quinta-feira, 30 de junho de 2022

«E assim vamos!»

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"Aeroporto Francisco Sá Carneiro, 27 de Junho, 18.00h (que raio de ideia baptizar um aeroporto com o nome de um 1º. Ministro que morreu na sequência de um voo!)  Estou a aguardar um voo para Faro. Como tenho tempo, vou circular, e entre lojas de bebidas, de perfumes, de roupa, de calçado e de comes e bebes, entro numa que tem revistas, jornais, livros, brindes, e coisas afins. Depois de ver as capas dos jornais vou dar uma pestanada aos livros. Reparo em dois, um ao lado do outro. Nada contra vender livros, e onde queiram e os aceitem. Tiro a foto que acompanha este post, e pergunto-me se estes livros são a imagem do país que somos. Se calhar são. Se se anda a promover o nosso sol e as nossas praias (do melhor que há) a nossa comida (nem tenho palavras), e o nosso vinho (excelente, quer o dito Vinho do Porto, baptizado em Gaia, quer os tintos do Douro, etc), onde fica a nossa literatura ? (Eça, Pessoa, Camões, Camilo, Gil Vicente, Saramago, Lobo Antunes, Torga, Aquilino, e tantos outros). Deve ser mesmo muito fraca e envergonha-nos, portanto não pode estar nas portas de entrada e de saída do nosso País."

«Grã-Bretanha pode parar de fornecer gás à Europa continental se a crise do gás russo se intensificar»

 A notícia vem no Financial Times e no Guardian.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Produtividade: reunião de câmara de hoje durou menos de dois minutos...

Foi, talvez, "a reunião camarária mais rápida da democracia portuguesa".

«Na reunião de hoje, que durou menos de dois minutos, o município votou, por unanimidade, o aumento de 5% na transferência de verbas para as 14 freguesias do concelho, aumentando o valor total de 764 mil euros para 813 mil euros, que terá ainda de ser ratificado pela Assembleia Municipal da próxima quinta-feira.

O aumento de 5% nas verbas destina-se a suportar os aumentos com a manutenção dos espaços públicos e zonas verdes.

“Neste momento, não podemos cumprir as obras que estão previstas no Orçamento para as freguesias, porque cada empreitada quase duplicou”, sublinhou Santana Lopes, adiantando que o município está a “reformular tudo”.

O autarca queixou-se que “disparou tudo para níveis absolutamente inacreditáveis”.

O presidente da Câmara da Figueira da Foz revelou hoje que o município vai assinar com a Universidade de Coimbra (UC) o protocolo de instalação de um polo de ensino superior na cidade, na primeira quinzena de julho.

Pedro Santana Lopes disse aos jornalistas, no final da reunião de Câmara extraordinária de hoje, que as aulas deverão iniciar-se entre “setembro e novembro”, na Quinta das Olaias, que vai servir de base logística.»

Via Diário as Beiras

Feira das Freguesias (2)

 Via Diário as Beiras

Moinhos da Gândara, 25 anos como freguesia

 Via Diário as Beiras

Hoje, pelas 17H30, há reunião de câmara

 Via Diário as Beiras

A ordem de trabalhos pode ser consultada, clicando aqui.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

Cerca de 180 militantes do PSD estão prestes a ser expulsos do partido. Na Figueira são 61 os abrangidos...

Segundo o Jornal de Notícias, "cerca de 180 militantes do PSD estão prestes a ser expulsos do partido, após apoiarem listas adversárias nas eleições autárquicas de setembro de 2021, de acordo com o Jornal de Notícias.
Segundo a mesma publicação, o Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) dos sociais-democratas está na fase final de uma análise a 21 processos disciplinares, que visam precisamente a expulsão desses militantes pelo período de cinco anos.
Na Figueira da Foz há cerca de 61 visados, em Oeiras 50 e na Guarda 23, adianta o jornal, acrescentando que a maioria destes processos só chegaram ao CJN dois meses depois das autárquicas.
Até ao momento, dois processos já resultaram na expulsão de cerca de 20 militantes, havendo outros 17 que estão agora nas mãos do CJN, para que seja feito um relatório e apurada a consequência.
Espera-se que esteja “tudo resolvido ou encaminhado” até ao congresso de 1 a 3 de julho, no Porto, que corresponde também ao final do mandato do presidente do CJN, Paulo Colaço, tal como confirmou o próprio ao jornal."

