terça-feira, 22 de junho de 2021

Municípios são, desde 2018, obrigados a ter encarregado por esta área e dar conta disso à Comissão Nacional

«Mais de metade das câmaras viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados, que manda nomear um encarregado de garantir que a lei é cumprida e comunicar a respetiva identidade à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). 
A lei entrou em vigor em 2018 e, numa ronda aos municípios, o JN constatou que estão em diferentes fases de cumprimento. 
Apesar das medidas de correção previstas, nenhuma foi aplicada. Das 308 câmaras do país, só 131 (43%) comunicaram à Comissão a identidade do seu encarregado de proteção de dados (EPD), indicou fonte oficial do regulador. 
O JN contactou as 278 câmaras do continente e recebeu 87 respostas.
Mais de metade das câmaras viola lei de proteção de dados mas organizaram-se em torno de Comunidades Intermunicipais: Lousã, Figueira da Foz, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares (Região de Coimbra), Nazaré e Bombarral (Oeste) e Alfândega da Fé e Bragança (Terras de Trás-os-Montes). Todas indicaram ter um encarregado de proteção de dados e já o comunicaram à Comissão – exceto a Nazaré, que vai levar o tema a votação. Também Vila de Rei e Serpa garantem ter nomeado um encarregado, mas não o comunicaram à CNPD. Já Estarreja (Aveiro) e Beja (Baixo Alentejo) disseram que as CIM têm em curso um processo conjunto de aquisição de serviços. 
COIMAS ATÉ 10 MILHÕES 
Das câmaras que responderam ao JN, poucas ainda não designaram um EPD: Barcelos, Viana do Castelo, Murça, Oliveira de Frades, Sever do Vouga e Ansião. A larga maioria assegurou ter já cumprido a obrigação legal. Algumas fizeram-no logo em 2018, quando a lei entrou em vigor: Porto, Guimarães, Trofa, Vila Nova de Famalicão, Santa Marta de Penaguião, Baião, Sousel, Almada e Odivelas. Outras, tão recentemente quanto janeiro deste ano. Nenhuma, todavia, foi penalizada, adiantou a CNPD. 
A notificação da autoridade de controlo está prevista no n.o 7 do artigo 37.o do Regulamento Geral de Proteção de Dados. Por isso, é aplicável desde 25 de maio de 2018. O mesmo texto dá à Comissão poder para tomar medidas corretivas, em caso de incumprimento, incluindo impor coimas. Todavia, ainda nenhuma foi aplicada. 
As irregularidades detetadas em Lisboa abriram a discussão sobre a segurança digital nas autarquias. “A CNPD não adotou até agora nenhuma medida corretiva relacionada com a falta de notificação do EPD”, afirmou a mesma fonte. O valor das coimas é definido pelo artigo 38.o da Lei 58/2019, que transpõe o regulamento para a ordem jurídica nacional, acrescentou Alexandre Dias Pereira, professor na Faculdade de Direito de Coimbra. Para as PME, vai de mil a um milhão de euros; nas grandes empresas, é de entre 2500 euros e 10 milhões. Nos dois casos, pode ser antes cobrado 2 % do volume de negócios anual mundial, se for mais elevado. Nas singulares, vai de 500 a 250 mil euros. “São intervalos demasiado largos, que dão um poder discricionário ao decisor”, criticou Alexandre Dias Pereira.»

Câmara Municipal da Figueira da Foz quer regulamentar escolas de surf

 Via Diário de Coimbra

Esta nossa barra: oxalá esteja enganado, mas um dia vamos ter uma "surpresa" a sério...

Vídeo de Marco Soares, via Figueira na Hora.

