terça-feira, 3 de outubro de 2023
segunda-feira, 2 de outubro de 2023
Presidente da concelhia figueirense continua "a andar aos papéis"...
Porque nunca perdi tempo com blogues anónimos
Por nada de especial.
Apenas porque a minha maneira de ser não é compatível com esse tipo de espaços. Portanto, para mim, pura e simplesmente, não existem.
Nunca tive idade, tempo ou pachorra, para desperdiçar com fofocas de meninos e lavagens de roupa suja.
A net, sem dúvidas, é um espaço de liberdade. Mas, será este tipo de comportamento irresponsável, um reflexo da liberdade ou será antes o reflexo da sociedade sem valores e princípios em que vivemos?..
Anonimamente, pode dizer-se o que se quiser, para quem quiser.
Mas, só mesmo, para quem quiser escutar...
Desde que OUTRA MARGEM viu a luz do dia - já lá vão quase 18 anos - ficou bem patente a minha independência, que muitos - ainda hoje - não conseguem perceber e muito menos aceitar.
Ganhei alguns "ódios de estimação".
Contudo, o que me move é fácil de explicar: não sou filiado em nenhum partido, não tenho amigos bem posicionados na politica local ou nacional, não tenho interesses partidários nem económicos ou financeiros, portanto, OUTRA MARGEM, foi sempre para mim o meio de participar activamente na discussão em redor da actualidade covagalense, figueirense e nacional.
Podem acusar-me do que quiserem - o mais habitual não é rebater os meus argumentos sobre o que posto (alguém é capaz de contestar que não tenho razão nos alertas que tenho vindo a fazer ao longo dos anos sobre a erosão costeira a sul da barra ou o aumento em 400 metros do molhe norte?..) mas que sou sempre do contra, o que não é verdade.
A esses digo, apenas, isto: quando conseguirem perceber a minha independência, perceberão todo o resto.
Enquanto morar em mim a esperança de que há uma possibilidade de ser possível viver numa Aldeia, num Concelho e num País melhor do que isto que temos, vou continuar por aqui.
Quando perder totalmente essa esperança, meto o teclado no saco...
Nos dias que correm um gajo como eu, quase com 70 anos, tem tantos problemas, que qualquer coisa que contribua para o seu divertimento diário é bem vinda.
Continuo optimista por natureza.
Optimismo para mim é simples: é somar a + b na máquina de calcular e esperar obter c.
Este país do faz de conta, onde é mais importante ter e parecer do que ser, continua a precisar é de estilo: sobretudo, de sinais exteriores de modernidade e estatuto comuns aos que não sendo, querem parecer que são.
Sobre a triste figura que vi fazer em directo na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, na passada sexta-feira, o "deputado" municipal do BE, continuo a preferir levantar-me cedo e ir "larear a pevide".
Via Diário as Beiras, fica o registo do acontecimento.
domingo, 1 de outubro de 2023
Preços da habitação: já ninguém aguenta mais e o futuro do Governo joga-se aqui
53 anos com os trabalhadores: parabéns
"O dia 1 de Outubro de 1970, constituiu um marco de grande significado no percurso do movimento operário e sindical, força de progresso social e de emancipação dos trabalhadores.
Tendo como princípios a unidade, a democracia, a independência, a solidariedade e o sindicalismo de classe e de massas, a CGTP – Intersindical Nacional, constituída a partir da base pelos trabalhadores e para os trabalhadores, teve uma intervenção relevante na resistência ao fascismo, na luta pela liberdade, a democracia, os direitos laborais e sociais e a instauração e consolidação da Revolução de Abril.
Esta é a história daquilo que somos e de onde vimos - a história que evoca vidas de luta e sobrevivência, a história que traz à memória sacrifícios de gente que resistiu às amarguras do tempo. Esta é a história da força e das raízes da coragem que deixaram marca. Esta é a História de luta que não se pode perder. É a história da CGTP -INTERSINDICAL NACIONAL na Unidade a Força dos trabalhadores!"
Alguém acredita que o Chega tem qualquer interesse no problema da habitação?...
E conseguiram...