Feira das Freguesias

 Via Diário as Beiras

Num ano muita coisa mudou na hotelaria e restauração figueirense

Segundo a edição do dia 20 de Junho de 2021 do Diário as Beiras, a restauração e a hotelaria viviam dias difíceis na Figueira.
A restauração da Figueira da Foz fazia um balanço negativo do primeiro fim de semana com novas restrições. Nomeadamente, a obrigatoriedade de os clientes apresentarem o certificado de vacinação ou testes negativos para poderem aceder ao interior dos estabelecimentos e o encerramento às 22H30. As esplanadas descobertas foram as menos afetadas, já que estão isentas daquelas regras, embora também estejam obrigadas ao cumprimento do mesmo horário. 

“Foi um fim de semana complicado. Fomos apanhados um pouco de surpresa, em relação aos testes, e tivemos de nos adaptar. Conseguimos fazer a leitura dos certificados de vacinação com uma aplicação no telemóvel e, em alguns casos, tivemos de recorrer aos testes rápidos. Fomos bastante penalizados”, afirmou o presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves.

O dirigente disse ainda  que “houve uma diminuição de clientes que pode ter chegado aos 40 por cento”. O verão, garantiu, “já está comprometido, em termos de faturação, e se esta situação se prolongar, serão acumulados mais prejuízos”.

Um ano depois, as coisas no sector mudaram.

Via Diário as Beiras

domingo, 26 de junho de 2022

Um sonho de décadas tornado realidade: já se joga no sintético do Grupo Desportivo Cova-Gala


 Carlos Pereira Mano, lá onde estiver, deve estar muito alegre e satisfeito.

O deserto figueirense em 2022: nem futebol, nem actividade política...

No essencial, em 2022, a Figueira tem dois grandes problemas: não tem futebol nem actividade política que mereça a atenção dos órgãos de informação local e ocupe o povo.
A nível local, não existem notícias sobre transferências de jogadores da bola, despedimentos de treinadores ou eleições de dirigentes desportivos, capazes de captar o interesse dos media locais e do "povão".
O futebol, na Figueira, tirando meia dúzia de anos, foi sempre um fenómeno discreto e pouco mediático.
Reflectindo, ainda que ligeiramente, sobre esta realidade local, damos facilmente conta que o futebol na Figueira, ao contrário do que acontece em inúmeras cidades do nosso País, nunca ocupou o espaço mediático local, nem mereceu a atenção do povo. Portanto, seria, digamos assim normal, que face ao deserto vivido no mediatismo futebolístico, a política fosse algo importante no dia a dia dos figueirenses, merecedora da sua atenção por ser algo debatido no interior dos partidos políticos.
Porém, pelo que conheço, assim não acontece. A discussão política séria, entre pessoas sérias que discutem projectos e que os tentam pôr em prática, não é uma prática usual na política figueirense. No fundo, aquilo que deveria ser uma prática normal numa sociedade democrática, com credibilidade suficiente para despertar a atenção dos cidadãos, pois o que o que está em em causa é o seu futuro em sociedade, não acontece. 
A Figueira do futuro, depende de muita coisa. Fundamentalmente do bom funcionamento do porto da Figueira da Foz, uma “questão relevantíssima” para o desenvolvimento do concelho. Naturalmente, a par de outras, como a existência de terrenos para fixar novas empresas e de um espaço para instalar o ensino superior na cidade.
O porto comercial, desde sempre, foi fundamental para o desenvolvimento da Figueira. No futuro, também será assim. 
Mas, há meses o que tem sido discutido sobre este assunto tem sido outra coisa: se Carlos Monteiro vai ou não para administrador!..
O que temos é a continuação da "política virtual" que acontece em todos os períodos eleitorais, que só discute lugares, que se esgota na conquista de votos após a realização das eleições, sem substrato e que não tem outro projecto que não o perpetuar-se no "bocadinho" do poder que tem, custe o que custar.
Os figueirenses, com as poucas excepções existentes, não acreditam na política como algo sério. Temos o que temos: a "política espectáculo", que mais não é do que isso mesmo -  um espectáculo, sem tradução substantiva e que merece a mesma atenção que é dispensada a qualquer outro espectáculo.
Pena o futebol, na Figueira, não conseguir mobilizar o povo e por isso não ter tido também futuro ao mais alto nível. Por cá, o futebol teria, pelo menos, uma  vantagem sobre a política como fenómeno de entretenimento: é apenas um desporto. E, na Figueira, no tempo áureo, tinha bons artistas. 

sábado, 25 de junho de 2022

Zona ribeirinha (6)...

 Via Diário as Beiras

Tudo como dantes: continuo a pedalar a minha bicicleta...

