quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Trump continua ataque aos milionários!..

Via jornal Público 
«Administração Trump abre processo de rescisão em massa de funcionários públicos. 
Governo norte-americano envia email aos funcionários públicos federais a solicitar resposta até 6 de Fevereiro. Elon Musk defende redução de 75% do número de trabalhadores.
Os Estados Unidos contam actualmente com cerca de 2,3 milhões de funcionários públicos federais (excluindo-se os funcionários dos estados e municípios) e civis (excluindo-se militares), representando cerca de 1,3% da população trabalhadora activa e cerca de 0,7% da população geral. O número de funcionários é semelhante ao registado em 1960.»

Cova e Gala em risco

No dia 15 de Novembro de 2022, realizou-se no Auditório do Museu Municipal da Figueira da Foz uma reunião sobre a problemática da erosão costeira.

Para quem acompanha, atentamente e com preocupação, há dezenas de anos, o problema da erosão costeira no concelho da Figueira da Foz, se apreensivo e preocupado foi para a sessão, mais apreensivo e preocupado ficou depois da realização dessa reunião.
Mais uma vez, depois de ouvir os oradores verificou o óbvio: de erro em erro, estamos onde estamos em 2024. 
Pior que em 2022. 

Não chegámos ao ponto crítico em que nos encontramos por mero acaso: foi causa, efeito e consequência de erros sucessivos - alguns deles  estratégicos -, cometidos por responsáveis políticos e técnicos, durante décadas no concelho da Figueira da Foz. 
Para não nos alongarmos muito, lembramos um, alertado por nós há mais de 20 anos - que nem sequer foi referido na citada reunião. 
Planeamento do concelho: Porto Comercial e Zona Industrial e os erros estratégicos de localização.
O último grande erro cometido, que foi ventilado na reunião de 15 de Novembro do ano passado, o que está mais presente e acelerou a erosão costeira a sul do concelho, que só aconteceu para tentar remediar o erro anterior, foi o acrescento dos 400 metros no molhe norte.

Na altura, o Dr. Pedro Santana Lopes , presidente da Câmara da Figueira da Foz, exigiu celeridade à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) nas intervenções de combate à erosão da costa e ameaçou tomar formas de luta se os processos não avançarem.
Nessa sessão de esclarecimento com a APA relativa à orla costeira, o Dr. Pedro Santana Lopes defendeu que a situação no concelho apresenta “circunstâncias excepcionais”, que podem ser usadas diminuir para prazos dos procedimentos legais.
Recordemos as suas palavras.
“Estamos em circunstâncias excepcionais, que a lei prevê quando estão em causa vidas humanas, habitações, segurança e risco. Há circunstâncias mais do que ponderosas”, sublinhou na altura o autarca figueirense, salientando que o problema da erosão se arrasta há anos, afetando a marina, o porto marítimo e as populações das praias a sul do concelho.
Santana Lopes defendeu mesmo que a APA crie uma comissão para esta “sub-região do baixo Mondego para tudo o que está implicado: erosão costeira, porto e transposição de areias”.
“Que a APA perceba que a Figueira da Foz está em emergência nessas matérias”, frisou o presidente da autarquia figueirense, reconhecendo que existe “estudo e trabalho feito”, mas que falta passar à acção.
Na sua intervenção final na sessão, o autarca disse que o município não quer utilizar “outras formas de luta”, mas que se for preciso serão usadas, arrancando uma grande salva de palmas do público que quase lotou o auditório municipal da cidade.
Na mesma reunião, o vice-presidente da APA, Pimenta Machado, como estratégia de longo prazo  apresentou uma solução com recurso a um sistema fixo (‘bypass’), “que nunca se fez em Portugal”, previsto para 2030, com um custo estimado de 72,2 milhões.

Como dá para ver nada acontece por acaso.
Percebem agora o motivo pela qual o Orçamento da República para 2024, com tantos milhões da Europa, não teve estofo para acomodar a solução proposta, que “já foi avaliada pela Agência Portuguesa do Ambiente como a melhor solução, quer a nível técnico quer a nível económico, considerando um horizonte temporal de 30 anos”?
Pimenta Machado, foi claro no dia 15 de Novembro de 2022 no Auditório Municipal da Figueira da Foz: "como estratégia de longo prazo  apresentou uma solução com recurso a um sistema fixo (‘bypass’), “que nunca se fez em Portugal”, previsto para 2030, com um custo estimado de 72,2 milhões."
A sessão ficou marcada por várias queixas de autarcas das freguesias afetadas pela erosão, preocupados com os efeitos do mar no Inverno, operadores comerciais e o movimento SOS Cabedelo, que acusou a APA de estar com uma década de atraso.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Munícípio homenageia músico "que é um exemplo para os jovens"

 Imagem via Diário as Beiras


CELEBRAÇÃO DOS TRINTA ANOS DA CRIAÇÃO DO CENTRO DE ESTUDOS DO MAR - CEMAR (1995-2025)

 Imagem via Diário as Beiras

"Quero mais polícia", diz Moedas...

