sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Mais um “outdoor” vandalizado: PSD/FIGUEIRA denúncia e lamenta

Segundo a Comissão Política do PSD, em finais de Dezembro de 2023, já tinha acontecido o mesmo na Leirosa.
Hoje, em comunidado, a Comissão Política do Partido Social Democrata da Figueira da Foz "vem, manifestar, novamente, o seu desagrado e lamento, por mais um ato de destruição, desta vez, na praia da Costa de Lavos, num “outdoor” relativo à acção levada a cabo por esta concelhia, acerca do voto contra dos deputados à Assembleia da República do Partido Socialista, na proposta de aditamento que refletia a implementação do mecanismo fixo de transposição de areias (Bypass), para a mitigação dos efeitos da erosão costeira."
No mesmo documento, a direcção política do PSD/Figueira, "reforça que este tipo de condutas são antidemocráticas e que repudia quaisquer atos de vandalismo independentemente a quem sejam dirigidos. 
Entendemos que não devemos deixar passar estas atitudes em claro, essencialmente, porque atentam à liberdade de expressão."
A terminar, o comunicado do PSD/Figueira, "informa novamente que, o PSD Figueira da Foz tomou as devidas diligências, junto das entidades competentes, com o intuito de serem apuradas responsabilidades."

Exposição itinerante «Intervenientes de Abril», irá percorrer todas as freguesias do concelho

Via Município da Figueira da Foz


"Cinquenta anos depois da alvorada de abril, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz promove, em colaboração com o Arquivo Fotográfico Municipal, a exposição itinerante «Intervenientes de Abril», que irá percorrer todas as freguesias do concelho, já a partir do dia 22 de janeiro.

Através de doze documentos imagéticos, selecionados do conjunto de um total de quarenta e cinco, da autoria de Jorge Dias - Furriel miliciano no Regimento de Artilharia Pesada (RAP) 3- que captou os movimentos da madrugada de 25 de abril e as manifestações populares que lhes seguiram, a Assembleia Municipal assinala o cinquentenário do 25 de Abril e devolve à memória coletiva as imagens da Revolução dos Cravos, na cidade da Figueira da Foz."
Calendário de itinerância disponível em https://www.cm-figfoz.pt/pages/1012?event_id=858

Depois do Porto, a Figueira da Foz é o segundo município do país com o maior volume de investimentos no setor da saúde anunciados

Via Diário as Beiras

Para ler melhor clicar na imagem

Reunião extraordinária da Câmara Municipal

 Via Município da Figueira da Foz


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A imprensa privada tem futuro?

Com a crise aguda que se vive no Global Media Group e no momento em que se está a realizar Congresso de Jornalistas, esta crónica de Pedro Tadeu, publicada no Diário de Notícias, parece interessante e oportuna.

"A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue, neste momento, garantir uma cobertura noticiosa permanente, nobre e diversificada de todo o país, não trabalha para a coesão do território. Limita-se, quando o faz, a acompanhar matérias de crimes, acidentes, tragédias e alguns fait-divers.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue noticiar consistentemente a atividade de vários parceiros sociais: das universidades, dos sindicatos, das associações patronais, das instituições de solidariedade social, das igrejas, dos movimentos ecologistas, antirracistas, de proteção dos direitos dos deficientes, das coletividades de cultura e recreio, das associações desportivas e das modalidades desportivas que estão fora do futebol, de muitas outras áreas de atividade que mobilizam inúmeros portugueses e são ignoradas na esmagadora maioria dos jornais e nos respetivos sites.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, quase só notícia a atividade e o conflito político autárquicos quando o Ministério Público faz o favor de anunciar a abertura de um inquérito judicial a um presidente de Câmara.

O Portugal da imprensa privada acompanha bem a atividade palaciana do grande poder político-económico e dos seus satélites, das maiores instituições públicas e privadas, das vedetas e dos VIP, do que está em voga nas elites, mas não noticia o Portugal dos portugueses comuns.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue acompanhar o ritmo da atividade, por todo o país, protagonizada por milhares de artistas e intelectuais, em milhares de produções de espetáculos, de exposições, de eventos, de lançamentos de livros, de edições musicais, de conferências, omitindo múltiplas tendências culturais e cívicas da sociedade. Mas acompanha bem fenómenos mediáticos transnacionais, nomeadamente de origem anglo-saxónica.

