"Imaginem só. Na semana em que morreu um agente da polícia e que outro cidadão ucraniano se queixou de maus-tratos numa esquadra, Magina da Silva, o diretor nacional da PSP, resolveu borrifar-se para o ministro da Administração Interna e, à saída de uma audiência com Marcelo, revelou o que andaria a ser pensado em termos de reorganização das polícias.
Acabar com a PSP e o SEF e fazer-se uma fusão de uma "polícia nacional", à semelhança das congéneres europeias. Eduardo Cabrita foi lesto a responder: a reforma do SEF, apressada pelo morte de Ihor Homeniuk nas instalações do aeroporto daquela força policial, será explicada pelo Governo e "não por um diretor de polícia". O ministro da Administração Interna sentiu-se e de que maneira.
Hoje, Eduardo Cabrita vai ao Parlamento tentar defender-se de uma oposição que quer sangue. Dará novidades sobre quais são os projetos do Governo, mas uma coisa é certa. Se Eduardo Cabrita continuar, o lugar de Magina da Silva será posto em causa. Mas o contrário também se aplica. Será o ex-ministro da Administração Interna António Costa a decidir."
Via JN