sábado, 6 de julho de 2024

364 MINUTOS SEM MARCAR!..

A derrota de Portugal frente à França, no desempate por penáltis, nos quartos de final do Europeu 2024, domina hoje as primeiras páginas dos jornais desportivos nacionais. 
«A Bola», na primeira página, diz que a «Falta de pontaria atira a seleção para casa».
Nesta prova jogámos mais de 6 horas, precisamente 364 minutos, sem marcar. 
Ontem, «Portugal teve as melhores oportunidades, mas não conseguiu bater Maignan»
«No desempate por penáltis, Félix acertou no poste e a França não falhou».
Não me perguntem é como uma equipa que está seis horas a jogar futebol e não marca um golo, tem aspirações a ser Campeã europeia da modalidade?

Mas nada disto é dramático, ou sequer muito importante.
Como escrevi antes do jogo com a França, o selecionador Roberto Martínez afirmou  que vive bem com as críticas que tem recebido no Euro 2024 de futebol.
Já somos dois a viver bem com as críticas (ele deve viver melhor...).

Isto é muito simples.
Se Portugal ontem tivesse ganho, a equipa de futebol "escolhida" por Roberto Martinez seguia para as meias finais.
Se Portugal perdesse, que foi o que aconteceu,  a equipa de futebol "escolhida" por Roberto Martinez seguia hoje para Portugal.
Eu vou continuar a (sobre)viver bem.
O Roberto Martinez vai continuar a viver bem, mas talvez um pouco pior...

Tudo isto, incluindo este texto, não vale um caracol.
O que esteve em causa foi apenas uma partida de futebol entre uma equipa "escolhida" por Roberto Martinez e uma equipa comandada por Didier Deschamps.
Portugal não foi, a meu ver, uma selecção: uma selecção, neste caso de jogadores de futebol, implicaria terem sido escolhidos e postos a jogar os melhores por um seleccionador, e não por um gestor de negócios numa poderosíssima indústria que se chama futebol.
Foi isso,a meu ver, que aconteceu com a representação futebolística portuguesa no Europeu 2024.
 
Eu gosto é de ver jogar bom futebol, que foi coisa que não vi jogar Portugal neste Europeu 2024.
Quem quiser que discuta os sucessivos erros de casting que foram as substituições de Roberto Martínez, ele próprio o maior erro de casting que ainda sobrevive por cá graças ao Diogo Costa...

"Com amigos destes, quem é que precisa de inimigos"?

Drama!
Aconteceu na Assembleia Municipal de Lisboa
Antes das eleições, queriam-no na campanha todos os dias. Vencidas as eleições, deixaram de lhe atender o telefone e nem responderam aos mails!.. 
Mais do que dramático, parece mesmo um acto de compunção...

"Virgem Dolorosa", mais um para rol imenso de acidentes no mar

Nos últimos 14 anos parece que se abateu uma calamidade sobre as comunidades piscatórias do nosso PaísVila do Conde, Póvoa do Varzim, Cova e Gala, Buarcos, Costa de Lavos, Leirosa, Praia de Mira, têm sido fustigadas por sucessivos acidentes no mar, em especial na orla costeira da região centro.
O naufrágio 3 de Julho, envolvendo pescadores do concelho da Figueira da Foz, até ao momento com um saldo de três mortos e três desaparecidos, ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, está longe de ser um caso isolado.
Porém, tavez o mais presente na nossa memória, seja o que ocorreu em 6 de Outubro de 2015. Nesse dia, deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
Luís Pereira, antigo pescador e mestre, que perdeu dois irmãos nesse naufrágio, dá conta na edição de hoje do Diário as Beiras, o que representa para uma comunidade piscatória uma tragédia marítima: "para cada um dos seus elementos da é como se tivesse morrido um familiar."

