Guilherme Fernandes: "Anjos levam Sofia Escobar e Ana Moura a tribunal por saberem cantar"?..
quinta-feira, 3 de julho de 2025
Foi durante mais de 20 anos factor de preocupaão para moradores e comerciantes
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Em declarações prestadas ao DIÁRIO AS BEIRAS em dezembro de 2017, o engº. Daniel Santos afirmou que o edifício “nunca devia ter sido construído. Não se trata apenas de um problemas estético, que retirou harmonia, trata-se de uma questão funcional, porque criou problemas de insolação, por causa do ensombramento que ele projecta nos outros edifício”.
O engº. Daniel Santos, por outro lado, apontou também problemas de funcionalidade, como o aumento do tráfego automóvel e a falta de estacionamento na zona, que “não tem capacidade para suportar a carga decorrente da ocupação do edifício”.
Na altura, o engº. Daniel Santos defendeu que “a construção daquele imóvel contribuiu para retirar entidade ao Bairro Novo".
Para memória futura, fica este CONTRIBUTO (SEM CANDURA) PARA A COMPRENSÃO DO EDIFÍCIO “O TRABALHO” de Nelson Fernades:
David Monteiro, num recente escrito dizia do edifício como centro comercial. “A ideia era interessante: um edifício no centro da Figueira, construído para albergar comércio, escritórios, estacionamento coberto e habitação. Para mais, estávamos no tempo da explosão das superfícies comerciais e a Figueira, evidentemente, não passou ao lado deste fenómeno”. Isto é, um dia alguém passou por ali olhou para aquele espaço e pensou. Aqui ficava bem um centro comercial. E vai daí construiu-se o edifício.
A análise de David Monteiro, e outras que tenho lido são de uma angelical candura. Porque há uma realidade subjacente que não é tão inócua quanto se pode pensar. Analisar o edifício “o Trabalho” isoladamente, sem o enquadrar no plano mais vasto da urbanização da Figueira da Foz do tempo é confundir a árvore com a floresta.
Dois pressupostos prévios. Não havia Plano Diretor Municipal, nem a Lei do Financiamento das Autarquias Locais estava em vigor. O autofinanciamento estava em voga, sobretudo através da venda de património. Para urbanização vendiam-se terrenos municipais, e autarquia que não tivesse terrenos vendia ar, através das construções em altura. Por outro lado o turismo de massas tinha os seus exemplos na Quarteira ou em Troia, pelo que a Figueira haveria que entrar na moda.
Sem falar das urbanizações dos subúrbios, (Tavarede, Vila Verde) ou na Encosta Sul da Serra da Boa Viagem, a malha urbana mais afetada foi a Marginal Oceânica, e, no seu seguimento a parte norte da Esplanada Silva Guimarães, e ainda o quarteirão do Hotel Portugal. A transformação da Marginal Oceânica iniciou-se com a construção do Hotel Atlântico, do lado sul, e depois de algumas vicissitudes, o edifício do J. Pimenta a Norte. Estes dois edifícios funcionaram como baliza para as cérceas. Assim estas, passaram então de seis andares para doze, e mais tarde completou-se a urbanização do gaveto na rotunda da Ponte do Galante, entre a rua de Buarcos e a Avenida 25 de Abril para sul. Com a urbanização do quarteirão do Hotel Portugal, e ainda com a “modernização” do edifício do Casino, ficou pronta a primeira fase da transformação que á época se desenhou para a Figueira da Foz.
Mas havia uma segunda fase que seria a Marginal Ribeirinha. Esta marginal envolvia a parte sul da Esplanada Silva Guimarães, o Mercado Municipal e os edifícios adjacentes, onde funcionava um colégio de freiras, casas de habitação e comércio. O edifício “o Trabalho”, e um outro prédio (o edifício Foz) situado no gaveto entre a rua da Liberdade e a rua Académico Zagalo, são a parte visível, deste projeto para a zona ribeirinha. Tal como para a Marginal Oceânica foram traçadas balizas a norte e a Sul, estes dois edifícios eram as balizas da urbanização virada á foz do rio.