Tal com este blogue previu há anos (tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu. A pesca está a definhar - tudo nos está a ser levado...), o porto da Figueira da Foz está a passar por graves dificuldades devido à falta de condições de navegabilidade.
Imaginem que um navio como o que o vídeo mostra se afunda na boca da barra?
Imagem via Diário de Coimbra

segunda-feira, 21 de junho de 2021

A barra da Figueira da Foz esteve enecerrada devido a troncos de madeira terem deslizado do navio que os transportava

Na foto de Pedro Agostinho Cruz comprova-se que os
troncos estão a dar à costa nas praias do sul do concelho
Um navio mercante de bandeira cipriota sofreu um deslizamento de carga (troncos de madeira) e levou ao encerramento à navegação da barra da Figueira da Foz durante toda a manhã, anunciou hoje a Autoridade Marítima.
O incidente, que levou à queda de vários troncos na água, ocorreu por volta das 08h00, quando o navio estava a entrar na barra da Figueira da Foz, afirmou a Autoridade Marítima Nacional, no seu site. 
O encerramento da barra, feito por questões de segurança, prolongou-se até por volta das 12h30, estando a situação já praticamente resolvida, faltando "remover os troncos que estão a dar à costa", disse à agência Lusa o comandante da Polícia Marítima da Figueira da Foz, João Lourenço, salientando que não há qualquer registo de feridos provocados pelo incidente. 
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, o armador do navio contactou uma equipa de rebocadores, que procedeu ao reboque do navio até ao porto comercial da Figueira da Foz.

Câmaras do Baixo Mondego e Gândaras em tribunal contra autarca e deputado do PS

«Três municípios do Baixo Mondego e Gândaras participaram ao Ministério Público (MP) uma alegada prática de crimes do autarca e deputado João Gouveia (PS) na denúncia de responsáveis da empresa de águas, revelou hoje fonte do processo.

“Foi apresentada, em abril passado, participação criminal contra o senhor João Gouveia, presidente da Assembleia Municipal (AM) de Soure, pela prática dos crimes de difamação, injúria e denúncia caluniosa, em virtude da divulgação de factos falsos”, disse à agência Lusa o advogado Pedro Barosa.

O representante das câmaras de Soure, Mira e Montemor-o-Velho assumiu esta informação “na sequência das notícias que têm vindo a ser divulgadas” sobre a empresa Águas do Baixo Mondego e Gândara (ABMG) e que “visam igualmente” os seus constituintes, as três autarquias e os presidentes: Mário Jorge Nunes (PS), Raul Almeida (PSD) e Emílio Torrão (PS), respetivamente.

Na queixa-crime ao MP contra João Gouveia, deputado do PS e antigo presidente da Câmara de Soure (primeiro em lista do PSD e depois pelos socialistas), está também em causa a “propalação de ofensas à honra, bom-nome e consideração” dos presidentes dos municípios de Soure, Mira e Montemor-o-Velho, membros do conselho de administração da ABMG, adiantou à Lusa Pedro Barosa.»

Via Diário as Beiras

35 anos a delapidar recursos europeus...

Confesso-me apreciador do bom humor. Mas, ainda aprecio mais a desfaçatez... 
«Costa contra autoflagelação e diz que Portugal tem bom historial a gerir fundos europeus. 
"Temos um historial de que nos devemos orgulhar e não ser motivo de flagelação relativamente à utilização dos fundos"
Um discurso em que António Costa apresentou indicadores positivos, quer relativamente aos baixos níveis de fraude e de irregularidades na utilização dos fundos comunitários, quer ao nível do impacto económico estrutural e capacidade de absorção desses fundos europeus.»

Figueira Parques privada...

 Via Diário as Beiras

As obras no Quinto Molhe arrancam para a semana?

Foto Pedro Agostinho Cruz

"
Deverá ainda iniciar-se neste mês de Junho a intervenção na praia a sul do 5.º molhe, na freguesia de S. Pedro, na tentativa de repor as areias e repor a duna, que praticamente desapareceu. Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, é «importante que essa obra aconteça»."
V
ia Diário de Coimbra

Cabedelo: sem planeamento e ao sabor do acaso...

