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quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Autárquicas 2021: Miguel Mattos Chaves, candidato do CDS/PP à Câmara da Figueira da Foz no Dez & 10
Entre as 16 medidas do programa eleitoral da candidatura do CDS/PP, destaca-se a redução de impostos e taxas, para estimular o investimento, o aumento do poder de compra dos figueirenses e a captação de novos residentes. Nomeadamente, o IRS, o IMI e a derrama. O impacto destas medidas nas finanças da autarquia é de 5,2 milhões de euros, que o candidato afirma serem compensados através de investimentos privados. Para o efeito, Miguel Mattos Chaves propõe a cedência gratuita de terrenos às empresas que pretendam instalar- -se no concelho. Mas com direito de reversão para o município. Miguel Mattos Chaves defende, também, o fim do estacionamento pago à superf ície, actualmente concessionado a um privado.»
Vi Diário as Beiras e Dez & 10
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
A luta é sempre a mesma: por um futuro melhor
De preferência, votando CDU.
Contudo, têm outras opções: votando BE, votando PSD, votando CDS, votando Santana...
Não esqueçam, pois isso é o essencial: votando!
A Figueira tem de deixar bem claro que tem pessoas inteligentes.
Se votarem em mais do mesmo, demonstram que não passsam de um bando de subservientes e amorfos.
A imagem, mostra a excelente lista que a APU apresentou à freguesia de Lavos em 1979.
Lá estou eu, com os meus 25 anos de idade, com gente competente e de confiança, na luta por um futuro melhor.
A minha luta foi sempre por objectivos colectivos, nunca teve a ver com calculismos individuais.
Já então, em 1979, a “morte” da CDU era anunciada.
Em 2021, em vez do desaparecimento publicitado em "estudos de opinião manhosos" estou em crer que a CDU vai ter um resultado positivo no concelho da Figueira da Foz.
Em 26 de Setembro veremos.
Acredito, mas acredito mesmo, que a candidatura CDU vai ter mais votos e mais eleitos que vão trabalhar nas autarquias para termos outro futuro.
Uma coisa sei: a dinâmica e a dimensão da campanha da CDU no terreno que, infelizmente, uma boa parte das pessoas vai ser impedida de ver, vai ter resultados no concelho da Figueira da Foz.
Uma coisa espero, com uma esperança activa: acredito que o balanço das próximas eleições autárquicas no concelho da Figueira da Foz, resulte para a CDU na conquista de mais mandatos autárquicos, colocando um número ainda maior dos seus militantes e activistas ao serviço das populações.
A luta, para quem anda por cá há mais de 40 anos, vale a pena.
A alma, continua a nao ser pequena.
Autárquicas 2021: porque não apoio nem voto em Carlos Monteiro
O que é que eu exijo a um presidente de câmara que governa o meu concelho?
Que tenha estratégia.
Que essa estratégia vise melhorar e consolidar a qualidade de vida dos munícipes.
Tal desiderato, tem de passar pelo Desenvolvimento Económico e Natural, Desenvolvimento Social, Educação, Desenvolvimento Comunitário, Saúde e Bem-estar, Regeneração e Requalificação Urbana e arte e engenho para governar a polis.
O PS - Carlos Monteiro, o candidato está lá desde 2009 - está no poder há 12 anos.
Quem achar que a Figueira nos últimos 12 anos ganhou qualidade de vida, continue a votar em mais do mesmo. Portanto, vote Carlos Monteiro.
Nestes 12 anos não vi uma aposta nas economias criativas, valorizando as pessoas e criando oportunidades para o desenvolvimento das suas ideias de forma participativa, sustentada e sustentável.
Vi uma crispação contínua e continuada: quem não é cegamente por mim, é contra mim.
Não vi a preservação da identidade territorial e urbanística e a valorização do património material e imaterial.
Vi espaços que deveriam ser para zonas verdes a serem transformados em espaços comerciais, com a implantação a esmo de "mercearia".
Não vi serem implementadas políticas de inclusão que apoiassem o desenvolvimento social das classes mais desfavorecidas a nível local.
Não vi a dinamização da comunidade, olhando para o nosso passado, presente, transpondo-o para um futuro contemporâneo.
Vejo é a promoção camarária a coisas que nada têm a ver COM as tradições locais, como por exemplo o carnaval, nos moldes em que é realizado.
Não vi a promoção e o incentivo à prática desportiva e aos estilos de vida saudável, contribuindo para a saúde, a qualidade de vida e o bem-estar físico, psíquico e social da população, envolvendo áreas como o Desporto, Saúde, Educação, Lazer, Solidariedade, Natureza, Turismo, Economia.