A imprensa privada portuguesa não consegue garantir, de forma crónica, apesar do esforço das suas redações e de algumas iniciativas editoriais inovadoras, uma participação própria nas redes sociais que seja um mecanismo eficaz contra a proliferação do boato, das campanhas de ódio e da desinformação.

A imprensa privada portuguesa, quase toda, por falta de capital, não cobre com qualidade, persistência e profundidade o noticiário de um grande número de países de língua portuguesa, nem das comunidades portuguesas radicadas no estrangeiro.

A imprensa privada portuguesa não tem um papel central na defesa e na promoção da nossa língua.

A imprensa privada portuguesa não cobre diária e sistematicamente o noticiário interno de cada um dos países da União Europeia. Reproduz sem contraditório as decisões das cúpulas institucionais da União Europeia, nem fiscaliza o seu imenso poder. Acaba por dar mais noticiário norte-americano do que de países europeus.

A imprensa privada, quase toda, não consegue libertar-se da dependência da banca, do setor financeiro, dos anunciantes das grandes empresas, o que limita a sua independência editorial.

A imprensa privada portuguesa, por falta de capital, não consegue, há já muitos anos, garantir postos de trabalho e contratos equilibrados entre as várias profissões e as várias funções envolvidas no jornalismo, com muitos contratos a prazo, muitos salários degradados, alguns exageradamente inflacionados, múltiplos despedimentos coletivos e muitos outros seletivos. E, agora, já nem consegue pagar ordenados a tempo e horas...

Se, por milagre, a imprensa privada portuguesa, toda ela, arranjasse depressa o capital que lhe falta, garantiria o seu futuro, mas a viabilidade económica desses projetos implicará sempre recusar fazer muitas das missões informativas que, por imperativo financeiro, foram abandonadas há já vários anos...

Neste momento, a propósito da crise no Global Media Group e da realização do Congresso dos Jornalistas, que começa amanhã, volta a discutir-se a possibilidade de haver jornais de serviço público ou de propriedade do Estado. Mas o debate está envenenado por se focar nas mesmas questões que se discutiam em 1991, quando o DN, onde escrevo, voltou a ser privado.

A realidade é completamente diferente, as necessidades da sociedade atual são outras e, simplesmente, a imprensa privada não consegue, nem nunca conseguirá, cumprir plenamente a missão que antigamente se esperava dela. Tem outro papel, fulcral, importante e necessário, mas deixa uma lacuna no país. É por isso que a ideia de um jornal de serviço público, que faça o que privado não pode fazer, deveria ser discutida sem preconceitos anacrónicos."

...«a empreitada global poderia chegar aos “nove, 10 milhões de euros”, com acessos e iluminação incluídos. Só a ponte custaria “sete milhões”, um valor “incomportável para o município”...»

 Via Diário as Beiras

Conselho Municipal de Saúde foi criado em 2019 e nunca se reuniu

 Via Diário as Beiras

Mattos Chaves, um dos 5 nomes anunciados por Ventura em Viana do Castelo

  Via Campeão das Províncias

Listas partidárias começam a ficar definidas para as eleições de 10 de Março (II)

 Via Campeão das Províncias

Sim, pode tudo ficar muito pior do que está

 Margarida Davim no DN

«É nesta encruzilhada em que estamos. Décadas de uma política de desmantelamento do Estado Social, montada em cima de um discurso que diaboliza os impostos e cria o mito do cidadão meritocrático e empreendedor que será bem-sucedido se se esforçar e o Estado não o atrapalhar, trouxeram-nos aqui. Um momento em que a razão não chega, os argumentos são desvalorizados, as explicações caem no saco-roto de quem está farto e desistiu. “Pior do que está não fica”, respondem.

Mas fica. Já está a ficar pior, quando um jornalista do Expresso é agredido e retirado à força de uma conferência em que Ventura falava. Está a ficar pior, quando se perde a vergonha de escrever insultos contra imigrantes nas redes sociais. Está pior, quando os comentários televisivos são uma espécie de nota artística à habilidade política de quem é tão eficaz a enganar e manipular. E ficará pior, porque o que o Chega promete a este Exército de ressentidos mais não fará do que proteger os vencedores do sistema e deixar mais frágeis os que nada têm.»

