Via Diário as Beiras
terça-feira, 9 de maio de 2023
O que quer o país dos seus bombeiros?
Um texto de Duarte Caldeira, licenciado em Gestão pelo Instituto Superior de Economia e Gestão. Desde 2011 exerce as funções de Presidente do Conselho Diretivo do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil (CEIPC), associação privada sem fins lucrativos, que tem como objetivo ”a produção e divulgação de informação, bem como a realização de estudos e trabalhos de investigação que contribuam para a construção de uma cidadania responsável e interventiva, no âmbito da Protecção Civil”.
Para ler clicar aqui.
O Dia do Burro foi ontem...
O Dia Internacional do Burro foi ontem.
Segundo a CMTV um cidadão descontente pela maneira como foi tratado em três hospitais privados - CUF, Lusíadas e Hospital da Luz -, como forma de protesto entrou com o carro pelas urgências do hospital de Cascais dentro - hospital público.
Como todos os dias, os telejornais abriram com a degradação do Serviço Nacional de Saúde.
O "chefe de agremiação de mal-formados e mal-educados que agora descansa o rabo nos assentos onde antes estava sentado o CDS, que tem no programa a privatização total do SNS", veio para o Twitter gritar isto:
Após "caso Galamba", sondagem dá empate técnico entre PS e PSD, colocando o Chega no terceiro lugar com 12,1%.
segunda-feira, 8 de maio de 2023
"Jody Rato a caminho do comando regional da Proteção Civil"...
"Deixem-se de tricas e tratem de resolver os problemas do País"...
Via Observador
“O Governo tem o poder executivo, tem maioria absoluta, pelos vistos tem muito dinheiro, tem o poder todo, tem todas as condições para resolver os problemas das pessoas, para aumentar salários, para aumentar pensões, para resolver o problema do acesso ao Serviço Nacional de Saúde, resolver o problema dramático da habitação — ainda agora, há dois dias, fomos confrontados com o novo aumento da taxa de juro e o que isso implica na vida de cada um de nós”, disse Paulo Raimundo.
“E isso é que é preciso resolver. Se nós perdêssemos um décimo do tempo que perdemos com outras coisas para resolver isto, já tínhamos a maior parte dos problemas resolvidos”, acrescentou o Secretário Geral do Partido Comunista Português.
domingo, 7 de maio de 2023
"Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar"... *
* Com o óbvio pedido de deculpas a Sophia de Mello Breyner.
Via SOS Cabedelo. Para ver melhor, clicar na imagem. |
Olhemos para Luís Montenegro, «alguém que, dizem os politólogos, quer beneficiar politicamente da incógnita em torno do seu pensamento»...
«PSD e o “enigma” ideológico chamado Montenegro: entre a social-democracia e o liberalismo — as duas grandes famílias do PSD —, a que espaço político pertence o actual líder, Luís Montenegro?»Como todos sabemos o PSD comemora, esta semana, 49 anos de existência. Durante estas quase cinco décadas, duas grandes correntes deram rumo ao partido: sociais-democratas - com Pinto Balsemão, Cavaco Silva ou Marcelo Rebelo de Sousa - e liberais — com Santana Lopes ou Passos Coelho.
À beira de ser tornar quinquagenário, o PSD é liderado por Luís Montenegro, «alguém que, dizem os politólogos, quer beneficiar politicamente da incógnita em torno do seu pensamento.»
Mas, alguns politólogos dizem mais: «dizem que a “indefinição” é propositada.»
Perante o actual momento de crispação política entre Marcelo e Costa, há quem diga que «a liderança de Montenegro, como rosto da oposição, começou agora».
O que irá fazer Montenegro? Por exemplo, se formos a eleições, o que não é um cenário tão afastado como isso...