Houve na realidade um contrato entre a Câmara e o promotor imobiliário, contrato esse que ainda hoje anda pelos tribunais, que envolvia a alienação do Mercado Municipal, cedendo a Câmara terrenos para a construção de novo mercado nos terrenos a norte do Parque das Abadias. Este, no seguimento da aquisição dos terrenos do mercado, adquiriu, por permuta, o colégio das freiras, (construindo o edifício da Casa de Nossa Senhora do Rosário na Rua José da Silva Ribeiro), e outros edifícios com limites no Passeio Infante D. Henrique e na Rua Francisco António Dinis.
Tal projeto foi inviabilizado porque os figueirenses se opuseram num movimento que abrangeu parte importante da sociedade da época, e obrigou a Câmara a abortar tal plano. Com efeito o Bairro Novo ficou praticamente sem residentes, o Casino alterou a sua oferta, o espaço para atividades terciárias foi exagerado, e o modo de estar dos “banhistas” alterou-se por completo. E do ponto de vista estético, estes prédios, incluindo o Casino obviamente, e também o posterior edifício da Ponte do Galante, noutra era, são daqueles que nenhum arquiteto reivindica a paternidade.
Em resumo, o edifício “O Trabalho” é o remanescente de uma urbanização abortada que compreendia mais cinco edifícios no espaço do Mercado Municipal e outro, ou outros, na parte do Passeio Infante D. Henrique.
Se deve ir abaixo ou não, confesso que não sei. Mas que não deve haver injeção de dinheiros públicos, não! Que o Hotel Atlântico é um caso de remodelação de sucesso, é! Que o proprietário deve ser o responsável pela solução, deve! Que enquanto não encontrar a solução deve ser bem sobrecarregado com IMI, e com a fiscalização severa do estado de conservação do prédio, deve!"
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Sinceramente, a agenda de um Secretário de Estado é muito complicada...
... e lá se foi o meu cafezinho gratuito...
"A conferência marcada para hoje teve de ser cancelada. Pedimos desculpa a todos os interessados, mas o Senhor Secretário de Estado teve um compromisso de ultima hora que o impede de estar presente. O nosso obrigado pela compreensão."
Pescadores, heróis esquecidos que têm de arriscar a vida todos os dias para continuar a existir
«O Município da Figueira da Foz convida a comunidade a estar presente na cerimónia de homenagem aos pescadores falecidos há um ano, vitimas do naufrágio da Embarcação "Virgem Dolorosa", que se realiza no próximo dia 3 de julho, quinta-feira, na Praia da Leirosa (Av. do Mar), com o seguinte programa:
19H00 – Celebração de uma missa, na capela da Praia da Leirosa;- Seguida do descerramento de um memorial em homenagem aos pescadores falecidos.»
Santo António, São João e São Pedro já se acabaram *..
Fotos via Figueira na Hora e Município da Figueira da Foz
E depois das festas dos santos populares, há que beber muita água, voltar a uma alimentação mais regrada, leve e saudável, garantir boas noites de sono e fazer exercício físico moderado para reverter a barriga. Para o ano há mais.A urgência da luta pela paz
"A guerra não é um acidente de percurso, é a tentativa planeada pelo poder económico das principais potências capitalistas para a saída da sua própria crise, assumida e concretizada pelo poder político que dá expressão aos seus interesses.
As suas consequências são impostas aos povos com a morte e a destruição das condições de vida. O genocídio do povo palestiniano, a escalada de guerra de Israel no Médio Oriente, agora também com o apoio e participação directa dos EUA na agressão ao Irão, o conflito que se trava na Ucrânia ou a militarização da Ásia-Pacífico são quatro exemplos que confirmam o sério perigo que a escalada de confrontação e de guerra representa para o futuro da Humanidade."
terça-feira, 1 de julho de 2025
Inauguração do monumento comemorativo do 73º aniversário da Força Aérea (FA), situado na Praça da Europa – Manuel Alfredo Aguiar de Carvalho.
Via Município da Figueira da Foz
Biodvance
Via Diário as Beiras
«A unidade de biocombustíveis da empresa portuguesa BioAdvance instalada no porto marítimo da Figueira da Foz não possui estudo de impacte ambiental e não pode funcionar, disse ontem a ministra do Ambiente e Energia.
“Uma empresa não pode laborar sem um estudo de impacte ambiental positivo”, reforçou Maria da Graça Carvalho na Câmara da Figueira da Foz, onde presidiu à assinatura do contrato de alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul do concelho (Cova Gala – Costa de Lavos).
