quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Coisas importantes e que podem passar sem darmos por elas: sondagens, manipulação autorizada...

A Estatística é, por vezes, a resposta para a imprevisibilidade que o nosso mundo apresenta. Contudo, o modelo estatístico não deixa de ser um argumento ou de apresentar uma verdade e um discurso. 
Na área da política, os estudos e as sondagens que têm por base a estatística, apresentam uma proposta de previsão. Por isso, são muitas vezes alvo de polémica no espaço público. 
A fiabilidade destes estudos podem ser questionados. 
A publicação destes dados influenciam o comportamento eleitoral e as escolhas dos eleitores. 
Serão estes resultados manipulados com objectivos concretos? 
"No espaço de uma semana António Costa passou de estar a três deputados da maioria absoluta, com a esquerda em maioria no Parlamento, segundo sondagem da Pitagórica, para o homem que vai atrás de Rui Rio com a direita em maioria no hemiciclo, segundo uma tracking poll num universo de 180 eleitores, apresentada por uma televisão - a CNN Portugal, ex TVI24, como se de uma sondagem se tratasse, com a imprensa com agenda, onde a fronteira entre jornalismo e comentariado não existe, prontamente a dar eco do feito, e com mobilização geral dos milhares de perfis nas redes a fazerem alarde da boa nova. Assim se inventa uma dinâmica de vitória e se manipula uma parte do eleitorado, dos indecisos aos abstencionistas."

Como se manipulam umas eleições. Capítulo II

"Nestas tracking poll apresentadas como sondagens, e nas sondagens elas próprias, as percentagens são atiradas ao monte para os ecrãs das televisões e entram pela casa das pessoas dentro sem haver uma tradução em número de deputados eleitos por círculo eleitoral, como se de um círculo nacional se tratasse e como se a contagem fosse feita a partir do monte de votos arregimentado. Em quantos deputados se traduzem os "por cento" dos gráficos de barras que metem o Chega e o Ilusão Liberal à frente da CDU e do Bloco de Esquerda, sendo que há partidos que não vão eleger na grande maioria dos círculos e sendo que, por exemplo, nas últimas legislativas a CDU teve 19 000 votos no círculo de Braga, sem eleger qualquer deputado, contra os 3 000 que permitiram eleger João Cotrim de Figueiredo em Lisboa?"

Pedro Nuno Santos em Aveiro.

 "A dignidade do trabalho e o Estado Social são a nossa casa comum".

Legislativas 2022: estamos na ponta final e continua a incerteza...

Falta um dia para a campanha eleitoral chegar ao fim. 
Em plena nova vaga de pandemia, com cada vez mais portugueses a testar positivo à covid-19, a fase final das legislativas de 2022 ficou marcada por episódios invulgares, como o protagonismo dos animais de estimação, em vez da séria reflexão sobre o conteúdos dos programas, diálogo construtivo sobre propostas para os problemas dos cidadãos (trabalho com condições,  impostos e SNS).

Segundo Rui Rio, António Costa está na iminência de perder as eleições. Estranha afirmação, vinda de alguém que anda há anos a desvalorizar e a gozar com as sondagens, que são, literalmente, o único indicador de que dispôs para chegar a uma conclusão destas. Ou será que, quando lhe são favoráveis, se tornam credíveis?

Rio estava a fazer uma campanha inteligente. O clima entre o PS e os ex-parceiros da "geringonça", facilitou-lhe a vida.
Entretanto, as sondagens começaram a encurtar a distância entre PS e PSD, com o PSD a ultrapassar o PS em algumas. O que fez Rui Rio? Esqueceu-se da estratégia que o levou até ali, encheu-se de ar e até se apresentou como vencedor antecipado.

Para quem é tão experiente nestas andanças, o líder do PSD devia saber que o excesso de confiança para efeitos de show-off  tem um enorme potencial para dar barraca. Mas o cheiro a poder enebria, de tal forma que até Luís Montenegro apareceu ao lado de Rio em campanha. 