No passado dia 23, publiquei esta memória (O dia em que conheci pessoalmente Pedro Santana Lopes) na minha página pessoal, no facebook. Foi um texto que se me soltou ao correr do teclado, a meu ver, inócuo e inofensivo. Passo a citar:

"Não estive no mesmo espaço físico com Pedro Santana Lopes, mais do que meia dúzia de vezes. 
Tenho inúmeros defeitos. Como, de resto, todos nós. Todavia, por enquanto, tenho memória.
Há 25 anos, Pedro Santana Lopes ganhou a presidência da câmara municipal da Figueira da Foz, com 60 por cento dos votos.
Há 25 anos, por esta altura do mês de Junho, andava Pedro Santana Lopes em pré-campanha eleitoral pela Figueira.
Há 25 anos, talvez a 28 ou 29 de Junho de 1997, estive com Pedro Santana Lopes, pela primeira vez, ao vivo. 
Foi no Largo da Capela, em S. Pedro, pouco antes da saída da procissão. 
Certamente que Pedro Santana Lopes não se deve recordar do episódio, mas a cena passou-se assim.
Estava um dia quente. Era domingo. A procissão em honra de S. Pedro estaria prestes a sair da Capela para ir percorrer as ruas da Cova e Gala. Eu, mais alguns amigos, seriam cerca de 4 da tarde, estávamos no largo frente à Capela, junto a uma roloute, a beber um fino. Pedro Santana Lopes passou por nós e cumprimentou-nos. Apertou a mão a todos. 
Também a mim. Notei um pormenor: Santana Lopes era humano como eu - estava nervoso e pouco à vontade. 
Tal como todos nós, Pedro Santana Lopes "tem os seus carmas, as suas contrariedades para ultrapassar, os seus pecados para descontar."
Tal como todos nós, Pedro Santana Lopes, "pode ter dado trambolhões, ter-se distraído e saído da estrada, mas, na essência, tem vindo pela estrada da sua vida."
Pedro Santana Lopes, no fundo, quer pouco: "quer ser feliz. Quer sentir-me realizado."
Estou em crer, que essa vitória de Pedro Santana Lopes em 1997, mudou o rumo da sua vida, mas mudou também  a nossa vida,  enquanto figueirenses e moradores no concelho da Figueira da Foz.
Esteve 4 anos como presidente da autarquia figueirense e, por aqui, nunca mais nada foi como anteriormente.
Os seus admiradores dizem que Santana Lopes, como autarca figueirense, deixou obra feita no concelho. Os mais entusiastas, consideram-no mesmo o melhor presidente de câmara que passou pela Figueira.
Não é essa a minha opinião: a meu ver o melhor presidente que passou pela autarquia da Figueira foi o eng. Coelho Jordão.
Mas também tem detratores.
Reconheço em Santana Lopes  virtudes. Como, presumo, tal como eu, não ter  suportado a ideia de ter tido Cavaco Silva como Presidente da República.
Volvidos 24 anos, Santana voltou a concorrer à Figueira da Foz e voltou a ganhar. 
Com um "resultado fantástico", mas sem maioria. Todavia, “ganhar naquela circunstâncias foi uma proeza sem igual”. 
Está no poder há pouco mais de 8 meses. As pessoas podem não gostar de Pedro Santana Lopes, porém, têm de reconhecer que é capaz de tomar opções mesmo quando elas o prejudicam. Só por acreditar e achar que é esse  o seu dever.
E é um ser humano, tal como nós: tem humores, nervos, sentimentos e dúvidas..."

Veio alguma malta, também a do Viso, acusar-me de tudo e de "mais um par de botas". Normal. Já estou habituado. 
Ontem, porém, houve algo de diferente.
Via Fernando Campos.
"Parabéns. Se me tivessem contado eu não acreditava. Mas eu li, reli, tresli, reconheço – e concedo: nunca vi lamber um cu com tanta proficiência, tanto esmero, tanto gosto, sei lá, tanta jactância. Isto é uma peça autêntica “de antologia”.
Bravo. Nada subtil mas ao mesmo tempo com um jenesécoá de “não fazer fazendo” que, confesso, se fosse eu o cágado engraxado (ou se fosse meu o cu lambido) estaria desvanecido e considerando.
Já como simples espectador (não tendo nada a ver - nem a haver - com isto) estou apenas embaraçado. Confesso que nem sei onde me meter. E tinha que o dizer. Mas é só.
Em todo o caso, boa sorte."