 VIA DIÁRIO AS BEIRAS

Se o objectivo era regenerar o Cabedelo, havendo projecto e recursos financeiros, para isso, o lógico seria planear a obra de forma a reduzir o impacto da mesma.
Quem esteve atento, desde a apresentação do projecto inicial no Desportivo Marítimo da Gala, facilmente verificou que a opção não foi essa.
A ideia foi sempre passar a imagem de obra grandiosa. 
Onde ficou o planeamento?

O resultado está à vista.
Até a escassa meia dúzia de árvores que havia no Cabedelo desapareceu,  arrancadas pela base. Escaparam duas, que estão numa área vedada do Surf Bar.
O resultado já está à vista no Cabedelo: uma chaga, uma vergonha e uma desgraça para o concelho. Uma ferida aberta, para os que gostam verdadeiramente do Cabedelo, lhe deram vida e fizeram daquele espaço o que era e que foram corridos.
Este processo teve uma virtude (só uma): mostrou o verdadeiro calibre de quem governa os destinos do concelho.
O  desastre no Cabedelo é total. Nem concluirão o que seria suposto concluir: aqueles edifícios em ruínas, vão perputuar-se no tempo...
O Cabedelo do futuro vai ser mais uma imagem que irá mostrar a todos o resultado das consequências da gestão deste executivo municipal.

Porque é que este blog continua a incomodar tanta gente?

Outra Margem - José Tolentino Mendonça
Citação do Livro O PEQUENO CAMINHO DAS GRANDES PERGUNTAS


A criação deste blog, a 25 de Abril de 2006, já vão mais de 15 anos, incomodou algumas pessoas. Na Figueira, a liberdade de expressão nunca foi para todos. 

Essa estranha concepção da liberdade de expressão nunca foi a minha.
A liberdade de expressão, se avaliada apenas em função de quem tem voz no espaço mediático, é um privilégio reservado apenas àqueles que mercê da sua notoriedade política ou especial competência em matérias que interessam aos média, conquistam  espaço em  páginas de jornais e antenas de rádio e televisão.

Por vezes, as coisas funcionam ao contrário, isto é, por um motivo qualquer, determinadas pessoas tornam-se colunistas e, a partir daí, adquirem uma notoriedade que lhes advém apenas dessa condição, sem que lhes sejam reconhecidas especiais aptidões para tal privilégio. Porque se trata, de facto, de um privilégio. Ter voz no espaço público mediático é deter um enorme poder.

Nos EUA, os colunistas com assento habitual nos média são chamados pundits (eruditos. No livro Breaking the News, o antigo jornalista James Fallows traça sobre eles um retrato devastador). Há-os especialistas em política, em economia e em muitas outras áreas, as quais na maioria dos casos nunca investigaram. A partir da notoriedade ganha através dos média, onde doutamente fazem análises e previsões sobre as quais raramente são questionados e responsabilizados, adquirem privilégios e acesso a fontes de poder, traduzidos, pelo menos nos EUA, em lugares e dinheiro.

Dir-se-á que em Portugal - e muito menos na Figueira - não é assim. Muitos colunistas são convidados para escrever e, em geral, não recebem retribuição financeira. Mas ser colunista de um jornal, rádio e televisão (geralmente alternam e rodam nos diversos meios) é sinónimo de poder político, pela oportunidade de apontarem quem conta e como conta.

Ter uma coluna fixa num jornal ou ser comentador “residente” num canal de televisão - mesmo na Figueira - é  privilégio de uma minoria. Para esses, a liberdade de expressão possui um sentido real e concreto. Ao contrário, o cidadão comum dificilmente tem acesso ao espaço público mediático, a não ser, esporadicamente, em fóruns radiofónicos e televisivos ou no chamado espaço dedicado ao correio de leitores, com intervenções sem continuidade e sujeitas à boa vontade do director.

Foi também por isso, mas não só por isso, que há mais de 15 anos nasceu OUTRA MARGEM
Mas, afinal o que continua a incomodar os críticos deste blog? Que o autor só obedeça aos parâmetros balizados pela sua consciência? Felizmente, alguma blogosfera ainda consegue furar a pulsão censória que existe no espaço mediático tradicional!

domingo, 20 de junho de 2021

Quando o preconceito cega não há óculos que valham...