É o que temos: Rio não mudou continua o que sempre foi para quem o conhece nos bastidoresCosta, acabou a tornar a valorizar a importância da negociação e esqueceu o sonho da maioria absoluta. Rio, nesta ponta final da campanha ainda vai buscar a humildade e esquecer que já tinha as eleições no papo.
Quem ousaria pensar que, Costa e Rio, dois políticos tão experientes, poderiam ser tão ingénuos?

A poucos dias das eleições, ninguém sabe quem vai ganhar.
Chegámos aqui com responsabilidades repartidas entre as várias esquerdas. Sobretudo do PS, que recusou um acordo de legislatura em 2019, passou o tempo a convergir preferencialmente com o PSD e pelas fracas concessões que estava disposto a fazer à sua esquerda em 2022 (leis laborais, ordenado mínimo, SNS).
Progósticos só no fim. 
Perante todos os cenários, eleitorais e pós-eleitorais, depois de domingo, neste momento, o que se vislumbra é  mesmo a incerteza.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Figueira TV publica vídeos com os candidatos às legislativas do próximo domingo

Para as eleições legislativas que se realizam no próximo domingo, a Figueira TV decidiu criar um espaço de igualdade de oportunidade para todas as 17 candidaturas por Coimbra. A esse espaço chamaram: FALAR A TODOS OS FIGUEIRENSES - Legislativas'22.

Fica o vídeo com o candidato da CDU, Manuel Pires da Rocha. Os outros videos podem ser vistos clicando aqui.

A cidade que fomos: quem se lembra do Visconde de Vila Verde? (2)

 Via jornal barca nova, edição de 17 de Novembro de 1977

Defende a internalização da Figueira Domus?

 Via Diário as Beiras

Existe a esperança de o batel poder vir a ser viabilizado? Empresários estudam navegabilidade do Mondego entre Coimbra e Figueira da Foz...

Todos os rios do nosso País têm barcos tradicionais a navegar. O Mondego e a Figueira da Foz são a excepção...
Segundo o Notícias de Coimbra, «a Associação Empresarial da Região de Coimbra (NERC) reuniu com o presidente do município da Figueira da Foz para discutir a possibilidade de tornar navegável o rio Mondego, entre Coimbra e a Figueira da Foz.»
A reunião decorreu na sexta-feira, entre a direção da NERC e o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, refere a associação empresarial num comunicado hoje divulgado.»

Legislativas 2022: sondagens...

Ponto da situação.
Empate, por enquanto, técnico. E ao que dizem: absoluto.
Emigrar, yes. Não emigrar, yes.
As pessoas não são estranhas. Simplesmente, por vezes são complexas e atreitas a complicar.
Decidem por instintos. Refugiam-se em  sentimentos complexos. Deixam vir à tona os medos íntimos - mesmo os interiores. Vão ao  âmago.  Chegam ás vísceras.
As pessoas não são estranhas. Por vezes, simplesmente, entranham-se nas próprias entranhas.
Ainda temos 4 dias. Pode ser que ainda passe...
Mas todos sabemos o que aconteceu com a coca-cola: “primeiro estranhou-se. Depois, entranhou-se.”
E por cá anda há quase 100 anos...