Piscina Mar vai estar disponível para ser utilizada pelo púbico a partir do próximo dia 15


Após um encerramente que durou vários anos, a piscina-mar reabre no dia 15 deste mês, com apoio de bar e lavabos, disse ontem o presidente da Câmara da Figueira da Foz. 
Isso acontece, segundo o que Santana Lopes avançou no decorrer da reunião de câmara, depois deste equipamento municipal ter sido submetido a obras de reabilitação essenciais à sua reabertura. 
Os restantes serviços do complexo turístico municipal, incluindo o restaurante, permanecem encerrados. Para já, terá balneários e um bar de apoio. 
Um projeto mais abrangente, envolvendo a reabilitação da estalagem (com apartamentos ou quartos virados para a piscina), «está pendente de uma resposta da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)». «Há possibilidade do Hotel Vila Galé ficar com a piscina e a estalagem, fez um projeto e estudo prévio e seria a solução natural neste momento, assumindo a responsabilidade do investimento na zona envolvente» 
Santana Lopes, segundo o Diário de Coimbra de 14 de Junho passado, disse que a DGPC já visitou o local. Classificado como Imóvel de Interesse Público, o complexo Piscina Mar, na marginal da praia, foi projetado na década de 50 pelo arquiteto Isaías Cardoso e funcionou com acesso público até aos anos 90. Na sua primeira presidência do Município da Figueira da Foz, Santana Lopes foi responsável pela sua reabertura, em 2001. 
Depois de concessões limitadas no tempo foi encerrada, estando desativada há vários anos. 
Entertanto, o executivo camarário mantém conversações com o Grupo Vila Galé, com vista à reabilitação e exploração, pelo privado, do complexo completo.

sexta-feira, 5 de julho de 2024

A concelhia do PS/Figueira vai amanhã a votos

O processo foi tudo menos pacífico. Entretanto, segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, "o diferendo sobre o nome das duas listas concorrentes à Concelhia da Figueira da Foz PS foi resolvido através de um sorteio".
Ontem, Miguel Pereira, na página da sua candidatura no facebook, informa sobre "os recentes acontecimentos relacionados com a entrega das listas, à concelhia da Figueira da Foz e os procedimentos subsequentes".
 

Naufrágio do "Virgem Dolorosa": funerais das vítimas realizam-se amanhã

Imagem via Diário as Beiras
Texto via Campeão das Províncias
«Os funerais das três vítimas mortais do naufrágio do barco "Virgem Dolorosa", ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, realizam-se no sábado, no concelho da Figueira da Foz. Segundo Miguel Oliveira, o primeiro funeral realiza-se às 11H00, no Centro Funerário Oliveira, na Figueira da Foz (distrito de Coimbra), local onde às 14H00 começam as cerimónias fúnebres de outro pescador. Às 16H00, na Igreja Matriz de Lavos, decorre o funeral da terceira vítima mortal do naufrágio.»

Três dias de luto municipal

Hoje, amanhã e depois, a Bandeira Municipal vai estar colocada a meia haste

Realiza-se hoje a primeira reunião de câmara do mês


A primeira reunião de câmara ordinária do mês de JUlho realiza-se hoje, pelas 17H00. 

A abertura dos concursos públicos para as empreitadas de reabilitação de dois imóveis do Ministério da Defesa, para habitação com renda acessível, e da Escola Secundária Bernardino Machado são dois dos assuntos da ordem de trabalhos.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Travessia fluvial

Via Diário as Beiras

Trabalhadores na margem sul isentos

Naufrágios: nos últimos 14 anos parece que se abateu uma calamidade sobre a nossa região

