Via Diário a Beiras
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
Basta, vamos ao que interessa: quando se prevê que as obras da Rua dos Combatentes estarão concluídas?
Acerca da falta de consulta pública, Carlos Monteiro sustentou na altura: “Cumpriu-se a norma legal, porque os projetos foram debatidos e aprovados pela câmara e pela assembleia municipal”.
Tempo de Natal
A imagem da frontaria da Câmara da Figueira da Foz em tempo de Natal, de que desconheço a autoria, mas que obtive via Marcha do Vapor, suponho que ilustra o espírito da coisa.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
... foi só fumaça...
Santana Lopes, Lisboa e a Figueira em 2021... Só fumaça?..
Ontem à noite, Pedro Santana Lopes, jantou com Rui Rio, José Silvano e Maló de Abreu num restaurante da Avenida da Liberdade, o Seen, em Lisboa.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
Noticiário local (parte 2)...
O associativismo
Tirando algumas excepções, o figueirense filia-se, associa-se e torna-se dirigente, não porque partilhe dos sistemas de valores ou de práticas que as associações perfilham, mas porque pode ser um trampolim que o ajude a subir a escadaria do reconhecimento social.
Uma das situações mais divertidas é verificar o esforço do figueirense pequeno e médio para se "integrar" e interagir com o figueirense da classe alta.
O figueirense, de todas as classes - pequena, média e alta - custe o que custar, deseja é o reconhecimento social.
Nada contra. Eu próprio, tuga figueirense me confesso: sou sócio dos bombeiros e de várias colectividades.
Silvina Queiroz, via Diário as Beiras
«Há poucos dias foi (re)colocada, em reunião de Câmara, a questão da criação da Polícia Municipal!
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Desonestidade intelectual
«No passado sábado, vinha a conduzir e apanhei, na Antena 1, o programa "Geometria variável", moderado por Maria Flor Pedroso e onde intervém Carlos Coelho, do PSD, e Nuno Severiano Teixeira, do PS.
Um programa que, como tantos outros, junta comentadores do bloco central e em que o moderador mais não faz do que lançar temas sem qualquer espírito crítico. Um dos temas era o XXI congresso do PCP e, como seria de esperar, a tese de que "não saiu nada de novo", pelo que "não houve razão para não o adiar" foi a afirmada. Mas o que me tirou verdadeiramente do sério foi ouvir a seguinte caricatura lá proferida, creio que por Carlos Coelho, com o riso anuente de Nuno Severiano Teixeira e o silêncio cúmplice da moderadora: que disse que Jerónimo de Sousa tinha dito no Congresso que "ser Trump ou ser Biden é a mesma coisa"; e que João Ferreira, confrontado por Miguel Sousa Tavares com esta mesma "citação", teria dito: "Não são iguais, são diferentes, mas não sei se Biden é melhor".
Como ouvi Jerónimo de Sousa no congresso e vi a entrevista de João Ferreira à TVI, soltei, no carro, uns impropérios à moda do Porto porque sabia que estavam a mentir. E reli o discurso de Jerónimo que diz o seguinte: "Uma realidade [o papel dos EUA na escalada de confrontação e agressão no plano internacional] que não é colocada em causa com a eleição de Joe Biden como presidente, o qual já assegurou que prosseguirá uma política externa que reafirma o objetivo da imposição do domínio hegemónico dos EUA ao nível mundial". E João Ferreira referiu: "Não creio que Biden seja igual a Trump. Não é. Do ponto de vista das medidas que sejam tomadas no plano interno não se pode dizer que seja igual. Do ponto de vista externo há uma dúvida legítima que será validada pela prática". O que não tem nada que ver com o que foi dito no "Geometria variável".
A isto chama-se "desonestidade intelectual". E custa ver como pessoas, que são apelidadas de "senadores" da República, são, afinal, tão rasteirinhos! Recebendo, ainda por cima, dinheiros públicos para o serem...»
Tudo como dantes no Quinto Molhe: ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
Concorda com a criação de um corpo de Polícia Municipal?
"NÃO". Teotónio Cavaco, hoje no Diário as Beiras
«Sendo um assunto adormecido durante cerca de vinte anos (de facto, embora tenha sido apresentado em 2019 e agora, novamente, como uma novidade, a Polícia Municipal foi criada através de Resolução do Conselho de Ministros, em janeiro de 2002, ratificando a deliberação da Assembleia Municipal de julho de 2000, que aprovou Regulamento e quadro de pessoal), vale a pena considerar três aspetos fundamentais:– alterou-se significativamente a situação, desde 2002, para que se justifique a implementação de mais um corpo policial, para cooperar na “manutenção da tranquilidade pública e na proteção das comunidades locais”?
– numa época tão difícil, mesmo dramática para muitas famílias e empresas, de brutal quebra no consumo, na produção e no investimento, com graves consequências na atividade económica, nomeadamente turística, e no emprego, que conduziu a economia para uma recessão que trará dificuldades acrescidas principalmente na Figueira, será honesto desviar o foco da efetiva busca de soluções que minimizem os impactos da pandemia?
– alguém já percebeu ou fez estudos que permitam aferir quanto vai custar aos bolsos dos figueirenses criar e manter mais este corpo municipal?
Não tenho qualquer dúvida em responder “não” às três perguntas anteriores, pelo que me parece evidente que a implementação de um corpo da Polícia Municipal na Figueira nada acrescentaria à vigilância de espaços públicos ou abertos ao público, à vigilância nos transportes urbanos locais (quais?), à guarda de edifícios e equipamentos públicos municipais ou à regulação e fiscalização do trânsito rodoviário e pedonal na área de jurisdição municipal.
Já agora: para quando o início dos trabalhos de intervenção nas instalações da divisão policial da PSP da Figueira da Foz, reclamados e anunciados há tantos anos, sem que, até agora, se saiba qual é o calendário e a tipologia dos mesmos? Isto é que é assunto!»
Para memória futura...
Aqui pelo Cabedelo, já há quem ande preocupado com a segurança...