quarta-feira, 16 de julho de 2008
Caminhos ...
Foto Pedro Cruz
Num blogue, lidar com os comentários, é tarefa sensível e melindrosa.
Cá pela casa, de há uns tempos a esta parte, optámos por apertar a malha, não da censura, mas da inteligência e da educação.
Poderíamos fechar a caixa. Mas, não o faremos, apesar da paciência para aturar personagens cujo cérebro não será maior que um coliforme fecal, carregados de ódio cego e irresponsável, estupidez e falta de educação, ser cada vez menor. Mas, isso é uma questão que se resolve facilmente: quem os fez, que os ature.
Os outros, os que discordando ou não do teor dos escritos que aqui se vão deixando, contribuem, civilizada e educadamente, com as suas opiniões, para uma saudável e salutar troca de pontos de vista, é que são importantes.
Cá pela casa, de há uns tempos a esta parte, optámos por apertar a malha, não da censura, mas da inteligência e da educação.
Poderíamos fechar a caixa. Mas, não o faremos, apesar da paciência para aturar personagens cujo cérebro não será maior que um coliforme fecal, carregados de ódio cego e irresponsável, estupidez e falta de educação, ser cada vez menor. Mas, isso é uma questão que se resolve facilmente: quem os fez, que os ature.
Os outros, os que discordando ou não do teor dos escritos que aqui se vão deixando, contribuem, civilizada e educadamente, com as suas opiniões, para uma saudável e salutar troca de pontos de vista, é que são importantes.
Portanto, cá continuaremos com a caixa de comentários disponível, pois seria lamentável que por causa de atrasados mentais, fosse interrompido o diálogo com os visitantes civilizados e voluntariamente interessados neste espaço. Felizmente, a esmagadora maioria.
A impossibilidade da sua participação, se encerrássemos a caixa de comentários, essa sim, é que seria notada e sentida.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Os figueirenses conseguirão vencer as autárquicas de 2009?
Foto sacada daqui
2009, vai ser ano de quase todas as eleições – legislativas, europeias e autárquicas.
As autárquicas, realizar-se-ão entre Outubro e Dezembro.
Como sempre, também estas serão eleições importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho. Da escolha que então faremos, dependerá a formação da equipa que irá estar à frente da Figueira da Foz nos 4 anos subsequentes. E isso, acreditem, não será dispiciendo.
Conseguirão os figueirenses, no seu conjunto, distinguir o fundamental do acessório na escolha a efectivar?
Falta, ainda, mais de um ano. Desconhece-se muita coisa. Inclusive, o nome dos “cabeças de lista”.
Todavia, um ano e alguns meses, na actual conjuntura política figueirense, não é muito tempo.
A natureza, apesar de generosa (presenteou-nos com mar, rio, serra, lagoas, floresta e praia) não resolveu por si só os problemas de desenvolvimento da Figueira da Foz. Os homens, ao longo do tempo foram atrapalhando. Por sua vez, o Casino, o Oásis, o Centro de Artes e Espectáculos, o hotel Galante e a gente hospitaleira, também não conseguiram o milagre de ressuscitar a Praia da Claridade.
Agora, o tempo está contra. Quem conduziu os destinos do concelho, nos últimos anos, foi muito pouco competente ao fazer-nos interiorizar que sempre fomos perseguidos pelo poder central. Quanto a mim, isso não foi, nem de perto, nem de longe, como nos quiseram pintar, a questão essencial para justificar o atraso da “rainha das praias de Portugal”.
Quem está verdadeiramente contra os nossos interesses, enquanto concelho, sempre fomos nós próprios.
Os políticos que elegermos nas próximas autárquicas têm um tarefa gigantesca pela frente: convencer os figueirenses que ninguém faz nada por eles, a não ser eles mesmos.
Se isso não acontecer, tudo vai continuar no “rame-rame” tradicional.
O bem estar, o desenvolvimento e o progresso não caem do céu. Conquistam-se.
É, esse, na realidade, o problema fulcral: lutar por aquilo a que temos direito, não faz o género dos figueirenses.
Pelo menos, não tem feito...
O desenvolvimento de uma cidade como a Figueira da Foz, possuidora de condições naturais extraordinárias, não pode continuar a ser pensado e executado, como se estivéssemos nos primeiro anos do século passado.