Carlos Moedas, o destruidor
Moedas a dar o tiro de partida para a Meia Maratona de Lisboa 2024. Foto CML/Facebook

«Na melhor das hipóteses Carlos Moedas vai ficar para a história como o personagem que matou a galinha dos ovos de ouro, o grande destruidor de emprego e de riqueza em Lisboa, e por arrasto nas regiões adjacentes. Ninguém no seu perfeito juízo quer viver ou passar férias numa cidade cujo "mayor" constantemente a apresenta ao mundo como violenta e perigosa, uma terra sem lei "a oeste de Pecos", a necessitar de um patrulha da polícia em cada rua, de uma CCTV em cada esquina.»

Criminalidade em Lisboa regista a segunda maior descida em 10 anos

Moedas, porém, mantem a sua: «quer mais polícia em Lisboa. O autarca Carlos Moedas insiste que a capital precisa de “mais PSP” e que a Polícia Municipal "possa fazer detenções", porque, defendeu, os crimes até podem ter diminuído mas “têm uma violência diferente”

Ainda bem que temos o Marefoz...

O MAREFOZ, instalado na Figueira da Foz há nove anos, é uma infraestrutura regional do MARE da Universidade de Coimbra que aposta na presença permanente no concelho da Figueira da Foz. Contribui para o desenvolvimento sustentável da região, ao nível científico, económico, social e cultural, frisa nota do laboratório, citada pelo Diário as Beiras. E para a inovação e para a valorização de produtos do mar, educação, literacia e comunicação de ciência, entre outros contributos.
No dia 30 deste mês assinala o 9.º aniversário. Para marcar a efeméride, será realizada, naquele dia, pelas 16H30, na Incubadora do Mar e Indústria na Figueira da Foz, a conferência “Ordenamento costeiro – Realidades e necessidades do Litoral Centro de Portugal”.
Na Figueira tudo está estudado. Há mais de 100 anos que os engenheiros se dedicam a fazer estudos para a construção de uma barra...
Recuando até ao já longínquo ano de 1996. Manuel Luís Pata,  no extinto Correio da Figueira, a propósito da obra, entretanto  concretizada, do prolongamento do molhe norte da barra da nossa cidade para sul, publicava então isto.
“Prolongar em que sentido? Decerto que a ideia seria prolonga-lo em direcção ao sul, para fazer de quebra-mar.
Se fora da barra fosse fundo, que o mar não enrolasse, tudo estaria correcto, mas como o mar rebenta muito fora, nem pensar nisso!..
E porquê?... Porque, com  os molhes tal como estão (como estavam em 1996...), os barcos para entrarem na barra  vêm com o mar pela popa, ao passo que, com o prolongamento do molhe em direcção ao sul, teriam forçosamente que se atravessar ao mar, o que seria um risco muito grande...
Pergunto-me! Quantos vivem do mar, sem o conhecer?”
A pesca definhou, o turismo faliu - tudo nos está a ser levado...
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...
Vale-nos o Marefoz, para "fazer a ligação entre a ciência e as necessidades que surgem na sociedade."

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Pedro Nuno igual a Montenegro: os dois com medo do Chega

«Quanto a “respeitar a nossa cultura”, é uma expressão que Paulo Portas diria nos primeiros anos do século XX. Nesse tempo, a esquerda torcia o nariz e respondia a Portas que a cultura era a lei e que, como diz a Constituição, os estrangeiros têm que respeitar a lei do país onde vivem. A Europa virou à direita, a América virou à direita e Portugal – nem sequer o alegado secretário-geral mais à esquerda de sempre – não ficou imune.

Aconteceu na Figueira...