LEGISLATIVAS 2022: IMAGENS DA CAMPANHA ELEITORAL

Estamos a dois do fecho do período oficial de campanha eleitoral para as eleições de domingo. Ficam aqui algumas das frases que já marcaram esse tempo.
Imagem via Correio da Manhã
Maria João Marques, via jornal Público: 
«A campanha do PS parece um daqueles manuais de auto-ajuda, ao estilo “como perder eleições em dez passos”».
Carlos Coelho, especialista sobre a dinâmica de campanha, via Diário de Notícias: 
“Rio passou de contabilista a humorista e o gato transformou-o em político”.
António Costa Pinto, especialista sobre a dinâmica de campanha: 
“Pedir maioria absoluta foi erro, mas não tem importância porque até o PS sabe que não a terá”.
Rui Rio,  Presidente do PSD: 
“António Costa está na iminência de perder as eleições. Por aquilo que fez na política ao longo de toda a sua vida (...) podia perdê-las com dignidade.” 
António Costa,  Secretário-Geral do PS: 
“A falta de clareza não está aqui, está mesmo no nosso adversário. Cada um deve responder pelo seu programa, tudo às claras. Não deve haver gato escondido.” 
Manuel Carvalho, Director do jornal Público: 
"Rui Rio construiu uma face de “paz e amor” e ocultou a sua natureza intransigente, intolerante e conflituosa. O sucesso poupou-o à amargura e ao ressentimento. Coisa breve, porque, se Rui Rio tem um mérito, é o de não esconder o que é. O Rui Rio sorridente e com gatinhos acabará na primeira contrariedade."

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Se não fossemos tão tolinhos Rio estaria em maus lençóis...

Em entrevista à CNN Portugal Santana Lopes admite regresso ao PSD: "Eu pertenço lá"...

«O antigo presidente do partido deixa a porta aberta, e até já sabe como quer regressar. Pelo meio, deixa recados ao Presidente da República.
Depois de romper com o PSD há cerca de três anos, na sequência de ter perdido as eleições para a presidência do partido para Rui Rio, Pedro Santana Lopes diz não estar arrependido: "Houve uma ligação que acabou". Ainda assim, em entrevista à CNN Portugal (que pode ser vista, clicando aqui), o actual presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz não coloca de parte um eventual regresso aos sociais-democratas.
"Gosto muito do PPD/PSD, nunca deixei de gostar", afirmou, num estilo bem caraterístico de se referir ao partido.
Questionado sobre quando foi a última vez que falou com Rui Rio, refere que foi ainda antes do Congresso do PSD, ao qual acabou por não ir: "Podia ter ido, podia ter estado na linha da frente, até podia ter falado".
Confessando "dois amores" (Aliança e PSD), Santana Lopes admite assim um regresso ao PSD: "Há uma pessoa que quer muito, que é a Conceição Monteiro. Acho que é provável, eu sou de lá, eu pertenço lá. Gosto de voar sozinho, mas sei qual é o meu bando".
Sobre o regresso e o seu momento, diz que é algo que não tem claro, mas garante que, quando acontecer, será pela mesma porta por onde saiu, sem "palmas, assobios ou festas".
A acontecer, diz, esse regresso não estará nunca relacionado com uma eventual aproximação do PSD ao poder.
Afirmando-se como alguém que sempre foi contra o bloco central, Pedro Santana Lopes diz que há um desgaste do actual Governo, antes de deixar um elogio a António Costa: "Não vou dizer que foi um herói, mas gerir um país num processo de pandemia é dificílimo", afirma, notando que poderia existir no primeiro-ministro um maior desgaste.
Mas o autarca coloca o ónus no Presidente da República, que na altura da dissolução do Parlamento foi "categórico", postura que, para Santana Lopes, deve manter a partir das eleições, sob pena de Portugal não conseguir encontrar solução governativa.É por isso que Santana Lopes vê como forte um entendimento de PS e PSD, algo que coloca como dependente de Marcelo Rebelo de Sousa, que, a partir de 31 de janeiro deve procurar fomentar uma solução de governo.
"António Costa já disse tudo e o seu contrário, está muito errático. Hoje já está disposto ao diálogo com toda a gente", vinca, dizendo que não faz sentido as posições tomadas por PS, PCP e Bloco de Esquerda.
Por isso mesmo, Santana Lopes diz que a solução mais viável poderá mesmo ser um entendimento ao centro. O ex-adversário de Rui Rio vê no actual presidente do PSD alguém capaz de vencer as eleições: "Tem um bom programa, tem-no exposto, os portugueses sabem que é uma pessoa séria".
"Ele pode vencer as eleições. É o único que aprendeu que o grande problema de Portugal é a economia e o crescimento", aponta, dizendo que Rui Rio tem a mensagem correta, antes de confessar ainda não ter decidido o sentido de voto.»

