sábado, 30 de setembro de 2023

"As pessoas não aguentam mais a pressão"

«...crise na habitação é “um drama para as famílias, para os jovens, para os estudantes e os seus pais”
É “urgente garantir casas para viver, e não para especular”.»

Dia 30 de Setembro, as plataformas Casa para Viver e Their Time to Pay convergem, em Lisboa, numa manifestação pela habitação e por justiça climática, contra a precariedade e o aumento do custo de vida. Esta é a hora de irmos para a rua gritar pela NOSSA sobrevivência e pelo futuro nas/das nossas VIDAS e das nossas cidades. O problema do acesso à habitação é hoje reconhecido por toda a gente: é uma emergência nacional que exige soluções urgentes. Porém, ao longo dos anos, o governo entretém-se a anunciar pacotes de medidas sem resultados. De promessa em promessa, não resolve a crise de habitação, mantendo-se sempre subserviente aos interesses do sector financeiro, da construção e do imobiliário, que muito têm ganho com as sucessivas crises. 


Cidades confirmadas

10h — Barreiro (Escola Secundária Santo André);

10h — Beja (Jardim do Bacalhau);

10h — Évora (Praça do Giraldo);

10h — Portalegre (Mercado Municipal).

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11h — Tavira (Mercado Municipal).

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15h — Aveiro (Largo Jaime Magalhães);

15h — Braga (Coreto da Avenida);

15h — Coimbra (Praça 8 de Maio);

15h — Covilhã (Largo da Câmara Municipal, no Pelourinho);


15h — Faro (Jardim Manuel Bívar);

15h — Guimarães (Toural);

15h — Lagos (Rua Victor da Costa e Silva, nas traseiras da Adega da Marina);

15h — Leiria (Fonte Luminosa);


15h — Nazaré (Praça Souza Oliveira);

15h — Lisboa (Alameda);

15h — Portimão (Largo 1.º de Dezembro);

15h — Porto (Batalha);

15h — Viseu (Rua Formosa, na Estátua Aquilino Ribeiro);

15h — Samora Correia (Jardim Urbanização da Lezíria).

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17h — Alcácer do Sal (Avenida dos Aviadores, junto à entrada da Feira de Outubro).

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

PS da Figueira da Foz quer mais devolução de IRS e reprova proposta da Câmara

"A maioria socialista na Assembleia Municipal da Figueira da Foz reprovou hoje a proposta do executivo, liderado por Pedro Santana Lopes, para a devolução da variável do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
O executivo do grupo de independentes Figueira a Primeira, que está em maioria depois de um acordo com o único vereador do PSD, tinha fixado em sessão de Câmara uma taxa de 3,5%, mantendo-se a devolução de 1,5% aos munícipes, com os votos contra dos vereadores do PS, que exigiram 2%.
A bancada socialista na Assembleia Municipal rejeitou esta tarde ratificar a proposta, defendendo que a Câmara deve devolver 2% daquele imposto aos munícipes.
“Não é excessivo pedir em 2025 uma participação do município de 3%”, salientou o deputado municipal José Fernando Correia, referindo que a decisão só tem efeitos na receita de 2025.
O eleito socialista justificou o chumbo com a intenção do partido seguir uma linha de desagravamento fiscal que o PS “foi mantendo nos últimos mandatos” em que liderou o município.
Também o PSD, que na Câmara integra a maioria do executivo, votou contra a proposta do grupo de independentes Figueira a Primeira por “coerência política”.
Perante a Assembleia Municipal, o presidente da autarquia, Santana Lopes, não revelou se vai apresentar uma proposta que vá ao encontro da vontade socialista e referiu mesmo que pode apresentar a taxa chumbada.
Através da abstenção, a maioria socialista viabilizou a manutenção da taxa de IMI nos 0,4%, com dedução fixa de 20 euros para famílias com um dependente, 40 euros com dois dependentes e 70 euros com três ou mais dependentes.
A fixação de 1,5% (taxa máxima) para a derrama, com isenção para as atividades cujo volume de negócios, no exercício contabilístico anterior, não ultrapasse os 150 mil euros, foi também viabilizada pelo PS.