Há factores importantes, que se não tivessem sido descurados – como a beleza da paisagem natural, constituiriam hoje uma mais valia fundamental no desenvolvimento do turismo figueirense, pela diferença.
Ao terem permitido as asneiras que autorizaram, nomeadamente na frente oceânica que é a Avenida entre a Torre do Relógio e o famoso prédio J. Pimenta, para não falar da encosta sul da Serra da Boa Viagem, os responsáveis por essas barbaridades cometeram uma traição irreversível à Figueira e às suas gentes.
Por isso, em 2009, todo o cuidado será pouco.
As autárquicas, realizar-se-ão entre Outubro e Dezembro.
Como sempre, também estas serão eleições importantíssimas para o desenvolvimento do nosso concelho. Da escolha que então faremos, dependerá a formação da equipa que irá estar à frente da Figueira da Foz nos 4 anos subsequentes. E isso, acreditem, não será dispiciendo.
Conseguirão os figueirenses, no seu conjunto, distinguir o fundamental do acessório na escolha a efectivar?
Falta, ainda, mais de um ano. Desconhece-se muita coisa. Inclusive, o nome dos “cabeças de lista”.
Todavia, um ano e alguns meses, na actual conjuntura política figueirense, não é muito tempo.
A natureza, apesar de generosa (presenteou-nos com mar, rio, serra, lagoas, floresta e praia) não resolveu por si só os problemas de desenvolvimento da Figueira da Foz. Os homens, ao longo do tempo foram atrapalhando. Por sua vez, o Casino, o Oásis, o Centro de Artes e Espectáculos, o hotel Galante e a gente hospitaleira, também não conseguiram o milagre de ressuscitar a Praia da Claridade.
Agora, o tempo está contra. Quem conduziu os destinos do concelho, nos últimos anos, foi muito pouco competente ao fazer-nos interiorizar que sempre fomos perseguidos pelo poder central. Quanto a mim, isso não foi, nem de perto, nem de longe, como nos quiseram pintar, a questão essencial para justificar o atraso da “rainha das praias de Portugal”.
Quem está verdadeiramente contra os nossos interesses, enquanto concelho, sempre fomos nós próprios.
Os políticos que elegermos nas próximas autárquicas têm um tarefa gigantesca pela frente: convencer os figueirenses que ninguém faz nada por eles, a não ser eles mesmos.
Se isso não acontecer, tudo vai continuar no “rame-rame” tradicional.
O bem estar, o desenvolvimento e o progresso não caem do céu. Conquistam-se.
É, esse, na realidade, o problema fulcral: lutar por aquilo a que temos direito, não faz o género dos figueirenses.
Pelo menos, não tem feito...
O desenvolvimento de uma cidade como a Figueira da Foz, possuidora de condições naturais extraordinárias, não pode continuar a ser pensado e executado, como se estivéssemos nos primeiro anos do século passado.
Há factores importantes, que se não tivessem sido descurados – como a beleza da paisagem natural, constituiriam hoje uma mais valia fundamental no desenvolvimento do turismo figueirense, pela diferença.
Ao terem permitido as asneiras que autorizaram, nomeadamente na frente oceânica que é a Avenida entre a Torre do Relógio e o famoso prédio J. Pimenta, para não falar da encosta sul da Serra da Boa Viagem, os responsáveis por essas barbaridades cometeram uma traição irreversível à Figueira e às suas gentes.
Por isso, em 2009, todo o cuidado será pouco.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Verão de crise
Parece-me que a irresponsabilidade e incompetência de quem gere a parvónia, se transformou em perfeito delírio.
É claro, que ninguém está totalmente isento de culpa da situação a que isto chegou ...
Uns, porque se demitiram de pensar e de exercer a sua cidadania.
Outros, porque foram incapazes de fazer o necessário para mudar o rumo.
Aqui chegados, continuamos a avaliar o nosso desenvolvimento em putativos campos de futebol, portinhos, rotundas e outras obras improdutivas...
Pelos vistos é para continuar: insiste-se na realização de megalomanias que ninguém reclama, insistindo-se na obra feita como garante de vencer eleições.
Somos pobres e estúpidos...
O caminho, porém, teria de ser outro... Já somos suficientemente modernos.
Não nos façam mais obras improdutivas, de que não precisamos e, das quais, apenas uns poucos beneficiam.
Este, é um Verão de crise. E não só para os comerciantes.