“Este país está uma confusão gigante”
«As ruas voltaram a ter voz. A crise da habitação pode vir a ser para António Costa o que a crise da troika foi para Passos: muito mais do que uma dor de cabeça pontual.
Fernando Alves reformou-se: "resta-lhe muito tempo para se sentar a ver passar os tristes”
Fica o texto do último episódio do seu pessoalíssimo Sinais. Se quiserem ouvir a crónica dita pelo Fernandes Alves, é só clicar no link a seguir.
«No seu mais recente livro, "Montevideu", que nos é apresentado como "uma ficção verdadeira", Enrique Villa-Matas descreve-nos um dos seus vários encontros com Tabucchi a quem muito admirava desde "Mulher de Porto Pim", esse livro que, assim o vê o catalão, trata "com leveza poética" questões "difíceis e complicadas". Os dois haveriam de tornar-se amigos, partilhando experiências em várias cidades, em conferências literárias ou movidos pelos fios invisíveis de um acaso feliz.
Certa vez, sentados numa esplanada nas margens do Arno, em Florença, Tabucchi contou a Villa-Matas que tinha chegado à fala com um tipo estranho, um vagabundo que muito impressionara o amigo, em Paris.
Villa-Matas guardava do vagabundo uma imagem vincada. Todos os dias, ele sentava-se no chão, à porta de uma livraria, no Boulevard Saint-German. Em frente, havia um quiosque de jornais. O que retivera a atenção de Villa-Matas, nesses longínquos dias parisienses? O modo elegante como o vagabundo se comportava, cumprimentando quem entrava e saía da livraria. Por vezes, levantava-se, fumando, com o olhar perdido no horizonte, um magnífico havano. Durante a maior parte do tempo, permanecia sentado no cartão de vagabundo, lendo um clássico. Durante algum tempo, enquanto viveu em Paris, o catalão viu com muita frequência o estranho vagabundo. Anos depois, em Florença, conversando com Tabucchi, este confidencia que, certa vez, chegara à fala com o homem. Estava sozinho em Paris, vagueou pelas ruas e deu com aquele homem sentado no chão lendo o seu clássico. O vagabundo convidou-o a que se sentasse a seu lado, no chão, apreciando o mundo desse patamar ao nível dos pés. Tabucchi não hesitou. Sentou-se ao lado do vagabundo, ficaram ambos durante algum tempo em silêncio, observando os que passavam por eles com total indiferença.
Na noite estival de Florença, Tabucchi contou a Villa-Matas o modo como o vagabundo quebrou o silêncio. Ele nunca mais esqueceria aquelas palavras. Disse-lhe o vagabundo: "Estás a ver, amigo? Daqui uma pessoa pode vê-lo muito bem. Os homens passam e não são felizes".
Partilho convosco esta passagem do magnífico livro que me ocupa por estes dias, na última crónica que assino nesta rádio. A meu modo, vou ocupar as horas, em grande medida, um pouco à maneira do vagabundo desta história. Não penso sentar-me no chão, à porta de uma livraria. Mas procurarei, muitas vezes, bancos de jardim, à sombra. E assim me deixarei ficar, absorto, tomando notas para uma improvável emissão futura, feita de silêncios e de palavras elementares, assim me pouse no ombro a ave clandestina. Ambição chã. Ficarei a ver passar os transeuntes com o seu ar triste, como só os vagabundos sabem detectá-lo. Até sempre.»
sábado, 30 de setembro de 2023
"As pessoas não aguentam mais a pressão"
10h — Barreiro (Escola Secundária Santo André);
10h — Beja (Jardim do Bacalhau);
10h — Évora (Praça do Giraldo);
10h — Portalegre (Mercado Municipal).
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11h — Tavira (Mercado Municipal).