Se há coisa com que lido mal é com acidentes no mar. Sou filho, neto e bisneto de pescadores. Estas tragédias tocam-me profundamente. Tenho antepassados que tiveram o mar como sepultura eterna.
O naufrágio de ontem, envolvendo pescadores do concelho da Figueira da Foz, até ao momento com um saldo de três mortos e três desaparecidos, ocorrido a cerca de uma milha náutica, entre São Pedro de Moel e a Praia da Vieira, está longe de ser um caso isolado.
Nos últimos cerca de 14 anos, foram vários os acidentes marítimos no porto figueirense. 
Em 26.10.2010 deu-se o naufrágio da traineira "Vila de Buarcos", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz, com dezassete tripulantes. Felizmente, todos se salvaram.
O mesmo não havia contecido com o naufrágio de um pequeno bote com dois pescadores, no local da obra da chamada "Ponte dos Arcos", antes, em 19.03.2007, um desastre em que os dois pescadores morreram (e do processo judicial que se seguiu veio a resultar, anos depois, em 24.09.2014, que os responsáveis dessa obra sobre o braço sul do Mondego, que havia estreitado o caudal do rio, vieram a ser ilibados, e as famílias vieram a perder a acção que moveram). 
Em 10.04.2013 deu-se o duplo naufrágio, na barra do porto fluvial da Figueira da Foz, do veleiro alemão de recreio "Meri Tuuli" e da lancha da Capitania figueirense que o havia ido socorrer. Morreram dois homens: um dos tripulantes, velejador alemão, e um dos agentes da Polícia Marítima, militar português, que o estava a tentar salvar. O iate alemão estava a tentar entrar a barra, falhou a entrada, e foi arrojado à praia do lado de fora do molhe sul.
Em 25.06.2013 deu-se o naufrágio da motora poveira "Cambola" (depois de falhar a entrada da barra), junto ao molhe sul do porto fluvial da Figueira da Foz. Nenhum tripulante se perdeu, pois foram salvos pela Marinha.    
Em 25.10.2013, deu-se a tragédia do naufrágio da motora "Jesus dos Navegantes", na saída da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram quatro dos oito pescadores, poveiros (das Caxinas), que vinham a bordo. 
Em 19.08.2015 deu-se o naufrágio da motora "Ruben e Bruna", ao largo da Figueira da Foz, com um morto, numa tripulação de cinco pescadores poveiros. Este naufrágio foi ao largo, e não na barra.
Em 06.10.2015 deu-se a tragédia do naufrágio do arrastão "Olívia Ribau", na entrada da barra do porto fluvial da Figueira da Foz. Morreram cinco dos sete pescadores (seis figueirenses, e um da Praia de Mira).
Pouco depois, em 12.11.2015 esteve iminente um novo naufrágio (que, felizmente, não chegou a acontecer, pois foi impedido por outros barcos de pesca que se encontravam nas imediações), de um arrastão espanhol "Catrua", com pescadores galegos de Vigo.
A 29 novembro de 2017, quatro homens morreram na sequência do naufrágio do “Veneza” a 11 milhas (24 quilómetros) da costa da Figueira, sem que tenham sido emitido qualquer pedido de socorro.

A última viagem do “Virgem Dolorosa”

«O “Virgem Dolorosa” saiu do porto da Figueira da Foz às 23h11 de terça-feira, 2 de Junho de 2024, para mais uma maratona de pesca. A bordo iam 17 tripulantes, 15 portugueses e dois indonésios, com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos. De acordo com os dados registados no site Vessel Finder, a embarcação rumou a Sul.

A jornada de trabalho parecia correr normalmente. A tripulação terá detetado um cardume e realizado pesca ao cerco. A última posição conhecida do “Virgem Dolorosa” foi reportada pelo site às 03h07 desta quarta-feira, entre as praias de Vieira de Leiria e São Pedro de Moel. Segundo as informações transmitidas aos jornalistas, pelo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, o peixe já estava dentro da traineira quando a tragédia aconteceu.»

Para continuar a ler clicar aqui.

Entretanto, permanece o mistério.

«Uma traineira “nova”, uma tripulação “experiente” e uma ondulação “insuficiente” para um naufrágio. O que se passou com a “Virgem Dolorosa"?»

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Três dias de luto municipal pelos pescadores falecidos do «Virgem Dolorosa»

"A Câmara Municipal da Figueira da Foz decidiu decretar 3 dias de luto municipal em homenagem, reconhecimento e memória dos 3 pescadores que hoje perderam a vida no naufrágio da embarcação de pesca «Virgem Dolorosa», ocorrido esta madrugada ao largo das praias de São Pedro do Moel e de Vieira de Leiria.

Uma decisão que surge em unanimidade de concordância entre todo o executivo municipal presidido por Pedro Santana Lopes e o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira.
Segundo o Figueira Na Hora apurou junto do Gabinete da Presidência, a data dos 3 dias de luto municipal será brevemente anunciada, aguardando-se neste momento informações sobre os funerais das 3 vítimas desta ocorrência e, por outro lado, dos resultados das buscas que prosseguem pelos 3 outros pescadores desaparecidos."