"A Iniciativa Liberal, o PSD e a direita"?..

Esta é, não a frase do dia, mas certamente uma das frases do ano!..

“A Iniciativa Liberal, o PSD e a direita só não ficam contentes [com a privatização da TAP] porque vêem, pesarosamente, o PS a cumprir os seus programas.”


No jornal PÚBLICO, e
dição de 29 DE SETEMBRO DE 2023.

Entrevista exclusiva de Santana Lopes em que faz o balanço dos dois primeiros anos de mandato

Via DIÁRIO  AS BEIRAS

«...um presidente de câmara tem um posto de observação privilegiado. Eu, daqui, sei o que se passa no concelho todo. Até sei quando eles sentem que, mais que provavelmente, não vou recandidatar-me, porque sei logo que, na semana seguinte, eles aparecem, todos juntos, numa coletividade qualquer. Só que eu sou especialista em trocar voltas. (…) Eles que não se fiem na Virgem.

Sou muito sensível à educação, à maneira como as pessoas lidam umas com as outras. Mas ser muito sensível não implica que me deixe enfraquecer. 

O que é que quer dizer com isso? 

Se há algo que tenho de fazer com quem não tem caráter é ganhar-lhes.

A quem é que está a referir-se? 

A ninguém, são incertos. Eu chamar-lhes-ia aqueles que têm uma digestão impossível, não conseguem digerir  a minha vitória há dois anos.»

Para ler melhor, clicar nas imagens

80 anos. Parabéns.

Cândido Mota: "passou pela vida para fazer brilhar os outros. Precisa hoje de um abraço – e precisa que se diga a verdade".

Para ler o texto de Luís Osório, clicar aqui.

O pacote fiscal para 2024 é um dos assuntos da sesssão

 Via Diário as Beiras

Porque "é preciso manter o foco": falta de professores

Imagem: primeira página do Sol de 7 de Setembro de 2012
Numa semana dedicada à Educação, Luís Montenegro
visitou a Escola Secundária Rainha Dona Amélia, em Lisboa, onde há turmas sem seis professores.
Montenegro, esse mesmo, o ex-líder da bancada parlamentar que garantiu o suporte parlamentar do Governo do ministro Nuno Crato, responsabiliza e culpa António Costa da falta de professores.
Foi taxativo: «o presidente do PSD disse que não vale a pena "tapar o Sol com a peneira" quanto à falta de professores nas escolas e responsabiliza o Governo pela situação.»
Nuno Crato foi descartado: já não faz parte do passado de Montenegro...

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

A "mensagem simples de dois anos de vitória", pode ter um mundo de significados. Alvitra hipóteses, porém, aparentemente não deu para compreender a essência da mensagem....

"Alguns fizeram tudo - é bom lembrá-lo - para que eu não pudesse ser candidato"...

Foi encontrado “um acordo justo”.