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15h — Aveiro (Largo Jaime Magalhães);
15h — Braga (Coreto da Avenida);
15h — Coimbra (Praça 8 de Maio);
15h — Covilhã (Largo da Câmara Municipal, no Pelourinho);
15h — Faro (Jardim Manuel Bívar);
15h — Guimarães (Toural);
15h — Lagos (Rua Victor da Costa e Silva, nas traseiras da Adega da Marina);
15h — Leiria (Fonte Luminosa);
15h — Nazaré (Praça Souza Oliveira);
15h — Lisboa (Alameda);
15h — Portimão (Largo 1.º de Dezembro);
15h — Porto (Batalha);
15h — Viseu (Rua Formosa, na Estátua Aquilino Ribeiro);
15h — Samora Correia (Jardim Urbanização da Lezíria).
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17h — Alcácer do Sal (Avenida dos Aviadores, junto à entrada da Feira de Outubro).
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
PS da Figueira da Foz quer mais devolução de IRS e reprova proposta da Câmara
O executivo do grupo de independentes Figueira a Primeira, que está em maioria depois de um acordo com o único vereador do PSD, tinha fixado em sessão de Câmara uma taxa de 3,5%, mantendo-se a devolução de 1,5% aos munícipes, com os votos contra dos vereadores do PS, que exigiram 2%.
A bancada socialista na Assembleia Municipal rejeitou esta tarde ratificar a proposta, defendendo que a Câmara deve devolver 2% daquele imposto aos munícipes.
“Não é excessivo pedir em 2025 uma participação do município de 3%”, salientou o deputado municipal José Fernando Correia, referindo que a decisão só tem efeitos na receita de 2025.
O eleito socialista justificou o chumbo com a intenção do partido seguir uma linha de desagravamento fiscal que o PS “foi mantendo nos últimos mandatos” em que liderou o município.
Também o PSD, que na Câmara integra a maioria do executivo, votou contra a proposta do grupo de independentes Figueira a Primeira por “coerência política”.
Perante a Assembleia Municipal, o presidente da autarquia, Santana Lopes, não revelou se vai apresentar uma proposta que vá ao encontro da vontade socialista e referiu mesmo que pode apresentar a taxa chumbada.
Através da abstenção, a maioria socialista viabilizou a manutenção da taxa de IMI nos 0,4%, com dedução fixa de 20 euros para famílias com um dependente, 40 euros com dois dependentes e 70 euros com três ou mais dependentes.
A fixação de 1,5% (taxa máxima) para a derrama, com isenção para as atividades cujo volume de negócios, no exercício contabilístico anterior, não ultrapasse os 150 mil euros, foi também viabilizada pelo PS.
"A Iniciativa Liberal, o PSD e a direita"?..
Esta é, não a frase do dia, mas certamente uma das frases do ano!..
“A Iniciativa Liberal, o PSD e a direita só não ficam contentes [com a privatização da TAP] porque vêem, pesarosamente, o PS a cumprir os seus programas.”
Entrevista exclusiva de Santana Lopes em que faz o balanço dos dois primeiros anos de mandato
Via DIÁRIO AS BEIRAS
«...um presidente de câmara tem um posto de observação privilegiado. Eu, daqui, sei o que se passa no concelho todo. Até sei quando eles sentem que, mais que provavelmente, não vou recandidatar-me, porque sei logo que, na semana seguinte, eles aparecem, todos juntos, numa coletividade qualquer. Só que eu sou especialista em trocar voltas. (…) Eles que não se fiem na Virgem.
Sou muito sensível à educação, à maneira como as pessoas lidam umas com as outras. Mas ser muito sensível não implica que me deixe enfraquecer.
O que é que quer dizer com isso?
Se há algo que tenho de fazer com quem não tem caráter é ganhar-lhes.
A quem é que está a referir-se?
A ninguém, são incertos. Eu chamar-lhes-ia aqueles que têm uma digestão impossível, não conseguem digerir a minha vitória há dois anos.»
80 anos. Parabéns.
Cândido Mota: "passou pela vida para fazer brilhar os outros. Precisa hoje de um abraço – e precisa que se diga a verdade".
Para ler o texto de Luís Osório, clicar aqui.
Porque "é preciso manter o foco": falta de professores
Imagem: primeira página do Sol de 7 de Setembro de 2012 |
Foi taxativo: «o presidente do PSD disse que não vale a pena "tapar o Sol com a peneira" quanto à falta de professores nas escolas e responsabiliza o Governo pela situação.»