Esta é a 10.ª edição realizada no areal urbano da Figueira da Foz

A edição de 2024 do festival de música eletrónica RFM SOMNII arranca na sexta-feira na praia do Relógio.

Mais um naufrágio a envolver a comunidade figueirense

Via RTP

«O naufrágio de uma traineira entre as praias de São Pedro de Moel e da Vieira,  provocou esta quarta-feira três mortos. Há notícia de outros três pescadores desaparecidos.

Segundo a Capitania da Figueira da Foz, a embarcação tinha 17 tripulantes, com idades entre os 30 e os 50 anos. Destes, três foram confirmados como mortos e outros três estão desaparecidos. Os restantes 11 elementos foram resgatados com vida e encaminhados para o porto da Figueira da Foz.

O alerta foi dado cerca das 4h30 desta quarta-feira para o comando local da Polícia Marítima da Nazaré. O acidente ocorreu entre São Pedro de Moel e a praia da Vieira, a 1,5 quilómetros da costa, quando uma traineira regressava da pesca.

As causas do naufrágio são ainda desconhecidas. Segundo António Lé, da Associação de Armadores da Figueira da Foz, a embarcação tinha 26 metros, era “segura e moderna”. “É tudo muito estranho”

Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes... (4)

O Diário as Beiras, na sequência da série em curso na Figueira, "Trânsito, estacionamento e lugares deprimentes...", dá hoje conta do "bode expiatório" encontrado por um quase inanimado Partido Socialista figueirense para "uma manobra de diversão", curiosamente a 3 dias da realização de um acto interno - eleições para a concelhia -, acusando a Presidente de Junta de “não ter mão” no seu executivo e esse ser o mal que assola Buarcos e São Julião desde há dezenas de anos, a maior dos quais tendo precisamente o PS como decisor político autarquico - na Câmara e Freguesia.

Porém, desgraçadamente para Partido Socialista/Secção de Buarcos, o problema da 5 de Outubro, o pretexto encontrado para o ataque politiqueiro à Presidente de Junta de Buarcos e São Julião, tem muitos anos e foi agravado com as obras de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos, realizadas por um executivo presidido pelo Parttido Socalista.

Vejamos:

1. Em Agsoto de 2020, Teotótino Cavaco, "considerava a rua 5 de outubro, em Buarcos, uma das varandas privilegiadas do concelho da Figueira, um daqueles espaços que nos convida a agradecer a criação de Deus, a desfrutar da envolvência natural, mas também a refletir na permanente ação humana de transformação do espaço, nalguns casos bem conseguida, mas noutros desgraçadamente infeliz, quando não atentatória.
Duas das razões pelas quais me opus terminantemente ao desenho das intermináveis obras, apresentadas como a 1.ª fase de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos (e que já custaram mais de 1,5 milhões de euros) são a falta de estacionamento e a não consideração de aquele espaço tem de continuar a permitir uma ligação fluida entre a Figueira e o cabo Mondego (e a praia de Quiaios, desejavelmente).
Mas manda quem pode, e assim a rua 5 de outubro tornou-se num desordenado parque de estacionamento, não cumprindo eficientemente as suas principais finalidades, a de proporcionar acesso a quem lá vive e/ou trabalha, e a de permitir descansados passeios a pé ou de bicicleta.
Defendo, portanto, que a Câmara deve exercer a sua autoridade administrativa, não para proibir a circulação de viaturas na rua 5 de outubro, mas sim para a limitar, de modo a ficar apenas permitido o acesso aos moradores, aos cidadãos com mobilidade reduzida, aos serviços municipais e de urgência, aos táxis e aos serviços de cargas e descargas, estes em período claramente definido. Mas não é preciso pintar a rua!…"

2. David Monteiro, em Agosto de 2020, na altura membro do executivo da autarquia de Baurcos e São Julião, eleito pelo PS,  opinava: "a Rua 5 de Outubro é um bom exemplo de um património único. Com um potencial turístico, bastante diferenciado daquela que é a nossa concorrência nacional. Aquela que em tempo fora parte da ligação entre a Figueira da Foz e o Cabo Mondego, é hoje uma “varanda” privilegiada para observar o mar e o nosso magnífico areal. Aquando da requalificação daquele espaço, houve várias opções tomadas que são bastante questionáveis".