Limitando-me à minha insignificancia, sem pretender desempenhar o papel de estrela premonitória sobre o futuro político, pós António Costa, tendo em conta o passado, lembro:
1. As coligações - à esquerda e à direita - no Portugal democrático, fizeram-se por semelhanças de políticas entre os partidos, por programas do governo comuns, por oposição perante alianças adversárias que assumiam igualmente a forma de coligações.
2. Tudo isto - à direita e à esquerda - partir de «um mínimo denominador comum», tanto mais mínimo quanto maior era o sentido de urgência e necessidade.
3. Não é de descartar, que após um acto eleitoral que dê a maioria relativa a Luís Montenegro, que não possa ser encontrado o tal «mínimo denominador comum» para uma aliança PSD-Chega-IL.
4. Uma aliança pelo mínimo, mas que assentaria em motivações e razões puramente tácticas, cujo objectivo passaria por ter as condições instrumentais para o exercício do poder.
5. Que também poderá ser de outra maneira: por exemplo, um acordo parlamentar. Mas, isso, a acreditar no que diz Ventura (o que não é fácil...) é capaz de ser mais difícil de conseguir por Luís Montenegro.
Luís Montenegro, «alguém que, dizem os politólogos, quer beneficiar politicamente da incógnita em torno do seu pensamento», sabe o que está a fazer e porquê.
Câmara Municipal de Aveiro vai homenagear Pedro Machado
Praia da Costa Nova veio navegar nas águas da Figueira
"A embarcação que “pintava” a Ria de Aveiro de cores vivas e que dava a conhecer a imensidão dos seus canais, desde a Costa Nova até à Torreira, mudou de águas. Muito em breve, a lancha Praia da Costa Nova vai começar a operar na Figueira da Foz, regressando à sua função inicial, a de fazer carreiras. «A lancha vai fazer o transporte regular de passageiros entre a cidade da Figueira da Foz e a Gala», avançou Gustavo Barros ao Diário de Aveiro, recordando que a embarcação tem capacidade para cerca de 80 pessoas."
sábado, 6 de maio de 2023
A DECLARAÇÃO DO PR ESMIUÇADA
Foi uma declaração que não só marca o seu mandato presidencial, como representa um ponto de mudança quase drástica não só na sua forma de relacionamento com António Costa, como inaugura uma nova fase do seu mandato presidencial.
É uma declaração que vai estar presente, cada vez que tomar qualquer intervenção, até ao fim do seu mandato.«Marcelo Rebelo de Sousa desmontou o argumento usado pelo governo em torno dos resultados económicos:
“Eles [portugueses] esperam e precisam de mais e melhor”
Pôs em causa a competência e, pior do que isso, a “confiabilidade, credibilidade, respeitabilidade e respeitabilidade do governo”.
“E isso exige capacidade, confiabilidade, credibilidade, respeitabilidade, autoridade.
E a autoridade, para existir, ser confiável, ser credível, ser respeitada, tem de ser responsável.”
Arrasa o ministro das Infraestruturas descredibilizando-o enquanto político e governante:
“Como pode esse Ministro não ser responsável por situações rocambolescas, muito bizarras, inadmissíveis ou deploráveis — as palavras não são minhas ...”
Diz de uma forma clara que que foi feito um pedido de intervenção do SIS, entrando em claro conflito com as declarações feitas a este propósito por António Costa, o que é de ums extrema gravidade política:
“levando a apelar aos serviços mais sensíveis de proteção da segurança nacional, que, aliás, por definição, estão ao serviço do Estado e não de Governos?”
Associa as decisões de Costa ao crescimento da extrema-direita:
“A responsabilidade política e administrativa é essencial para que os Portugueses acreditem naquelas e naqueles que governam.”
Descredibiliza António Costa enquanto primeiro-ministro:
“Mas sobre uma realidade, a meu ver, muitíssimo mais importante — a responsabilidade, a confiabilidade, a credibilidade, a autoridade do Ministro, do Governo e do Estado.”
