Via Diário as Beiras
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Da série, a "mercearia" figueirense continua a crescer!..
O comércio tradicional foi cilindrado na Figueira e no concelho. Só o Pingo Doce tem três lojas na cidade. O Lidl tem duas, o Jumbo uma, o Continente duas, o Intermarché uma e o E.Leclerc uma. Já tivemos o Minipreço... Para o ano teremos a Mercadona.
Na opinião pública e publicada figueirense debate-se, também, o impacte urbanístico e ambiental que as novas superfícies produzem nas zonas onde se instalam.
Por sua vez, a autarquia tem respondido que, ao licenciá-las, limita-se a cumprir a lei.
Ontem, foi assinado o contrato...
Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“É escusado sublinhar a importância da assinatura deste protocolo enquanto garante de afirmação das condições tidas como necessárias e indispensáveis para que o Porto da Figueira materialize, finalmente, os seus propósitos e objetivos em prol do desenvolvimento e da segurança tão reclamados desde há muito. Que através dele as dragagens se tornem um costume e não uma esporádica realidade, na certeza de que para a administração há pouco empossada este seja o Porto da Figueira da Foz e não de Aveiro- Figueira da Foz”.
Imagem via Diário as Beiras
Populismo... E assim se vai desfazendo um País
Surto de covid-19 no grupo parlamentar do PSD
"Vários deputados e funcionários ligados ao grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República estão infetados com covid-19. O número de infetados não é certo e só será apurado terça-feira de manhã. Para já, ao JN, o partido confirma "alguns casos".
O JN sabe que os primeiros casos de infeção surgiram na semana passada e, desde então, vários deputados e funcionários do grupo parlamentar têm testado positivo para SARS-CoV-2. O "Expresso" avança que são pelo menos nove casos, mas podem ser mais."
segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Rosa Oliveira nas Terças com Poesia
A iniciativa é dirigida ao público em geral, tem entrada livre, mas encontra-se sujeita à lotação da sala."
Um político sabe que palavra dada tem de ser palavra honrada...
« “No próximo mandato cá estarei”, assegura Santana Lopes ao Diário de Coimbra, disposto a levar o concelho rumo ao futuro»...
Imigrantes contribuem para o aumento da população na Marinha das Ondas
Discutir salários com o patrão é falta de educação
- assim se ensina na faculdade
«Portugal assiste há duas décadas, de forma quase ininterrupta, a uma transferência de rendimento do trabalho para o capital. Os determinantes são múltiplos. Mas o inculcar de uma cultura de submissão, de comer e calar, das empresas que falam de "amor à camisola" para engordar acionistas enquanto os jovens trabalhadores nem dinheiro têm para a renda, é certamente também um deles.
No âmbito da sua feira de emprego, o ISEG coloca um conselho a negrito onde previne os estudantes: "não abordes questões salariais!" (ver imagem acima e aqui).
Para esta faculdade, discutir salários é feio, é falta de educação. E os estudantes, num processo infantilização em curso, são "aconselhados" a não serem mal-educados.
Coisas que os alunos deveriam aprender na faculdade, se esta fosse, como já foi, um veículo emancipatório de transmissão de conhecimento: "num sistema capitalista, os que não detêm meios de produção estão condenados a vender a sua força de trabalho no mercado para garantir a sua subsistência. O salário não é algo indiferente. É o que permite ao trabalhador viver. Afora questões de âmbito tecnológico, que determinam o nível de produtividade numa economia, o salário é sobretudo determinado pelo conflito social num contexto da distribuição de rendimento que advém do processo produtivo. Favorecer um comportamento de submissão à partida é ser conivente com as assimetrias de poder associadas ao trabalho assalariado e assim contribuir para a queda do salário em favor do lucro."
Há quem ache tudo isto normal. Só restam duas interpretações: ou a cumplicidade ou a ausência de noção dos efeitos perversos que este discurso. Nenhuma das opções é positiva.»
domingo, 23 de outubro de 2022
O liberalismo económico nunca existiu
A propriedade pública em Portugal é residual ou inexistente.
Adriano Moreira morreu na manhã deste domingo
Atravessou dois regimes. Foi pioneiro da Ciência Política, em Portugal, como área do saber. Intelectual respeitado, professor influente, autor prolífero, humanista reconhecido, Adriano Moreira completou 100 anos, lúcidos e atentos, no mês passado. Das origens, em Grijó de Vale Benfeito, ao governo de Salazar, à rutura com o ditador e à liderança do CDS, no pós-25 de Abril.
Protagonista de duas épocas: no governo do Estado Novo, ao lado de Salazar e de Américo Tomás, e em democracia, na liderança do CDS. |
Qual será o futuro de Passos Coelho? E o nosso?
Uma foto de Luís Carregã/As Beiras, que mostra um homem que gosta de andar de carro com um livro de Salazar debaixo do cu!.. |
«Marcelo voltou a chamá-lo para a política: "Tem muito a dar". Quem o conhece garante que ninguém sabe o que vai na cabeça do antigo primeiro-ministro. Mas descartar que possa vir a ter um papel no futuro do país é coisa que não fazem. Para já dá aulas e vai seguindo os que o querem dar-lhe um empurrão.
A saber:
"1 - Professor universitário? Entusiasmo posto nas aulas limita futurologias
(Probabilidade elevada)
2 -Gestor? Voltar às empresas seria "sinal que tinha desistido"
(Probabilidade muito reduzida)
3 - Cargo internacional? Mais depressa a Gulbenkian do que voos no estrangeiro
(Probabilidade reduzida)
4 - Presidente da República? Um fato que todos lhe veem a vestir e a cair bem
(Probabilidade elevada)
5 -Líder do PSD? Se um dia quiser, o PSD estará rendido a seus pés
(Probabilidade média)."
Na peça jornalística (pode ser lida na íntegra no Diário de Notícias), pode ler-se que Passos Coelho "pode falar com 100 pessoas que ninguém lhe vai saber dizer o que Passos pensa fazer".
Discordo. Penso saber - e muito bem -, o que Passos Coelho quer e pensa.
Por exemplo: agora, ao que parece, para Passos Coelho a carga fiscal é insuportável.
Todavia, houve tempo em que portugueses podiam suportá-la.
É, digamos, um ser que desafia a sinonímia.
Vive numa bolha onde o ar é rarefeito e tudo está desenhado para que permaneça irrepreensivelmente isolado de contactos com humanos de carne e osso.
Em especial, com os que se servem da sopa dos pobres no Saldanha e os que pernoitam nas arcadas do Terreiro do Paço.
Qualquer dia, quando nos cortarem definitivamente a dignidade, ainda nos dirão que o futuro de tudo isto é o subdesenvolvimento e que o melhor é esquecermos os sonhos de «civilização».
Como canta o Sérgio Godinho, "cá vão andando com a cabeça entre as orelhas".
O problema será quando os pobres já não puderem empobrecer mais. Quando não puderem ser ainda mais pobres.
Aí, «na precariedade de todos os nomes», acabaremos.
Inexoravelmente.
Esquisito...
sábado, 22 de outubro de 2022
O PS ao seu melhor nível verdadeiramente "socialista"...
O ministro de Estado e das Finanças, Fernando Medina/Foto Lusa
"Governo descarta descida do IVA do cabaz essencial de bens alimentares"...