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terça-feira, 8 de março de 2022
Tudo tem um fim...
O presidente do colectivo de juízes considerou ter ficado provada "a quase totalidade dos factos constantes da acusação", que imputava três crimes de abuso de confiança ao ex-banqueiro Ricardo Salgado
© Álvaro Isidoro / Global Imagens |
«O antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado foi, esta segunda-feira, condenado a seis anos de prisão efectiva do processo extraído Operação Marquês».
segunda-feira, 7 de março de 2022
Os alemães usam a cabeça para o que é natural: para pensar...
A cidade que fomos: a verdade histórica é esta - PRAIA DA SARDINHA
O excesso de roupa poderia, eventualmente, ofender os nudistas que viessem a frequentar a "praia da sardinha", como sabemos um local de excelência da nossa cidade.
Aliás, que se saiba - mas, na Figueira nunca sabemos onde está a verdade histórica!.. - as compradoras de peixe na "antiga praia da sardinha", não usavam biquini no exercício do seu trabalha quotidiano...
Depois da polémica em torno do nome do local, mais uma polémica em torno da indumentária a usar naquele local seria excessivo para uma pequena cidade de província como é a Figueira, pelo que acabou por ser criativo e extremamente útil ter tido a subtileza, a argúcia e a cartomancia, enfim, capacidade criativa de prever baptizar como "cais", um local que foi "praia".
Ouvida pelo OUTRA MARGEM, a única compradora de peixe da antiga "praia" onde funcionou uma "lota da sardinha", ainda viva, também se congratulou e recordou que, "na altura, não lhe permitiram usar biquini na «praia» e ninguém se importou".
"A concessão da água deve ser renovada?" Depende: se se está no poder ou na oposição...
"A privatização da água no concelho da Figueira da Foz"... Esta, é uma série que já vem longe... Mas que, curiosamente, andou arredada da campanha autárquicas 2021.
Segundo informações cedidas pela empresa Águas da Figueira, a tarifa de disponibilidade é uma taxa fixa paga pelos utilizadores, independentemente do seu consumo, que "substitui o aluguer do contador", além de permitir "repartir de forma equilibrada os custos de investimento e manutenção das redes de abastecimento e saneamento". O movimento cívico que apresentou a petição tem argumentado que a tarifa de disponibilidade não é mais do que "um consumo mínimo encapotado", defendendo, por isso, a sua ilegalidade.
No texto da petição, os subscritores invocam ainda o direito de saber "quais as razões que presidiram à eventual renegociação", e ainda se estão previstos mais aumentos para os próximos anos e em que percentagens para os vários tarifários. O vereador Ricardo Silva "não compreende estas dúvidas", afirmando que a Câmara Municipal da Figueira "já justificou os aumentos com a necessidade de proceder à modernização das estruturas de abastecimento de água e saneamento", confirmando ainda que estão previstos novos aumentos para 2007 e 2010.
Durante a entrega da petição, Carlos Monteiro considerou os preços de água na Figueira da Foz como "escandalosos", adiantando que, legalmente, o presidente da autarquia, Duarte Silva, tem um prazo de dez dias úteis para responder à petição.
Nota: em 2005 ainda não existia o blogue OUTRA MARGEM (foi fundado a 25 de Abril de 2006).
Na altura, para continuar "as rondas de negociação e o estudo e preparação do plano para a redução do tarifário da água."
Na altura, estávamos em campanha eleitoral...
Registe-se: "Foi o Partido Socialista quem privatizou os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento." Todavia, recorde-se, é também "verdade que o contrato de concessão foi assinado em 29 Março de 1999, já na gestão do PSD", já no consulado de Santana Lopes.
A desculpa foi a seguinte: "porque se entendeu que se devia dar preferência aos investimentos no saneamento, em prejuízo da renovação da rede de abastecimento de água, para mais rapidamente poder levar, nomeadamente às freguesias rurais, o saneamento básico que estas não tinham!"
Segundo o PSD/Figueira, "no período compreendido entre 1999 e 2004 foram investidos cerca de 30 milhões de euros!