Em Setembro de 2019, os presidentes das câmara da Figueira da Foz e Soure decidiram recorrer ao tribunal para resolver a dívida de 260 mil euros reclamada pelos figueirenses, relativa à construção da ponte sobre o Rio Pranto, que liga os dois concelhos através da Borda do Campo e Vinha da Rainha. 
Recorde-se: a decisão de recorrer à justiça foi tomada de comum acordo. Na altura, os presidentes da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, e Soure, Mário Jorge Nunes, justificaram-se como o facto da autarquia sourense não ter documentos que sustentem o pagamento do montante reclamado. 
A ponte tinha sido inaugurada, em 2003, pelos antecessores Duarte Silva (a empreitada fora lançada por Pedro Santana Lopes) e João Gouveia. 
Carlos Monteiro e Mário Jorge Nunes necessitaram, portanto, da ajuda arbitrária judicial para resolverem o assunto. Soure nunca se recusou a pagar, mas não podia fazê-lo enquanto não tiver suporte legal, uma vez que a Figueira da Foz não lhe enviou a documentação que possa justificar o pagamento. 
Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, "os municípios da Figueira da Foz e de Soure chegaram a acordo extrajudicial sobre o pagamento da ponte sobre o Rio Pranto que liga os dois concelhos través das freguesias do Paião (na antiga freguesia de Borda do Campo, Figueira da Foz) e Vinha da Rainha (Soure)."
Mário Jorge Nunes, disse ao Diário as Beiras: “É do senso comum que vale mais um mau acordo do que uma boa demanda. Esta é uma sabedoria popular que se aplica aqui. Um acordo é sempre bom”.

Câmara da Figueira da Foz avança com auditoria às contas entre 1998 e 2021

Lusa, via Diário as Beiras

«A Câmara da Figueira da Foz vai avançar com uma auditoria financeira à dívida do município, de acordo com o contrato publicado no Portal Base.

A auditoria abrange os exercícios compreendidos entre 1998 e 2021, conforme já tinha adiantado o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, eleito em 2021 pelo grupo de independentes Figueira a Primeira.

Segundo o anúncio publicado na segunda-feira no Portal Base, a auditoria vai ser realizada pela Deloitte & Associados por 69.400 euros, com um prazo de execução de 70 dias.

No início deste ano, Santana Lopes já tinha anunciado a intenção de a Câmara avançar com uma auditoria à evolução da dívida a partir de 1998, que era uma das suas promessas eleitorais.

“É um trabalho de que não prescindo, de conhecimento, que até pode ser contra mim”, disse, na altura, em sessão de Câmara, o autarca, que já liderou a autarquia figueirense entre 1997 e 2001.

“Por mais que eu peça aos serviços, não consigo ter uma resposta esclarecedora da evolução da dívida, nem há ninguém que me a consiga explicar”, justificou o presidente da Câmara, no início de janeiro.»

Nota de rodapé.

Se este espaço comum, a que chamamos concelho da Figueira da Foz, fosse uma empresa há muito teria encerrado as portas, por falta de competência e má gestão de quem a governou.
Já o fiz em 5 de Julho de 2015, mas pergunto novamente:
Quem é responsável por termos uma das águas mais caras de Portugal?
Quem é responsável por termos um dos IMIs mais caros de Portugal? 
Quem é responsável pelo mau aspecto, sujidade, desleixo e abandono, as estradas  esburacadas, da situação miserável da Serra da Boa Viagem, das praias e das lagoas e do esquecimento a que estão votadas aldeias e lugares mais isolados do nosso concelho?
Quem é responsável pela dívida camarária?
Quem é que, no fundo, assume a responsabilidade e muda isto?
É para isso que servem os líderes, para tomar o comando, nas situações que fogem ao habitual…

Como habitante, cliente e  pagante líquido desta Figueira, fica o registo desta preocupação de Santana Lopes em procurar perceber o "estado a que isto chegou"

Explicações precisam-se.

O desemprego nunca é natural

By João Rodrigues

"Esta manchete do Público de ontem torna visível como a hegemonia neoliberal perdura. Infelizmente, aceita-se aí o conceito de “taxa natural de desemprego”, originalmente forjado por Milton Friedman. É preciso lembrar que pleno emprego é quando quem quer trabalhar tem emprego. Estamos longe do pleno emprego e logo do mais baixo que é desejável e possível. 

Nada é natural em economia e muito menos a ideologia com impacto na política económica. Esta taxa arbitrária destina-se precisamente a naturalizar uma suposta impotência de uma política económica orientada para o pleno emprego e a esconder o programa ineficiente e injusto: é preciso usar o desemprego para manter os trabalhadores sem veleidades reivindicativas para também assim estabilizar os preços. Isto é parte de uma opção de política, com óbvia declinação de classe, dominante a partir de 1979, aquando do brutal aumento nas taxas de juro decidido por Paul Volcker da Reserva Federal dos EUA. 