A governante respondia desta forma ao presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, que na sua intervenção falou do facto de aquela unidade ter estado a laborar com pareceres positivos de vários organismos públicos e de ter recebido financiamento e obtido empréstimo bancária para a sua construção, mas não possuir as licenças necessárias.»
segunda-feira, 30 de junho de 2025
Empreitada de Alimentação Artificial do Troço Costeiro a Sul da Praia da Figueira da Foz (Cova-Gala – Costa de Lavos) foi assinada
"Ministra do Ambiente assume proteção do litoral como uma prioridade do Governo"
Via Município da Figueira da Foz
"Realizou-se na tarde de hoje, a cerimónia de assinatura do auto de consignação da empreitada de Alimentação Artificial do Troço Costeiro a Sul da Praia da Figueira da Foz (Cova-Gala – Costa de Lavos), que vai permitir a transposição de 3,3 milhões de metros cúbicos de areia para as praias entre a Cova-Gala e a Costa de Lavos.
Santana garante Festa do Limonete - «e ainda melhor»
domingo, 29 de junho de 2025
ÁUREA e Banda de Música da Força Aérea na Figueira da Foz
Via Município da Figueira da Foz (para ver melhor clicar na imagem)
A Força Aérea Portuguesa (FAP) está a celebrar o 73.º aniversário na cidade da Figueira da Foz. O programa oficial começou no fim de semana, com diversas actividades agendadas e destaque para o dia 5 de julho. A cerimónia oficial das celebrações contou com a participação do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general João Guilherme Rosado Cartaxo Alves, e do presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Santana Lopes. O programa inclui exposições artísticas patentes ao público no Museu Municipal Santos Rocha e no CAE. E outra na praça da Europa, esta com material aeronáutico. No âmbito da celebração do aniversário, a Força Aérea promove hoje, no CAE, as jornadas aeroespaciais e um concerto da banda da FAP, na praça João Ataíde, com a cantora Aurea.Tradição: São Pedro da Cova e Gala - cerimónia do cruzamento das bandeiras, frente ao Clube Mocidade Covemse
A tradição leva-nos a acontecimentos que nos foram transmitidos de geração em geração, sem mais prova autêntica da sua veracidade. Esta cerimónia, realizada na manhã de hoje, registada em 4 videos, fica como um símbolo, uma memória, uma recordação, se quiserem, um costume, que nos foi legada.
Depois correram os tempos e as gerações. Uns ficaram do lado das águas do canal; outros foram povoar a Cova, do lado do mar.
Pela Gala, passou tudo o que abalou, perturbou ou redimiu este País: as conspirações, as revoluções, as Juntas; os liberais, os vintistas, os cartistas; os abrilistas, os caceteiros, os insurrectos. Mais tarde, os cabralistas e o início da ditadura, com o apuro do primeiro caciquismo. Depois, a Maria da Fonte, o degredo dos prisioneiros, a «lei da rolha», a luta dos regeneradores e dos progressistas.
Entretanto, aquela nesga de terra que parecia sobrar da corrente do canal, que puxava para o Sul, apenas tinha gente de trabalho: pescadores de companha e salgadeiras de pescado.
Depois da Carta e da política educacional que a acompanhou, a Gala conseguiu uma Escola. A catraiada aprendeu a ler, a escrever e contar.
Tanto daquela aldeia, como do lugar da Cova, muita gente foi para a vida do mar: pesca ou longo curso. Alguns emigraram, para a América e foram pescadores em Nova York ou calafates em S. Diego.
Pela Gala, passou a República, ainda no tempo em que se atravessava o rio numa barca de passagem. Só mais tarde veio a ponte, entretanto já substituida.
E tudo isto – lutas e tristezas, trabalhos e alegrias – só foi possível por uma simples coisa: o facto do poço do Tzé Maia pertencer, por ordem do que o abriu e murou, a toda a gente da região, levasse ela a água em bilha, talha, balde ou púcaro, e precisasse dela para beber ou cozinhar.
O Bairro dos Pescadores da Cova e Gala
A construção dos denominados Bairros de Pescadores, de carácter económico, foi uma das realizações que mais impacto teve no contexto da “obra social das pescas”, de Salazar e Tenreiro, sob o lema “para cada família um lar”.
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| As primeiras dezasseis moradias desse bairro, foram inauguradas oficialmente pelo Sub Secretário das Corporações e Previdência Social, a 1 de maio de 1941. |


















