Via Diário as Beiras
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
E aos costumes o que diz Ventura?
"A história de 11 meses de pesadelo contada em modo simplificado"
Uma frase intemporal de J. F. Kennedy...
Os ratos já deram sinal de que estão atentos... |
Não sei se já perceberam: a Figueira tem andado, digamos assim, sem ofensa para ninguém, "a sustentar burros a pão-de-ló".
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
O "Discurso sobre a Figueira", um panfleto que é mais uma caricatura/retrato de uma cidade que nem a areia sabe distribuir...
"A FIGUEIRA É HOJE UMA CIDADE ESTÉRIL, IMPRODUTIVA, LÚGRUBE, SEM VIDA INTERIOR, SEM TRANSPORTES PÚBLICOS, SEM JUVENTUDE NEM ESPERANÇA, NEM UMA ÚNICA LIVRARIA, UM JORNAL PERIÓDICO, MAS REPLETA DE BARES, ÀS MOSCAS, DE COMÉRCIO FALIDO OU ENCERRADO, DE RUAS VAZIAS, DE EDIFÍCIOS EMPAREDADOS, DE INSTITUÇÕES DE CARIDADE, DE AGÊNCIAS IMOBILIÁRIAS, DE LOJAS DE PENHORES, DE IGREJAS EVANGÉLICAS, DE FANÁTICOS, DE CRETINOS, DE VELHACOS E DE SUPER-MERCADOS."
“Fernando Campos é um homem de poucas palavras e de poucos traços. Não é por timidez mas porque é um artista de essências, de contenção." Desta vez exagerou: gastou 7305 para nos presentear com um panfleto sarcástico, com tudo ao léu. Gabo a imaginação do Fernando: conseguir escrever 7305 palavras sobre uma cidade "que não tem nada de realmente diferenciado para oferecer", é obra. Ela própria, a Figueira, qual cidade maldita, se encarregou de fazer o caminho até chegar aqui: "o (pouco) património que exisiu foi depredado e avacalhado até à indignidade e à humilhação".
O passado recente fala por si: mais uma vez, o vencedor vai ser Carlos Moto Serra Monteiro...
Imagem Fernando Campos |
"Bom dia a quem ainda resiste". Em Outubro próximo, se quiserem, pensem...
Dívida da Naval à autarquia figueirense...
PORTUGAL, UMA DEMOCRACIA COM FALHAS...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
PSD. Figueira da Foz rejeita Santana nas autárquicas e já aprovou candidato alternativo
Via OBSERVADOR
As estruturas locais e distritais nem querem ouvir falar em Santana Lopes. Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, será o candidato do PSD e até já falou com José Silvano.
Pedro Santana Lopes tinha dito em outubro ao Observador que a “única exceção” que abriria de voltar a funções que já exerceu seria a Figueira da Foz. A ideia ganhou corpo, mas as estruturas locais fecharam completamente a porta e os notáveis do PSD na cidade nem querem ouvir falar em regressos. Mais do que isso: já está escolhido um outro candidato. O presidente da concelhia do PSD/Figueira da Foz, Ricardo Silva, garantiu ao Observador que “a concelhia já decidiu, a comissão política distrital concordou, o candidato já aceitou e até já falou com a secretaria-geral.” Ricardo Silva não quer revelar o nome, mas o Observador sabe que é Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, que aceitou o desafio.
Não existem prioridades para quem manda na câmara da Figueira? (2)
Via Diário de Coimbra
COMO SERIA A FIGUEIRA SEM FIGUEIRINHAS?
Neste ‘discurso’, o Fernando Campos fornece-nos os ingredientes onde podemos plasmar a mentalidade figueirinha vigente e o breve historial a que temos acesso, com boa vontade, justifica a mentalidade actual. O Discurso relata as truculências a que a pobre cidade tem sido sujeita e cuja repercussão [digo eu] reflete a mentalidade figueirinha. É um exercício triste e ao mesmo tempo divertido, retrato nítido de uma escultura talhada a bisturi.
Para quem lê o que Fernando Campos escreve no blogue ‘ositiodosdesenhos’, não estranha a verve irónica e mordaz com que escalpela a imbecilidade atrevida dos que têm marcado a senha destruidora do seu concelho.
Alterando a designação geográfica, podíamos muito bem aplicar este Discurso a muitíssimos concelhos, distritos e quiçá ao próprio país.
‘as palavras são armas’ e a Fernando Campos não lhe falta a coragem e, como exímio artilheiro, atinge o alvo com notável precisão. Venham mais tiros!”
Fernando Cid Simões, in “as palavras são armas”
Que não haja qualquer dúvida
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Vacina para erradicar a chico-espertice filha-da-puta, já!..
Podem exisitir pessoas importantes na minha Aldeia, no meu concelho, no meu país, quiçá no mundo, mas ninguém é mais importante, para mim, do que eu próprio.
Tenho amigos, para mim, todos eles importantes, alguns mesmo extraordinários e maravilhos.
A dor que experimento, ao cortar-me num dedo ao picar uma cebola para preparar o almoço, é uma dor que só eu sinto e é maior e mais intensa do que qualquer dor, mesmo a pior que possamos imaginar, noutra pessoa.
Esta é a verdade.
Continuando a ser verdadeiro e genuíno, confesso que também era do meu agrado ser vacinado antes da esmagadora maioria da população, incluindo uma enorme quantidade de jovens há mais tempo do que eu, enfermeiros, médicos, pessoal auxiliar nos hospitais, utentes e pesssoal dos lares, bombeiros, enfim, pessoas mais exposta e ameaçada pelo vírus.
E por que razão quereria eu ser vacinado já?
Simplesmente, pelo que escrevi ao início: porque, para mim, sou a pessoa mais importante que conheço.
Declaro, desde já, que não tenho amigos, conhecidos ou gente infuente, nos sítios (pelos vistos, muito mal frequentados...) suficientemente importantes para conseguir ser vacinado antes dos milhões de pessoas.
Porém, se tivesse acesso a essa trafulhice, mesmo sabendo que isso nunca se viria a saber, aceitaria ser vacinado?
Pelo que me conheço, acredito que não.
Se isso acontecesse, isto é, se fruto de algum favor, privilégio ou outra circunstância, fosse vacinado antes da minha vez, nunca mais iria viver em paz com a minha consciência, pois passaria a fazer parte da nojenta e viscosa categoria dos pequenos filhos-da-puta (tão bem retrtados em verso por Alberto Pimenta) que enxameiam Portugal.