 Via Diário as Beiras


Agitação marítima coloca a Figueira em alerta vermelho

Foto Márcia Cruz

O distrito de Coimbra vai estar sob aviso vermelho a partir das 12H00 de hoje devido à agitação marítima, anunciou ontem o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Ao todo serão cinco os distritos nesta condição que se prolonga até às 09H00 de terça-feira, devido à chegada a Portugal da depressão “Hermnínia”. O aviso vermelho é emitido pelo IPMA nos casos de situação meteorológica de risco extremo.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Pedro Nuno Santos, o "esquerdista"......

Pedro Nuno Santos, hoje, em entrevista ao Expresso, mostra um discurso muito semelhante ao de Luís Montenegro, que ele criticara há pouco mais de um mês no parlamento.

«Imigrantes têm de respeitar cultura e modo de vida.»

«O respeito pelas mulheres é fundamental na sociedade contemporânea e deve ser um valor partilhado por todas as pessoas que querem viver e trabalhar em Portugal.»

«Deve haver um esforço muito determinado em garantir que quem trabalha e vive em Portugal saiba falar português.»

«Quem procura Portugal para viver e trabalhar, obviamente, percebe, ou tem de perceber, que há uma partilha de um modo de vida, uma cultura que deve ser respeitada.»

«A justiça deve ser implacável contra o crime e os criminosos, sejam eles de que origem forem.»

«Precisamos, de uma vez por todas, de falar sobre a imigração de forma descomplexada, exigente, rigorosa, como infelizmente se tem feito.»

«Não devemos tratar da mesma forma alguém que entrou legal e alguém que entrou ilegal.»

«O País não se preparou para a entrada intensa de trabalhadores estrangeiros.»

«Esse instrumento [manifestação de interesse] tinha efeitos negativos, porque, na realidade, não podemos ignorar que tinha um efeito de chamada.»

Moisés Espírito Santo (1935/2025)

«O sociólogo, etnógrafo e etnólogo Moisés Espírito Santo, que desenvolveu trabalhos na área da religião e sociologia rural, morreu esta sexta-feira, aos 90 anos.»

Ainda dá para pensar a sério?


«Todos vemos André Ventura na AR berrar, a propósito de tudo e de nada, “vergonha!

Pela comunicação social sabemos que boa parte dos deputados do Chega já foi incriminada pela justiça. Agora o deputado desse partido Miguel Arruda, eleito pelos Açores, foi filmado no aeroporto de Lisboa a roubar malas. 

Pelo que se vê nos cartazes do Chega, e se ouve nas declarações dos seus deputados, parecerem ser os únicos que lutam contra os criminosos, quer sejam corruptos, quer sejam imigrantes. O presidente do Chega pronunciou nove vezes a frase “encostem-nos à parede” no debate sobre a acção da PSP na referida rua. 

Parece-me que a PSP devia encostar à parede não os cidadãos comuns, comprovadamente pacíficos, mas sim alguns deputados do Chega, ou não seria?»

Mário Pires Miguel, Reboleira

Auditoria foi realizada e apresentada pela consultora Deloitte

Em Setembro de 2023, a Câmara da Figueira da Foz avançou com uma auditoria financeira à dívida do município. A auditoria abrangeu os exercícios compreendidos entre 1998 e 2021, conforme já tinha adiantado o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, eleito em 2021 pelo grupo de independentes Figueira a Primeira.

Segundo o anúncio publicado no Portal Base, a auditoria foi realizada pela Deloitte & Associados por 69.400 euros, com um prazo de execução de 70 dias.
No início 2023, Santana Lopes tinha anunciado a intenção de a Câmara avançar com uma auditoria à evolução da dívida a partir de 1998, que era uma das suas promessas eleitorais.
“É um trabalho de que não prescindo, de conhecimento, que até pode ser contra mim”, disse, na altura, em sessão de Câmara, o autarca, que já tinha liderado a autarquia figueirense entre 1997 e 2001.
“Por mais que eu peça aos serviços, não consigo ter uma resposta esclarecedora da evolução da dívida, nem há ninguém que me a consiga explicar”, justificou o presidente da Câmara, no início de janeiro de 2023.
Ontem, foi apresentado na reunião de câmara o relatório da auditoria externa à evolução da dívida do Município da Figueira da Foz de 1998 a 2021.

Inteligência normal...

«Miguel Arruda recusa obedecer a Ventura e fica como deputado não-inscrito»

«Este partido não  ha-de cahir porque não é um edificio. Tem que sahir com benzina, porque é uma nodoa!»

Eça de QueirozO Conde d' Abranhos e A Catastrophe, 1.ª ed., Chardron / Lello, Porto, 1925, p. 145. (Adaptação).