Não esconde a rotura com António Costa e mesmo a “ofensa” que a sua decisão parece ter significado para si:
“Foi pena. Não por razões pessoais ou de disputa entre cargos que a Constituição distingue muito bem entre si, em termos de peso institucional, absoluto e relativo.”
Aponta de forma clara os domínios em que o governo terá fahado:
“Os preços dos bens alimentares. O funcionamento das escolas. A rapidez na justiça. O preço da aquisição da habitação.”
Não só assume a rotura, como não esconde que se sente enganado em relação ao apoio dado ao governo até aqui:
“Terei de estar ainda mais atento à questão da responsabilidade política e administrativa dos que mandam.
Porque até agora eu julgava que, sobre essa matéria, existia, com mais ou menos distância temporal, acordo no essencial.
Viu-se que não.”
Diz claramente que o que vai fazer nos próximos dois anos será diferente do que tem feito até aqui:
“Para esse efeito importa ir, ao longo destes mais de dois anos, sinalizando, de modo mais intenso, tudo aquilo que possa afastar os Portugueses dos poderes públicos.”
Assume claramente que há um ‘fusível’ que pode estourar e ao usar este termo assue que pode ocorrer um corte de corrente, afasta-se do governo e faz um claro apelo ao povo e à sua sabedoria, isto é à sua capacidade de avaliar e votar em conformidade:
“Para que as duas conclusões retiradas sejam passiveis de concretização, espero poder contar com a sensatez, o sentido de Estado e o patriotismo de todos e, claro está, como sempre, mas sempre com a experiência, a prudência e a sabedoria do Povo português.”
A rotura é óbvia, como é óbvio que só as incertezas das sondagens permitiram a Costa partir para o confronto, da mesma forma que Marcelo nada fará para ajudar a melhorar a imagem do governo, postura que no passo foi uma das principais razões para o sucesso aparente de António Costa.
Esta foi a declaração mais dura e objetiva que ouvimos de um Presidente da República nos últimos 50 anos e face à imagem que o Presidente da República tem junto dos eleitores, não é difícil de adivinhar o impacto que esta mudança e estas declarações terão na imagem do governo, do primeiro-ministro e dos ministros.
Há alguns dias António Costa declarou que se tivesse sabido das declarações do ex-secretário de Estado das Infraestruturas a propósito da viagem de regresso do Presidente da República, aquando da visita a Moçambique, uma declaração extraordinária já que em momento algum António Costa foi lesto a demitir um dos seus, por mais absurda que fossem as circunstâncias.
O problema é que as declarações do então secretário de Estado ainda ressoam na cabeça de António Costa e de todos os dirigentes do PS: "É o nosso maior aliado, mas pode tornar-se no nosso maior pesadelo", isto é, vão comecar as noites mal passadas de António Costa. O secretário de Estado destravado tinha muita razão e isso viu-se no silêncio do PS ou nos disparates dos poucos comentadores ligados ao PS que apareceram ontem na televisão, os que não chegaram a receber a ordem para ficar calados, já que outros anularam os compromissos respeitando diretivas que receberam para se manterem em silêncio.
Compreende-se o silêncio que se fez e certamente teremos um fim-de-semana bem tranquilo do que o último. Um silêncio que será ainda mais ensurdecedor do que a conferência de imprensa desastrada protagonizada pelo ainda ministro das Infraestruturas.»
Depois de 70 anos de espera, Carlos III é hoje coroado Rei
Empreitada da segunda fase da requlificação da frente marítima de Buarcos
«“Ligação” do STOP ao Chega é do tamanho de um camião»
Via Revista Visão
"Desde as primeiras manifestações e protestos deste ano que o novo Sindicato de Todos os Professores (STOP), utiliza um camião TIR com palco móvel e outras estruturas fixas com tela, luz e som pertencentes a uma empresa de Juliana Escaleira e Ricardo Pinheiro, militantes e candidatos do Chega à assembleia municipal de Arruda dos Vinhos em 2021 (ele enquanto efetivo, ela suplente)."