Basta ver o estado em que está, há vários anos, o Estádio Municipal José Bento Pessoa.
Não vi projectos e obras, tendo em vista a regeneração urbana através da recuperação de prédios inabitáveis, ocupação de prédios devolutos, criação de novas centralidades nas nossas vilas e aldeias, e recuperação de tradições como fator de desenvolvimento social, cultural e económico.
Vejo é obras desnecessárias, mal planeadas e pessimamente executadas, o que tem agravado a qualidade de vida das populações e provocado ainda mais dificuldades ao comércio tardicional.
Não vi criação de emprego estável, digno e razoavelmente remunerado, tendo em vista atrair a vinda de jovens para o nosso concelho.
Vejo é emprego precário e mal remunerado (nem dá, em muitos casos, para pagar as despesas de uma casa: renda, água, luz, internet...)
O resultado está à vista: a Figueira da Foz, o segundo concelho mais populoso do distrito, perdeu 5,1% na sua população ao longo da última década, estando agora abaixo dos 60 mil residentes.
Não vi (por mim falo), do lado do poder autárquico, capacidade para saber ouvir e perceber as pretensões dos cidadãos.
Vi foi um poder local completamente autista e arrogante para com quem ousava colocar questões e ter pontos de vista diferentes.
Entre outras, estas são algumas das razões porque não apoio, nem voto em Carlos Monteiro.
Em democracia é assim: temos a opção de apoiar - e dizer porquê.
Não deixes para amanhã o que podes dizer hoje
terça-feira, 17 de agosto de 2021
A sério: que pena a Figueira ser tão mal governada...
Foto Pedro Agostinho Cruz |
A Figueira, apesar de tudo, ainda é uma cidade tão bonita...
É pena que a baixa seja uma zona quase morta: a atestar isso, muitas casas e lojas estão fechadas...
Que pena!
Em Agosto de 2021, a pouco mais de um mês do dia em que se irão realizar eleições autárquicas que poderão determinar o futuro da Figueira para os próximos 12, no "pasa nada".
Se tinha que ser assim?
A Figueira tem todas as condições para ser uma cidade acolhedora, agradável, carinhosa, aprazível, culta, democrática e justa.
É ser muito exigente? Se calhar é...
O mundo cão do trabalho em Portugal...
Até as grandes vedetas da Rádio e da Televisão.
Pensar, pensamos, não andamos é para a frente...
Autárquicas 2021 em S. Pedro: confirma-se o elevado nível no debate autárquico na vila...
Fica a sugestão de leitura enriquecedora, via Carlos Monteiro - Figueira, mais qualidade de vida...
"Hoje viemos à Cova-Gala, ao Espaço de Convívio do Portinho da Gala, ao Festival das Feijoadas promovido pela Comissão de Festas de São Pedro. A pandemia não nos permitiu celebrar as nossas tradições e os Santos Populares como sempre fizemos, mas é certo que vamos voltar com mais força e com a mesma dedicação de sempre. Importa agradecer a todos os figueirenses, que trabalham voluntariamente e de forma abnegada para manter as nossas tradições e reforçar a nossa identidade cultural. Obrigado a todos os agentes culturais e comissões de Festas de norte a sul do Concelho.
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
Alguém deveria ter prevenido o Dr. Pedro Machado disto: a atracção fatal do PSD Figueira pela derrota já vem de longe...
Pois, foi precisamente nesse final do ano de 2005, que "insatisfeitos com a orientação da concelhia do PSD e preocupados com a estratégia do partido para futuras eleições", alguns militantes do PSD decidiram juntar-se num primeiro encontro para analisar a situação e acautelar o futuro do partido.
Entre os presentes, destacavam-se Joaquim de Sousa, Lídio Lopes, Daniel santos, David Azenha, Gil Ferreira, Albano Lé, Azenha Gomes, entre outros "ilustres" militantes sociais democratas figueirenses. Nessa reunião, registou-se a ausência de Pereira da Costa, que também fazia parte do grupo...
O porta voz foi Lídio Lopes, que na altura manifestou aos jornalistas "as preocupações associadas às dificuldades que o concelho atravessava" (recorde-se que em 2009, a Figueira estava na ressaca do ciclo PSD - mandato de Santana Lopes, a que se seguiu Duarte Silva...) e a "necessidade de inverter a situação"...
Se este ciclo estivesse fechado - a expressão "fim de ciclo" tem méritos... - isso significaria que o trauma dentro do PSD/Figueira, que vem desde 2009, estaria amansado.
Portanto, dado que em 2021 o PSD/Figueira não fechou este ciclo, Carlos Monteiro e Santana Lopes, podem dormir descansados.
