terça-feira, 19 de julho de 2016

Chapéu para Santana...

Santana desfaz tabu: não quer Lisboa!
O "Menino Guerreiro" de costas para a política?
"Neste tempo, não posso aceitar convites para ser candidato a outros cargos”, afirmou ao Expresso.
“Compreendo que o meu partido tenha outros calendários, pelo que não quero, de forma alguma, condicionar a estratégia que seja delineada. Sei que o dossiê está entregue, e bem, ao presidente do PSD”, acrescenta, considerando que os “convites ou apelos merecem sempre reflexões profundas, mas nem sempre são compatíveis com os tempos mediáticos e da política”.
Para já, diz ter “concentração máxima e dedicação total” à Santa Casa. “As eleições autárquicas serão em outubro de 2017. Até lá, o mundo girará muitas vezes”, atira...

segunda-feira, 18 de julho de 2016

A actriz revelou estar "muito feliz" por conquistar este prémio internacional, já que competia com "as melhores actrizes do mundo" no género...

Venha de lá então a medalha da ordem!..

"Prego de Ouro": reconhecimento científico e político...

Para ler melhor clicar na imagem
Já lá vai muito tempo, que tomei como o melhor para mim, que mais valia ser ingénuo (eu sei que, para muitos, isso é o mesmo que dizer parvo -  e  não se trata obviamente da parvoíce mesquinha que por aí abunda, mas sim uma de tipo mais raro e valioso, que devia ser procurada com o mesmo entusiasmo com que os gulosos vão ao arroz doce).
Falo da liberdade de ser ingénuo (parvo) sem ter que me render às formalidades de idade (cargos, capacidades intelectuais ou status social, factores que convertem tanta gente, com potencial, em cinzentistas, são formalidades excluídas no meu caso). 
Porém, do meu ponto de vista, ser ingénuo (parvo) não obriga a ser burro, grosseiro ou boçal. Ser ingénuo (parvo) com elevação, exige alguma inteligência, maturidade, capacidade de discernimento e um bom sentido do timing. 

Quem estiver a ler este texto, e ainda não conseguiu perceber, não  pertence à minha casta de ingénuos (parvos). 
Isso não faz de vocês más pessoa, simplesmente estabelece a fronteira entre dois estados.
Uns estão do lado de lá, os outros de cá. 
Entretanto, vamos convivendo neste meio.
Porque já ando por aqui há algum tempo.
E vocês já perceberam que há coisas que fazem sentido e coisas que não fazem sentido nenhum. 
Eu gosto de fazer ambas.
E vocês de as ler...

Começou a época da apanha do caroço para Durão Barroso.

domingo, 17 de julho de 2016

Malta da Aldeia: hoje é dia de comprar o Diário de Coimbra...

"Com “casa cheia”, o Clube Mocidade Covense, na freguesia de S. Pedro, apresentou a sua edição de postais de correio de “Aventais bordados das mulheres da beira-mar”
Uma iniciativa que surgiu na sequência de um desfile de aventais efectuado na colectividade e que levou Joaquim Jerónimo a dar a sugestão. 
Ideia “agarrada” pela direcção que vai servir para «a angariação de fundos para a colectividade», como explicou ao nosso Jornal, a presidente."

Nota de rodapé.
Esta é a sinopse na internet que se pode ler clicando aqui
Para ler a notícia completa na edição em papel, é preciso comprar o Diário de Coimbra de hoje.
Não é todos os dias que a Aldeia merece chamada de primeira página num jornal, por bons motivos.
E, depois, o trabalho jornalístico é da Bela Coutinho, uma talentosa jornalista da velha guarda.
E pronto. 
Agora vou comprar e ler o jornal e tomar a bica matinal. 
Bom domingo.

Sardinha e leitão...

António Miguel Lé, armador e dirigente patronal.

"A sardinha ainda está muito aquém daquilo que ela vale. A sardinha é um bem escasso que temos de preservar. É um recurso em relação ao qual toda a gente tem de ter a consciência que é a identidade de um povo. Por muito que possam dizer que é cara, nunca é cara. (…) Dez euros o quilo é caro? E então um quilo de leitão, que faz mal [à saúde], por 25 euros, é barato?"



Nota de rodapé.
Se  pudesse vender a experiência ao preço que ela me ficou, ficaria rico.

Isto é assustador: esta personagem foi primeiro-ministro de Portugal 4 anos!

"O governo tem o dever de cumprir a legislatura que roubou", disse Passos Coelho!..

Nota de rodapé.
Numa democracia, qualquer democrata sabe o óbvio.
Numa democracia, são os governos que se submetem ao Parlamento e não o Parlamento que se submete aos governos.

sábado, 16 de julho de 2016

18 anos depois...