Convém mesmo tornar invisíveis as várias formas de austeridade, da orçamental à monetária, e o seu impacto negativo no que é decisivo: a procura e o emprego. E, sim, Portugal já teve taxas de desemprego mais baixas. Os direitos laborais eram superiores ao actuais, vejam lá. E, sim, há um antes e um depois do euro, que também não é natural, nestas e noutras matérias. 

Naturalizar é uma forma de se tentar despolitizar. E isto é uma forma intensamente ideológica de se fazer política económica, de resto naturalmente favorável a uma redistribuição do trabalho para o capital."

Continua a «chover em Santiago»

José Goulão, via URAP Figueira da Foz Urap Figueira da Foz

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

"Ricardo Silva afirmou, em declarações ao DIÁRIO BEIRAS, que “as críticas [de Vítor Alemão] são infundadas e não correspondem à realidade"...

 Diário as Beiras

Actualização, via Diário as Beiras edição de hoje 28 de Setembro de 2023:

Protesto inofensivo e primitivo dá a conhecer Duarte Cordeiro como ministro do ambiente e da acção climática...

Na abertura da CNN Portugal Summit dedicada ao tema da energia verde, duas activistas subiram ao palco e atiraram tinta verde contra Duarte Cordeiro. 
"Pelo menos acertaram na cor verde, que é uma cor que eu aprecio", reagiu o ministro do Ambiente.
Não devem ter ido é aos treinos: registe-se a escassez de eficácia por manifesta falta de pontaria.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Há dois anos...

Com saber e jeito, o Povo deu uma bofetada de luva branca, na altura própria... 

"Proprietários da farmácia de Vila Verde pretendem deslocalizar o alvará para as Abadias"

 Via Diário as Beiras

Jardim e o "caloiro" Montenegro

Imagem: daqui

O presidente do Governo Regional da Madeira entre 1978 e 2015não compreende a tirada "Montenegro 1 -- Costa 0", proferida pelo líder nacional do PSD, no discurso de rescaldo das eleições regionais.“
Já agora: uma coisa é dizer que em circunstância alguma se coliga com o Chega, outra é apresentar a justificação «porque não precisamos».
Por enquanto, o PAN e a IL resolveram.
Montenegro tinha ficado tão bem em Lisboa!
Quem deve ter ficado feliz foi Miguel Albuquerque, que tinha garantido não governar sem maioria absoluta e deu "uma cambalhota": viu Montenegro "apropriar-se da sua derrota".
Os truques ao estilo de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa já chegaram à Madeira.
Espero cá estar ainda para ver a "linha vermelha" traçada por Montenegro no domingo na Madeira, em relação ao Chega, ser "comida pela traça".
Não vai faltar muito...

A polarização já não cola. E agora, António Costa?

Foto: Tiago Petinga/Lusa
Para o PS, na Madeira "a hecatombe foi tal que o António Costa que apareceu na sede nacional do partido a comentar a derrota com sabor a vitória de 2019 se remeteu ao silêncio, enviando um emissário de segunda linha para o render.
E porque é que eu acho que pode haver aqui uma leitura nacional dos resultados na Madeira?
Porque foi precisamente uma estratégia de polarização que deu ao PS o resultado de 2019. E a maioria absoluta em 2022.
E essa estratégia, pelos vistos, está esgotada.
Mais ainda porque já todos percebemos que o factor polarizador é utilizado como instrumento de propaganda ao serviço do Partido Socialista.
Não quero com isto minimizar a ameaça que representa a extrema-direita.
Ela existe, é perigosa e deve ser combatida.
Não pode é ser usada como mecanismo de chantagem ad aeternum.
Porque já não cola."