terça-feira, 16 de abril de 2024
Mais arroz...
Ex-ministro da Saúde do primeiro Governo de António Costa
Ministério Público arquiva processo contra deputado do Chega
Filipe Melo teria prestado falsas declarações em tribunal, mas, afinal, não estava sob juramento quando o fez."O Ministério Público arquivou o processo contra Filipe Melo. O deputado do Chega era suspeito de prestar falsas declarações em tribunal.
Filipe Melo declarou perante o juiz que desconhecia a existência de uma ata de uma reunião interna do partido. No entanto, a ata em causa estava assinada pelo próprio deputado.
Agora, o Ministério Público apurou que, durante estas declarações, o deputado não estava sob o juramento do tribunal que o compromete a dizer a verdade.
O crime de falsidade de depoimento ou de declaração não pode, por este motivo, ser considerado e o processo que envolvia o deputado foi assim arquivado.
A história remonta a 2021, quando José Moreira, adjunto da Distrital de Braga do Chega, foi exonerado. Quando a distrital se arriscou a ficar sem quórum para continuar funções, Filipe Melo terá revertido a exoneração, de modo a evitar eleições internas.
A decisão deu origem a um processo no Tribunal de Braga, onde a ata do primeiro encontro em que José Moreira foi exonerado acabou por ser protagonista. É que Filipe Melo garantia desconhecer a existência da mesma. Mas, quando o processo passou para a esfera criminal, a ata acabou por ser entregue à Justiça e estava assinada a caneta pelo próprio deputado do Chega."
A cassete de Ferraz da Costa, o 1º Presidente da CIP...
segunda-feira, 15 de abril de 2024
Os ideais de Abril
Coronel Carlos de Matos Gomes, escritor e antigo militar, no Diário de Notícias.
"O 25 de Abril era um movimento social que pretendia justiça social, agregar as pessoas em torno dos mesmos valores. Ora, a sociedade de hoje é a do indivíduo isolado, atomizado. O individualismo está a destruir os ideais de uma vida coletiva de justiça, cooperação, contrato social, aceitação do outro. O que estamos a assistir é a cada um defender o seu território e a juntar-se aos outros para destruir os que estão organizados. O neoliberalismo atual é claramente a negação do que o 25 de Abril propunha, mas também as revoluções do século XX eram o contrário do que foi a Revolução Francesa. Não podemos prever o futuro, mas neste momento há uma oposição entre a civilização de hoje e o modo de vida que o 25 de Abril propunha."
Parede na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa...
Uma imagem vale mais do que mil palavras...
Nota de rodapé: Paulo Otero defende a família tradicional como um "santuário da vida".Alívio no IRS? Luís Marques Mentes: Montenegro mentiu, não foi ambíguo e foi claro
Luís Marques Mendes afirmou ontem na SIC que o Executivo de Luís Montenegro "não mentiu", mas também não foi claro. Criou e alimentou a ambiguidade.
Tal como fez Luís Marques Mendes, a tentar dourar a pílula ("no primeiro casinho da era Montenegro, o Governo não esteve bem"), as esfarrapadas explicações para evitar o mais possível de danos ao Governo e a Montenegro, face à denúncias entretanto feitas, arrasam-se de uma forma muito simples.
Perguntando simplesmente isto: porque é que, em vez de andarem a falar de 1.500 milhões, não falaram antes e só de 200 milhões?
Como explica Filipe Tourais, «Pedro Nuno Santos apontou o embuste.
O “choque fiscal” em sede de IRS, aquela que foi apresentada por Luís Montenegro como a principal medida da sua governação e alegada sucedânea dos aumentos salariais que o PSD também põe à espera da chegada da fada da produtividade, afinal apenas acrescentará cerca de 200 milhões à redução de 1327 milhões já em vigor, inscrita em Orçamento pelo Governo anterior. A revelação do novo Ministro das Finanças em directo no telejornal da noite passada não deixa de ser uma originalidade. Montenegro andou a fazer campanha e a conquistar votos a vender medidas do principal adversário como sendo suas.
De facto, Montenegro coloca o país perante uma enorme impostura, de sua exclusiva responsabilidade e autoria. Mas também podemos olhar para a trapaça como elogio, porventura o maior que António Costa recebeu do sucessor até agora.
Sempre que a governação muda de cor e, apesar das animadas discussões para consumo mediático, o sucessor prolonga no tempo o essencial das medidas do antecessor, o elogio está lá, no meio do amontoado de coincidências plenas que as teatralizações de ambos transformem nas mais estridentes diferenças. Estas produções valem o que valem e não passam de espectáculo.
Infelizmente, os foguetórios não melhoram a vida a ninguém.»
E se a moda pegasse e a praia fosse interditada a azêmolas na zona do Cabo Mondego?..
Aprecebendo-se que a estrada tinha demasiado trânsito (chamem-lhe asno!..) o jumento, seguiu pelo passeio até ao Tucano Beach Bar.
Entretanto, chegaram os Bombeiros sapadores da Figueira da Foz e resolveram o problema: imobilizaram o burro e entregaram-no ao dono.
Hoje, este asno, ao contrário de outros que o fazem habitualmente, é notícia no Diário as Beiras, por ter ido dar uma "espreitadela" até à beira mar figueirense!
Na Figuiera, pode-se ser burro, besta, asno, burrinho, jerico, jumento, macho.
Não se pode é ter a fama...
domingo, 14 de abril de 2024
Simone de Beauvoir nunca provocou grandes empatias e foi sempre objecto de discussões sem fim sobre a sua importância relativa quando comparada com a de Sartre...
«A vida não é uma coisa que se tenha, mas sim algo que passa», disse Simone de Beauvoir que morreu em 14 de Abril de 1986, com 78 anos.
Da série grandes primeiras páginas (continuação)
Capa do Expresso, edição de 12 de Abril de 2024
"... o diabo está nos títulos, que é o que a maior parte das pessoas leem."