sábado, 17 de setembro de 2022
João Costa somou o quarto título europeu da carreira...
Talvez seja...
O horrível equipamento da selecção e outras questões menores
Ridículo...
QUANDO NÃO SE PERCEBE QUE SÓ OS BRITÂNICOS PODEM SER RIDÍCULOS E ESCAPAR ILESOS, DÁ NISTO...
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Carlos Monteiro já está noutro patamar: ascendeu à elite da dança de cadeiras de ex-políticos entre gestores públicos...
Via Diário as Beiras
É desconhecido o impacto que teria a subida das pensões em 8% no Fundo de Estabilização da Segurança Social...
"Marcelo exige a António Costa a apresentação das contas sobre reformas".
Reformados, não desanimem, ainda que as coisas estejam a correr mal, nunca se esqueçam, podiam ainda correr pior...
Haja esperança: 2024 trará belíssimas novidades...
Marcelo comparou eleições em Angola com processo português que levou à criação da geringonça
Marcelo Rebelo de Sousa, chegou na quarta-feira a Luanda para participar ontem, quinta-feira, na investidura do Presidente angolano, João Lourenço, um presidente saído de eleições sob acusação de fraude por parte da oposição.
Após um passeio pela capital angolana, à chegada ao hotel, falou aos jornalistas: "em 2015 lá em Portugal também houve uma discussão sobre quem devia formar governo, se quem tinha ganho as eleições, se quem tinha maioria no Parlamento".
Marcelo Rebelo de Sousa, é professor catedrático de Direito, foi presidente do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em princípio, é um democrata que sabe distinguir o sistema parlamentar constitucional português e a formação de maiorias parlamentares que suportam governos de uma chapelada eleitoral.
Estas declarações só podem ser interpretadas à luz do cognome "Papagaio-mor do Reino".
Não têm mais gravidade do que isso.
quinta-feira, 15 de setembro de 2022
A verdade a vir ao de cima
"Os lucros das empresas do PSI 20 já vão, em 2022 no 1º semestre, em 75% de 20212, 2 mil milhões de euros. Lá fora idem, a Alemanha bateu recordes de lucro, 203 mil milhões, o Santander em Espanha já vai com mais 16% de lucro do que no ano passado , na França as 40 maiores empresas anunciaram lucros recordes de 170 mil milhões. Esta obscenidade é a massa, o arroz, o pão-carcaça dos portugueses que não conseguem comer proteína de qualidade, legumes, vegetais, educar os filhos com qualidade, ter saúde rápida e boa, esta obscenidade de lucros não se chama “guerra”, chama-se concentração de riqueza, protegida pelo Estado.
Estado que anuncia uma nano-migalha de menos de 10 euros por mês quando os salários estão a ser comidos pela inflação que engorda até o próprio Estado com impostos insuportáveis.
A situação real é catastrófica e será enquanto não se mexer nos lucros das grandes empresas. Os portugueses não conseguem pagar casa, alimentar-se com qualidade, viver com segurança económica e paz de espírito. Vivem mal e na corda bamba.
O governo anunciou um corte real das pensões, uma nova troika. É disso que se trata. Porque se tinha comprometido, há uma década, a aumentar as pensões de acordo com a inflação e assim que a inflação chegou mudou a lei para cortar as nossas pensões e reformas.
A Segurança social não está em risco porque as pessoas envelhecem, ou porque as pensões são altas. Está em risco porque quem entra para trabalhar entra com salários miseráveis que dão poucos descontos para o bolo.
Toda esta política visa proteger não as pessoas – o país tornou-se insuportável para viver, as contas são impagáveis com os salários que temos -, esta política protege a dívida pública, uma renda parasitária privada, que sequer jamais em Portugal foi auditada.
O aumento dos juros pela UE com o apoio do Estado português significa que estão a organizar e provocar uma recessão, que vai destruir as pequenas empresas e coloca um garrote nas hipotecas.
O neoliberalismo não é menos Estado. É o Estado a proteger acionistas, corporações, e destruir a capacidade de reprodução até da própria força de trabalho, que não tem os mínimos, quanto mais a dignidade essencial e merecedora que todos devíamos ter como seres humanos."
Longa vida ao SNS
“A população cada vez tem mais dificuldade no acesso aos serviços públicos de saúde”. A “degradação” das condições de trabalho (a precariedade, a não valorização das carreiras, as remunerações, os elevados ritmos de trabalho) dos profissionais de saúde, a que o Governo “teima em não dar resposta” contribuem para “a degradação do SNS e para a promoção do negócio privado da saúde em Portugal”.
Para a União dos Sindicatos de Lisboa, o SNS tem um papel “fundamental” na redução das desigualdades e é “insubstituível”, na melhoria da qualidade de vida da população.
Irene Papas 1926 - 2022
Fez três filmes com o cineasta português Manoel de Oliveira: "Party" (1996), "Inquietude" (1998) e "Um Filme Falado" (2003).
Também interpretou a mãe da cantora Linda de Suza na minissérie "A Mala de Cartão" (1988).
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
A vida está a ficar (ainda mais) difícil
"A ligeireza com que António Costa afirmou que os funcionários públicos não terão aumentos proporcionais à inflação vai gerar uma onde de contestação difícil de suster, aliás, já instalada com a rábula das pensões. A evolução dos acontecimentos nos últimos dias revela que é cada vez mais provável que António Costa deixe de ter condições para cumprir o mandato que lhe foi conferido nas últimas legislativas."
A Rainha e o seu legado: A Grã-Bretanha do séc. XXI nunca pareceu tão medieval
Por Jonathan Cook
"Se a função da rainha foi rebatizar o Império como Commonwealth, transformando o massacre dos Mau Mau em medalhas de ouro para os corredores de longa distância quenianos, a função de Carlos será rebatizar como Renovação Verde a marcha da morte liderada pelas corporações transnacionais"
"Qualquer pessoa no Reino Unido que tenha imaginado viver numa democracia representativa – uma democracia em que os líderes são eleitos e responsáveis perante o povo – terá um despertar rude durante os próximos dias e semanas.
Os horários da televisão foram postos de lado. Os apresentadores devem usar preto e falar em voz baixa. As primeiras páginas são uniformemente sombrias. Os meios de comunicação britânicos falam com uma voz única e respeitosa sobre a rainha e o seu legado incontestável.
Westminster, entretanto, foi despojada da esquerda e da direita. Os partidos Conservador, Democrata Liberal e Trabalhista puseram de lado a política para se entristecerem como um só. Até mesmo os nacionalistas escoceses – supostamente tentando livrar-se do jugo de séculos de domínio inglês presidido pela monarca – parecem estar de luto derradeiro
Os problemas urgentes do mundo – desde a guerra na Europa até uma catástrofe climática iminente – já não são de interesse ou relevância. Podem esperar até que os britânicos surjam de um trauma nacional mais premente.
A nível interno, a BBC disse aos que enfrentam um longo Inverno em que não poderão dar-se ao luxo de aquecer as suas casas que o seu sofrimento é “insignificante” em comparação com o da família de uma mulher de 96 anos que morreu pacificamente no colo do luxo. Eles também podem esperar.
Neste momento não há espaço público para ambivalência ou indiferença, para reticências, para o pensamento crítico – e muito menos para o republicanismo, mesmo que quase um terço do público, sobretudo os jovens, desejem a abolição da monarquia. O establishment britânico espera que cada homem, mulher e criança cumpram o seu dever baixando a sua cabeça.
A Grã-Bretanha do século XXI nunca se sentiu tão medieval."
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