É claro, que ninguém está totalmente isento de culpa da situação a que isto chegou ...
Uns, porque se demitiram de pensar e de exercer a sua cidadania.
Outros, porque foram incapazes de fazer o necessário para mudar o rumo.
Aqui chegados, continuamos a avaliar o nosso desenvolvimento em putativos campos de futebol, portinhos, rotundas e outras obras improdutivas...
Pelos vistos é para continuar: insiste-se na realização de megalomanias que ninguém reclama, insistindo-se na obra feita como garante de vencer eleições.
Somos pobres e estúpidos...
O caminho, porém, teria de ser outro... Já somos suficientemente modernos.
Não nos façam mais obras improdutivas, de que não precisamos e, das quais, apenas uns poucos beneficiam.
Este, é um Verão de crise. E não só para os comerciantes.
domingo, 13 de julho de 2008
Em torno do futebol
Mais uns dias e tem início a nova época de futebol.
Entretanto, neste período ainda de defeso, há questões e interesses importantes que, parecendo que se encontram no limbo da memória, continuam a ser tratados longe da luz do dia. Nos chamados bastidores.
O futebol – e o que gira em seu redor, enquanto fenómeno mediático - protagoniza e é motor de transformações dos laços internos das Colectividades, das Terras, dos Países e dos Povos.
Esse é, porventura, um dos seus maiores fascínios que, ao mesmo tempo, contribui para o tornar popular, alvo de pressões e gerador de interesses de vária ordem.
Nos próximos meses, portanto, cá pela terrinha, convém estar atento – e não só aos erros da equipa da arbitragem.
Não somos dos que acreditam que todos conspiram para prejudicar o nosso Clube. Mas, face ao que se presume possa vir a acontecer, é de toda a conveniência estar alerta, pois o pior pode estar certo.
Há muita gente, com responsabilidade na gestão dos organismos ditos competentes, que parece não possuir a vocação elementar para exercer a função essencial no momento que passa: a de compreender o que está verdadeiramente em jogo nos próximos meses.
sábado, 12 de julho de 2008
Estertor final da Ponte dos Arcos
Chegou aos 66 anos de vida,
muitas vezes sofrida!..
muitas vezes sofrida!..
Bem comportada,
nada reclamava.
nada reclamava.
Foi sujeita a julgamento leviano
dos que pareceram fartos!...
Não é engano,
vai morrer a Ponte dos Arcos.
dos que pareceram fartos!...
Não é engano,
vai morrer a Ponte dos Arcos.
Cumprida a sua parte,
morrerá na confusão...
Não de tensão,
ou de enfarte.
ou de enfarte.
Tudo podia ter sido diferente
e mais inteligente!..
e mais inteligente!..
Está no estertor final,
ACTUALIZAÇÃO: "A ponte dos Arcos, na Freguesia de S. Pedro, começou ontem a ser desmantelada". E já existem problemas...
Um Homem livre
Não é todos os dias que temos oportunidade de ouvir um homem verdadeiramente livre a falar sobre temas tão obscuros
Concorde-se ou não, ouçamo-lo aqui , que vale a pena.
Concorde-se ou não, ouçamo-lo aqui , que vale a pena.
Pragmatismo?...
Cito António Jorge Pedrosa no Amicus Ficaria.
