condições vergonhosas em que o Clube que representa a nossa Terra, por falta de apoios ao longo dos últimos 15 anos, tem para o fazer.

Quanto ao problema de fundo que me move, é  apenas este: gostaria que muitos outros cidadãos desta nossa pequena Aldeia, aspirassem e exigissem a viver numa terra mais digna, desenvolvida, capaz de garantir habitabilidade e emprego aos seus filhos - coisa que, até ao presente, não foi conseguida. 
Salvaram-se algumas, poucas, excepções. Daí, termos ainda por cá, 41 anos depois de Abril de 1974, reminiscências de um caciquismo místico, seráfico e serôdio.

De resto, a constatação há muito feita, de que esta presidência da autarquia figueirense despreza as pequenas freguesias, não chega para justificar a situação a que se deixou chegar esta Aldeia – ver, por exemplo, o abandono a que deixaram chegar as nossas “excelentes” praias
Em certas zonas, mais parece que estamos no terceiro mundo...
Já sei que a responsabilidade será de todos, logo, de ninguém. Mas, seguramente que será necessário gente nova, outra gente, que saiba traçar metas de desenvolvimento, que determinem planos e prazos de execução.
No fundo, que se disponha a governar no interesse do colectivo - e não governar-se a si e aos seus - para que algo mude.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Da série, PS/Figueira: pior era possível? (2)

E o que vai por algumas freguesias? Upa, Upa...

O antigo presidente da Junta de São Pedro, António Salgueiro, o tal que respondeu, por escrito, em papel timbrado da junta, a uma aspiração da população, citando Benito Amilcare Andrea Mussolini!.., que se tornou militante para apoiar Carlos Monteiro, que desistiu da candidatura ao terceiro e último mandato “por indicação do médico”, que, contudo, cumpriu o mandato 2017/2021 até ao fim, que integrou a lista PS concorrente à Assembleia de Freguesia, que teve como cabeça de lista Jorge Aniceto (anterior tesoureiro do executivo da Junta de São Pedro), "passou à condição de independente neste órgão autárquico".
Francisco Curado, presidente da mesa da Assembleia,"que não está a pensar desfiliar-se", acompanhou o seu colega de bancada.

Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

A sul da Cova: Presidente da junta teme que o mar chegue às casas

Desde o final do ano passado e início deste, que o mar não tem dado sossego às gentes da freguesia de S. Pedro. 
«As condições do mar e atmosféricas pioraram a situação, originando estragos na protecção dunar» efectuada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), diz hoje o presidente da junta de S. Pedro ao Diário de Coimbra, «muito preocupado» com as investidas, mesmo em frente ao complexo habitacional, uma vez que as águas têm “engolido” boa parte das areias que serviam de protecção. «A seguir ao quinto molhe tem havido destruição e já efectuei duas exposições à APA na tentativa de resolver o problema», disse António Salgueiro, frisando que, se o mar chegar às casas «é uma catástrofe».
Tal como ficou aqui dito, não vou escrever nada de novo - ficam as fotos.
Apenas porque tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar, o turismo já faliu - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Quando o consenso é algo tão amplo, quase chega a ser quase uma abstracção e deixa de ser transformador...

Daqui, via DIÁRIO AS BEIRAS:

«Francisco Curado (presidente da Assembleia de Freguesia de São Pedro) e Jorge Aniceto (tesoureiro da junta) também já assinaram a ficha de militante do PS. “A intenção é apoiar uma eventual candidatura de Carlos Monteiro à câmara”, reforçou António Salgueiro. Assim, no executivo da junta daquela freguesia urbana da margem sul da foz do Mondego, apenas a secretária, Ana Maria Fernandes, deverá continuar como independente.»

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

E pelo meio a culpa ia morrendo solteira...


Quase dois anos depois, o senhor presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro, quebrou o silêncio...
"Desde o dia que nos informaram do encerramento da nossa Extensão de Saúde da Cova-Gala (2 de maio de 2016) que traçamos um rumo no sentido de manter aberto esta unidade de saúde e recuperar as valências perdidas, com trabalho e respeito institucional por todos os intervenientes. Este foi o rumo por nós traçado. Este foi o rumo certo!"
António Salgueiro, Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, ontem no facebook.

