segunda-feira, 29 de agosto de 2022
domingo, 28 de agosto de 2022
Fernandes Tomás, 200 anos depois da sua morte, e a importância do seu exemplo na explicação do que é a liberdade e a democracia aos jovens
Manuel Fernandes Tomás nas Cortes Constituintes, em quadro de Veloso Salgado. |
"Morreu a 19 de Novembro de 1822, pelas 11 horas da noite" por "inflamação intestinal crónica" ou "desordem crónica das vísceras".
Morreu em "quase miséria" tendo sido criada, 10 dias antes do seu falecimento, uma comissão de beneficência para angariar fundos para a sua família.
"Não enlevava os ouvidos, nem arrastava os ânimos com as torrentes da eloquência. Persuadia ou desarreigava! A frase quase nua e correcta, toda luz e força, partia directo ao alvo e feria-o no centro. Revelando todo o pensamento detestava as ampliações retóricas e os artifícios supérfluos. Não ornava a verdade: dizia-a".(Rebelo da Silva)
(Nota: Expressões entre aspas retiradas do livro de José Luís Cardoso, “Manuel Fernandes Tomás, Ensaio Histórico- Biográfico”, cadernos Municipais, 1983)
Como podemos salvaguardar, ou até mesmo fortalecer, a memória e «os últimos instantes de um homem grande, para que os presentes e os vindouros aprendam o modo heróico de afrontar a morte»?
Na "oração fúnebre", lida a 27 de de novembro de 1822, em sessão extraordinária da Sociedade Literária Patriótica, Almeida Garret considera Fernandes Tomás "o patriarca da regeração portuguesa".
"E quem choramos nós: quem lamentam os portugueses? Um cidadão extremado; um homem único; um benemérito da Pátria, um libertador dum povo escravo".
Vivemos tempos complicados: andam por aí uns líderes populistas, generosos nos ódios, mas parcimoniosos em políticas específicas, que usam a política de esquerda e direita, muitas vezes em simultâneo, para nos quererem fazer crer que a sociedade está dividida entre dois grupos: "a população pura" e a "elite corrupta".
O público-alvo dos populistas, é quem se sente economicamente ameaçado pela globalização, quem teme que os imigrantes roubem os empregos.
Na visão hipócrita e pretensamente moralista do novo populismo, o "povo" justo está a lutar contra as "elites" malvadas. Mas não é claro quem pertence a que grupo, já que a linguagem populista é emotiva e imprecisa. As pessoas são a "maioria silenciosa", os "portugueses bons", "o povo humilde" e os jovens?
Em 2022, quase 200 anos depois da morte de Fernandes Tomás, "um homem que honrou a natureza e como cidadão a Pátria", qual o olhar dos jovens sobre "o libertador dos Portugueses, que salvou a Pátria e morreu pobre"?
Quanto mais distantes estamos do passado, mais a memória colectiva tem tendência a ir desvanecendo.
sábado, 27 de agosto de 2022
"Administração do Porto de Aveiro e Figueira da Foz em tempo de mudanças: Carlos Monteiro terá sido abordado e até entregue documentação solicitada para dar seguimento ao processo de seleção"
Notícia Figueira TV, citando fonte próxima do PS
Segundo a Figueira tv, "a nova Administração comum aos portos de Aveiro e Figueira da Foz está a ser constituída, com uma forte possibilidade de integrar uma personalidade figueirense.
Da série, vamos pôr este país a dar lucro?
"Entre 17 e 21 de maio de 2023, os preços nos alojamentos da cidade de Coimbra subiram em média cerca de 400 por cento em comparação com os mesmos dias, mas da semana anterior"...
CAMINHADA/PIQUENIQUE/RECOLHA DE LIXO, UMA INICIATIVA DO PARTIDO ECOLOGISTA OS VERDES NA PRAIA DO CABEDELO
O Partido Ecologista Os Verdes vai levar a efeito amanhã, domingo, uma “Caminhada com apanha de lixo” na Praia do Cabedelo, e respetiva envolvente, com início pelas 09H30.
sexta-feira, 26 de agosto de 2022
Que família tão unida...
"Agressão estará na origem da demissão de Gabriel Mithá Ribeiro"
Grupo parlamentar do Chega, liderado por André Ventura (na fila logo atrás do líder, vê-se Bruno Nunes à direita e Mithá Ribeiro à esquerda)
© Mário Cruz/Lusa |
Segundo o Diário de Notícias, "um desentendimento que culminou numa agressão de Bruno Nunes a Gabriel Mithá Ribeiro, numa reunião do grupo parlamentar, antes de um Plenário na Assembleia, terá sido o que precipitou a saída do vice-presidente do Chega da posição de vice-presidente."
quinta-feira, 25 de agosto de 2022
Santana, PS, PSD e o futuro próximo da Figueira
Presumo que, na Figueira, já toda a gente percebeu que a eleição de Santana Lopes, com a consequente derrota de Carlos Monteiro e de todos os outros candidatos autárquicos nas eleições realizadas em Setembro de 2021, fechou um ciclo de 12 anos de gestão municipalista/"socialista", e deu início a uma nova etapa na gestão autárquica do nosso concelho.