“A cidade da Figueira da Foz exerce uma tremenda atracção a quem a visita e a quem é de fora, no entanto é curioso como os de cá, são os primeiros a criticar tudo e mais alguma coisa que se faça ou que se pense fazer. Para que conste, e porque gosto de tomar posições sobre os assuntos, deixo para memória futura alguns apontamentos:
a) Não tenho problema nenhum com a construção do Aparthotel do Galante e o seu número de pisos;
b) Já em relação ao processo que deu origem a tudo o que ali vai ser construido, tenho as minhas reservas, aliás enquanto deputado municipal votei contra o Plano de Pormenor daquela área:
c) Acho que a reabilitação que o Grupo Sabir está a fazer no Aparthotel Atlântico dá brilhantismo à cidade;
d) Penso que o espaço do Oasis, já que está construído, deve ser reabilitado e entregue para exploração a uma empresa dedicada;
e) Existem actualmente alguns projectos para investimento no concelho, que devem ser acarinhados e não hostilizados, nomeadamente na área do comércio, turismo e do desporto;
f) Um desses investimentos é o estádio da Naval 1ª de Maio e um potencial Centro Comercial associado;
g) Outro é algo extraordinário para o areal da Figueira da Foz, da iniciativa de um figueirense, o qual irão ouvir falar brevemente;
h) O Golfe da Figueira, de 18 ou 9 buracos, no Bom Sucesso ou em Buarcos, e cada vez mais uma miragem. Os concelhos que competem por este nicho do mercado turístico agradecem;
i) No pseudo "parque de caravanismo", junto ao edifício do IPTM, algo deveria ser feito. Ou se proíbe o que por ali se passa ou estão devemos criar condições dignas de uma cidade que se diz de Turismo;
j) Passaram já perto de 2 meses desde que o AKI anunciou vontade em investir na Figueira, nomeadamente em Tavarede, tendo sido reprovado pelo executivo camarário. Na minha opinião passou já demasiado tempo para ser anunciado ou indicado pela Câmara Municipal, um local alternativo onde se poderá instalar;
l) Em nenhum momento da história do concelho, ocorreram tantos investimentos, públicos e privados, em simultâneo. A saber, as Centrais de co-geração da EDP e a da Iberdrola, a expansão da Celbi, Ponte dos Arcos, Variante do Galo de Ouro e Porto Comercial. Igualmente nunca a cidade esteve tão parada, inerte e desinteressante, o que me parece contraditório;
m) Acho lamentável não termos uma feira de actividades, tipo a do concelho de Cantanhede, e totalmente obtuso não explorar esse filão de animação do concelho;
n) A habitação na Figueira da Foz continua caríssima, e urge criar uma bolsa de Habitação para Jovens Residentes, com regras a definir.
o) Umas das coisas prioritárias para a Figueira da Foz, como alguem já disse neste blogue, é a elaboração de um plano de saneamento financeiro da autarquia. Só assim se consegue recuperar a credibilidade perdida e dar uma nova energia à iniciativa da Câmara Municipal;
p) A perto de um ano de eleições autárquicas, acho totalmente errante o Partido Socialista não ter identificado ainda um potencial candidato à Câmara Municipal e não estar já a discutir com as chamadas forças vivas do concelho, opções para um futuro que se pretende risonho no concelho;”
Agora, passo a citar este comentário do mesmo Amicus Ficaria.
“1- O número de pisos do prédio do Galante é mau se for equacionado como um enxerto agressivo à harmonia paisagística, rompendo a escala dominante do edificado da orla marítima, cortando o sistema de vistas determinado pela linha da Serra.
2- A recuperação comercial do Oásis será uma miragem, já que o conceito inicial é desadequado ao clima dominante da Figueira, mesmo no Verão.
3- Foi bom o sr. Sabir requalificar o Atlântico, mas a simples existência daquele "piço" menoriza o urbanismo da nossa terra. Tinha razão o Dr. Lopes quando propôs a sua radical implosão.
4- O golfe de 9 buracos não é minimamente competitivo nem atractivo para players de outras regiões ou países. Há dezenas de greens alternativos com melhores condições.
5- Estranho que na visão de AJP não haja uma referência a um conceito emergente de turismo, adaptável à Figueira, e que passa por:
a)Segurança e tranquilidade para um público alvo de referência familiar.
b) promoção da paisagem litoral e menos de praia e mar.
c)património edificado urbano único e animação cultural de qualidade.
d)Ecologia com a associação de potencialidades do Baixo-Mondego.
e)gastronomia e a promoção de um produto local de qualidade inegável que é o gelado, fazendo, por exemplo, um festival internacional a ele dedicado. Era uma alternativa aos estafados festivais da sardinha, do peixe ou do marisco.
6- Anoto, com espanto, a referência carinhosa ao estádio com centro comercial acopolado.
Muito do que aqui afirmo é semelhante ao plano estratégico do Turismo do Oeste, com evidente sucesso.”
Sardinha Fresca
Comparando o que escreveu António Jorge Pedrosa e Sardinha Fresca, constato que o pragmatismo fez escola neste País. É a tal chamada esquerda moderna, não dogmática e democrática, que se diz preocupada com a igualdade, mas, que, de imediato, afirma que o valor da igualdade é subalterno do valor da liberdade...
Pois, pelos vistos esta postura também quer ser interveniente na nossa cidade.