Continuam a existir pessoas que têm tantas certezas sobre tudo, que já só verdadeiramente toleram escritos que vão ao encontro do que já pensam.
Tudo o resto é motivo para lançarem a sua lama. Sem especificar. Sem demonstrar. Sem esclarecer.  
Pelos vistos, o rigor analítico também não é sinónimo de honestidade intelectual. 
Dou isso de barato. Se quiserem mesmo de borla.  
Para muitos, Lenine e Marx é tudo, mais ou menos, o mesmo. Mais pormenor, menos pormenor, mais 50 anos, menos meio século, mais diz que disse, ou menos diz que disse, vai dar tudo ao mesmo. 
O que interessa é dar jeito ao se quer escrever.
Estou habituado a coisas destas há muitos, muitos anos. Vinda de tipos de esquerda e de direita. A uni-los, sempre  a mesma coisa: a boçalidade. 
Desde 1980, nos tempos do Barca Nova. Nos últimos 16 anos, por causa do OUTRA MARGEM.
Eu estou onde sempre estive: o exercício da cidadania e a actividade política nunca foram, para mim, um modo de vida, mas apenas uma vida em modo de serviço público. 
Sempre temporário. 
O poder político, só ganha com alternâncias e perde muito com permanências absolutas e longas em cargos de eleição ou nomeação.
Sempre pensei assim. E assim continuo a pensar.
A oposição, em democracia representativa, terá de ser feita, em primeiro lugar, pelos partidos políticos.
Deixo uma questão em jeito de pergunta: até ao momento, alguém conhece uma conferência de imprensa, algum comunicado ou alguma tomada de posição partidária, e pública,  em relação à gestão de Santana Lopes à frente da Câmara, nesta sua segunda passagem como presidente da Figueira da Foz e do seu concelho?
E já lá vão 8 meses de mandato...

A minha página do facebook, é a minha página. Só lá vai quem quer.
É a minha página, onde expresso as minhas opiniões, sensações, afectos, desilusões, ilusões, emoções.
Só não publico "estados de alma", porque não tenho "estados de alma".
Quem não gostar do que escrevo - e se isso, porventura, incomodar - não vejo motivo para continuar a lá ir.
É tão simples como isso.
Como não publico os meus "estados de alma", porque não os tenho, presumo que a minha página no facebook não será o local indicado para outros irem postar "estados d´ alma".

Rescaldo das comemorações do Dia da Cidade: Emílio Torrão, presidente da CIM - e também morador na Figueira da Foz - elogia Santana Lopes

Via Diário as Beiras
"O Dia da Cidade da Figueira da Foz celebrou-se ontem no Centro de Artes e Espectáculos (CAE), tendo como ponto alto a atribuição de distinções honoríficas a diversos figueirenses, dois a título póstumo. 
Na sua alocução, o presidente da câmara municipal, Pedro Santana Lopes, defendeu que “as pessoas devem ser homenageadas em vida e na plenitude das suas faculdades”, para sentirem o apreço da comunidade. 
Ainda a propósito das distinções, o autarca e anfitrião da sessão solene do feriado municipal frisou que “quem tem de se sentir honrado é quem distingue e decide distinguir”, ao atribuir distinções a pessoas marcantes para a sociedade. E realçou ainda a “gratidão” que é devida aos homenageados, acrescentando que “é um honra poder distingui-los”
Os distinguidos foram Fernando Cardoso (Medalha da Cidade), Laurinda Natércia Crisanto (Medalha da Cidade, a título póstumo), Maria Coimbra (Medalha da Cidade), Américo Nogueira (Medalha de Mérito Comercial, a título póstumo), Carlos Noronha Lopes (Medalha de Mérito Social), Góis Moço (Medalha de Mérito Social), Mário Nunes (Medalha de Mérito Cultural) e Victor Pereira (Diploma de Reconhecimento). 
 
Pedro Santana Lopes abordou, também, a conjuntura actual, nacional e internacional. Colocou o acento tónico nas anunciadas medidas de descentralização que o Governo pretende levar a cabo. Nomeadamente, reforçar as competências das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e a regionalização. A este propósito, enfatizando a importância das Comunidades Intermunicipais, o autarca e ex-primeiro-ministro advogou que não se pode passar do centralismo nacional para o centralismo regional. 
Por sua vez, o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC), o socialista e presidente da Câmara de Montemor-o-Velho Emílio Torrão, frisou que “sente-se uma Figueira mais alegre, mais determinada e mais eufórica”
Os elogios foram dirigidos ao seu homólogo independente Pedro Santana Lopes, numa sessão solene onde também estava sentado, na primeira fila e ao lado do presidente da comunidade de municípios, o antecessor do autarca figueirense, o vereador do PS Carlos Monteiro. Mantendo a postura institucional, Emílio Torrão destacou a estreita colaboração entre a autarquia figueirense e a CIM-RC. “Todos temos a ganhar com uma Figueira mais forte. A Figueira é muito importante para a Região de Coimbra”, defendeu. Afirmou ainda que conta com os projetos de Pedro Santana Lopes “para engrandecer a Região de Coimbra”.