terça-feira, 16 de julho de 2024
Sondagens a quanto obrigas...
Minhas ideias sobre a tentativa de assassínio de Trump
"O assassínio de Trump não eliminaria o anseio de dezenas de milhões de pessoas, muitas delas condicionadas pela direita cristã, por um líder de culto. A maioria dos líderes da direita cristã construiu os seus próprios cultos. Estes fascistas cristãos abraçaram o pensamento mágico, atacaram os seus inimigos como agentes de Satanás e denunciaram a ciência e o jornalismo baseados na realidade muito antes de Trump. Os cultos são um produto da decadência social e do desespero, e a nossa decadência e desespero estão a expandir-se, para em breve explodirem noutra crise financeira.
Os esforços do Partido Democrata e de grande parte da imprensa, incluindo a CNN e The New York Times, para desacreditar Trump, como se os nossos problemas estivessem encarnados nele, são inúteis. A presunção desta cruzada contra Trump só contribui para o reality show nacional que substituiu o jornalismo e a política. Esta cruzada tenta reduzir uma crise social, económica e política à personalidade de Trump. É acompanhada por uma recusa em confrontar e nomear as forças corporativas responsáveis pela nossa democracia fracassada. Este conluio com as forças da opressão corporativa, que empobreceram a classe trabalhadora, fomentaram a guerra sem fim, militarizaram a nossa polícia, criaram o maior sistema prisional do mundo, licenciaram as corporações para explorar os mais vulneráveis e transferiram a riqueza para as mãos de uma classe multimilionária, neutraliza a imprensa, os críticos de Trump e o Partido Democrata.
A nossa única esperança é organizar o derrube do Estado corporativo que vomitou Trump. As nossas instituições democráticas, incluindo os órgãos legislativos, os tribunais e os media, estão reféns do poder corporativo. Já não são democráticas. Tal como os movimentos de resistência do passado, temos de nos envolver em actos de desobediência civil em massa e sustentada, especialmente greves e não-cooperação. Ao virarmos a nossa ira para o Estado corporativo, em vez de para Trump, nomeamos as verdadeiras fontes de poder e abuso. Expomos o absurdo de culpar grupos demonizados como os trabalhadores sem documentos, os muçulmanos, os afro-americanos, os latinos, os liberais, as feministas, os gays e outros, pelo nosso fim. Damos às pessoas uma alternativa a um Partido Democrata falido – cujo candidato presidencial está em claro declínio cognitivo – que é um parceiro total da opressão corporativa e não pode ser reabilitado. Tornamos possível a restauração de uma sociedade aberta. Se não conseguirmos abraçar esta militância, que por si só tem a capacidade de destruir líderes de culto, continuaremos a marcha em direção à tirania."
14/Julho/2024
[*] Jornalista, estado-unidense, prémio Pulitzer.
O original encontra-se em chrishedges.substack.com/p/my-thoughts-on-the-attempted-trump
Parque de insufláveis aquáticos
Via Município da Figueira da Foz
«O Parque de Insufláveis Aquáticos da Praia da Claridade promete animar miúdos e graúdos já a partir da próxima quarta-feira, dia 17 de julho.
Montenegro: na oposição era fustigado pelas sondagens. 100 dias depois, é "o mais popular"!..
Vamos lá pensar um pouco: a que se deve esta boa imagem de Montenegro como primeiro-ministro, ao ponto de a sondagem dizer que é o "mais popular"?
O mesmo Luís Montenegro, "comummente fustigado pelas sondagens quando era líder da oposição, recolhe agora, primeiro-minsirto ha 100 dias, 77% de avaliações positivas e tem 11,4 de avaliação média numa escala de 0 a 20..."
Ecovia do Mondego já liga concelhos dos distritos de Viseu e Coimbra e pode vir a estender-se até à Figueira
segunda-feira, 15 de julho de 2024
Reabriu a Piscina-Mar
A violência é sempre condenáavel, mas há momentos felizes...
domingo, 14 de julho de 2024
Famílias das vítimas do naufrágio do "Virgem Dolorosa" vão ser indemnizadas
"O sinistro não oferece nenhumas dúvidas, não houve aqui qualquer tentativa de ganhar vantagem com uma situação destas, não houve aqui qualquer indício de dolo", afirmou João Delgado, garantindo que a cooperativa de seguros está "em condições de iniciar o processo de indemnização às famílias".
Para o presidente da mútua, "é fundamental que essa proteção [ao abrigo dos seguros contratualizados] seja um processo rápido para que o drama não se acentue ainda mais e para que se minimizem os impactos às famílias".
Além do pagamento dos valores máximos estabelecidos por lei no que respeita aos funerais das seis vítimas mortais, a mútua irá assegurar as indemnizações às famílias destes e "as indemnizações por perdas de salários" aos restantes pescadores, aos quais está também a assegurar acompanhamento psicológico.
Depois de na quarta-feira terem sido recuperados os corpos dos três últimos pescadores que se encontravam desaparecidos, João Delgado sublinhou o papel das equipas de buscas e dos mergulhadores que desde o início da semana estão empenhados na operação de reflutuação da embarcação.
"Agora impõe-se a recuperar a embarcação, evitando riscos de maior do ponto de vista ambiental", disse, vincando que as manobras para impedir que haja fuga de combustíveis "também já estão em curso por parte da equipa de mergulhos".
A empresa contratada para o efeito irá agora, "através do enchimento de balões, perceber a capacidade de flutuação da embarcação e, quando ela estiver à superfície, decidir para que porto será rebocada".
No dia 03 de julho, às 04:33, foi dado o alerta para o naufrágio da embarcação de pesca "Virgem Dolorosa", ao largo do concelho da Marinha Grande, distrito de Leiria, para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré.
Nesse dia, dos 17 tripulantes, 11 foram resgatados e três morreram. Permaneciam três pescadores desaparecidos até quarta-feira, quando foram encontrados os seus corpos.
A seguradora Mútua dos Pescadores garantiu após o naufrágio que a embarcação tinha todos os seguros obrigatórios em dia, garantindo que a cooperativa cumpriria, logo que possível, com todas as obrigações.»