"... ontem, estavam hospitalizados 20 pacientes na enfermaria dedicada, contra os 69 no mesmo dia de janeiro de 2021..."

 Via Diário as Beiras

Querem que vos caia um "nazizinho" ou um "autoritário" na sopa?... Força aí pessoal, escolham Rui Rio ou Antonio Costa...

Imagem sacada daqui

Sondages...
Observador
PS sobe e afasta-se do PSD com vantagem de quase quatro pontos Na sondagem, o PS sobe, obtendo 35,3% das intenções de voto. PSD cai e está a 3,9 pp dos socialistas, embora dentro do empate técnico. CDU supera IL, que desce, e CDS sobe e empata com o PAN.

PSD e PS estão praticamente empatados, mas, a menos de uma semana das eleições, a vantagem é de Rui Rio (34,4%), que leva seis décimas de avanço sobre António Costa (33,8%), de acordo com uma sondagem da Aximage para o JN, DN e TSF. Mas há outra mudança significativa: a Direita (46,8%) soma pela primeira vez mais do que a Esquerda (46,3%), com o PAN a revelar-se, nesta altura, o fiel da balança (3,2%).

Nota de Rodapé, via Filipe Tourais
"É estranho haver tanta gente para a qual é indiferente se um Orçamento é aprovado com políticas de desvalorização ou valorização de salários ou se contém políticas de destruição ou de salvação de serviços em agonia como o SNS, uma gente que elege como prioridade das prioridades a não realização de eleições onde se fazem todas as escolhas entre o país que se quer e o país que não se quer. Eles apenas exigem Orçamentos aprovados, sejam que Orçamentos forem, e “estabilidade” à prova de escolhas colectivas, de democracia.
Ora, se é indiferente que as políticas sejam assim ou assado, é perfeitamente natural e lógico que o tema fique de lado e possa entrar em cena o gato Zé albino e o debate político de uma campanha eleitoral se reduza à dimensão da indiferença de partida. É bastante provável que o resultado final de toda esta alergia à política e à democracia possa não ser exactamente a desejada maioria com a qual toda esta gente quer coroar o querido líder, querido por simpatia e não por qualquer critério político.
A nobre gente das "eleições desnecessárias" a seguir desespera ao ver o poder a fugir para um inimigo figadal todo ele simpatia, o qual a aflição militante desata a insultar, que se vai afirmando pelo mesmo critério da simpatia sem ter que se desgastar a dizer uma palavra sobre o projecto ruinoso que tem para oferecer ao país. Afinal, quem é que pôs de lado e subalternizou as políticas à tal estabilidade e à tal governabilidade sem se importar se o país melhora ou piora? O desfecho é o lógico e o merecido.
Não é que o país o mereça, nada disso. Aquela gente merece-o tanto como o país mereceria melhor gente. Eles mandam o barco ao fundo e depois queixam-se que têm os pés molhados. Pobre gente que nunca se culpa pelo país cada vez mais miserável que está sempre pronta a legitimar e aplaudir. Vão por mim. A culpa é do futebol. A culpa é sempre dos outros."

Tenham dó do homem: isto foi antes de estar doente...

"João Rendeiro fez 40 viagens milionárias antes de ser preso. Passou mais de 350 noites no estrangeiro e gastou em dormidas cerca de 100 mil euros."

Aqui há gato

 Pedro Cruz, via Diário de Notícias

"A quatro dias do fim da campanha, os dados estão lançados e há pouco que ainda nos possa surpreender. A menos que haja, até sexta-feira, algum escândalo, erro colossal ou disparate sem nome.