No mesmo período, foram construídas 9 Etar´s, 70 estações elevatórias, cerca de 200 km de redes de emissários e colectores!"
Ou seja, "o dobro do que existia até 1999!".
Recorde-se, em abono da verdade. A revisão do contrato de 2012 teve o voto favorável dos vereadores do PSD, do PS e dos 100%. Mais uma vez, o centrão funcionou no seu pior...
Ontem, no comício do Campo pequeno, Jerónimo de Sousa acusou o PS de abrir caminho para as “políticas de direita”
“O PCP não tem nada a ver com a Rússia e com o seu presidente. E não apoia a guerra”
«O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, disse este domingo que o partido "não apoia a guerra" e classificou como "uma vergonhosa calúnia" a contestação que tem sido feita contra a posição do partido em relação ao conflito na Ucrânia, referindo que "tem servido para uma nova campanha anticomunista".
Em declarações no final do comício "Pela paz, a liberdade, democracia e o socialismo", que assinala os 101 anos do partido, o líder comunista aproveitou para se afastar, também, da Rússia e das políticas de Putin. "O PCP não tem nada a ver com a Rússia e com o seu presidente. A opção de classe do PCP é oposta à das forças políticas que governam a Rússia", disse.
Jerónimo de Sousa já tinha dito, no primeiro dia da ofensiva russa na Ucrânia, que as políticas da Rússia atual são de um país capitalista e um ataque à União Soviética.
"O posicionamento do PCP é de solidariedade com os povos e é por isso que condenamos a expansão da NATO para leste e a política imperialista dos Estados Unidos", disse o secretário-geral comunista, lançando de seguida o repto: "Reflitamos nem que seja durante dez segundos: a quem serve a guerra? Não aos ucranianos, nem aos russos, nem tão pouco aos restantes povos europeus".
Por isso, diz, "o PCP apela ao fim da escalada de confrontação", opondo-se "ao imperialismo, à ingerência e à política belicista protagonizada pela NATO e pelos Estados Unidos, bem como ao fim da militarização da União Europeia", manifestando-se também contra a "venda de armas que permite aos Estados Unidos lucrar "económica e militarmente" com um conflito "a milhares de quilómetros das suas fronteiras".»
Texto via Diário de Notícias
PORTINHO DA GALA, uma estrutura que custou mais de 2 milhões de euros, que é utilizada "sem rei nem roque" há 18 anos...
Desde 2018, há cerca de 4 anos, que o gabinete jurídico da Câmara da Figueira da Foz está a fazer um novo regulamento para o Portinho da Gala, contando com o contributo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Capitania da Figueira da Foz.
“Temos de criar normas para o portinho poder funcionar melhor e adequar-se às necessidades dos pescadores”, defendia o anterior presidente da Junta de São Pedro, em Fevereiro de 2018, António Salgueiro, em declarações ao jornal AS BEIRAS.
Numa reportagem hoje publicada no jornal Diário as Beiras, fica feito o retrato. A situação que se vive no local “está próxima da anarquia.”.
No anterior mandato autárquico, estava previsto passar a gestão do Portinho da Câmara da Figueira da Foz para a Junta de São Pedro e a elaboração de um regulamento. Contudo, os planos não se concretizaram.
O Portinho da Gala, um espaço "que custou 2,0 milhões de euros", continua como sempre esteve desde a sua inauguração: a ser utilizado "sem rei nem roque".
Ao menos "que se explique para que serve realmente, para além de permitir a atracação de uns quantos botezitos de pesca artesanal ou de recreio, e servir, todo aquele enorme espaço, de tranquilo poiso a alguns pescadores à linha de um ou outro robalito que por ali apareça distraído".
A utilização sem regras do equipamento municipal foi recentemente debatida numa reunião de câmara. O vereador executivo Manuel Domingues, que já abordou o assunto com o novo presidente da junta de freguesia de S. Pedro, Jorge Aniceto, definiu assim o estado de coisas: “O Portinho da Gala é um espaço sem rei nem roque”.