Do meu ponto de vista, as propostas do Senhor António Jorge Pedrosa, apontam para que a função prioritária duma Câmara Municipal, como a da Figueira, é proporcionar oportunidades aos chamados empreendedores. Como se isso não tivessse acontecido desde sempre?..
Por exemplo, o cumprimento do clausulado no actual contrato de concessão do exclusivo da exploração de jogos de fortuna ou azar na zona de jogo da Figueira da Foz, celebrado em 2 de Julho de 1981, e prorrogado até 31 de Dezembro do ano 2020, é fiscalizado por quem?
Bom, adiante. Nos tempos que correm, a qualquer político que se preze, isto é, que tenha ambições políticas, não interessa nada discutir e debater ou, sequer, saber o que se está verdadeiramente a discutir e debater. O que interessa é avançar. São os novos tempos do pragmatismo anti-ideológico do realismo socialista a chegar à Figueira.
Como diria Baptista Bastos, “deixámos cair a cultura da revolta. Não falamos de nós. Enredamo-nos na futilidade das coisas inúteis, como se fossem o atordoamento ou o sedativo das nossas dores. E as nossas dores não são, apenas, d’alma: são, também, dores físicas.”
“A cidade da Figueira da Foz exerce uma tremenda atracção a quem a visita e a quem é de fora, no entanto é curioso como os de cá, são os primeiros a criticar tudo e mais alguma coisa que se faça ou que se pense fazer. Para que conste, e porque gosto de tomar posições sobre os assuntos, deixo para memória futura alguns apontamentos:
a) Não tenho problema nenhum com a construção do Aparthotel do Galante e o seu número de pisos;
b) Já em relação ao processo que deu origem a tudo o que ali vai ser construido, tenho as minhas reservas, aliás enquanto deputado municipal votei contra o Plano de Pormenor daquela área:
c) Acho que a reabilitação que o Grupo Sabir está a fazer no Aparthotel Atlântico dá brilhantismo à cidade;
d) Penso que o espaço do Oasis, já que está construído, deve ser reabilitado e entregue para exploração a uma empresa dedicada;
e) Existem actualmente alguns projectos para investimento no concelho, que devem ser acarinhados e não hostilizados, nomeadamente na área do comércio, turismo e do desporto;
f) Um desses investimentos é o estádio da Naval 1ª de Maio e um potencial Centro Comercial associado;
g) Outro é algo extraordinário para o areal da Figueira da Foz, da iniciativa de um figueirense, o qual irão ouvir falar brevemente;
h) O Golfe da Figueira, de 18 ou 9 buracos, no Bom Sucesso ou em Buarcos, e cada vez mais uma miragem. Os concelhos que competem por este nicho do mercado turístico agradecem;
i) No pseudo "parque de caravanismo", junto ao edifício do IPTM, algo deveria ser feito. Ou se proíbe o que por ali se passa ou estão devemos criar condições dignas de uma cidade que se diz de Turismo;
j) Passaram já perto de 2 meses desde que o AKI anunciou vontade em investir na Figueira, nomeadamente em Tavarede, tendo sido reprovado pelo executivo camarário. Na minha opinião passou já demasiado tempo para ser anunciado ou indicado pela Câmara Municipal, um local alternativo onde se poderá instalar;
l) Em nenhum momento da história do concelho, ocorreram tantos investimentos, públicos e privados, em simultâneo. A saber, as Centrais de co-geração da EDP e a da Iberdrola, a expansão da Celbi, Ponte dos Arcos, Variante do Galo de Ouro e Porto Comercial. Igualmente nunca a cidade esteve tão parada, inerte e desinteressante, o que me parece contraditório;
m) Acho lamentável não termos uma feira de actividades, tipo a do concelho de Cantanhede, e totalmente obtuso não explorar esse filão de animação do concelho;
n) A habitação na Figueira da Foz continua caríssima, e urge criar uma bolsa de Habitação para Jovens Residentes, com regras a definir.
o) Umas das coisas prioritárias para a Figueira da Foz, como alguem já disse neste blogue, é a elaboração de um plano de saneamento financeiro da autarquia. Só assim se consegue recuperar a credibilidade perdida e dar uma nova energia à iniciativa da Câmara Municipal;
p) A perto de um ano de eleições autárquicas, acho totalmente errante o Partido Socialista não ter identificado ainda um potencial candidato à Câmara Municipal e não estar já a discutir com as chamadas forças vivas do concelho, opções para um futuro que se pretende risonho no concelho;”
Agora, passo a citar este comentário do mesmo Amicus Ficaria.