Portugal esteve a perder com a Itália por dois-zero...
Mas, no final ganhámos por 6 a 2! 
Somos, portanto, campeões europeus de hóquei
Por aqui, na rua nem uma bicicleta a tocar a campainha a comemorar...
Espero que, ao menos, o Marcelo não se esqueça das medalhas da ordem...

Não há nada que chegue ao Verão!

Foto de António Agostinho
Uma tarde de um sábado quente de Julho.
Há momentos de partilha de felicidade, que são absolutamente únicos! 
Um cervejinha, numa esplanada do Cabedelo, com muito sol, pouco vento e temperatura alta é o suficiente para sabermos que aqui, pela Aldeia, temos qualidade de vida.
A cidade, há muito que perdeu o seu encanto - e, do meu ponto de vista, qualidade de vida. 
Encanto e qualidade de vida que se encontram onde sempre estiveram - ou seja, na Aldeia. 
A cidade é uma construção que, por culpa dos homens, se tornou numa catástrofe onde a impiedade, a assimetria e a desconformidade foram levadas ao limite.
Poder apreciar esta cena, num fim de tarde calmo, é reconfortante e retemperador. 
Até apetece cantar:
Eu gosto é do Verão, 
De passearmos de prancha na mão. Saltarmos e rirmos na praia, 
De nadar e apanhar um escaldão
Toda a gente anda bem humorada em dias como o de hoje, até porque é quando anoitece mais tarde! 
Eu gosto é do Verão...

A questão do real...

"A Câmara Municipal da Figueira  da Foz continua sem agir sobre uma área fundamental para o desenvolvimento do concelho e do país, a gestão da energia".
Começa assim uma crónica hoje publicada por João Vaz,  no jornal As Beiras, que eu li na versão papel, mas que, dado o seu manifesto interesse, espero que venha a estar disponível via internet.
Entretanto, fica mais uma citação: "o resultado da ausência da política concorre para a estagnação - sem incentivos não há inovação nem criação de emprego." 

O real, é o entendido pela generalidade das pessoas ou aquilo que nós pensamos que vemos? 
E o que é que a generalidade dos figueirenses vê? 
E o que é que a generalidade dos figueirenses entende?
Acho que é fácil perceber isto, se atentarmos no desempenho dos políticos figueirenses, ao longo dos anos, e naquilo que a generalidade dos figueirenses faz,  eu incluido... 
Fiz-me perceber? 
Mesmo assim é difícil... 
Eu sei!

Nota de rodapé.
"O silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo." 
Bernard Shaw

Gosto de espaços alindados, bem tratadas e cuidados. É só cirandar um pouco por aí que os encontramos por este concelho afora e adentro, onde menos se espera...

FOTO DB/JOT’ALVES
"Os dois bares da Lagoa da Vela estão encerrados há vários anos. Entretanto, o antigo Swing tem portas arrombadas e foram furtadas várias janelas, chapas de inox e outro material.
No exterior, a erva toma conta do parque infantil. Não obstante o estado de abandono e os buracos na estrada de terra batida, várias famílias convivem à volta de piqueniques, tendo a lagoa como cenário idílico e o que resta do bar como palco de destruição.
Entre os residentes do Bom Sucesso reina a indignação em relação ao abandono daquela zona de lazer de elevado potencial turístico, construída no mandato autárquico de Santana Lopes (1997 – 2001) numa área protegida e tutelada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)."

Via AS BEIRAS

Aventais Bordados das Mulheres da Beira-Mar

Um Povo que não preserve o seu passado e as suas raízes não tem futuro. 
E a Cova e a Gala têm um passado de que todos nos devemos orgulhar.

Os aventais Bordados das Mulheres da Beira-Mar em edição de postais de correio.
Uma produção do Clube Mocidade Covense.
Cova-Gala, Freguesia de S. Pedro
Figueira da Foz
Portugal

O presidente francês, François Hollande, arrasa Durão Barroso a propósito da ida do português para a presidência do Goldman Sachs Internacional

“É uma questão moral e ética, ligada a uma pessoa. Não fui eu que escolhi Barroso para presidente da Comissão da União Europeia. Ele esteve dez anos à cabeça da Comissão. A Goldman Sachs esteve no centro da crise dos subprimes e ajudou o Governo grego a ‘maquilhar’ as contas do Grécia. Moralmente é inaceitável (que ele vá para esse banco)”, disse esta quinta-feira o presidente francês, François Hollande, numa entrevista de fundo neste 14 de julho, dia nacional francês.

