sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Governo anula concurso do TGV entre Lisboa e Poceirão

Calma, a degradação da conjuntura económica e financeira de Portugal é real, mas a culpa é da "grave e conhecida crise financeira mundial"!..
Apesar das dificuldades, cada vez maiores, pelo que me rodeia, verifico que continua a abundar entre os portugueses um optimismo desbragado.
Isso está a fazer-me mal... Está a conduzir-me a um pessimismo cada vez mais profundo.
Vejam lá: não é que eu considero que só um povo profundamente optimista pode julgar que não vai pagar muito caro um défice público superior a 10%, baixá-lo para 7,3%, e para menos de 5% no próximo ano.
O que nos vale, é que existe a possibilidade de vir aí o Mourinho!..
Que alívio!...

O esplendor do surf

(para ver melhor clicar em cima da imagem)
Foto de Pedro Cruz

Mas o que é isto!...









Humoristas (41)


(Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, chegou de Madrid há poucos minutos, com três horas de atraso em relação ao previsto, e confirmou que esteve reunido na capital espanhola com o treinador José Mourinho, para o tentar demover a trabalhar no projecto da Selecção Nacional.)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Situação do país "é grave mas tem saída"...

Palavras do dr. Mário Soares!..
Estão à espera de quê para abrir a portinhola e deixar de jeremiar?...

Humoristas (40)

“O actual sistema de segurança social é injusto, agrava as desigualdades e caminha vertiginosamente para a bancarrota. É profundamente injusto porque consente que, enquanto uns poucos recebem valores milionários, acumulam pensões e mesmo estas com salários, outros sobrevivem com reformas de miséria da ordem dos 300 euros por mês. E ainda por cima é insustentável. Como os fundos de reserva não são suficientes, as pensões de reforma serão, para muitos de nós, uma miragem...
Assim, impõe-se uma mudança de paradigma, a evolução para um novo sistema, em que todos tenham uma reforma condigna e de igual valor. Pois se é verdade que um administrador de uma sociedade deve ganhar mais do que um operário - uma vez que tem maiores responsabilidades - já não faz qualquer sentido que, uma vez reformados, para custearem as suas necessidades, gestor e operário tenham pensões diferenciadas.”

A situação está a agravar-se hora a hora..

Portugal endivida-se ao ritmo de 2,5 milhões por hora...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Querem ver que vai sobrar para o Sporting!..

Rogério Alves, presidente da Assembleia Geral da SAD do Sporting.

Mais um...


Assembleia Municipal da Figueira da Foz reúne-se antes da apresentação do orçamento para 2011

Outubro, vai ser o mês. A quinzena, vai ser a segunda. O objectivo, vai ser debater o estado a que este concelho chegou!..

Publicidade, ao gosto dos contribuintes...

“O caso em estudo, (foto acima, tirada daqui) - trata-se mesmo de um case-study, como se diz emportuguês académico - refere-se a um evento que ocorreu no passado fim-de-semana, em Maiorca, freguesia da Figueira da Foz. O acontecimento, de evidente cariz popular, foi organizado pela Junta de Freguesia local com o alto patrocínio e apoio logístico da Câmara Municipal e da empresa municipal Figueira-Grande-Turismo.

Devo dizer que, ao contrário de municípios como Alijó (com a sua Bienal Internacional de Gravura), Sernancelhe (com o seu Festival Internacional de Guitarra Clássica), ou Montemor-o-Velho, o município da Figueira da Foz não dissipa o dinheiro dos contribuintes em iniciativas elitistas. Pelo contrário. Tratando-se pois de um meeting de cariz cultural (teve striptease e cantorias), desportivo,social (teve também o alto-patrocínio de uma conhecida marca de bejecas e muito cumbíbio) e benemérito (a receita apurada terá sido, dizem, para benefício do núcleo local da Cruz Vermelha), e visto que contava apenas com o apoio logístico das entidades oficiais, a organização teve que recorrer ao contributo generoso do tecido empresarial da freguesia.
E é disso mesmo que trata a publicidade.”

Via o sítio dos desenhos

X&Q915



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O país do faz-de-conta

“O país do faz-de-conta não foi inventado por Cavaco e Sócrates, mas assenta-lhes que nem uma luva. Porventura, a única diferença que os distingue é que o primeiro tenta disfarçar e o segundo nem se dá a esse trabalho.”

Humoristas (38)

"A inclusão, ou não, da figura do Provedor Municipal no novo organograma da Câmara, deverá merecer, por parte dos actuais responsáveis autárquicos, uma cuidada ponderação.
Desde logo, não será, certamente, tarefa fácil, arranjar a individualidade certa para ocupar tal lugar.
A consensualidade, a imparcialidade e o apartidarismo que terão de predominar entre as características de tal figura, só por si, reduzirão em muito o leque das opções (veja-se, noutro âmbito, a “trapalhada” que rodeou a escolha do recente Provedor de Justiça…).
Depois, há que ter a consciência que os poderes do Provedor Municipal terão, necessariamente, de ser bastante limitados.
O Provedor não resolve, apenas recomenda. E mesmo as suas, decerto, oportunas advertências ou conselhos, não terão qualquer força vinculativa perante os autarcas eleitos.
Apenas uma conduta de bom senso e de ética por parte de quem governa, e decide, poderão contrariar tal facto, valorizando, assim, o exercício da provedoria quer perante os autarcas quer, principalmente, perante os principais beneficiários da sua existência, os munícipes.
A nível nacional, a figura do Provedor Municipal (ou Provedor do Munícipe) não deixa de ser controversa. Desde o Município de Cascais, onde a sua existência é inquestionável, e valorizada, até ao paradoxal caso de Abrantes, possivelmente a única cidade da Europa onde o Provedor é escolhido, e destituído, pelo próprio Presidente da Câmara!
Não pode, também, deixar de ser preponderante, principalmente para um Município com as manifestas adversidades financeiras do nosso, a existência de capacidade efectiva para remunerar condignamente tal cargo e, simultaneamente, custear uma estrutura organizacional própria (no bom exemplo de Cascais, o Provedor Municipal – em exclusividade -aufere um ordenado equivalente a um vereador a tempo inteiro…).
Há, pois, que equacionar outras soluções, talvez mais favoráveis e pragmáticas (seguramente menos onerosas), que possam assegurar, de forma eficaz, a defesa dos direitos dos munícipes face ao poder autárquico."

Nuno Melo Biscaia

Nota breve: Este blogue, no passado dia 4 de Julho, abordou a questão com este post:

"A Figueira pretende ser uma cidade democrata, moderna e transparente, no que à gestão autárquica diz respeito?"