O autarca visitou o local e constatou que “os pescadores é que são os organizadores do espaço”. Jorge Aniceto confirmou, afiançando que é o que se diz, à boca-cheia, na vila de São Pedro. “De um dia para o outro, mudavam-se os utilizadores dos armazéns, vendiam-se as embarcações e os armazéns”. O armazém está associado à embarcação. “Ainda assim, terá de haver uma comunicação à câmara”.
O assoreamento e a falta de manutenção dificultam a actividade das várias dezenas de pescadores de pesca artesanal que ali têm a sua base logística no Potinho da Gala.
Os armazéns, construídos para armazenamento de redes e outros utensílios relacionados com a actividade piscatória, estão a ser utilizados para diversos fins. Há quem faça deles arrecadações de objectos que já não cabem em casa, oficina, garagem, convívios e outras finalidades. Isto segundo pescadores afirmaram ao DIÁRIO AS BEIRAS, sob anonimato, “para não arranjar problemas”. Segundo as mesmas fontes, alguns dos armazéns estão a ser utilizados por quem já não tem embarcação de pesca, e houve, até, quem tivesse cobrado pelo trespasse. E há já vários anos que ninguém paga pela utilização dos espaços.
domingo, 6 de março de 2022
Memórias de Adriano, 80 anos depois
"Adriano Correia de Oliveira “cantou Abril antes de Abril”, mas tem sido muito esquecido. Se fosse vivo, Adriano Correia de Oliveira faria 80 anos a 9 de abril. Uma exposição alusiva à vida e obra do cantor - que vai percorrer o país - a edição de livros e concertos assinalam a data. Manuel Alegre, autor da maioria das canções por ele interpretadas, lembra-o como "o mais corajoso", e ainda assim, esquecido."
2009/2021: resumo, "breve", de 12 anos de governação socialista na Figueira
O líder distrital do PS/Coimbra faz um balanço positivo do seu mandato e anuncia que volta a candidatar-se.
O jornalista Paulo Marques, a dado momento, coloca-lhe a seguinte questão: "O seu mandato, na Federação, tinha o foco nas eleições autárquicas…"
Nuno Moita, entre outras coisas responde: "É verdade. Hoje, tenho de reconhecer que não correu tão bem quanto queria mas mantivemos a maioria das câmaras do distrito. É claro que perdemos as duas maiores cidades, o que nos deixou triste e a pensar como trabalhar de forma diferente, no futuro.
Em Coimbra, achamos que o Manuel Machado fez um bom mandato e não merecia perder. Já na Figueira da Foz, a situação é diferente, com uma figura mediática a vir de fora e a ganhar por escassos 600 votos"...
Em Coimbra, não conheço em pormenor as razões da derrota de Manuel Monteiro.
Na Figueira, porém, para além do factor Santana, sei o que aconteceu ao longo de 12 anos.
Tivemos políticos fracos, com fortes cabeças, incompetência pura, teimosia dura, que conseguiram fazer brotar algumas ideias.
Mas, pode-se perguntar: governou-se assim tão mal?
Buarcos, o Jardim Municipal, a Rua dos Combatentes, o Cabedelo, o Bento Pessoa, por exemplo, falam por si...
Todavia, tudo isso e muito mais não foi o verdadeiro problema.
A meu ver, o verdadeiro problema foi terem-se tornado arrogantes.
E muitos figueirenses (a começar por mim...) não gostam de gente arrogante.
Guerra e Paz, 1869
(...) Nevava, mas o tempo estava muito claro. Ao alto das ruas sujas e quase em trevas, por cima dos telhados negros, alastrava um céu escuro salpicado de estrelas. Só a contemplação dessas altas esferas permitia (...) evadir-se do aflitivo contraste entre a baixeza do que é humano e os nobres sentimentos que lhe enchiam a alma (...)
sábado, 5 de março de 2022
sexta-feira, 4 de março de 2022
"Liberdade, liberdade, quem a tem chama-lhe sua"...
Via Jornal i