Gonçalo Lira

 Via WITH BUBBLES

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Chegou o momento do PS se preocupar

No próximo dia 10 de Março haverá eleições legislativas em Portugal.
Durante o fim de semana tivemos uma over dose de populismo. 
O que não é novo.
Temos um partido a "prometer tudo, para todos".
O chamado bacalhau a pataco.
Mas, alguma vez foi diferente?
Em anos anteriores foram os partidos do chamado "arco do poder" e o BE.
Só que, agora, é o Chega.
Isso muda alguma coisa? Muda.
Pode ser perigoso? Pode.
Vamos então tentar pensar, com calma, pois falhou algo nestes quase 50 anos de regime democrático em Portugal.


Os portugueses, em geral, nunca quiseram pensar muito. Limitam-se a ler as gordas dos jornais.
No facebook vemos pessoas a partilhar (e a espalhar) postagens elaboradas por centrais de propaganda para evitar que as pessoas reflictam e pensem.
Na televisão vemos programas de embrutecimento cultural a ocupar a programação dos canais de manhã, à tarde e à noite.
Tudo vale na busca das audiências. 
A «infatlização» do povo português, mesmo depois do 25 de Abril, tem décadas.
O Chega, politicamente, está a levar a ideia ao limite.
Existem motivos de preocupação? Existem.
Perante um tão baixo interesse político é preciso uma visão e um entendimento alargado do momento que atravessamos.
A política não se resume a actos eleitorais e à conquista de votos e lugares de deputados, presidentes de câmara, assembleias e juntas.
A “política” vem do grego “pólis” (referindo-se às cidades-estado da Grécia Antiga, passando a designar, com o tempo, os modos de como certos grupos sociais, geriam as suas comunidades, sociedades, estados, nações, países, enfim, o mundo (e.g., política internacional).
Nesses termos, política vincula-se, de forma unilateral – embora nunca se limitando –, à noção de governo. E existem certamente várias formas de governo, mas convencionalizou-se que a democracia é - parafraseando Winston Churchill - a pior forma de governo, à exceção de todas as demais.


Nas democracias liberais, o voto tem sido a representação mais inequívoca da participação política e da integração cívica de um individuo (tão forte que mereceu a reivindicação de muitos grupos sociais como um direito ao longo do século XX, como as mulheres).
Porém, ele não é o único. As redes sociais, por exemplo, deixaram patente que existem espaços alternativos de expressão política com os jovens a manifestarem opiniões, quer nos seus murais e caixas de comentários de facebook, quer através de memes no Instagram ou até mesmo através de vídeos no TikTok sobre diversos assuntos (os partidos, os impostos, o clima, a crise dos refugiados, a União Europeia, o desemprego).
Antes da internet, já a arte de intervenção desempenhava – e continua a desempenhar – essa função de expressar política envolvendo o cinema ou o teatro, com as suas cenas de crítica e sátira humorística, sem esquecer a arte urbana como os grafittis.


Ventura sabe o que faz. "Esgotados os primeiros mercados eleitorais (o do ressentimento e o dos que não vêem saída com os partidos que se opõem ao polvo socialista), neste fim de semana Ventura partiu à pesca do mercado mais suculento e maior, o mercado dos que acreditam em promessas de bacalhau a pataco feitas por políticos em campanha.

Se ao fim deste tempo todo o PS ainda é o partido preferido do eleitorado que vota, isso só pode dizer que o mercado dos que acreditam em promessas assinadas em papel molhado é um mercado não só maioritário, como facilmente acessível por quem saiba escolher as promessas que as pessoas querem ouvir."

Na sua  intervenção final, Ventura, líder incontestado, fez promessas aos Polícias, aos reformados, aos trabalhadores, tentou chegar a roupa ao pelo a Pedro Nuno Santos, estragou a fotografia a Montenegro e Rocha e poupou Marcelo.

Ventura, vive tão obcecado pelos votos, "que faz, em cada momento, o que for preciso, seja o que for, para os captar e garantir."