É uma questão que não tem que ver com a Europa, tem que ver com a moral. O senhor Barroso foi presidente da Comissão Europeia no momento em que teve lugar a crise provoca pelos subprimes, na qual a Goldman Sachs foi um dos principais implicados - banco que reencontrámos mais tarde no caso grego, dado que era o banco que aconselhava os gregos e e que maquilhava as contas que a Grécia transmitia à União Europeia. Agora ficamos a saber, alguns anos mais tarde, que o senhor Barroso vai entrar no Goldman Sachs. Juridicamente é possível, mas moralmente é inaceitável”, explicou François Hollande na entrevista publicada pelo Expresso.

Já nem vergonha têm para ter vergonha...

"Assunção Cristas considera que o chumbo ao projecto lei que previa a criminalização do abandono de idosos é incompreensível e revela insensibilidade por parte da Esquerda."!..

Nota de rodapé.
Isto, depois de esta senhora ter sido quatro anos e meio ministra num Governo da direita radical, que cortou pensões, reformas e pensões de viuvez a pagamento, a pôr fim ao complemento solidário para idosos, eliminou comparticipações e isenções diversas e consequente aumento de taxas!..
Quando os que mandam (ou mandaram e esperam vir ainda a mandar...) perdem a vergonha, temos o direito de lhes perder o respeito.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Tempo de emoções...

Uma foto da minha mãe, a tirar o sal da marinha. Apesar da má qualidade da foto, pode ver-se a dureza do trabalho. "O sal era branco, mas fazia o coração preto", dizia-me a minha mãe.
Gosto do que é autêntico. 
Gosto da concordância das emoções. 
Porém, a verdade e a autenticidade nem sempre são a mesma coisa. 
A verdade, por vezes, é o que convém.
A autenticidade é a possibilidade de alguém ser capaz de revelar a realidade.
Uma guerreira é uma guerreira
E a palavra que melhor define a minha Mãe, que era uma mulher da paz e dos consensos, é essa mesmo - guerreira.
Leia-se: na luta pela sobrevivência, dela e dos seus. 
Foram quase oitenta e sete anos, uma longa vida, ainda por cima, vivida com muitas dificuldades, inúmeros desgostos e algumas amarguras.
Não conheceu o Pai, soldado na I Grande Guerra. Ficou viúva, aos 46 anos de idade, no tempo em que não havia reformas, com 3 filhos e uma Mãe de idade já avançada para cuidar.
A vida é tão difícil para alguns… Contudo, a minha Mãe deu a volta por cima e foi sempre uma mulher lutadora e uma filha, mãe,  avó e bisavó dedicada.
João: o teu comentário emocionou-me. 
Mais: humedeceu-me os olhos, o que não é demonstração de fraqueza.
Num tempo em que pessoas têm medo de exprimir emoções vividas ao longo do seu percurso, fica o meu agradecimento. 

Hoje, pelas 18 horas e 30 minutos...

O Clube Mocidade Covense, ciente do seu papel de agente divulgador dos aspectos socioculturais da sociedade que lhe dá identidade e onde está inserido, entendeu promover uma edição limitada de postais de correio tendo como tema os aventais bordados das suas mulheres, das mulheres da beira-mar. 
É uma acção que visa a obtenção de receitas sempre tão escassas quanto necessárias. 
A apresentação desta iniciativa terá lugar hoje na colectividade pelas 18H30.

Uns, pensam que mandam no Mundo. Outros, pensam que são o Mundo...

"Do Paião a Barroso", uma crónica de Rui Curado da Silva.

"Das cúpulas da Europa às juntas de freguesia, o interesse público deve ser salvaguardado inequivocamente pelo poder executivo.

O combate pela transparência na política deve ser realizado em todas as frentes. De pouco serve criticar a Europa ou o poder de Lisboa, quando na nossa freguesia não há transparência na execução de políticas locais. Os acontecimentos da passada semana ilustram na perfeição o trabalho que há a fazer em múltiplas frentes pela transparência na política.

A ida de Durão Barroso para a Goldman Sachs, uma empresa financeira que contribuiu ativamente para arruinar países, empresas e pessoas da EU, durante o seu mandato na Comissão, é absolutamente escandalosa. Quem governou a Comissão Europeia?

Foi Durão Barroso ou foi a Goldman Sachs? Aquando da intervenção na Grécia, os representantes da Comissão Europeia na Troika estavam a trabalhar para o bem da UE e da Grécia ou estavam a trabalhar para a Goldman Sachs, a mesma empresa que ajudou a maquilhar as contas dos governos do PASOK e da direita grega?

Saltando para o nosso nível das freguesias, li e reli as declarações do executivo da Junta do Paião e sinceramente não fiquei nada convencido que a transparência tivesse sido uma prioridade das transferências realizadas com os dinheiros dos baldios. Quanto à bondade das operações, ela só poderá ser esclarecida depois de uma auditoria muito rigorosa."

Na europa, democracia = direita?

Só há democracia se a direita estiver no poder?..