 Via Revista Visão

«Pouco depois da Iniciativa Liberal anunciar o nome de Rafael Corte Real – membro da Comissão Executiva do partido com o pelouro da Revisão de Estatutos e Regulamentos – como candidato à presidência da Câmara de Gondomar, houve quem começasse a ligar o seu nome a comentários discriminatórios a mulheres e à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgenero). No Facebook, o advogado portuense de 30 anos dirigiu insultos aos participantes numa marcha contra a violência sexual, em 2016, e identificou-se como “um inimigo das feminazis doentes da cabeça”.

A polémica que envolve Rafael Corte Real não é caso único dentro do partido e a VISÃO sabe que até está a provocar algum desconforto em militantes. Na semana passada, o candidato a Viseu, Fernando Figueiredo, também esteve debaixo de fogo por ter escrito que as feministas eram “mal fodidas” e “faschistas” (sic) em publicações no Facebook, entretanto apagadas.»

Edmundo Martinho, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e coordenador da Comissão de Estratégia Nacional de Luta contra a Pobreza

 Via TSF

Com o tempo, perdemos mais do que ganhamos. Este, ficou mais  depurado...

Autárquicas 2021 - a campanha na Figueira está a aquecer. E ainda estamos longe da ponta final...

Ora cá está um problema que deve colocar a Figueira em estado catatónico!..

Imagem via Jornal SOL

sábado, 19 de junho de 2021

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (6)...

 Via Diário as Beiras

Ora cá está um problema que deve colocar a Figueira em estado catatónico!..

Mesmo que o Movimento ainda não esteja formalmente constituído, alguém acredita que o painel vai ser removido?

Imagem via Diário as Beiras
Alguém aceitaria que um Movimento liderado por um advogado, ex-lider do PSD, ex-primeiro ministro de Portugal, ex-presidente de duas Câmaras Municipais (Figueira ad Foz e Lisboa) estivesse a cometer ilegalidades?
Para mais, quando isso é facilmente constatável. Basta ao Movimento mostrar as credenciais da CNE e vê-se logo que está tudo dentro da legalidade... Ou fazer cumprir a Lei.
Autárquicas 2021 - a campanha na Figueira está a aquecer. E ainda estamos longe da ponta final...

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Uma notícia antiga, que continua actual...

Remodelação do plantel?..


A pandemia tabém serve para isto...

"A crise económica provocada pela pandemia fez aumentar, em cerca de 15 por cento, as candidaturas a habitação social na Figueira Domus, que não tem capacidade de resposta. 
Por outro lado, a empresa municipal não tem apartamentos para um único indivíduo, cuja procura tem aumentado, já que a tipologia dos fogos começa no T2.
«Neste momento, não temos resposta para estes casos», afirmou  o administrador da Figueira  Domus, Rui Duarte, ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
Há cerca de uma centena de candidaturas em lista de espera.
A solução não passará pela construção de novas urbanizações de habitação social, mas sim por alternativas que promovam a inclusão e combatam a estigmatização, advogou o vereador Nuno Gonçalves. «Não faz parte da estratégia actual a construção de novos empreendimentos.»"
Via Diário as Beiras. Fim de citação.

12 anos de poder autárquico, não chegaram para nada. Os problemas subsistem. Existem e estão por resolver. Quem quer ver a realidade vê. Quem deveria ter actuado, não actuou. Os figueirenses é que têm de decidir o que querem. Mais do mesmo, ou outra coisa?
Se o poder que está em funções não quis (ou não conseguiu) enfrentar os problemas, um dia outro vai ter de os enfrentar. Na habitação social e em todos os os outros sectores. A alternativa é continuar a definhar.
É para isso que servem os actos eleitorais: para o debate e o confronto  democrático, na busca das melhores escolhas para encontrar as melhores soluções.
Importante seria também que a democracia funcionasse para isso.