3. João Vaz, antigo vereador não executivo eleito numa lista do Partido Socialista, igualmente em Agosto de 2020.
"A rua 5 de Outubro em Buarcos deveria ser a via mais elegante, bonita e funcional da cidade. Tem a melhor vista para o mar e a praia. Surge de um longo diálogo histórico entre a proteção da terra perante as investidas do mar. Ou seja, aquela zona social de Buarcos tem todas as condições para singrar e fazer nome na costa Atlântica portuguesa. Contudo, a realidade e a “vivência do espaço urbano” ficam muito aquém das expetativas. Porquê? Simplesmente o desenho da via, a forma como se lida com a presença dos carros é incompetente. Entre o estacionamento ilegal e a circulação indevida, os carros manifestamente degradam o espaço.
A Câmara Municipal tem responsabilidade neste estado de coisas. Há muita inércia no controlo do tráfego, poucas medidas (ou nenhumas) eficazes na sua regulação. Há vários exemplos de centros históricos em que se retirou espaço ao automóvel, e se devolveu as ruas às pessoas com espaços pedonais agradáveis de grande qualidade urbanística, e onde o comércio local prospera."
4. Silvina Queiroz, deputada Municipal eleita pela CDU, datada de Agosto de 2020, considerava a "Rua 5 de Outubro em Buarcos: um puzzle de várias peças, três modos de ordenamento. De leste para oeste o primeiro troço, a partir do final da R. Rancho das Cantarinhas até à rotunda, tem sentido duplo. Aqui a via é interrompida e substituída por calçada. Uns metros além recomeça e até à confluência com a Capitão Guerra tem trânsito no sentido oriente ocidente, não permitindo o acesso a esta artéria; é um beco de limitada utilidade, só acesso a estacionamento.
O facto está a matar os poucos comerciantes instalados, por escassez de clientes. A partir deste local a rua é interrompida de novo, voltando a “acontecer” depois. Até à parte elevada das muralhas são apenas autorizadas cargas e descargas entre as 7 e as 16, por 20 minutos, a fim de abastecer o comércio e com acesso a garagens. Na última parte, em direcção ao Tamargueira, as viaturas circulam em ambos os sentidos nos trezentos metros.
Alterações? A população deveria ter uma palavra. Habitam ali muitos idosos que se a rua for fechada ficarão sem acesso motorizado às habitações, com as dificuldades associadas. Como trazer compras, como deslocar-se à baixa da vila? Com o trânsito proibido nem um táxi poderão chamar. No restante da rua: uma confusão. Junto às muralhas, manter-se-ia certamente o que hoje se “exige”. Sendo uma zona eminentemente turística, não me parece mal que não passem por ali constantemente automóveis, por razões de segurança e saúde. Com esplanadas de restaurantes, desagradável será comer sardinhas “sabendo” a combustível!
E as famílias agradecerão ter as suas crianças, sempre buliçosas e imprevisíveis, protegidas do perigo. Mas com este troço fechado como se procede à ligação com o miolo do casario? Ao abrigo do “excepto residentes” que poderia ser a norma? Depois da “interrupção” a situação manter-se-ia obrigatoriamente igual, a menos que se emendassem os erros cometidos. Impensável não haver acesso ao estacionamento junto ao Caras Direitas, impossível impedir o trânsito da Rancho das Cantarinhas! Será que a rua não é bem isto e o Google Maps está desactualizado? Julgo que não!"
Nota de rodapé.
Eu sei que ter memória na Figueira não interessa a ninguém. 
Especialmente aos artistas que pululam os Partidos Políticos...

A escritora Isabel Rio Novo e o editor Rui Couceiro vão estar na Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás

A Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás recebe, dia 04 de julho, pelas 21h30, no âmbito do programa evocativo dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, a escritora Isabel Rio Novo e o editor Rui Couceiro.

A sessão, que terá entrada livre sujeita à lotação da sala, será moderada pela professora e crítica literária Teresa Carvalho.
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