Entre muitas razões, aponto uma: os militantes do PSD Figueira. E, imaginem, apenas, pelo prazer de saborearem, num futuro próximo, pequenas vinganças internas.
Os punhais, demoradamente preparados, continuam afiados e prontos a ser esgrimidos nos joguetes caseiros em exibição...
Uma ditadura pretensamente suave...
Imagem via Díário as Beiras |
Ninguém se surpreende já. Tem sido sempre assim e está a acontecer mais uma vez nestas eleições, no concelho da Figueira da Foz.
Quem pensa diferente tem de ser silenciado, banido e justiciado?
Esta atitude totalitária, encontra espaço na carenciada classe do jornalismo, especialmente dos jornais impressos.
"A candidatura do PS à da Figueira da Foz marcou presença no Festival das Feijoadas promovido pela Comissão de Festas de São Pedro, no espaço de convívio do Portinho da Gala, na Cova-Gala," e é notícia de jornal.
"Isabel Coimbra é a candidata que Pedro Machado lançou para a Assembleia Municipal da Figueira da Foz", acontecimento que já havia tido o merecido destaque em devido tempo, e é novamente notícia de jornal.
"Pedro Santana Lopes e Alda Marcelo, candidatos à câmara e à freguesia de Alhadas, respetivamente, visitaram o CRIA (Clube Recreativo de Instrução Alhadense), tendo sido recebidos pela direção, visitado as instalações e debatido sobre as necessidades do clube", e é notícia de jornal.
Foto António Agostinho. CDU Figueira da Foz |
Na passada sexta-feira a CDU Figueira da Foz realiza uma reunião com a população de Brenha, que era para se ter realizado no edifício sede da antiga Junta de Freguesia, mas como compareceram cerca de 50 Brenhenses e para respeitar as normas da D.G.S., foi deslocada para o Clube União Brenhense, para debater a problemática da extinta freguesia de Brenha, e não é notícia de jornal.
É assim, ao reduzir a divulgação da campanha eleitoral a três candidatos, que o jornalismo impresso que se pratica na Figueira da Foz contribui para o debate democrático no concelho?
domingo, 15 de agosto de 2021
Uma vila cada vez com menos qualidade de vida: já nem a multibanco temos direito...
Agora, que somos vilões, não temos nenhuma...
Para um democrata, a diferença de opinião é o fermento da democracia
Um democrata, encara a diferença de opinião, como algo que contribui para a riqueza da democracia.
Pode ser, digamos assim, o fermento para depertar e fazer crescer a agudeza do espírito crítico.
Há muitas décadas que tenho relações de amizade com pessoas das mais variadas opções ideológicas.
Gente civilizada, com quem convivo, tomo café e almoço, durante todo o tempo - mesmo em tempo de eleições.
Quem me conhece, sabe que sou de esquerda. Nunca o neguei. Posso destoar do registo dominante dos que têm posições extremadas, tanto à esquerda, como à direita, pois não tenho, penso eu, um estilo demasiado agressivo. Sempre preferi adoptar um discurso conciliador, mas enérgico; corajoso, mas positivo.
Sempre assumi, sem receios, a minha condição de homem de esquerda. Não sou como gente que conheço, que afirma não ser de esquerda nem direita, para não assumir que é de direita.
É indesmentível, que o facto de ser naturalmente assim tem ajudado no meu convívio com pessoas das mais variadas tendências ideológias.
Não faço isso por calculismo pessoal ou político. Sou naturalmente assim.
Por ironia do destino, sei que tenho críticas nos sectores que têm mais proximidade ideológica comigo.
Semprei lidei bem com isso. Há quem me considere demasiado brando. Esse, admito, poderá ser um problema para outros, que não para mim, pois não vejo nisso nenhuma contradição. A tolerância democrática, faz parte do meu adn.
Sou eu. Quem gosta, come. Quem não gosta, coloca à beira do prato.
Em democracia é assim: a divergência de opinião, não pode ser encarada como um obstáculo. Um democrata, encara a diferença de opinião, como algo que contribui para a riqueza da democracia.
Quererá isto dizer que, como democrata, não estou cansado de perder?
Claro que sim. Sobretudo, continuo empenhado em que a Figueira respire ar fresco.
O próximo dia 26 de Setembro promete – e de que maneira - ser mais do mesmo: vamos continuar a viver numa Figuiera e num concelho asfixiado no que à democracia diz respeito.
Quem já era vivo nos primeiros anos da década de 70 do século passado, e ainda tem memória, sente, na Figueira de hoje, um paralelismo entre o fim de Salazar e o fim próximo de Carlos Monteiro.
As semelhanças são gritantes.