Porque a memória é curta, recordo que, antes, já havia quem andasse a denunciar, pois sabia que o silêncio não era inocente...
A decisão já estava tomada antes.

Porque a memória é curta,recordo que, antes alguém já colocava perguntas.
Alguém consegue saber algo  sobre a forma como foi conduzido o processo de encerramento do Posto Médico da Cova e Gala?..
Alguém acredita que esse processo passou ao lado da política e dos políticos?
Neste momento, em cima da mesa, está o impacto do fecho do Posto Médico da Cova e Gala  no acesso da população da Aldeia a cuidados de saúde.
Não me peçam, portanto, que aborde este assunto sem indignação e sem paixão.
Neste momento, o mínimo a exigir aos políticos, é que se informem e nos informem, sobre o processo e exijam a sua suspensão. 
A primeira preocupação, tem a ver com a necessidade de garantir o não encerramento do Posto Médico da Aldeia, pois o que está em causa é que a população da freguesia não venha a perder cuidados de proximidade.
Senhores burocratas, não podem esquecer que a Aldeia tem uma população envelhecida e a cultura de relacionamento com o povo e de espírito de serviço público que o Posto Médico da Aldeia cultivou ao longo de largas dezenas de anos. 
Depois, temos outro problema enorme: as acessibilidades ao novo Centro de Saúde de Lavos.
Como é que os idosos da Aldeia lá vão chegar?
Em transporte individual, que a maioria não tem!.. Em transporte colectivo, que não existe!.. De táxi, para o qual a maioria não tem dinheiro!.. A pé, de bicicleta, de carro de bois, de carroça?..
Alguém pensou neste pormenor?
Qual é, afinal, a estratégia para a saúde das pessoas que moram nesta outra margem?
O erro foi cometido lá atrás... 
Antes de terem deitado a primeira pedra  do Centro de Saúde de Lavos os políticos concelhios deveriam ter olhado para o resto da população da margem esquerda do Mondego. 
E onde é que estiveram os políticos da Aldeia? Na Aldeia do pai natal?..
Há outros pormenores, porém, a ter em conta.
Se todos concordam que os edifícios, dos antigos Postos Médicos,  têm grande valor patrimonial, qual o destino a dar aos equipamentos e à verba que vier a ser obtida com a sua putativa venda?
Pela maneira como fui tratado, em todo este processo, que conduziu a este infeliz e dramático desfecho, como covagalense, tenho direito à indignação, que vou continuar a exercer com tristeza, mas com o sentimento do cumprimento de um dever cívico e moral...
Mostrar sensibilidade, é uma obrigação. Ser solidário um dever. 


Felizmente que na Cova e Gala há quem não cale e não consinta.
A pedrinha na engrenagem foi essa.
Quem cala consente
Se o Povo tivesse ficado calado o nosso Posto Médico estava encerrado.
Alguém consegue explicar a sua tentativa de encerramento?
Embora saiba que a estupidez é infinitamente mais fascinante que a inteligência e que  inteligência tem seus limites, mas a estupidez não, deixo a pergunta: 
Quem tomou a decisão, há dois anos,  só o fez por estupidez?
Ou tal fazia parte de um plano?

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A presença dos políticos nas procissões

A procissão em honra de S. Pedro é a maior manifestação religiosa da Cova e Gala.
João Ataíde e António Salgueiro, não são os primeiros políticos no activo, a participar nesta procissão.

Contudo, a meu ver,  a promiscuidade entre poderes políticos e religiosos só poderia existir em Estados teocráticos. 
Portanto, para encurtar texto, para mim é completamente inaceitável esta promiscuidade num Estado laico, como é Portugal.

Há limites para o populismo.
Portanto, não vejo nenhuma razão para os políticos andarem a elevar o ego de bispos, de padres e de crentes. 
Aqui na Cova e Gala, não temos de perpetuar o comportamento de Santana Lopes.  
Haja decoro!

O São Pedro sabe muito, porque é velho.
Já viu de tudo ou quase tudo. 
Desde ser seguido por um «enfant terrible» do PSD, em 1997, Santana Lopes de seu nome, que, aliás, teve uma carreira política sempre marcada pela polémica...

Senhores políticos locais.
Entendam isso como uma moda.
Utilizar uma pura manifestação popular e de profunda convicção religiosa para fins de campanha política, é ultrapassar os limites da ética e da decência.