“1- O número de pisos do prédio do Galante é mau se for equacionado como um enxerto agressivo à harmonia paisagística, rompendo a escala dominante do edificado da orla marítima, cortando o sistema de vistas determinado pela linha da Serra.
2- A recuperação comercial do Oásis será uma miragem, já que o conceito inicial é desadequado ao clima dominante da Figueira, mesmo no Verão.
3- Foi bom o sr. Sabir requalificar o Atlântico, mas a simples existência daquele "piço" menoriza o urbanismo da nossa terra. Tinha razão o Dr. Lopes quando propôs a sua radical implosão.
4- O golfe de 9 buracos não é minimamente competitivo nem atractivo para players de outras regiões ou países. Há dezenas de greens alternativos com melhores condições.
5- Estranho que na visão de AJP não haja uma referência a um conceito emergente de turismo, adaptável à Figueira, e que passa por:
a)Segurança e tranquilidade para um público alvo de referência familiar.
b) promoção da paisagem litoral e menos de praia e mar.
c)património edificado urbano único e animação cultural de qualidade.
d)Ecologia com a associação de potencialidades do Baixo-Mondego.
e)gastronomia e a promoção de um produto local de qualidade inegável que é o gelado, fazendo, por exemplo, um festival internacional a ele dedicado. Era uma alternativa aos estafados festivais da sardinha, do peixe ou do marisco.
6- Anoto, com espanto, a referência carinhosa ao estádio com centro comercial acopolado.
Muito do que aqui afirmo é semelhante ao plano estratégico do Turismo do Oeste, com evidente sucesso.”
Sardinha Fresca
Comparando o que escreveu António Jorge Pedrosa e Sardinha Fresca, constato que o pragmatismo fez escola neste País. É a tal chamada esquerda moderna, não dogmática e democrática, que se diz preocupada com a igualdade, mas, que, de imediato, afirma que o valor da igualdade é subalterno do valor da liberdade...
Pois, pelos vistos esta postura também quer ser interveniente na nossa cidade.
Do meu ponto de vista, as propostas do Senhor António Jorge Pedrosa, apontam para que a função prioritária duma Câmara Municipal, como a da Figueira, é proporcionar oportunidades aos chamados empreendedores. Como se isso não tivessse acontecido desde sempre?..
Por exemplo, o cumprimento do clausulado no actual contrato de concessão do exclusivo da exploração de jogos de fortuna ou azar na zona de jogo da Figueira da Foz, celebrado em 2 de Julho de 1981, e prorrogado até 31 de Dezembro do ano 2020, é fiscalizado por quem?
Bom, adiante. Nos tempos que correm, a qualquer político que se preze, isto é, que tenha ambições políticas, não interessa nada discutir e debater ou, sequer, saber o que se está verdadeiramente a discutir e debater. O que interessa é avançar. São os novos tempos do pragmatismo anti-ideológico do realismo socialista a chegar à Figueira.
Como diria Baptista Bastos, “deixámos cair a cultura da revolta. Não falamos de nós. Enredamo-nos na futilidade das coisas inúteis, como se fossem o atordoamento ou o sedativo das nossas dores. E as nossas dores não são, apenas, d’alma: são, também, dores físicas.”
sexta-feira, 11 de julho de 2008
O estado da nação
“Está caduco o velho manual do como ganhar eleições, proclamando-se, com ar grave e solene, que "nós somos honestos". Na história de Portugal, não consta o Robin dos Bosques, mas o Zé do Telhado e as consequências da Maria da Fonte e da Patuleia, contra os devoristas e os cabrais.
O que ficou foi este regime mercantilista da viradeira, já pós-revolucionariamente pós-pombalista, pós-afonsista, pós-soarista e pós-cavaquista, onde abundam as grandes companhias de economia mística, aquelas que, agora, querem privatizar os lucros e nacionalizar os prejuízos..."
O que ficou foi este regime mercantilista da viradeira, já pós-revolucionariamente pós-pombalista, pós-afonsista, pós-soarista e pós-cavaquista, onde abundam as grandes companhias de economia mística, aquelas que, agora, querem privatizar os lucros e nacionalizar os prejuízos..."
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