Termina, porém, aqui o consenso.
Para uns será Santana Lopes que, dos Paços do Município, não resistirá à tentação de pastorear e controlar a direita, em especial o PSD.
Para outros, Santana a eternizar-se no poder autárquico figueirense até 2034, será um empecilho que impedirá uma regeneração da direita - leia-se PS e, em especial, o PSD.
A manter-se por cá, Santana, nos próximos anos, veremos adiada a gestação de uma corrente liberal, agora muito na moda.
A bem da verdade, na Figueira que ainda ontem homenageou Fernandes Tomás, grosso modo, essa corrente não existe.
Existem alguns profissionais da política, ou com aspirações a tal, com ideias, mas sem iniciativa, nem capacidade de organização e trabalho.
Dito isto, todos sabemos que é impossível construir uma casa a querer iniciá-la pelo telhado.
Antes, é preciso levar o debate ao seio dos partidos figueirenses.
Partidos esses que, diga-se, andam, há muito, distantes dos cidadãos cujos interesses, em última instância, deviam defender. E têm andado, por culpa fundamentalmente dos próprios eleitores, que vêm a política como algo de pouco recomendável e se afastam, deixando-a, muitas vezes, a cargo de pessoal pouco qualificado.
No PS e no PSD, pelo menos pelo que dá para ver de fora, nada está a mudar.
Parece que, face ao decorrer dos acontecimentos, que não há cansaço nem a sensação de "deja vu".
É por isso que o que se vier a passar proximamente no interior do PS e do PSD é importante, não só para a Figueira, como igualmente e também para os figueirenses.
«As obras de reabilitação e reforço da Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, sobre o Rio Mondego, deverão ter início no decurso do último trimestre do ano»
Reunião com Infraestruturas de Portugal – Ponte Edgar Cardoso
"Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e o Vereador Manuel Domingues reuniram, na manhã de 24 de agosto, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com elementos da Infraestruturas de Portugal- Dr. Serrano Gordo (Vice-Presidente do Conselho de Administração Executivo); Dr. Nuno Gama (Gestor Regional); Eng.º Rafael Sá Vedra (Diretor Unidade); Dr. Manuel Rodrigues (Diretor de Relacionamento Institucional Central) e Técnicos Superiores da Câmara.
Foi transmitido pela IP que a empreitada obteve o visto do Tribunal de Contas, no passado dia 1 de agosto. Assim, as obras de reabilitação e reforço da Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, sobre o Rio Mondego, deverão ter início no decurso do último trimestre do ano. O executivo camarário tinha solicitado esta reunião, para se inteirar das diferentes fases da empreitada em causa e suas implicações. A empreitada terá um prazo de execução de 18 meses e com valor estimado a rondar os 17 milhões de euros.
No decurso da reunião foram explicitadas as especificidades da obra, cujo sistema de tirantes (24 tirantes) está, atualmente, desatualizado, exigindo a sua total substituição e não reparação, situação que obrigará – como já foi anunciado - a um duradouro e incómodo condicionamento do tráfego. Este foi, naturalmente, o assunto mais abordado na reunião, depois da detalhada exposição feita, pelos responsáveis da IP, aguardando-se por parte da empresa executante - Mota Engil- o plano de trabalhos, para que seja pormenorizadamente analisado, com a necessária seriedade, pelo executivo, sobretudo no que respeita ao período da noite e tendo em conta, sobretudo a localização do Hospital e também, noutro plano, o funcionamento e atividade das empresas e os períodos da maior afluência turística.
Por parte da IP, houve o compromisso de acautelar junto do IMT as devidas alternativas, nomeadamente a utilização da A17, com regime de não pagamento de portagem no troço que vai ser alternativo à circulação na Ponte Edgar Cardoso."
Brasil: quando os golpistas estão no governo
A ação policial foi criticada pelo ministro da Justiça, Anderson Torres. “Não podemos começar a achar normal a forma como as coisas vêm acontecendo no Brasil. A polícia entrando na casa das pessoas, Justiça bloqueando suas contas e quebrando seus sigilos bancários, por conta de elas estarem emitindo opiniões pessoais num grupo fechado de WhatsApp. Isso beira o totalitarismo”, afirmou em declarações à Folha de S. Paulo.