A campanha acabou animalizada - o PAN agradece - e o último protagonista é Zé Albino, o gato de Rio, que passou a comentador e analista político. Desde o primeiro tweet de Rio, que revelou o que pensava o seu gato do estender de mão do PS ao PAN, que Zé Albino entrou na campanha e por lá permanece todos os dias, seja para exprimir o que sente o dono, seja para levar recados dos adversários.

Tem graça? Uma vez, até pode ter. Mas não deixa de ser triste o facto de um gato servir de pombo-correio, emissor e receptor de mensagens que são para nós e que, por via desta campanha, nos chegam através dos "humores" de Zé Albino.

Faltam sete dias para as eleições. O futuro que temos nas mãos é bem mais importante e decisivo do que andarmos a falar com um, e de um... gato."

Rui Rio: "e tem graça ainda por cima"...

Via JN, Helena Teixeira Da Silva 

"Rui Rio não é um homem do povo, como o povo diz. Mas sabe falar como o povo, tem via verde para o coração dos empresários e, para bem da sanidade do país, nunca usa um daqueles discos só com duas frases que, repetidas até à exaustão, não surtem outro efeito que não o do aborrecimento.

Rui Rio reinventou-se como candidato a primeiro-ministro, surgindo leve e fresco (até o gato Zé Albino conseguiu meter nos fait-divers do dia, bizarria que seria impensável há uns anos), em contraste com uma esquerda monocórdica, arriada e perdida. E tem uma oportunidade histórica para se reinventar também enquanto chefe de Governo, se lá chegar no domingo, se não persistir nos erros do passado que tornam inevitável a convivência com a perceção de que cultiva a falta de mundividência e o défice democrático.

Claro que ninguém muda quando não precisa, e a cultura e a liberdade de expressão, por mais difícil de acreditar que seja, não movem nem comovem o país, pelo que tirando a franja do costume ninguém lhe assacará responsabilidades. Rio diz dos artistas e da cultura o que nem Ventura ousa dizer dos ciganos. Por uma vez, era importante que desse o braço a torcer. Sem cultura e sem liberdade, o futuro de Portugal será sempre uma estrada demasiado estreita."

Paulo Ralha, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, ex-militante do PS, passa de candidato do Bloco de Esquerda em Braga a cabeça-de-lista do Chega em Coimbra.

É uma volta de 180 graus. O bloquista Paulo Ralha, conhecido por ter sido durante oito anos o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), vai ser o cabeça-de-lista do Chega no círculo eleitoral de Coimbra nas eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro.
Anteriormente, Ralha tinha fortes ligações ao Bloco de Esquerda, tendo sido candidato nas eleições legislativas de 2011 em quinto lugar na lista do círculo eleitoral de Braga (o sindicalista é natural de Barcelos, concelho do distrito de Braga). Além disso, foi militante do PS entre 2013 e 2019.
"Estamos a lutar para que o partido tenha uma votação histórica, quer afirmar-se como o terceiro maior partido português. É claro que dentro desse objetivo se conseguir ser eleito melhor ainda. Junta-se o útil ao agradável.

Foi agora acusado por parte da delegação de Lisboa do STI de ter gasto milhares de euros em “viagens fantasma”... 
Essa acusação não tem fundamento nenhum. Primeiro porque a direcção de Lisboa sempre foi uma opositora dentro do sindicato e não tem legitimidade nenhuma para agir em nome do sindicato. Em segundo lugar, já passaram dois anos desde que saí e as contas foram sempre aprovadas. Em termos legais tinham seis meses e seria a direcção nacional que teria legitimidade para avançar com um processo. 

Mas fez essas despesas? 
As contas foram sempre aprovadas e tive a oportunidade de provar que gastei sempre muito menos do que a direcção anterior. Por exemplo, quando entrei para o sindicato, os dirigentes anteriores ficavam um mês num hotel e pagavam dois, três mil euros por mês. Eu arrendei uma casa a pagar 700 euros. As deslocações? Morava em Braga."