Chegados aqui, creio que "André Ventura é o político no activo mais semelhante a António Costa."

A partir de ontem à noite o PS, finalmente, parece ter razões para se preocupar "com a hipótese de Ventura, depois de ter absorvido todo o eleitorado do PSD que conseguiria absorver, se ter virado para o eleitorado do PS, que é onde está o maior potencial de crescimento do Chega".

Sociedade de Instrução Tavaredense


"Hoje, a SIT está de Parabéns! 

120 anos de História, de Cultura, de Memória, de Comunidade e de Exemplo!"

Estudo para as marinas

Imagem via Diário as Beiras
Em 
nota publicada, a APFF nas suas redes sociais informa que "a reunião de arranque do Estudo para o Desenvolvimento e Valorização da Marina Atlântica da Figueira da Foz decorreu na quarta-feira passada, na Figueira da Foz. Contou com a presença, para além dos membros do Conselho de Administração e quadros da APFF, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e dos consultores da TISPT – Consultores em Transportes, Inovação e Sistemas, S.A., empresa vencedora do concurso público, lançado no passado mês de setembro. 
A concretização deste estudo permitirá habilitar o Conselho de Administração da APFF no processo de tomada de decisão sobre a viabilidade da concessão da marina existente, sua eventual ampliação e construção de um espaço de receção aos navios de cruzeiro, enquanto estratégia e reforço da posição competitiva do Porto da Figueira da Foz no negócio da náutica de recreio e de cruzeiros costeiros.
O prazo máximo de execução deste estudo é de 130 dias, sendo o valor de adjudicação de 45.000,01€."
Na edição de hoje, o Diário as Beiras informa que "o estudo abrange a atual marina, que deverá passar a ser gerida por privados, ao abrigo de um contrato de concessão, e a construção de uma segunda marina no Cabedelo, na margem Sul da cidade."
Esta será maior e mais moderna. “A concretização deste estudo irá habilitar o conselho de administração da APFF no processo de tomada de decisão sobre a viabilidade da concessão da marina existente, sua eventual ampliação e construção de um espaço de receção aos navios de cruzeiro”.
Ainda segundo o mesmo jornal, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, adiantou que "será formalizada em breve a adjudicação da empreitada de aprofundamento da barra, do canal de navegação e da bacia de manobras da zona portuária. O valor desta obra é superior a 22 milhões de euros. A obra será financiada por fundos públicos e a comparticipação financeira de privados que utilizam a infraestrutura portuária. 
Com o aumento do calado, o Porto da Figueira da Foz passará a ser frequentado por navios de maior porte e, logo, com mais capacidade de carga. Com esta intervenção, determinante para o seu desenvolvimento, a infraestrutura portuária tornar-se-á mais competitiva. E mais segura para a navegação. 
Se aquelas as obras forem concluídas em tempo útil, a zona portuária servirá de base logística para a construção do futuro parque eólico em alto-mar, ao largo da costa figueirense, que será o maior do continente marítimo português. E também servirão outros investimentos anunciados para o concelho. 
Por outro lado, está prevista a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia, do areal urbano para as praias da margem Sul do concelho. A tutela do Ambiente já fez o projeto de execução, estudo de impacte ambiental e análise do custo/benefício, seguindo-se a candidatura da empreitada ao Programa Ação Climática e Sustentabilidade. Todavia, o ciclo de investimentos anunciado pelo Governo para o combate à erosão costeira na margem esquerda da foz do Mondego, sem precedentes, só ficará concluído com a instalação de um sistema mecânico permanente de transposição de areias, de Norte para Sul da barra (bypass). Não obstante aqueles investimentos, Santana Lopes insiste que deve haver uma draga em permanência no Porto da Figueira da Foz. Até porque as obras anunciadas não porão fim ao assoreamento da barra, tendo em conta que se localiza numa foz."

domingo, 14 de janeiro de 2024

Remco Evenepoel será estrela na Figueira:

  “Vou a Portugal a pensar no Tour”
Belga é o número três mundial e estará numa apresentação inédita, na Figueira da Foz, a 9 de fevereiro, correndo os 221 km no dia seguinte...